segunda-feira, 30 de junho de 2008

Parabéns a Fúria.

Dá impressão que a exigência é tanta, mas convenhamos, tá feio o futebol brasileiro. Pelo menos vou fazendo minha parte tentando buscar algo melhor para escrever diariamente. Não é implicância, pois, a realidade é cristalina a quilómetros de distância se enveredarmos pelo caminho da técnica. Ainda bem, que na semana passada o assunto pertinente aos 50 anos da 1ª grande conquista brasileira, quando Bellini levantou a Taça Jules Rimet, na Suécia, veio no melhor momento para convencionarmos diferenças no comportamento dos jogadores do passado e do presente. Tecnicamente e, de forma indiscutível, outrora a bola jogada no Brasil ficava "redonda" nos pés dos craques. Literalmente. Nunca fui pessimista em avaliar o futebol brasileiro, principalmente por sua essência, mas o que estamos passando é de arrepiar. Acompanhamos, por interesse profissional, até para antecipar a uma avaliação do atual estágio do futebol europeu, nesta Eurocopa e, sem intransigência, vejo a diferença gritante não só no comportamento de equilíbrio de algumas seleções como tecnicamente em crescimento. Está aí depois de muitos anos a Seleção da Espanha, merecidamente, ganhando um título após muitos anos em cima da boa equipe da Alemanha. Todos sabem que os espanhóis investem muito em jogadores de outras praças e continentes, e este intercâmbio um dia traria resultados satisfatórios. Quanto ao Atletiba de ontem, aquela mesmice de sempre.
Certo ou errado?

domingo, 29 de junho de 2008

Os efeitos das Fusões.

Tenho dado um tempo para falar a respeito do Paraná Clube. O que sinto é que a situação está de mal a pior onde até a imprensa nacional tem se mostrada preocupadíssima com os resultados e os efeitos que estes momentos poderão dar no futuro ao time da Gralha Azul. Para quem gosta de comparações, o histórico deste clube vem de algumas fusões, que ao longo do tempo tem nos dado argumentos para que se possa desenhar no papel a linha de retrocesso havido com esta atual agremiação, inclusive, com divergências das cores azul e vermelha, alusão é claro, da última entre Pinheiros e Colorado, na origem do Paraná Clube. Desculpe os mais jovens, já que o assunto é de comparações, para começar o grande clássico local era o CORI-CAF, pois, o Ferroviário de 1965/66 , foi a 1ª equipe paranaense responsável a disputar o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, contra as melhores equipes do Brasil. Com respaldo dos funcionários da Rede Ferroviária Federal, descontando a mensalidade como sócios e, da própria Rede, veio o apoio na construção do Estádio Durival Brito e Silva. Tempos áureos de administração e conquistas. Como a tentativa "revolucionária" na mudança para Colorado (apelido do Internacional de Porto Alegre) foi um ledo engano, os números provam isso em várias gestões e mesmo com a criação do Paraná Clube, com o aproveitamento social e financeiro do Pinherios E.C., após alguns anos de conquistas foi se perdendo no tempo e no espaço. Discordâncias clubísticas, erros gravíssimos na condução financeira e alguns "amadores" desprovidos de capacidade, estão levando o Tricolor da Vila a insignificância esportiva o que será uma tragédia.
Certo ou errado?

sábado, 28 de junho de 2008

Confirmado. Dinamite é o Presidente.

Devo dizer que um ex-jogador de futebol para chegar a condição de presidente de um clube não é uma tarefa fácil. A relação é muito conflitante, mesmo que seja este atleta, um personagem com a dimensão de Roberto Dinamite. Esta ousadia foi de perseverança e atitudes corretas demonstradas ao longo deste período em que buscou o cargo maior do clube. Primeiro é bom que se diga, o personagem em questão tem muitos atributos a favor, sendo inclusive, o maior artilheiro da história do Vasco da Gama. Seu nome não é só consagrado pelos vascaínos, mas por desportistas de outras cores que o elegeram por 2 mandatos a Deputado Estadual, no Rio de Janeiro. Como escrevi, anteriormente, Eurico foi um bem e um mal para o clube. Com sua forma agressiva, enérgica e de muita combatividade, "conseguiu" brigar em todas as áreas, chegando a dificultar o trabalho da imprensa por muitos vezes. Como todos sabem, Eurico Miranda chegou a Câmara Federal por sua força dentro do clube e aficcionados. Os anos foram se passando e deterioraram sua gestão e permanência na política. Entendendo sua força clubística , errou na condução de não atribuir à Roberto Dinamite condições de uma conversa reservada, anteriormente, exigindo após, errôneamente, sua exclusão nas sociais do Estádio São Januário. Outro agravante é que tentou de todas as formas prejudicar a imagem do Dinamite se utilizando da figura de Romário colocando até estátua no estádio em homenagem ao milésimo gol. Roberto entendeu as represálias foi à luta e com muita trabalho político soube ganhar o posto mas, sempre com decência e propósito, o mesmo que o levou a ser uma figura importante no cenário futebolístico brasileiro. Acredito e torço que outros clubes, através dos seus sócios e conselheiros entendam o que seja devoção a um clube de futebol e, que sem rancor ou vaidade, saibam que é muito salutar ver alguém que sorriu e chorou, perdeu e ganhou colocando alma e dovoção ao seu clube de coração.
Certo ou errado?

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A emoção do Presidente.

Em uma das minhas colunas diárias, lembro ter escrito o que representou a Copa do Mundo de 1958 na Súécia onde até hoje conservo opinião, que foi a abertura para o mundo do nosso futebol. Com a lembrança desse fato histórico, até o Presidente da República, Sr. Luís Inácio Lula da Silva, incorporou a solidariedade recepcionado em Brasília os grandes ídolos desta memorável campanha. Sem contar com todos, infelizmente, com a perda de alguns e dificuldades físicas de outros, foi emocionante este momento, onde num rasgo de emoção, o presidente pediu ao seu Ministro dos Esportes, Sr. Orlando Silva, que enviasse um projeto de aposentadoria para os campeões, pois, foram eles que deram a alegria ao povo brasileiro nas suas qualidades invejáveis
de técnica e amor a pátria. Veja que mundo era aquele, pois, o Pelé chegou a imaginar para saber se o povo e seus pais estavam felizes, porque o estágio das comunicações era muito fraco, resolvendo como sempre o rádio, que estava presente contando essa odisséia. Falando e agradecendo em nome dos campeões do mundo, Zagallo como sempre se emocionou, dizendo ao Lula da Silva, que o Brasil estava reparando uma falta de memória. Momento significativo este para quem um dia viveu e ouviu o futebol do escrete nacional. Bons tempos.
Certo ou errado?

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Derrota Pedagógica.

Usando o bordão do famoso locutor esportivo brasileiro, Fiori Gigliotti, "vai para frente que a fé te empurra" é o que convencionamos à esperar pelo Fluminense para o segundo jogo na próxima semana no Maracanã. Com péssima atuação individual e coletiva, o Fluzão deixou a desejar sofrendo já, no 1º tempo, com um placar adverso de 4x1, imposto pelo time da Liga Deportiva Universitária-LDU. Convenhamos que a equipe equatoriana não seja a sétima maravilha do mundo, será necessário que Renato Portalupi, técnico do time carioca, reveja seus conceitos e acompanhe o DVD da partida, e notar que depois de muitos anos, um time entrou em campo com um ponta aberto, Campos, estraçalhando todo seu sistema de apoio, com Júnior César, e prejudicando o trabalho defensivo de sua zaga que se mostrou lento demais. O técnico argentino Edegardo, da LDU, inteligentemente, não só mandou fechar os 2 cantos de saída do Fluzão, como determinou uma marcação mais rígida à meia cancha do adversário. Sem contar com uma noite inspirada do atacante Washington, a verdade é que no 2º tempo aconteceu o gol do Tiago Neves, diminuindo o placar para 4x2, dando um alento a mais para o partida no Rio de Janeiro. Agora é ter tranquilidade, humildade em reconhecer a péssima partida realizada e, passar ao seu torcedor e aos desportistas brasileiros, que a derrota de ontem tinha sido pedagógica.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Em nosso país deveria comentar-se mais na necessidade de apoio à cultura, saúde, esporte e trabalho. Podem ter certeza que com a proximidade de mais uma eleição, não faltarão candidatos defendendo esta tese, pois, realizado o pleito a ladainha será a mesma, "não há recursos financeiros" nas esferas do Estado e Governo Federal. A impressão que passa o político é não ter entusiasmo em resolver questiúnculas à respeito, numa prova cabal de incompetência e inoperância. Creio que o início de tudo seria pela municipalidade, com alguns exemplos à parte, envolvendo o sentimento comunitário. Daí é que notaríamos o crescimento, principalmente, das escolas particulares que respeitam a didática e valorizam os professores com melhores salários. Com um mundo globalizado em que vivemos exigindo um maior saber e, com vários cursinhos colocados na praça, a luta é enorme na busca de um espaço futuro. Duro mesmo é o custo do aprendizado. Além do investimento, fica sempre a dúvida de um emprego garantido pós-diploma. Tenho conhecimento de famílias que se cotizam para o apoio necessário a um seu dependente. Com as dificuldades naturais da época, fui à luta para terminar meu curso em Técnico em Contabilidade. Só foi melhorar o "pagamento" escolar, quando fui destacado à jogar pelo São Judas Tadeu onde a maior propaganda de um colégio seria ganhar um título neste torneio de futebol em São Paulo. A verdade é que sem a tal globalização somou-se o esporte à cultura, e o prêmio pela conquista do Campeonato Colegial, foi não pagar mais os estudos até seu final.
Quem não conta dinheiro, conta história.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Eurico Miranda sai de cena.

Em 3 oportunidades que passei, por coincidência dos fatos, tive uma boa impressão de Eurico Miranda, que ontem, afirmou categoricamente, que vai para casa cuidar dos seus netos. Inteligente e perspicaz sentiu que dessa vez, mesmo que se utilizasse de arroubos de persistência, como em outras oportunidades, viu o túnel à frente sem luz e só no imaginário. Acredito, que depois de tantas lutas a favor do seu Vasco, Eurico Miranda, sentindo-se cansado e sem apoio, natural que um dia isso viria acontecer, deixará um legado de sentimento clubístico. Chamado de tudo, nunca baixou a cabeça, e mesmo com com atitudes de um déspota, ninguém poderá tirar seu mérito de combatividade à favor do Vasco em que muitas vezes ouvi, que fora o melhor dirigente de clube na sua elevada intransigência e capacidade. Nessas oportunidades compartilhadas, notei sua autenticidade quando defendeu em Basel/Suiça, em um dos amistosos da Seleção Brasileira/83, apoio ao rádio esportivo, pois, com a lei do país, deveria haver uma cobrança na instalação do material de transmissão no Estádio St.Jacobs, que neste momento recepciona uma fase da Eurocopa. Depois de uma reunião com os chefes das equipes presentes, fui destacado ao lado de Deni Menezes (excelente repórter da Globo) para levar o assunto ao diretor e comandante da Seleção Brasileira neste giro europeu. Éramos em 16 emissoras e na minha frente de dedo em riste disse ao funcionário do clube, que se condicionasse a cobrança as emissoras, a Seleção Brasileira de Futebol não jogaria no dia seguinte. Deu no que deu. Todos transmitiram. Em outra vez, na Copa América/89 realizada no Brasil, o time de Lazaroni andava tão mal, tão mal, depois veio perder a Copa na Itália, que a imprensa e Ricardo Teixeira queriam a demissão do técnico. Saiu do Hotel Meridien, em Salvador/Bahia, e com sua resistência habitual foi defender a presença do mesmo, lá no hotel da delegação contrariando a todos. Anos depois, aqui em Curitiba, convidado para o programa Mesa Redonda da CNT, veio defender suas teses enfrentando, inclusive, a toda poderosa Rede Globo. Foi uma audiência histórica. Na verdade esse personagem foi sempre discutido com simpatia por alguns e com antipatia por outros, mas o título de "fera intransigente" em defesa do seu clube, Vasco da Gama, ninguém o igualou.
Certo ou errado?

segunda-feira, 23 de junho de 2008

O Brasileirão está esquisito.

O futebol brasileiro está tão esquisito que o Santos F.C. dentro da Vila Belmiro perdeu de goleada para o Goiás por 4x0. Está tão frouxo este campeonato que o Cruzeiro das Minas Gerais, liderando este campeonato, tomou a dias atrás de 5 dos Palmeiras no Parque Antártica, além dos resultados alarmantes pela falta de continuidade nos trabalhos as equipes lutarão para não se estreparem de vez quando da abertura da famosa "janela". Aliás, parece um interesse geral valorizar este ritual que vem prejudicando sensivelmente nosso futebol. E aí pergunto : "O brasileirão vai melhorar somente no 2º semestre?" Ledo engano, pois, neste época teremos o tão propalado Jogos Olímpicos da China. Como é uma competição de 4 em 4 anos, o desportista brasileiro estará vidrado e torcendo por esta ou aquela modalidade. É o momento em que o entusiasmo vira "conhecimento"das práticas , com comentários e pelos surgimentos de mais ídolos no esporte. Por mais que não se diga, teremos também, amplo noticiário à respeito de política, pois, virá por aí a luta pelas cadeiras nas Câmaras e Prefeituras, pelo país, no mês de Outubro, sem contarmos na possibilidade de em algumas praças eleições de 2º turno. Com a baixa técnica acentuada da Seleção Brasileira principal, até a Seleção Olímpica de Futebol poderá ser prejudicada. Depois deste alarmante comentário de descrédito, o que nos resta é vermos a banda passar. O duro mesmo é ver tudo isso com a compra de ingressos onde o espetáculo também é falso.
Certo ou errado?

domingo, 22 de junho de 2008

Amenidades.

Iniciamos nesta manhã de domingo com alegria pela conquista no Grande Prêmio de Fórmula 1, em Magny Cours, do jovem e talentoso Felipe Massa. Se já não bastasse a vitória, veio a lembrança da última conquista (1985) brasileira neste circuito com o não menos brilhante, Nélson Piquet. Outro fator importante, depois da grande fase de Ayrton Senna, Massa está neste momento liderando a competição, que desde 1993, o automobilismo brasileiro estava fora. Ficamos agora no aguardo, de logo mais à tarde, esperando pelo resultado do Atlético jogando no sul, frente ao Grêmio Porto Alegrense, afinal, já está na hora do Furacão corresponder. Bons os resultados, do Paraná Clube na vitória (1x0) contra o ABC de Natal e do Coritiba F.C. contra o Fluminense das Laranjeiras (2x1), que continua jogando toda sorte do mundo para conseguir o título da Libertadores de América frente ao LDU. Outro detalhe, pode ser um episódio de comportamento de mudança ou não, mas a eleição no Vasco da Gama chama atenção dos desportistas pela dúvida da continuidade do todo poderoso Eurico Miranda. Entendo que deva ter chegado a hora do Roberto Dinamite, o maior ídolo da história vascaína, dirigir o seu time de coração.
Certo ou errado?

sábado, 21 de junho de 2008

Sucesso Alviverde.

Com o título paranaense conquistado em 1971, o Coritiba F.C. se integrava ao 1º Campeonato Nacional, coincidentemente, quando este certame se iniciou e que está rendendo até hoje com muitas modificações. É bom dizer que participavam somente as melhores equipes do futebol Brasileiro, num total de 16 clubes, com a preferência pelos campeões estaduais. Diferentemente, dos dias de hoje, o campeonato tinha um valor extraordinário, pois, atuavam pelas equipes, os jogadores campeões do mundo na conquista realizada no México/70. Só para lembrar, no Santos F.C., jogavam Pelé, Carlos Alberto Torres e Clodoaldo; pelo Botafogo do Rio, o Gérson, Jair Furacão, Roberto Miranda e Paulo César Cajú; no Cruzeiro das Alterosas, Tostão e Piazza; pelo Corinthians, o Rivellino, Zé Maria, Ado e, contando também, com a qualidade dos suplentes do time do Zagallo. A importância maior desta competição era o fato da permanência em solo brasileiro dos campeões mundiais. Com a qualidade de espetáculo e no visível poder técnico dos jogadores, os estádios recebiam públicos extraordinários e a competição tinha um nível satisfatório. O regulamento deste certame, entre outras coisas, começava em Agosto terminando em Dezembro, explicando também, que nenhum clube teria cadeira cativa para o ano seguinte. Com jogos disputados em turno único, chegavam para a disputa as 4 melhores equipes do certame. Falando especificamente do campeonato de 71, classificaram: Botafogo, Atlético Mineiro, São Paulo e Coritiba. Quem ganhou o título foi o Galo Mineiro, com Telé Santana. Para terminar este conto e, para quem gosta, verifique a estatística e verão que o Coritiba F.C.. ao longo deste campeonato ganhou das 3 equipes finalistas. A partir daí o verdão coxa-branca passou a ser considerado nacionalmente.
Quem não conta dinheiro, conta história.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Campeonato Brasileiro não decolou.

Com os compromissos esportivos no ar nessas competições nacionais e internacionais, o público desportista está flutuando sem ter alguma idéia definitiva com as situações dos clubes de nossa capital. De forma pacífica vai levando no compasso da valsa esses momentos, esperando pela averiguação do que possa acontecer para as equipes. A bem pouco tivemos a final da Copa do Brasil, vivendo agora, a expectativa do Fluminense em sua tentativa de conquista inédita da Libertadores contra o LDU, do Equador. Por outro este mesmo público assiste a uma Seleção Brasileira que está uma "gracinha" e fora da classificação de momento para o Mundial/2010. O que dizer a respeito da Eurocopa. Maravilhoso espetáculo. Com esse calendário extenso, o curitibano com certeza, vai pensar alguma coisa lá na frente. Não quero interceder na exigência de ufanismo, mas acontece que é melhor tratar as coisas agora do que esperar pelo amanhã. Se o torcedor ainda não se manifestou, cabe as diretorias, comissões técnicas e jogadores olharem de vez em quando a tabela dos jogos e as devidas classificações. Se fosse para interagir, confesso que em alguns momentos tenho vontade de berrar pelas discrepâncias oferecidas para quem gosta do futebol local. Na pior das hipóteses, diria aos senhores, não querer com antecedência olhar de binóculo pretensões estabelecidas como metas.
Certo ou errado?

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Tática da Parafuseta.

Qual a melhor tática de jogo? Sou do tempo que um técnico chegava a um clube de futebol e perguntava quais os jogadores que atuavam na meia cancha. Depois de alguns treinos notava-se claramente a disposição tática dessa equipe. Por quê? A frase era "diga o nome da dupla de meia cancha que direis o time que tens" . Só para lembrar algumas como Zito e Mengálvio; Dudu e Ademir da Guia; Nair e Pampolini; Dino Sani e Rivelino; Gonçalves e Bazaninho; Tião Macalé e Américo Murolo; Ney Conceição e Carlos Roberto; Zito e Didi; Falcão e Carpegiani e por aí afora. Como a disposição tática era mais ofensiva com até 2 pontas, invariavelmente, o meio do campo não era tão povoado. Montado no sistema 4-2-4 , o futebol brasileiro chegou a 2 Copas do Mundo, contando de leve com um recuo do inteligente Zagallo para em alguns momentos mudar para 4-3-3. Tivemos mais à frente um 4-4-2 , sistema esse bem equilibrado. Após o mundial de 1974, na Alemanha, os "mágicos" começaram a mudar a estratégia jogando de forma a européia. Deu no que deu. Até a chegada do Telé Santana, à Seleção Brasileira foi aquele sofrimento. Mesmo perdendo a Copa de 82, na Espanha, foi o Brasil a melhor seleção que jogou futebol sem muitas invenções onde tecnicamente tinha excelentes jogadores. Hoje os especialistas da área comentam futebol 3-6-1 . Mas que barbaridade! Falando no mestre Telé Santana, perguntei a ele, em dos bons momentos do São Paulo, porque se interessava mais com treinamentos coletivos, onde respondeu com aquela fala mansa, "com craques é só acertar a maneira de jogar, pois, é difícil trabalhar com jogadores que não sabem passar a bola. Como vou falar de tática se não sabem jogar futebol." Tá respondido , Telé.
Certo ou errado.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Profeta.

Alguém pode me informar o que estaria fazendo o novo presidente da Federação Paranaense de Futebol? Será que anda preocupado só com o campeonato de amadores ou suburbana? Ou procurando algum meio de pagar o débito astronômico da entidade? Pergunto, porque após as eleições tudo ficou tão quieto, distante sem respostas. Se pelo menos tivesse o Sr. Hélio Cury, interesse em apresentar alguma coisa dessa "nova" gestão, agradeceria. Por enquanto vamos ouvindo e escrevendo valores de outros centros esportivos, como de hoje na capital mineira, Belo Horizonte, recepcionando a Seleção Brasileira para o jogo frente a Seleção Platina. Com força política, há quem diga que o próximo Presidente da República seja o atual governador do Estado, Sr. Aécio Neves, o Mineirão já está escalado para o Mundial de 2014. E por aqui ! Lá venho eu com "exigências" para os inábeis e incapazes. Cada vez mais noto o desinteresse por nossa cidade, tanto político como desportivo, onde pelo menos poderia se ter uma partida da seleção nestas eliminatórias. O que mais impressiona é esta apatia. Longe de querer mexer em feridas já cicratizadas, a verdade é que o ex-dirigente da Federação Paranaense, Moura, trouxe por algumas vezes a canarinho para jogar em Curitiba. Imaginem, na cidade de Paranavaí também.
O futebol paranaense está estagnado, minha gente. Será que algum profeta poderá nos ajudar?
Certo ou errado?

terça-feira, 17 de junho de 2008

Extertores do Técnico Dunga.

O melhor momento do técnico Dunga, na Seleção Brasileira, foi com certeza na Copa América realizada na Venezuela. Com o mal comportamento do selecionado no último mundial na Alemanha/2006, fragilizado pela falta de melhor conduta técnica e disciplinar, dizia-se que o próximo técnico deveria se impor e dirigir com mãos fortes uma nova empreitada. Não sei quem deu a sugestão ao nome do Carlos Verri ou como queiram, Dunga, que como jogador foi brioso, determinado e com muito espírito de luta. Teve contra si na Copa da Itália/90 um amargor na carreira, com a peche da "Era Dunga" de tudo errado que aconteceu. Aliás, é bom lembrarmos, que teve ao seu lado outro defenestrado pela imprensa, o técnico Sebastião Lazaroni. Bem, sem perder o histórico inicial a diretoria da CBF, sentiu em Dunga com sua luta tenaz em conseguir com os mesmo ímpetos o título nos Estados Unidos/1994 , um momento adequado para dar o necessário empurrão de exigências, por ele adotado com sua crendice, o comando do selecionado nacional. Como estou bem a vontade, onde dias atrás falei a respeito do Dunga, no cuidado que deveria ter, a bronca estourou com antecedência pelas últimas derrotas ficando agora na dependência de um resultado contra a "temida" Argentina. Tudo porque, trouxe mágoa do seu tempo de jogador contra a imprensa, não dando nenhuma conotação de simpatia e pelo contrário, respondendo de forma ríspida a todos. Não ouvindo ninguém e entregue a uma falta de cultura esportiva, vai depender do Sr. Ricardo Teixeira ter mãos fortalecidas. Será que terá? Só com resultados, pois, o caminho está aberto para Wanderlei Luxemburgo.
Certo ou errado?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Poderosa CBF.

Nesta fase que vive o futebol brasileiro, inclusive, expondo o selecionado brasileiro a vexame, como ontem, em Assunção, não tenho lido sobre as dificuldades provenientes da força exagerada do seu comando maior ou seja a CBF. Só para ilustrar , os principais clubes do Brasil, de antigamente, coloco de lembrança ou exemplos, o Santos F.C. de Pelé e o Botafogo de Garrincha, onde tinham total liberdade de excursionarem para o mundo participando em vários torneios. Os empresários na época tinham mais interesse em promover os clube do que os atletas e com isso víamos maior autoridade das equipes de futebol em nível nacional e internacional. Encaixo nessa história também Olaria, Portuguesa Desportos, Palmeiras, e o Coritiba F.C. Fica a pergunta: Como o Coritiba ganhou a Fita Azul no exterior? Aliás bons tempos, pois, o alviverde paranaense excursionou por várias vezes jogando com as melhores equipes do mundo. Sinal de que a valorização clubística era voltada em ter bons jogadores com crédito para expor sua camisa. Mas, sem que ninguém comente por ignorância o assunto ou achar ultrapassado, coincidentemente, com o exagerado comando político da CBF os valores foram modificados. Para exercer o domínio da situação a partir da gestão do Sr. Ricardo Teixeira, foi terminantemente proibido liberação de amistosos internacionais das equipes sem a devida autorização da entidade. Com isso, os clubes alienados por essa interferência, deixaram ao bel prazer as negociações que são amparadas com a vestimenta da camiseta da seleção. Com isso os empresários a partir da Lei Pelé, se aproveitaram indo diretamente ao assunto e com total falta de liberdade os clubes tiveram que se sujeitar com as cotas de televisão como ganho financeiro e dependência total do Clube dos Treze. Então é o seguinte, as Federações esperam apoio da CBF, os dirigentes dos clubes pedem a colocação do seus jogadores na seleção, para venda ao exterior e todos com pires na mão dando o voto ao gestor maior, Sr. Ricardo Teixeira. Assim é fácil ser presidente com a CBF se utilizando dos melhores jogadores e faturando horrores. E onde ficam os clubes?
Certo ou errado?

domingo, 15 de junho de 2008

Copa do Mundo ou Eurocopa.

Conversando com amigos da área esportiva o assunto predileto passou a ser o contraste de uma Copa do Mundo com a Eurocopa. Acredito que não seja tão difícil de interpretar o nível de um torneio com o outro, onde as concepções são totalmente diferentes. No Mundial, quando ainda da Taça Jules Rimet, disputavam 16 países separados normalmente em chaves classsificatórias. Havia na verdade uma sintonia mais forte do povo brasileiro, pois, não tínhamos uma visibilidade permanente como vemos nos dias de hoje através das imagens da televisão. Ficava o desportista no imaginário pelas ondas do rádio. Outro coisa a ser comentada é que a própria política da FIFA foi se envolvendo com outros continentes fazendo com que o futebol mundial crescesse em quantidade com menos qualidade, chegando ao absurdo de 32 nações participando deste torneio. No caso da Eurocopa participam as melhores seleções do continente, já filtradas por outros tipos classificatórios, dando a nítida vantagem não só no regulamento, como a festa que é proporcionada com estádios de arquitetura moderna e com a presença verdadeiramente dos melhores. Para os europeus que estão acostumados com vários torneios ao seu redor, a Copa do Mundo é mais uma consequência de participação, não como para os brasileiros, distantes, contando somente com Copa América e Eliminatórias da Copa do Mundo. Há quem diga que se incluíssem o Brasil e a Argentina a tal Copa do Mundo iria para o espaço. Como não é possível, vamos flertando a beleza das cidades envolvidas em uma Eurocopa.
Certo ou errado?

sábado, 14 de junho de 2008

Momento incerto.

Como diria o velho locutor esportivo, sem pauta e só vivendo do improviso, " a bola começa a rolar ou, o ceú está azul e o gramado é verde". Bem, ultimamente vou descrevendo pormenores do cotidiano, deixando de lado as rodadas iniciais, principalmente, para não criar, antecipadamente, embaraços com os senhores, no que tange errar na interpretação e me tornar incoerente. Longe disso. Para tanto fico no aguardo de melhoras neste cenário atual do Campeonato Brasileiro/2008. Para também não ficar em cima do muro, aguardo de forma até ansiosa, que as equipes da nossa capital não se percam no tempo e no espaço. Se perguntarem se estou gostando, diria de forma clássica não, pois, entendo que as muitas mexidas nas equipes, com escalações erradas e sem nenhum critério, com toda certeza haverá um prejuízo constante na adaptação do coletivo que é a figura maior no entrosamento. Como fica difícil para o analista exigir tecnicamente, se o futebol brasileiro está carente, aguarda-se o momento adequado. No meu entendimento a figura central da estabilização da melhor formação tática depende e muito do técnico. Só para lembrar a forma errada de conduzir o Corinthians na partida em Recife pelo Mano Menezes, onde totalmente equivocado em suas pretensões iniciou o jogo de um jeito defensivo para terminar com 4 jogadores de forma ofensiva. Voltando a nós, o Paraná Clube joga hoje contra o Bahia na encantadora Salvador, o Coritiba por sua vez enfrenta em casa o Vitória e o Atlético no Canindé em São Paulo contra a Portuguesa. Quem vai ganhar? Não me pergunte. Só espero que os "nossos" técnicos não errem.
Certo ou errado?

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Trabalhar em Rede.

O desfecho da Copa do Brasil na cidade de Recife, com a vitória do Sport, mexeu com a cabeça de muitos radialistas de São Paulo. Por ser o Corinthians um clube com muitos adeptos, parte da imprensa paulistana "joga" junto na tentativa de pegar uma fatia do bolo na busca pelo ibope. Por ter trabalhado na locução esportiva da paulicéia, participando mais nas principais transmissões do Timão, notei esse interesse e, mesmo que estivesse em último lugar, os diretores das estações deixavam de lado outros clubes. Claro que em os outros estados a situação não se altera onde a força maior do trabalho está no envolvimento dos clubes de melhor apelo na cidade. Até aí se entende, afinal o interesse está na torcida local. Com o envolvimento nacional pela força global na comunicação (rede), o país se estreitou e a imagem passou a ir para todos os cantos facilitando com isso um maior conhecimento do povo desportista. Acontece que têm profissionais, tanto no rádio como na televisão, que não tem um alcance da situação, usando viseira doméstica torcendo de forma desmedida. Foi o que aconteceu nesta cobertura final na Veneza Brasileira, quando experientes profissionais como, Luciano do Valle, alterando-se com pronunciamentos, para alguns sem ética, ao falar do Neto, Godoy e Milton Neves, reclamando que trabalha forçado com gente que não tem no seu bojo diploma. Sabendo todos que Luciano hoje trabalha em Recife pela TVBand e Rádio Clube de Pernambuco e que poderia estar sendo prejudicado pela mídia local, saiu criticando as pessoas que não tem nenhuma prática de trabalhar por emissoras e principalmente em rede. Esse problema na Bandeirantes deva se espalhar e medidas serão providenciadas, tudo pela falta de inteligência no falar e capacidade de enxergar para onde falam. Certo ou errado?

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Sport de Recife na Libertadores/2009.

Como precisamos de paradigmas para sustentar algumas teses que só valem na teoria, pois, na prática a situação se altera, a conquista da Copa do Brasil pelo Sport Club de Recife, o famoso Leão da Ilha, pode nos servir nas mudanças dos conceitos e prerrogativas em apostas antecipadas. Mesmo com o futebol combalido, tecnicamente dizendo, o que se vê é a paixão acima da razão com torcedores acreditando em suas convicções. Coloquem na cabeça, não há mais bicho papão no futebol. Se em temporadas passadas ganhava o melhor, dificilmente, veremos "zebras" em resultados, pela qualidade técnica igualitária em campo. Não esqueçam que esse Sport , a dois anos atrás disputava uma 2ª divisão no futebol Brasileiro, e que dá a nós o exemplo marcante com sua trajetória de recuperação. Soube seus dirigentes, na dificuldade da queda, astúcia e comprometimento, aliando-se ao esplendor de uma torcida fanática contando, também, com apoio das esferas municipal e estadual. Com retorno assegurado na temporada passada, o Leão da Ilha, não só ganhou o campeonato estadual como também a Copa do Brasil, que lhe abre historicamente às portas de uma disputa na Libertadores de América/2009. Resta agora saber o que os apaixonados dirigentes do Corinthians e seus comandados farão para continuidade de trabalho. Diria seguir o exemplo do Sport Club de Recife. Tradição vale quando se tem um grande time em campo.
Certo ou errado ?

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Equipe Esportiva da Difusora.

Há um ano atrás, a direção da Rádio Difusora Am-590 de Curitiba, através de seu diretor e radialista por excelência, Paulo Roberto, colocava no ar uma idéia que acalentava a anos, ou seja, ter em sua programação vitoriosa, também a força de uma comunicação esportiva. Para tanto, teve na experiência de Sidnei Campos, um elemento forte para obtenção do apoio necessário para se lançar ao mercado tanto na briga por qualidade como pela audiência. Como conhecedor da matéria e sempre obstinado pela causa artística, Sidnei foi à luta buscando o ideal necessário para um arranque nas pretensões da emissora. Aos poucos, foi montando como mesmo diz "A Seleção do Rádio" nas vozes dos brilhantes comunicadores, Edgard Felipe, Jacir de Oliveira, Eduardo Vieira, Nélson Santos, Remi Tissot, Pereirinha, Jairo Silva Jr., Antônio Carlos Ribas, Isaías Bessa, Bruno Henrique, Vinícius Scorsin e a bem pouco Joel Klawa, contando também na assistência técnica com profissionais como Tarciso Barth e Nivaldo Maciel. Nesta festa de ontem no Buffet di Capri, estavam todos da equipe, assim como o "novo" diretor artístico, Gilberto Fontoura, com toda a sua experiência e não faltando, é claro, representando o Grupo o destacado dirigente Paulo Roberto, com seu abraço de carinho e demonstração de crédito a todos. Nesses momentos é que evidenciamos a soma de valores, pois, por mais que todos tenham uma bagagem artística é necessário garra, desprendimento e vontade, aliada a compreensão e atitudes. Estou contente em fazer parte desta equipe talentosa ao lado do Sidnei Campos, e pelo andar da carruagem esta equipe veio para ficar. É só aguardar que outras coisas boas virão. Parabéns à todos na passagem do 1º ano desta equipe já vitoriosa.
Certo ou errado?

terça-feira, 10 de junho de 2008

Avanço na Medicina Esportiva.

Quando o problema era o menisco, todos, com algumas excessões, jogadores no Estado de São Paulo corriam para o consultório do Dr. João de Vicenzo. Desculpe a medicina esportiva da época, mas a sensação de dúvida pairava no ar, e quantos não pararam a carreira com antecedência, pela falta de uma maior estrutura pós-cirúrgica. O que elevou o conceito do sucesso na recuperação dessa contusão, foi quando o atleta Clodoaldo, o Corró do Santos, já campeão do mundo, atendido pelo do Dr. Vicenzo voltou a jogar em 15 dias. Sucesso estrondoso.
Um ou outro estiramento, que diferença nos dias de hoje, e pouco coisa mais. Com o estudo orgânico, somado a capacidade de um melhor preparo físico, as contusões são mais contundentes nos choques constantes dos atletas em campo. Como as sérias do atacante, Ronaldo Fenômeno, o público começa a ter conhecimento das contusões graves que acontecem no futebol moderno. Quando o jogador Dagoberto teve a ruptura do ligamento cruzado, foi um Deus nos acuda, inclusive, sendo destituído um corpo médico atleticano com o comando do Dr. Edilson Thiller, pois, a diretoria atleticana exigia a cirúrgia nos Estados Unidos. Com conduta diferente, o Coritiba F.C., no comando do Giovanni Gionédis, deixou a cargo do Dr. Lúcio Erlund, chefe do departamento médico do clube, a cirúrgia e atendimento ao atleta Keirrison ao longo do seu tratamento. Como estive presente em todo esse período, quando coordenador de futebol, acompanhei interessado e torcendo por sua recuperação. Claro que vinha na minha cabeça, atletas que não tiveram em outros tempos, o mesmo sucesso e a capacidade e autoridade de um médico. Está aí para provar o atleta Keirrison fazendo gols como ninguém. Dentro do exposto surge mais uma situação, agora é o Pedro Ken, com ruptura do ligamento cruzado anterior da perna direita. Como jogador disciplinado e tendo no exemplo obstinado do companheiro Keirrison, é só uma questão de tempo. Do jeito como está a prática do futebol, o Dr. Lúcio Erlund vai ganhar o Oscar das cirúrgias.
Certo ou errado?

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Desplugado.

O ínicio deste campeonato brasileiro está horroroso. Verdadeiro samba do crioulo doído onde cada rodada sentimos distanciamento da tão propalada técnica do futebol verde amarelo. O assunto é maior ainda quando se fala da famosa "janela", espaço esse que todo mundo quer tirar vantagem, comprando ou vendendo alhos por bugalhos. Desconectado totalmente dos projetos de vitórias, a não ser as esparsas, sentimos hoje uma fragilidade imensa no comportamento da qualidade individual, deteriorada pela avalanche de negociações com atletas de pouca idade saindo pelo ladrão. Por pesquisa temos em torno de 1.500 jogadores brasileiros atuando fora do nosso país. Claro que um dos motivos desse mercantilismo está justamente na globalização, exposta nas imagens permanentes pela televisão. Acredito que já deveríamos ter um conceito de reviravolta, buscando em outras praças, atletas com outra cultura e desenvoltura sabendo que o mercado brasileiro é vendedor e a cada dia vai perdendo a qualidade técnica. Vejo hoje uma solução em que os dirigentes poderiam obter nos países vizinhos, como Paraguai, Uruguai e Argentina, procurando uma mentalidade diferente, é só comparar, com custo de salários mais baixos, é só procurar onde poderíamos melhorar tecnicamente o futebol brasileiro que vai mostrando a cada dia, equipes de baixa qualidade técnica, dirigentes sem a devida postura para tanto e técnicos caindo a granel. Por que não mudar?
Certo ou errado?

domingo, 8 de junho de 2008

Cobertura em Eleições.

Vem por aí Eleições Municipais definindo os futuros Prefeitos e Vereadores em todo Brasil. Nos últimos tempos estive engajado nesse processo jornalístico de oferecer através do rádio, por sua instantaneidade, resultados a cada demonstrativo do Tribunal Regional Eleitoral. Hoje com mais facilidade, pela própria agilidade do componente, urna eletrônica, que em poucas horas dá aos interessados, os nomes dos eleitos, diferentemente do famoso mapeamento estilo a lenha por onde ficávamos por uma semana para se conseguir tais resultados. Nessa época ouvia-se pela Rádio Cultura de Curitiba o programa de referência com o slogan "Urna Aberta Notícia no Ar". Para quem gosta é um prazer estar em uma cobertura desse naipe, constantando os votos de legenda, análises nas quantidades de cadeiras de cada partido, o "alvoroço" dos candidatos, na procura do seu momento político. Para vivenciar o fato, o profissional no mínimo tem que estar preparado nos assuntos gerais de sua comunidade, conhecer de perto as propostas de cada personagem e das coligações antecipadas como nas definições das proporcionais, pois, as majoritárias não envolvem as dificuldades dos candidatos a vereadores. Nessa semana já teremos muitas notícias sobre tudo que escrevemos acima. Portanto, espero contar com a simpatia dos senhores para poder também comentar alguns fatos políticos futuramente.
Certo ou errado?

sábado, 7 de junho de 2008

Enrascada.

Não faz muito tempo escrevi a respeito do Dunga, atual técnico da Seleção Brasileira. Se tivesse um comportamento mais adequado com a imprensa, acredito que poderia estar levando alguma vantagem no quesito simpatia. Ninguém está por estar perdendo tempo em criar polêmica por um mal resultado, pois, afinal um simples amistoso para pagar compromissos estabelecidos pela Confederação, não vai determinar perda de emprego, ficando para a imprensa o alarde negativo. Acontece que o caminho é tortuoso. Em 1977, o técnico era o Brandão, com mais força dos paulistas do que carioca, cuja rivalidade era imensa dentro da imprensa, mesmo com a conquista do Bi-Centenário dos Estados Unidos, caiu numa partida contra a Colombia. Com um resultado de empate em Bogotá não aguentou pesadas críticas dos comunicadores esportivos do Rio. A exigência foi feita com a convocação de Cláudio Coutinho que além do noviciado como técnico teve a contrariedade de outra grande parte da mídia. A situação se acomodou com Telé Santana, Zagallo e do próprio Parreira, que participou com algumas passagens pela canarinho. Puxo pela memória, pois, acompanho a Seleção Brasileira já alguns anos. Em algumas oportunidades mais próximo ao comando e, em outras nem tanto, mas o caminho é o mesmo. Política e mais política. Saber conviver com dirigentes e a imprensa não parece ser Dunga expert. Sempre pronto a "metralhar" com respostas ásperas, sem ter amplos conhecimentos das "diretrizes" estabelecidas nos corredores, vejam os casos dos técnicos Leão e Luxemburgo, terá que promover logo um estreitamento enquanto houver tempo. Felipão teve rompantes também, só que entendeu a brincadeira e passou a conviver melhor com pessoas ao seu redor. Ser casca dura para dizer que quem manda aqui sou eu, ledo engano. Outra advertência por experiência, cuidado nas convocações para os amistosos, pois, aí está a maior enrascada.
Certo ou errado?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

As Interrogações.

O presidente do Coritiba F.C., Sr. Jair Cirino dos Santos, teria conhecimento desta linha bombástica do seu departamento de marketing? Se foi pego de surpresa que atitude tomará por essa da exploraração do nome do clube com modelos nuas, em pleno gramado, fazendo publicidade de uma casa noturna em uma cidade que é pontual na exigência de critérios? Quem abriu as portas do Couto Pereira? Muito estranho. É lamentável quando o fato já tem domínio nacional e internacional e, com certeza chacotas serão colocadas no ar denegrindo a própria imagem de um clube conservador por tradição e raízes de um povo. Desconfiado por atitudes como a da campanha de mais sócios sem a devida orientação do Conselho Deliberativo, como também na terceirização da mesma e o não cumprimento do Estatuto na saída de um componente do G9, Sr. Edison Mauad, sem as devidas explicações, pergunto, que caminho é esse tão comentado em época de eleição da necessidade do choque de gestão? Que belo papo furado. Se o Conselho Diretor não tomar providências caberá o presidente do Deliberativo insurgir com medidas fortes e coerentes, pois, a torcida cobrará a uma próxima derrota no campo. Por essa você não esperava, hein Cirino? Como no futebol todo dia é dia, cuide-se presidente, a história do clube vai continuar com exemplos marcantes é sérios.
Certo ou errado?

quinta-feira, 5 de junho de 2008

A Tal da Representatvidade.

Notamos constantemente uma descrença quanto nossa força política esportiva perante as "autoridades" classificadas como senhores do futebol. A raiz do problema vem de tempos, onde os dirigentes da Confederação estão muito mais preocupados com times do eixo Rio-São Paulo. Sabendo que a própria midia esportiva trata o assunto dessa mesma maneira e com a dificuldade de romper barreiras, nada melhor que cada clube de nossa capital devesse impor por circunstâncias próprias. Tendo base na sustentação deste fato, pois, vivi em outras épocas momentos semelhantes quanto a falta de representatividade de uma Federação forte e sem vícios, muitas vezes fui ao Rio de Janeiro para prestar depoimentos como atleta, inclusive, defesa de um processo de expulsão no jogo do título do Torneio do Povo na Bahia. Notava a força de atendimento no caso do Coritiba F.C., pois, desde a chegado ao aeroporto, estava lá uma pessoa de trânsito livre na extinta CBD, de nome Mozart D´Giorgi à defender as causas, especificamente, de um clube de sua inteira responsabilidade, como se fosse ele autoridade máxima. Coloco esse fato como exemplo, outros teria também, à convocar urgentemente cada presidente de clube profissional da nossa cidade, em determinar alguém com uma maior facilidade de locomoção nos corredores da CBF. Falar depois de cada partida que fomos prejudicados pela arbitragem já encheu o saco. Desculpem-me a terminologia.
Certo ou errado?

quarta-feira, 4 de junho de 2008

O valor de Borba Filho.

Quando aportei em Curitiba, falta pouco para 40 anos, uma das primeiras pessoas que conheci foi Borba Filho. Convidado que fui pelo brilhante técnico Filpo Nuñes, inclusive, fiz teste contra a Seleção da Hungria, notava a desenvoltura nos treinamentos de alguns garotos, como Dirceu, Levir, sob a batuta do técnico da base, Ronaldo Borba. Como fui um atleta de base sempre dei valor a aqueles com mais paciência e com amplitude exata do conhecimento teórico e prático. Após os treinos com as misturas de profissionais e amadores, vez ou outra, conversava com aquele pessoa sisuda, fechada, vamos dizer, introvertida, mas com muita desenvoltura falando, principalmente, de táticas de futebol. Mais a frente, enfrentei o Borba, ele como técnico adversário. Aluno da escola do Elba de Pádua Lima, El Peon, chegou a usar estratégias contra o mestre em uma partida realizada na Vila Capanema, como técnico do Água Verde. Em uma dessas escaladas da vida, me juntei ao Borba, iniciando minha carreira no rádio esportivo, pelas mãos do Fuad Kalil. Foi aí que diariamente pude constatar seu grau de inteligência, cultura e conhecimentos gerais. Excelente comentarista esportivo, pois, qualquer que fosse o assunto sempre tirava de letra. Para quem não sabe, Borba tem brevê de piloto. Andou pelo mundo afora, morou nos Estados Unidos, treinou algumas equipes na América do Sul, enfim, esse é um personagem diferenciado. Conto tudo isso para mostrar as gerações o quão importante é dar o devido valor, sem negar elogios a quem merece de fato e de direito. Nesta fase difícil do Atlético Paranaense foi lembrado e contratado na certeza que mostrará novamente sua competência. Sorte, Ronaldo.
Quem não conta dinheiro, conta história.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Episódio de Recife.

Os orgãos competentes que atendem o futebol brasileiro não podem de maneira alguma deixar de lado, o triste episódio acontecido no último domingo na cidade de Recife. É inadmissível que as regras estejam relegadas a um segundo plano. Confesso nunca ter visto arbitrariedade tão grande, como da polícia pernambucana, infringindo as leis determinantes quando ao invés de coibir violência ela que estimulou com atos de vandalismos, usando alternativas desqualificadas num país que tem no futebol seu embaixador maior no mundo. Considerando que a Fifa estuda ao lado da CBF, as sedes que estarão participando no mundial de 2014, este fato pode prejudicar sensivelmente as pretensões do povo pernambucano, alijando este território de qualquer pretensão. Na verdade com erro grosseiro na força de ignorância da polícia, o clube Náutico, sofrerá sanções pesadas servindo como boi de piranha. É fatal que esta agremiação, que viveu as agruras de uma 2ª divisão terá seu caminho prejudicado por perda do mando de campo. Com certeza nessas imagens degradantes o mundo notará a fragilidade que vive nosso futebol. O que o Tribunal de Justiça Desportiva terá que fazer é demonstrar que o esporte é outra coisa. Carga pesada será pouco se os juízes não forem complacentes, até porque esta cidade é reincidente como no caso do técnico Lori Paulo Sandri, que saiu algemado do campo. Lamentável.
Certo ou errado?

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Super Valorização.

Entendo que os clubes brasileiros precisam, urgentemente, rever seus conceitos quanto ao comando dos seus times. Tendo notado esta disparidade de valores, pois, sou do tempo em que o jogador era a figura maior do time e a experiência também contava no comando, muito mais por exemplos e afinidades onde o técnico sabia respeitar o critério de comando. Não quero desrespeitar profissionais, aliás, eles não tem culpa quanto ao amadorismo e despreparo dos atuais dirigentes no futebol brasileiro. Contratando para inglês ver, escolhem com antecedência o álibi para os insucessos, e o técnico vai levando como pode. Aqueles que já estão na estrada, inteligentes, estudam o mercado para saber das suas vantagens. Como a profissão é difícil e sem ética, conhecem de cara quem é do ramo e vai até onde conseguem. Quem se lembra de Sílvio Pirillo, Aimoré Moreira, Osvaldo Brandão, Lula, Zezé Moreira, Feola e mais recentemente Telê, foram técnicos que atuavam até o término de seus contratos. O papo agora é que os técnicos não tendo segurança no trabalho, por falta de resultados, também são liberados aleatoriamente. Entendo que seja o momento de um berro geral, tanto para os clubes como também para esses profissionais. Não acho justo um técnico chegar ao clube, começa a contar história, exige dos dirigentes contratações e depois na primeira proposta tira o time de campo, deixando tudo de lado. Como o sindicato não tem nenhum significado, quando não há ética não funciona, do jeito como as coisas andam, a super valorização desses profissionais acabam estourando os orçamentos tão minguados nos clubes. Na verdade é uma faca de dois gumes.
Certo ou errado?

domingo, 1 de junho de 2008

Crescendo na modernidade.

Já disse que o domingo sempre foi, para mim, um dia especial da semana. Somado a vida como atleta profissional e, depois nesta vida esportiva com continuidade pelo rádio, vamos tentando criar objetivos sequentes para não perder determinados propósitos. Já houve quem disse que a pessoa que trabalha no que gosta, ela simplesmente não trabalha. É uma verdade que assino embaixo, como quem vive estabelecendo metas constantes. Anos atrás, recebi em meu escritório, um "vendedor" de desafios, com livros embaixo do braço. Tratava-se de um chileno, buscando através do seu trabalho, de vendedor, argumentos fortes para o desejo do crescimento profissional das pessoas, independentemente, da profissão. Foi na verdade um momento especial, pois, ao adquirir a tal coletânea fui buscar no ítem, estabelecimento de metas, a sequência de meus objetivos. Tantos foram os fatores conseguidos, mesmo com amplas dificuldades, que entendi que a distância do espaço sonhado estava somente em estabelecer "metas". E agora começo a desenhar um caminho para a modernidade, escrevendo diariamente em um blog esportivo, criando logo, logo, um site e por que não uma rádio WEB.
Quem não conta dinheiro, conta história.