sábado, 28 de fevereiro de 2009

Mais uma prata da casa que se vai.

E lá se vai mais um garoto forjado no clube. Tratá-se de Rodrigo Mancha que assinou um pré-contrato com o Santos F.C. Dentro de mais alguns dias será a vez de Marlus que negociou sua parte com o empresário Juan Figger e não quer ficar mais no clube. E assim caminha a humanidade sem que ninguém se interesse em saber o porque de tantas saídas de atletas criados na base do Coritiba F.C. Que a diretoria atual é passiva isto não há a menor dúvida, depois de perderem os garotos de ouro como Henrique e Keirrison por preço de banana, tudo pode acontecer. Posso assegurá-los que a base feita pela diretoria passada ao realizar um trabalho operoso que descobriu talentos foi por uma série de fatores ajustados pela dinâmica e exigência aos profissionais da área. Quando um clube começa entrar no mercado de compra e venda, o trabalho de conquistar novos talentos vai pro brejo assim como na demora de recuperação futura. De forma inversa, hoje o Atlético, depois de muitos anos vivendo na tentativa de descobrir novamente um Kleberson, Jadson, Fernandinho, Dagoberto, só como exemplos, sente que é chegado o momento de aproveitar e bem o CT de grandes recursos. Portanto não é só definir estratégias e partir com um norte cheio de perspectivas se os exemplos são negativos. Voltando ao Coritiba F.C., este clube tem sido ao longo do tempo o que melhor se ajustou com a seriedade das categorias da base acompanhando os preceitos exigidos pela Lei Pelé. Bem, isso foi no passado com a ex-diretoria que em 6 anos de comando revelou extraordinários atletas para o mundo. O leque é grande e que está terminando com Mancha e Marlus, infelizmente. Agora e aguardar pelas saídas do Pedro Ken, Felipe e Renatinho, descobertos também em outra gestão diretiva. Deixo para os atuais entendidos do Verdão que quando saírem qual será a repercussão dos seus trabalhos. Até agora não compraram terreno para o Hotel, não aumentaram o CT , não fizeram nenhum atleta na base, o Terceiro Anel ficou para trás, aumentaram o passivo tendo que saldar contas nos bancos mas, continuam dando festas. Só que também têm custo, não é. A verdade é que tem gente procurando pelo Presidente Cirino, ausente até em fotos nos jornais.
Certo ou errado?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Academia VO2 no Triathon Caiobá.

Os alunos da VO2 participaram do Triathon Sesc-Caiobá/2009. Mauro Cavanha (na foto), carinhosamente chamado Maurinho foi um dos destaques, assim como Marcus Manzano, Luciano Gumiero, Beto Madalosso e Rodrigo Foltran. A Academia VO2 está sempre presente com seus alunos com prestigiamento nas atividades externas.
A VO2 com o intuito de proporcionar mais uma atividade na melhoria da qualidade de vida e bem estar de nossos alunos, inclui a modalidade, corrida e caminhada, com a finalidade de participação oficial em corridas da cidade de Curitiba. Esta equipe contará com técnico especializado em corrida, com ampla experiência; uniforme e treinos padronizados, por meio de planilhas eletrônicas; treinos indoor e ao ar livre, no parque Barigui e ruas próximas da Academia; Yoga 01 vez por mês; responsabilidade nas inscrições das corridas; participação em pelo menos 12 corridas anuais, com estrutura da Academia, como barraca, água, massagem e equipe de apoio.
Os benefícios da corrida começam a se manifestar no corredor com uma maior disposição para as suas atividades profissionais, aumento da auto-estima e da autoconfiança, o que leva o indivíduo a ter maior resistência e passar a administrar sua vida a contento mesmo sob forte pressão ou num clima desfavorável, o raciocínio começa a ter melhores de condições quantitativamente e qualitativamente, pois, o cérebro melhor oxigenado funciona com mais eficiência, isso demonstra um bem estar psicológico.

Maiores informações:
Academia VO2 - Rua Jacarezinho 45, Mercês - Curitiba - Pr Fone: (41) 3339-7554
http://www.vo2sports.com.br/ e-mail: vo2@vo2sports.com.br

Projeto do Rivaldo.

Quem quiser compreensão no futebol, nem entre, porque não existe por mais que o personagem tenha feito tanto pelo clube. Se colocarem um dia o Pelé para treinar o Santos F.C., com os primeiros resultados ruíns, vai aparecer torcedor que dirá que o "crioulo" não sabe nada da matéria. E assim vamos nós driblando as incoerências que são registrados no dia a dia do cenário futebolístico. Com esta falta de sintonia com a própria geração que exige resultados, os "coitados" dos técnicos vão entrando e saindo dos clubes sem poder imaginar fazer um trabalho a médio e longo prazo com as incertezas que giram no trabalho espinhoso, principalmente, pela falta de melhor qualidade. Se os senhores fizerem uma pesquisa dos idos de 50, 60 ou 70, quem mais ficava nas agremiações eram os técnicos. Para citar exemplos, Feola no São Paulo, Lula no Santos, Zezé Moreira no Fluminense e Cruzeiro, e mais a frente Telé Santana no Tricolor do Morumbi. O comentário que escolho para hoje é a crítica que faz o jogador Campeão do Mundo/2002, Rivaldo, ainda correndo atrás da bola na Europa, com seu time de coração, o Mogi Mirim como de resto a imprensa e torcida local. Vindo desde garoto de Pernambuco, Rivaldo teve a chance de mostrar seu futebol, com apoio do dono da equipe, Sr.Wilson Barros, que dono de uma empresa de peças conceituadíssima em Mogi, oferecia condições excepcionais aos atletas quando foi idealizado pelo técnico Vadão, o famoso 3x5x2 chamado de Carrossel do Interior. Muito bem. Com a perda do Barros a cidade ficou orfão do futebol e a tristeza tomou conta do povo. Se apercebendo desta situação, Rivaldo tomou pé da situação e deu continuidade, arcando com todos os custos, pelo amor a cidade e suas lembranças de menino pobre. Só por isso deveria ter recebido o carinho da comunidade. Bastou os maus resultados, de forma cega a crítica foi estabelecida a ponto de comunicar a todos que devolve a qualquer um que queira tocar o projeto. Na verdade essa é só mais uma história de inúmeras se tivesse que contar. Como afirmei acima, consideração pelo que fez ou faz não é levado em conta com a convivência de uma geração que não cultiva o passado. Infelizmente.
Certo ou errado?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Noite de suplícios.

Quem continua patinando no Campeonato Paranaense é o Paraná Clube, outrora exemplo de administração, criado em mais uma fusão onde o patético Colorado entrou com suas imensas dívidas e o E.C. Pinheiros com sua força cativante de sócios, em uma fase que os clubes que detinham a parte social levavam suas vantagens. Esperava-se que com o Boca Negra na boa torcida desde os tempos de Ferroviário e a soberba administração do Pinheiros, as coisas viessem a clarear. Aconteceu de certa forma, na década de 90, quando instituído Paraná Clube nas conduções de brilhantes dirigentes, como Tissot, Darcy Piana, Ocimar Bolicenho, Ernani Buchmann. Foram anos de glórias, bem superiores aos decadentes Coritiba e Atlético vivendo aquele momento seus problemas financeiros com falta de objetivos. Se lembrarem bem, até 1995, quando as duas tradicionais equipes voltaram a 1ª divisão do futebol brasileiro, o Paraná Clube dava de braçadas em cima da dupla Atetiba. Tempos bons que não voltam mais. Com as mexidas nos clubes da capital, mudando suas concepções contando com empresários bem sucedidos apoiando as equipes de seus sentimentos, as coisas foram melhorando, chegando hoje a ponto de ver bem distante um clube que poderia estar em outro estágio ,e que bem ao contrário luta para não cair à uma 2ª divisão de uma campeonato estadual que ganhou por várias vezes. A batalha de soerguimento do Tricolor da Vila está distante, com toda sinceridade, e se já não bastasse brigas internas constantes, vem errando sistematicamente com contratações de técnicos e jogadores. Acho de boa reflexão os experientes homens do seu Conselho, colocarem as mãos na massa e dar um basta na ineficiência que se instalou dentro do clube. Se não ganhar do Cianorte logo mais a noite será mais um suplício de calvário.
Certo ou errado?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Tsunami na economia.

Qualquer que seja tomar uma decisão em alguma aventura sentimos a dificuldade que passamos ter no imenso estrago causado no dinheiro do mundo. Ainda, ontem, li uma matéria que muitos brasileiros estão voltando do Japão, pois, o desemprego chegou como um tsunami alagando qualquer pretensão de objetivos permanentes devido a catástrofe americana que parece não ter fim. Com tudo isso exposto em manchetes os empresários passaram a recuar mostrando tamanho pessimismo onde em outros tempos tiravam de letra, afinal, os brasileiros sempre foram fortes e otimistas sempre reagindo às mudanças constantes da moeda, ora cruzeiro, ou cruzeiro novo ou mesmo o atual real. Não se fala em outra coisa, o mundo está abalado e as circunstâncias estão precárias sendo que o desemprego tem sido constante. É claro que é uma pena que tenha acontecido, pois, entendia que o país acelerava de tal forma a estabilizar o contexto de compras e vendas no mercado internacional, dando a nós uma divisa extraordinária para as melhorias consideráveis em plano de ação do Governo Federal. Agora vem o momento da criatividade. Alguns mais, outros menos, a verdade que a onda é gigantesca e não existe alguém que acredite em possibilidades momentâneas de reerguimento no acerto das contas. O que mais se ouve falar é que o Governo dos Estados Unidos vai comprar as ações dos bancos americanos devedores, injetar dinheiro na economia e dominar os atos financeiros, com isso tentando devolver uma parte de atrativos consumistas. Portanto, ninguém tendo uma varinha mágica a não ser usar de teorias, vamos levando este momento no contraste de um povo alegre como o brasileiro, sempre buscando na prática alguma coisa aceitável. Nós que estamos no esporte, principalmente respirando o futebol, imaginem as dificuldades em todas as suas áreas, inclusive, no custo da comunicação diária. O negócio é remar uns mais outros menos.
Certo ou errado?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Necas de pitibiribas.

Coincidência ou não os clubes que permaneceram com seus técnicos desde a temporada passada estão indo bem com a idéia voltada na concepção de permanência, independentemente, dos resultados obtidos em campo. Vejam os casos de Muricy, Mano Menezes, Luxemburgo, Adílson Batista, Celso Roth, Tite, Nelsinho Batista e Geninho. Os demais vão se segurando na corda para não se tornarem desempregados convivendo com dirigentes desajustados emocionalmente. Cravo neste item, pois é inacreditável que uma comissão técnica que inicia seu trabalho de pré-temporada na aplicação técnica nos treinamentos, tendo ao lado a medicina moderna, e somado a isso a inclusão de vários atletas contratados para o ano de calendário forte, que em pouco tempo são alijados pelo destempero de pessoas do clube não preparadas para o setor. Uma coisa é ter convicção de ficar com o profissional e outra é deixá-lo trabalhar com seus pares com efeitos negativos para o clube na falta de concordância. Exemplificando o assunto, domingo na Arena, em conversa com o diretor de futebol Sr.Vilella, do Paraná Clube, perguntado sobre a hipótese de uma derrota, a respeito da permanência do Comelli na direção do clube, dizendo que independia do resultado, e que a direção ficaria com o profissional. Parece que no dia de hoje as coisas não estão exatamente como exprimiu, tendo agora o técnico que ganhar o próximo jogo contra o bom time do Cianorte. Se for embora, o tal do planejamento e contratações exigidos pelo técnico vão ladeira abaixo. E assim como muitos. Vai mal o futebol em seus bastidores e a tendência é piorar. Com a baixa financeira no mundo, ficando os bons jogadores nas equipes de melhores condições, na estabilidade geral administrativa, onde partirá o clube na busca de contratações com mercado restrito em âmbito geral. Cadê o processo de avaliação prematura de técnicos e jogadores? Parece até que estou repetitivo. Não, meus amigos, é a continuidade nas observações que faço antecipadamente. Como a preocupação é mais local, vamos passando os dias imaginado que na Copa do Brasil possamos ter a constatação das necessidades que já são prementes. Desculpe a sinceridade, a tendência dos times paranaenses é só participarem, título que é bom "necas de pitibiribas".
Certo ou errado?

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Concepção de ocupação nos estádios.

Entendo que os tempos são outros, diferentemente, daqueles em que o povão ia aos estádios com alegria somente utilizando-se das gozações naturais dentro da rivalidade. Como cada um tem uma maneira de ver as circunstâncias de momento, claro, o assunto mexe com outras gerações de torcedores, lembramos bem que a partir do instante que passaram a diminuir a ocupação de espaço para o time visitante, a situação não foi mais contornada. O assunto passou para a polícia coibir os estragos dos baderneiros aproveitando-se da polêmica de não poder se posicionar no estádio. Volto ao passado, diriam alguns, cada tempo no seu tempo, concordo, mas exemplos que foram dados, principalmente, quando do maior clássico estadual o Atletiba, a cidade respirava o jogo com antecedência, indo quem quisesse para ver a partida, independentemente de quantos ingressos eram postados a venda. Lembro-me bem, que no antigo Belfort Duarte, havia inicialmente uma divisão de metade para cada torcida, separados por uma corda e quando uma chegava em maior número os policiais iam aumentando os espaços gradativamente. Não se tinha conhecimento de estragos na cidade com quebradeira de ônibus. Nesta semana o Ministro dos Esportes, Sr.Orlando Silva, pediu ao presidente LULA uma posição forte de exigir através de decreto que nos clássicos só com a presença da torcida do mandante. Ledo engano. A impressão que passa os dirigentes do futebol brasileiro é que está sobrando dinheiro no caixa, o que é mentira. Se não tivessem o patrocínio da TV Globo, gostaria de saber onde iriam buscar o lado financeiro para "tocarem" suas administrações. Como minha opinião é contrária de muitos, fixo a idéia do bom senso de abrirem os portões dos estádios para quem quisesse ver ao vivo o espetáculo. Seria mais democrático e com mais dinheiro no bolso. Se como muitos afirmam que meia dúzia atrapalha, então porque se perder tanto tempo. Vocês acham que a briga em São Paulo no último clássico foi dentro do Estádio? Não mesmo. Foram aqueles que não puderam entrar. De tudo isso vem agora uma manifestação do diretor do Tricolor do Morumbi, Dr.Marco Aurélio Cunha, de fazer uma troca durante a semana do Derby, contra o Palmeiras, chamar o clássico da Paz, envolvendo os dois mais carismáticos jogadores, Rogério Ceni e Marcos, treinando em seus clubes vizinhos dos Centros de Treinamentos na Barra Funda, bairro em São Paulo.
Certo ou errado?

domingo, 22 de fevereiro de 2009

E agora Halila?

Seria muito bom explicar aos torcedores do Coritiba F.C., incrédulos com a goleada sofrida ontem em Engenheiro Beltrão por 3x0, que os erros de comando já vem de algum tempo. Explicando melhor, o tipo de gestão criada no clube com a inclusão do G9, a figura do Diretor de Futebol não existe, por isso que a direção passada criou um Coordenador de Futebol, com função direta a todos os departamentos envolvidos até chegar a prática do jogo. O trabalho vai da distribuição de tarefa e valores sempre se dirigindo na parte final aos diretores que compõem o Grupo de Gestão. É importante salientar que cada diretor do G9 é dado uma condição de trabalho e responsabilidade sendo todas as questões resolvidas por eles em reuniões, quase que permanentes, na votação de assuntos com voto qualitativo. Voltando ao assunto do futebol a situação é conturbada porque o profissional contratado para a questão da coordenação, Jamelli, se tornou ineficiente porque Homero Halila faz uma de Diretor de Futebol, figura antiga no processo alviverde, atrapalhando sobremaneira o funcionário que ali se instalou, sem nem ao menos poder falar do tal departamento, ficando quase que como um olheiro. Algum de vocês que acompanham esta coluna ouviu em emissoras de rádio ou TV, nos últimos tempos algum pronunciamento do Jamelli, claro que não, até porque a impressão que passa é que esteja proibido para tanto. Meus amigos, se está ruim no Estadual o que imaginar no próximo Brasileirão. O engraçado é que este Halila era useiro e vezeiro em criticar a diretoria passada na falta de melhores jogadores. É tão fraco de serviço que se expõe a imprensa, falando, falando e ninguém acreditando. Par alguns pode ser precipitado resultados bons que poderão estar a frente mas, é visível a falta de condições financeiras para o ano, pois, já foi atropelado em 2008, por alto custo administrativo provocado por falta de experiência. O desespero que a equipe dá em não fazer gols projeta o grande erro na venda do Keirrison, que a cada jogo vai conferindo e é hoje o maior artilheiro do futebol paulista. Se perguntarem como será este ano do Centenário, vou me calar, não sou pitonisa de resultados, mas no comentário de gestão esportiva, podem esperar pelo pior.
Certo ou errado?

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pérolas.

Quem é que já não cometeu uma gafe. Pois bem, acredito que os "boleiros" são os campeões com frases mal construídas na tentativa de mostrar "excesso" de cultura, controvertida é claro, pelo mundo que vive em seu dia a dia. Como vivi em torno de vários personagens nos bons tempos de jogador de futebol, coisas hilárias ouvia em concentrações, viagens de ônibus (era assim tempos atrás), e as famosas entrevistas de vestiário, que na verdade eram totalmente abertas aos repórteres, diferentemente nos dias atuais com a determinação da coletiva. Frases como "Chegou a hora da vaca beber água.", e o repórter incontinente retruca "Será que não é a onça?", no que divergiu o jogador ", a vaca também não bebe água." Outra "A bola fez um parágrafo", ao invés de parábola, que o goleiro reclamou do árbitro quando tomou gol. Vamos em frente. "Minha gente, o calor aqui em Teresina está ensurdecedor", quando na verdade seria "um calor senegalesco". Outra boa, aconteceu em um hotel. Um determinado atleta estava ao telefone dizendo "prazer em vê-lo a você." Essa é histórica quando o Claudiomiro, atacante do Internacional, disse estar muito feliz por conhecer a terra de Jesus Cristo, quando chegava a cidade de Belém no Pará. Outra do Claudiomiro fazendo alusão a sua contusão quando perguntado "Comigo ou sem migo o time vai ganhar." Me lembro também quando o técnico do Santos, Lula, dizia que o time não tinha se acertado porque "o campo estava lamoso e escorregoso". O grande atacante Coutinho, do Santos, gozador por excelência, já no gramado quando da escolha de campo disse ao árbitro "Sr. Juiz , escolher? Vamos jogar aqui mesmo, está tudo mundo aqui na Vila , o duro é atravessar a rua e jogar na Briosa (campo da Portuguesa Santista), pois, será uma mão de obra jogar em outro campo." É isso aí, meus amigos, outras tantas teria para lhes contar contudo deixarei para uma outra oportunidade. Confesso que jamais esquecerei das risadas e brincadeiras vividas ao longo do tempo.
Quem não conta dinheiro, conta história.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Atitude precipitada.

Vocês que leram a coluna do dia 15/02, já estavam inteirados do que chamamos de processo de fritura, que estaria por acontecer nas hostes atleticanas. Deu no que deu. Pouco tempo, imaginávamos mais, acontece que o poder fascina as pessoas. Desculpe, sem estar a favor ou contra, isso é só uma demonstração do despreparo que personagens tem para romper um corte umbilical, pois, cada cabeça uma sentença. O que acontece neste momento no CAP, é a prova evidente que a sombra do Petraglia será intensa. Como não sou daqueles que misturam sentimento,paixão e interesse, pois, atrás de tudo está uma torcida, os despreparados que se cuidem, e a cobrança à frente será irreversível. A decisão da atual diretoria do clube, que saiu a público fazendo questão de mostrar o momento financeiro, provocará polêmica futura e a repercussão não terá 100% de aficcionados favoráveis com este desvio precipitado de quem ainda não chegou para tanto, pois, queira ou não, o valor do ex-presidente jamais será contestado por sua dedicação extrema em pensamentos e diretrizes, macro. Claro, como disse acima, como poder cega, erros aconteceram e a continuidade, pior ainda, atrapalharam com sua perpetuação. Mas para quem não tem poder o sofrimento é maior. Esperamos que esta atitude do Marcos Malucelli, como presidente, não atrapalhe os planos do CAP, numa prova de querer antecipar motivos, como a falta de dinheiro nas contratações e levar o clube na pequenez que se encontra em nível nacional. Cuidado com os sonhos mirabolantes, pois, o que pretendemos dar de contribuição são comentários por experiência vivida como atleta e dirigente. A divisão política agora é clara, assim como no Paraná Clube e Coritiba F.C., onde seus dirigentes almejaram de forma errônea o comando e que até agora não temos notado nenhum crescimento administrativo, principalmente, porque no campo o martírio dos resultados continuam. Lá na frente é que serão outros quinhentos.
Certo ou errado?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Para onde está indo o Vasco da Gama?

É aquela máxima. Clube que se árvora antecipadamente tentando encontrar outros elementos ou argumentos antes da defesa dentro da Justiça Desportiva, vai se dar mal. Ontem novamente isso aconteceu e foi com o Vasco da Gama, que colocou o jogador Jefferson em um determinado jogo sem ter autorização da FERJ e com isso acabou se estrepando todo perdendo os 6 pontos que lhe davam condições de entrar no quadrangular carioca. Dá até arrepio quando lembro o Coritiba F.C., em 1989 tentando se defender pela Justiça Comum. Rasgaram a liminar e o Verdão passou 7 anos de martírio até voltar a 1ª divisão brasileira. Decididamente a situação do time vascaíno, que já vinha deplorável, cada vez mais se afunda em tentar resolver seus imensos problemas. Enquanto uma parte da diretoria estava em Tribunal na defesa do clube, outros tentavam, amainar, problemas com os funcionários pela falta de salários. Tenho certeza que Roberto Dinamite, a maior estrela do clube como jogador, jamais poderia esperar por tantas dificuldades e amarguras que o atingem como presidente cruzmaltino. Se já não bastasse o rombo financeiro e tentativa de projetar para retorno a divisão maior do futebol brasileiro, erros administrativos empanam cada vez mais sua administração. A verdade é que vendo as coisas de fora qualquer pessoa acha ser fácil comandar um clube. Ledo engano. Quero confirmar conceito adquirido que nem um clube brasileiro tem o direito de perder pessoas experientes e capazes em seus conceitos esportivos dando rumo as coisas diárias com mais eficaz. Depois de ter um comando que se tornou arcaico ao longo dos anos com a figura de Eurico Miranda, o que está aí para todos verem, é o exemplo que posiciono na sequência de dificuldades até encontrar uma diretriz . O Vasco da Gama serve deste exemplo. Como ficará agora, sem poder disputar o título da Taça Guanabara, ficando sem as melhores arrecadações nos clássicos tradicionais cariocas, podendo ser excluído do Campeonato por ter buscado defesa na Justiça do Trabalho. Portanto o dirigente que procura outras esferas que não a Desportiva vai para o brejo com bezerro e tudo. Se antes a tradição do clube valia-se por ter mais prestigio junto a comunidade e sua história, o mundo que se respira hoje é totalmente diferente.
Certo ou errado?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Pílulas homeopáticas.

Existem tantos assuntos no ar que não saberia enumerá-los, na classificação dos fatos e, em suas distribuições, envolvendo nosso dia a dia de certezas e incertezas que isso provoca aos mais interessados. Então vamos lá! A proporção de atitudes terroristas dentro e fora dos estádios tem provocado náuseas e sempre estamos ouvindo que meia dúzia de gatos pingados de torcidas partidárias infiltram-se em comunidades esportivas prejudicando o aspecto geral. Pois bem, continuamos na espera pelas autoridades para começarem a prender e não soltarem os delinquentes. Vamos ao outro que mexe com a sensibilidade aguçada dos interessados que é a afirmação do presidente Marcos Malucelli do Atlético, pedindo a contabilidade do clube para saber dos créditos e débitos e revisão do caixa. Lembram-se os senhores que a poucos dias atrás falava a respeito do aborrecimento do Petraglia. Bastou poucas horas para o assunto vir a público. Mais uma. Até quando vão aguentar esse Paulo Comelli na direção do Paraná Clube, que trouxe um mundarel de cabeças de bagres com a equipe se afundando a cada rodada. Querem mais uma. Então vamos a frente. E esse artigo 9 que regulamenta o Campeonato Paranaense/2009, está valendo ou não? O técnico Geninho já disse que é melhor ser segundo desta fase classificatória. Não seria então de bom alvitre sentarem à mesa e discutirem com habilidade e humildade os dirigentes para não prejudicarem mais este estadual. Outra fantástica é do Halilla, diretor de futebol, ou integrante do G9, ou péssimo contato da presidência do Coritiba, ao dizer à imprensa que o jogador que não estiver satisfeito peça para sair. Mas que bela autoridade tem esse rapaz quando seria melhor uma boa conversa com o elenco. Na verdade quem poderia dar algumas explicações deveria ser o coordenador ou olheiro Jamelli, ao que parece proibido de dar entrevistas. Outra fora do esporte mas bem concentrada em nossa cidade é quanto ao fantasma que estão vendo contra o Beto Richa, prefeito de Curitiba, ontem na posse dos vereadores na Câmara Municipal. Vamos trabalhar minha gente, deixa as eleições de Governador mais a frente. Paro por aqui mas que tem mais isso têm.
Certo ou errado?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Espinafre do Popeye.

Você saberia me dizer onde fica a cidade Rio Preto da Eva? Vou facilitar. Fica a 57 km de Manaus. É lá que está a sede da equipe Holanda, adversária do Coritiba F.C., neste primeiro teste na Copa do Brasil 2009. Bem o jogo será no Vivaldão em Manaus, que deverá sofrer ampla reforma para os jogos da Copa do Mundo 2014, cidade que será eleita pelo fator da ecologia. O Paraná Clube estará em Cuiabá, com certeza com calor extremo e o Jota Malucelli iniciando sua fase em casa. Na verdade esse é o momento da glória de muitas equipes que estarão disputando esse mata-mata constante pelo território brasileiro, dando a importância aos menos favorecidos, abrindo um caminho que por certo terão imensas dificuldades pela amplitude técnica somado ao fator financeiro. Como o futebol paranaense já passou deste tempo, o que se espera neste início de competição é que venhamos ter pelo menos alguns degraus acima contando com a expectativa de melhor performance, pois, há quem diga que este tipo de competição é o caminho mais curto para se chegar a competição Sul-Americana, a Libertadores de América. Duro mesmo é entrar na parada com jogos em cima de jogos dentro da competição estadual e enfrentar a distância continental que tem nosso país. tomando por base o Coritiba F.C.,que sairá hoje para Manaus e só voltará no fim de semana, pois, no meio do caminho terá também que cumprir tabela na cidade de Engenheiro Beltrão via Londrina. Subir e descer em várias escalas é na verdade muito desconforto em um momento que as forças físicas não estão a contento. O Paraná Clube então, retornou ontem de Irati, saindo hoje para Cuiabá, e na volta pegará um clássico pela frente contra um Atlético que estará de stand-by nesta semana. Haja preparo. Ainda existem pessoas que não são do ramo, tentando analisar taticamente as equipes, falando coisas absurdas que seria melhor ser surdo. Então para enfrentar esta pedreira a dica é comer espinafre do Popeye.
Certo ou errado?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Petraglia está bem vivo.

Pode até ser cedo demais comentar a mudança da nova diretoria do Atlético Paranaense, mas tudo leva crer que estão tentando isolar de forma rápida a sombra presente do ex-presidente Mário Celso Petraglia. Sem que ninguém tenha dado informações a respeito, na verdade nos dois últimos eventos que acompanhei, o primeiro no Hotel Bourbon que recepcionou a delegação da FIFA ao lado do Ricardo Teixeira da CBF, e o outro na sede do Malucelli quando da assinatura do convênio Jotinha/Corinthians Paulista, pude conversar com a referência atleticana e sentir sua magoa, mesmo que alguns não queiram aceitar. Constatei, amigos dêste Blog Esportivo diário, que Petraglia não anda nada satisfeito com as medidas adotadas por Marco Malucelli e Gláucio Geara. É só acompanhar os fatos para se entender que todos os ajustes que essa nova dretoria está realizando tem o retorno de profissionais que estiveram em outros tempos no clube e se tornaram desafetos do então ex-gestor Mário Celso. Não que seja contra porque conheço bem a todos e são excelentes profissionais, mas desde a chegada do técnico Geninho, aposta feita pelos atuais, com a contrariedade exposta por Petraglia, as coisas começaram a mudar de rumo dentro da Baixada. Quando das eleições, ouvimos situação e oposição, pendendo muito a favor do que já vinha sendo realizado, nas somas das participações de políticos engajados no sistema. Vitória fácil da situação, sempre claro, com questionamentos de quem estaria mandando no clube. No começo, seria o bom senso, naquela conversa fiada de campanha, mas em pouco tempo é o que se têm visto, o mais rápido foi mostrar a comunidade atleticana que a atual diretoria vai mandar e desmandar, sem ouvir reclamos, principalmente, da maior referência do clube. Volto a dizer, é muito cedo para quererem demostrar que quem manda aqui soy jo. Quanto ao Petraglia, que para alguns está sumido da Arena, lego engano, está envolvido com sua empresa de Assessoria à Copa do Mundo 2014, em diversas cidades brasileiras, como Belo Horizonte, Cuiabá, Manaus, além é claro de Curitiba, ao lado do seu filho Celsinho, bem alinhado com atual situação da política do futebol brasileiro.
Certo ou errado?

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Academia VO2 estará presente em Caiobá.

É de arrepiar quando se tem a notícia que o projeto Olimpíada 2016 no Brasil está orçado em R$ 28 bilhões, soma essa maior do que as cidades de outros países como Chigaco e Madrid. Qualquer coisa de absurdo, ainda mais que o desportista brasileiro terá oportunidade de ver em nosso país o Mundial de Futebol em 2014. Entendo como difícil, inclusive, ao governo Federal neste instante se preocupar com tamanho custo orçamento. Poderão dizer que este assunto está longe para uma análise definitiva. Até posso concordar, então que se dê prazo para a colocação da idéia em um papel a uma devida reflexão. Mas, aproveitando o assunto do esporte, teremos amanhã em Caiobá, o famoso SESC Triathion em sua 21ª como uma das principais provas do calendário nacional. Serão quase 700 atletas nadando, andando e correndo pela orla marítima da cidade, nas categorias de Amador e Comerciário, Elite Masculino e Elite Feminino. Portanto, Caiobá e cidades próximas, estarão recepcionando atletas de 8 estados brasileiros. Por aqui o mais categorizado é o Juraci Moreira, paranaense que disputou as 3 últimas Olimpíadas e que estará presente com todo seu entusiasmo querendo ganhar esta prova pela 6ª vez. Por coincidência quando estava preparando este comentário, recebo a informação que a galera da Academia VO2, estará presente neste evento e que contará com 15 atletas, inclusive, o amigo Rodrigo Foltran, que é o proprietário, já avisando que também estará em São Paulo nesta próxima São Silvestre. Na verdade novas gerações de participantes buscando o sucesso e o lazer nesta modalidade, que exige muito treino, esforço e concentração, para aguentar 1,5 Km de natação, 40 Km de ciclismo e 10 Km de corrida. Entusiasmo é que não está faltando.
Certo ou errado?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tarde de lembranças.

Já disse em outras oportunidades que amizade é uma das grandes compensações da vida. Falar sobre esse aspecto reverte o assunto para uma lembrança passada que alguns entendem como saudosismo. Até pode ser e nem quero pensar que não seja. Afinal quando se tem um passado histórico o panorama é muito mais de sentimento, fraternidade e a convivência num mundo em que vivemos esportivamente. Nesta última terça feira estive na cidade de Santos, onde vivi por alguns anos ainda moleque jogando bola na areia, percorrendo a orla olhando o mar e as praias de José Menino, Gonzaga, Embaré, indo até a Ponta da Praia com seu famoso aquário que está bem restaurado. Aproveitando, não poderia deixar passar a oportunidade de falar com o extraordinário jogador e amigo Negreiros, com quem tive a satisfação de tê-lo ao lado no campo por alguns anos, na grande fase alviverde dos anos de 70. De lá fui ao Centro de Treinamento do Peixe onde tive a satisfação de ser recebido e ver no comando gerencial o competente Ocimar Bolicenho, o mesmo que fez um grande trabalho como presidente no Paraná Clube, mostrando as novas e modernas dependências do clube, diferentemente do que conhecia em outros tempos. Enquanto desenvolvia o treinamento dos atletas, fui encontrar-me com o melhor meio campo do Brasil, ídolo eterno, José Ely de Miranda, o Zito, Bi-campeão Mundial de 58/62 e muitos outros títulos pelo Santos F.C. Conversa de bola não faltou, num ambiente de cordialidade contrastando em um futebol que se pratica hoje. De repente chega o Jonas, nada mais nada menos que Edu, e a conversa continuou naquela descontração. Em um determinado momento o Edu perguntou que tipo de treino era aquele, no que respondeu Negreiros: "É o famoso alemão." Não deixando por menos Edu retrucou: "E a Alemanha ganhou quantos títulos?" Risada geral. Devolvo aos amigos nesta coluna o agradecimento por tamanha gentileza que me proporcionaram e pelas tantos fatos lembrados quando todos jogavam o verdadeiro futebol.
Quem não conta dinheiro, conta história.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Felipão está livre.

Iniciou no futebol como jogador, assim como muitos, sem ter um brilho necessário para atuação de uma sequência que exige esta atividade. Foi até onde deu, dando chutões para cima, sendo um marcador duro por excelência dentro da seriedade que sempre o marcou com orientação e filosofia de vida. Sentindo essa deficiência técnica como atleta, passou a dirigir algumas equipes do interior do sul do país, como técnico, principalmente, com raízes na cidade de Caxias do Sul. Em Criciúma com um sucesso estrondoso, chegando ao ponto máximo de um título nacional na Copa do Brasil, abriram-se as portas de clubes como do Grêmio PortoAlegrense, dando-lhe encaminhamento necessário para um prestígio maior. Foi lá que efetivamente o degrau de convencimento subiu tanto a ponto de outras conquistas extraordinárias chegarem para o povo gaúcho. Aos poucos sua simpatia misturada com o lado enérgico, foram sendo mostradas além dos pampas chegando aos seringais, fazendo alusão do norte ao sul do país. Conseguindo tudo que poderia almejar no Rio Grande, seu caminho estava aberto para outras imposições de exigências que a profissão exige. Chega na capital paulista, para dirigir a S.E. Palmeiras não faltando as dúvidas de parte da imprensa, que não acreditava em um técnico de um estilo duro, mas carinhoso, que formava parte da sua estratégia unindo mais um elenco a sua forma de cumplicidade. Quem acompanhou o título da Libertadores de América, pelo Palmeiras no Parque Antártica ,dando aquela volta olímpica chorando copiosamente, sentia nele um misto de competência e sentimento. Com isso chegava o seu maior momento quando convocado pelo povo para ser técnico da Brasileira. Outras dúvidas, agora da imprensa nacional, incrível, na verdade esse profissional sempre teve que matar um leão para provar sua competência. Deu no que deu. Voltou da Coréia e Japão com o título mundial de futebol, criando-se uma nova idéia de família esportiva que passou a ser Scolari. Não tendo que mostrar nada mais ao povo brasileiro, foi embora para Portugal, para dirigir sua Seleção, que o recebeu de braços abertos ficando por alguns anos elevando o nome do futebol luso. Como na vida os percalços acontecem ao natural, entendeu que deveria ir a Inglaterra para mudar seus costumes futebolísticos, diferentemente de um povo latino onde nfelizmente bateu de frente com exigência e a frieza dos ingleses. Falo de Luís Felipe Scolari ou melhor Felipão. Para onde irá não sabemos, mas há quem torça para voltar ao escrete canarinho do Brasil.
Certo ou errado?

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Analisar o momento.

Passadas algumas rodadas nos Campeonatos Estaduais por esse Brasil afora, seria bom já procedermos algumas comparações, mesmo que as equipes ainda não tenham chegado aos 100% de condicionamento físico e coletivo. Disparado, vejo neste momento no futebol paulista mais atrações e exigências pelos bons elencos requisitados pelos clubes, como no caso do São Paulo do técnico Muricy, Palmeiras de Luxemburgo e Mano Menezes pelo Corinthians. Outra praça tem sido Minas Gerais, onde o Cruzeiro vem exigindo muito do Galo, pelo bom trabalho da diretoria que não tem medido esforços em oferecer bons atletas ao Adílson Batista. Briga boa acontece no Sul entre o Inter e Grêmio na busca da hegemonia com as reviravoltas de jogadores, mas com consistências fortes das diretorias. Quando ao campeonato dos cariocas, em que pese todo trabalho de motivação que é dado pela mídia, ainda não esquentou mesmo que os clubes principais tivessem melhorado seus conjuntos. Tudo isso, claro, para se chegar no fraco desempenho das principais equipes que fazem parte do campeonato paranaense. O desejo da coluna é muito mais clarear as coisas, sem nenhum tipo de imposição a não ser pela própria condição que temos de momento sem exagerar para criar qualquer tipo de polêmica. O importante é fixarmos desde já as dificuldades que o futebol paranaense terá em nível de competição nacional com as chegadas dos eventos como a Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, pois, no rumo que estão as coisas, sem contar com um dinheiro atrativo para aprumar a situação que será muito mais técnica na diferença que ostenta as principais equipes do futebol brasileiro.
Certo ou errado?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A batata está assando.

Mesmo que tenha um mandato até o ano de 2012, aliás a última eleição foi uma vergonha, pois, num sub-solo de um hotel no Rio de Janeiro, bem na calada da noite, o presidente do COB, Sr. Arthur Nuzmann, foi reeleito sem que ninguém soubesse a pouco menos de 24 horas do pleito. Isso diz bem, que não estava se sentindo a vontade no posto e o reflexo é que hoje começa a sentir as pressões de todos os lados, principalmente da imprensa que quer saber sobre as destinações das verbas as várias Confederações. Na verdade e, bem que olhei com atenção. quando teci críticas à falta de atenção aos brilhantes atletas, como Dyego Hipólito e Jade Barbosa, que precisaram sair a público dizendo da falta de um melhor carinho das "autoridades" do setor. Foi lastimável. E só foi resolvido porque o presidente do Flamengo, Sr. Márcio Braga, a espera como outros clubes formadores de jovens, da verba a ser aplicada, inconformado e sem dinheiro, foi buscar apoio com o Prefeito do Município de Niterói. A crítica é nacional e prende-se também as poucas medalhas conquistadas, três no total nesta Olimpíada de Pequim, fazendo alusão ao alto custo depreendido. Com os desacertos entre Confederações e Federações, cada um brigando pelos ajustes, dificilmente o Governo Federal não tomará juízo da situação e com isso verá com distância uma Olímpiada a ser realizada aqui onde acontecerá em nosso país uma Copa do Mundo de Futebol já estabelecida em 2014. Seria um absurdo dois eventos significativos num Brasil ainda cheio de problemas sociais. O que se pede é mais atenção ao esporte olímpico onde as mazelas deveriam pensar que ninguém passa impune com bravatas, ostentações e deixar para os atletas buscarem recurso próprios, como Cielo que precisou da família, para se esmerar na natação e ganhar uma das medalhas de ouro. Só de política permanente não vai conquistar coisa alguma, Sr. Nuzmann.
Certo ou errado?

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A briga pela performance.

Mais uma bomba no esporte. Não é que o todo poderoso Michael Phelps que mostrou ao mundo sua invejável condição de nadador, ganhando nada mais, nada menos, oito medalhas olímpicas em Pequim, recebe uma punição da Federação Norte Americana de Natação por três meses no uso indevido de maconha. Dizem os dirigentes norte-americanos que a situação não violou alguma regra da lei anti-doping, mas muito mais pela decepção criada e, em particular, as milhares de cianças que estão filiadas à federação e que o miraram como um herói. Problemas de todas as partes virão com certeza ao atleta, pois, a empresa de alimentos Kellogg's, uma das patrocinadoras do campeão não renovará seu contrato, correndo inclusive risco de ser preso além da multa. Claro, que atrás de tudo isso vem a dúvida de quanto tempo se utiliza de drogas, fazendo com que o juízo das pessoas entedam que só correspondeu com sucesso por utilização de substâncias contrárias ao desporto. Esse assunto me faz lembrar também do jogador Maradona e do cantor Elvis Presley. Ninguém tira da minha cabeça que a utilização de drogas prende-se ao fato do reflexo de necessidade pela notoriedade permanente, como no caso do maior ídolo do rock, que se envolveu com a conjuntura de qualidade, técnica e performance que, quando jovem, fazia seus shows com desenvoltura de palco de forma extraordinária com seu balanço característico no corpo. Na verdade tudo ao seu tempo e ao passar do mesmo, as coisas tem uma tendência em diminuir as forças, afinal ninguém é de ferro. Mesmo que o seu sub-consciente quisesse seu corpo não administrava mais a idolatria que o mundo sempre soube lhe oferecer. Da mesma forma Maradona, a maior referência do futebol argentino, que vendo seus dias de glórias passando, e como não conseguindo segurá-los, foi buscar artifícios extras para o condicionamento de performance necessária, já que técnica nunca se discutiu. Por tudo isso é que acredito que aqueles que chegam de forma individual as conquistas com brilhantismo têm o receio de perde-los. É simplesmente a luta contra o tempo.
Certo ou errado?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Contrariedades à parte.

Com a presença de muita gente envolvida no esporte, na política e amigos do empresário Joel Malucelli, tivemos então na manhã de ontem apresentação e assinatura no convênio J.Malucelli/S.C. Corinthians Paulista, passando então a ter o nome fantasia de S.C. Corinthians Paranaense. Assunto por demais complexo, pois, não faltaram críticas aos idealizadores da idéia por trazer junto de nós o nome de um time da capital paulista, alguns até afirmando seja a volta da 5ª Comarca de São Paulo onde o Estado do Paraná esteve integrado em muitos anos atrás, principalmente, com a vinda dos paulistas em terras do Norte do Estado quando da força do cultivo do café. Mas, trocando em miúdos, para se chegar a uma assertiva, o histórico tem seu começo com a formação envolvendo famílias Malucelli e Trombini, quando foi constituído a equipe Malutrom, com a única finalidade de estar próximo ao futebol com a criação de um Clube Empresa. Claro que com o tempo, tanto Joel como Juarez Malucelli, passaram a embalar mais o neném até se chegar a um consenso que deveriam encarar com mais rigor o profissionalismo, chegando ao ponto de negociar alguns atletas, Tcheco, seu maior exemplo, aproveitando do seu grande título do ano 2000 na Copa João Havelange. No princípio, jogando em São José dos Pinhais, Xingú, no intuito de granjear simpatia do município, inclusive financeiro, de forma inteligente conseguindo a Renault como patrocinador. Os tempos foram se passando e como um clube necessita de apelo popular, o entrave foi aparecendo e num determinado momento, sem entusiasmo para encarar uma Série B, foi na verdade o grande erro de Joel, a distância foi aumentando e mesmo com o entusiasmo de se construir o Estádio Janguito Malucelli, as coisas não foram a contento. Fiz este preâmbulo, para se chegar ao fato deste convênio assinado pelos dirigentes do Timão e da família Malucelli, buscando a formatação de apoio em duplicidade e as vantagens que com sorte poderão acontecer. Sendo um clube que nunca teve um problema financeiro, com base forte do maior Grupo Empresarial do Estado do Paraná, não vejo o porque de se colocar obstáculo nesta pretensão, afinal tudo que se pagou foi às custas de quem criou, e o que veremos a frente será a última jogada da família.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Pedra preciosa.

Cada vez melhor o atacante Keirrison. A cada jogo vai guardando o seu e pelo jeito vai ganhar esta disputa paralela com os outros goleadores como Washington, Kléber Pereira, já que Ronaldo Fenômeno nem entrou em cena. Vocação para fazer gols tem demais esse menino, que em pouco tempo de S.E. Palmeiras já fez esquecer outros bons artilheiros que por lá passaram. Ontem, jogando contra Real Potosi deixou mais uma vez sua marca. Tudo isso me faz lembrar quando chegou para treinar com os "marmanjos" em Cornélio Procópio em 2006, fazendo uma pré-temporada por determinação da ex-diretoria quando chegou timidamente ao lado do Henrique, Marlus, Renan e Pedro Ken. Durante 15 dias os preparativos iam acontecendo e fui sentindo que alí estava nascendo um cracão de bola. A primeira pessoa que falou com grande entusiasmo sobre Keirrison foi Claúdio Marques, acostumado a trabalhar com meninos foi logo dizendo, ao estilo seu pai Ernesto Marques, põe para jogar que nasceu feito. Num momento de tanta dificuldade de se encontrar um verdadeiro camisa 9 neste país, o garoto que veio do Mato Grosso será a sensação do futebol paulista e fatalmente chegará a Seleção Brasileiro o mais rápido possível. Enquanto isso por aqui, vamos vendo as caneladas do argentino Ariel, Rafael Moura e Wellington Silva, pois, brigam com a bola o tempo todo dificultando qualquer opção dos técnicos para feitura de gols. Quem não está nada satisfeito com rendimento ofensivo do seu time, é o Ivo Worthmann do Coritiba, já demonstrando que sua paciência esgotou em pouco tempo. Trocou tudo que podia, e se não der certo com o Hugo para o próximo jogo vai pedir a tal contratação para o ataque. Como a solução estava em casa, deixaram ir embora a pedra preciosa, agora é onde buscar outro "fera" num mercado difícil de goleadores. Na verdade o futebol pune os erros.
Certo ou errado?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O carro dos sonhos do Oberdan.

Em tempos de vacas magras, era useiro e vezeiro o presidente do Coritiba F.C., Evangelino Neves, pagar luvas oferecendo uma parte do dinheiro na compra de um carro. Foi assim por algum tempo, e era visível quem aceitasse, pois, a cada dia de treino chegavam os jogadores com seus possantes (Opala Chevrolet), diferenciados nas cores. Cada um no seu gosto, calotas esportivas, carro rebaixado, pneus com medidas maiores, enfim, era um verdadeiro desfile a apresentação no dia a dia. Como Neves tinha um grande amigo e conselheiro do clube, Osíres, que trabalhava na Dipave, que por coincidência tem um filho com o mesmo nome, coxa e brilhante na odontologia e que sempre nos atende, era terminar o contrato e aceitar ou não a parcela das luvas em adquirir o automóvel. Que me lembre, a marca deste carro está em minha cabeça, pois, por muitos anos fui adquirindo, só é claro, com as mudanças de modelos da temporada. O único intransigente nas renovações de contratos sempre foi o jogador Oberdan, entendia que sempre levava no "bico" o Chinês, exigindo mundos e fundos, a ponto de dizer que todos eram uns trouxas em aceitar as prerrogativas do então presidente. Por estar sempre perto das coisas naquela época, sabia perfeitamene a dificuldade de se dirigir um clube com tantas vitórias e que só tinha uma receita, o público no Estádio Belfort Duarte. Determinado ano, Evangelino teve um carro da moda, um Dodge Dart, bonito, elegante nas cores branca e preta, carro na verdade para jovens e que mexeu muito com o zagueiro do verdão. Não teve dúvidas, "só renovo com a transferência do seu carro, Neves." Matreiro como sempre, o Chinês fez-se de rogado, dificultando a negociação até o momento do acordo. Passados alguns dias, na concentração o Evangelino me chama para contar seu feito: o "Catarina" apelido do Oberdan, pensa que só ele é inteligente. Quiz saber o porque. Pensei, o Chinês deve ter preparado uma arataca. Dito e feito. O carro gastava tanta gasolina que ficava mais na garagem do que saía, onde os atletas gozadores, perguntavam pelo automóvel até chegar ao momento de dizer: "O homem não paga por esperar." Risada total com o Chinês piscando para todos.
Quem não conta dinheiro, conta história.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Dar tempo ao tempo.

Ser mais realista que o rei tá assim de gente por aí. Sem que seja ofensivo afirmo que para se fazer uma avaliação de uma pré-temporada é só para quem está envolvido na condição de atleta pelo desdobramento de início de temporada. Por isso avaliei no último domingo o Atletiba como aceitável pelo próprio momento de adequação física e orgânica. Resultado de 0x0 ninguém gosta, sabemos, mais só comentar um jogo por seu resultado há muita distância no seguimento de melhoras que fatalmente estará acontecendo mais a frente. Comentei dias atrás que jogar 9 partidas em 30 dias é humanamente impossível. Agora, não faltam 'figurinhas" que não sabem como adentrar num campo de futebol com chuteiras e se arvoram em falar nada com coisa alguma. É só colocar um calção e fazer uma pelada acham que já sabem tudo. Para com isso. Ouvi, inclusive, quem coloca como temerária a presença do futebol paranaense nesta próxima Copa do Brasil, achando isso e aquilo, como se no Brasil algum clube estivesse jogando um bolão. E só dar uma espiada em outros campeonatos para tirar suas conclusões. Ao invés de direcionar a crítica na elaboração das rodadas onde absurdamente colocaram na 3ª rodada um Atletiba, vão a fundo querendo espinafrar jogadores num começo que poderá ter um bom final. Outro endereçamento cabível de momento é comentar o Regulamento da temporada que coloca dúvidas e com direito aos clubes de espernearem à frente nos artigos 9 e 14, que dá duplicidade de argumentos . Portanto, também não querendo pregar uma idéia que está tudo bem tecnicamente, aí é para uma outra avaliação de valores, falando bem a verdade sentimos que existem fragilidades técnicas nas equipes da capital.
Certo ou errado?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Copa do Mundo/2014 terá a Cidade de Curitiba.

Por mais que tivesse mudado o rumo da conversa, a impressão que passou o Presidente da CBF, Sr. Ricardo Teixeira, é que a cidade de Curitiba terá o privilégio de ser uma sub-sede do Mundial de Futebol de 2014. Todo encaminhamento de assessoria dos políticos tanto da esfera municipal como estadual foi ótimo, assim como, foi dado toda assistência aos personagens presentes nesta oportunidade que representam a FIFA e demais ocupantes nos cargos de direção. Tudo dentro do planejado, desde quando chegaram no sábado, sendo realizado um tour pela cidade até a chegada ao Estádio da Arena. Ontem, com a totalidade de nossa imprensa presente ao Hotel Bourbon, senti que podemos nos considerar dentro com o fecho alegre no entendimento e da dimensão que foi passada aos visitantes numa prova cabal da qualidade exposta pela nossa sociedade. Antes dos pronunciamentos que fizeram parte da mesa composta com os Srs. Vice-governador Orlando Pessuti, Prefeito de Curitiba Beto Richa e do Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, explanou antecipadamente o assessor de imprensa da Confederação de Futebol, Rodrigo Paiva, dando uma prévia a respeito de como será a sequência das comissões instaladas para a definição das cidades que poderão sediar o Mundial no Brasil e que terminará no próximo dia 7 de Fevereiro em Fortaleza/Ceará, e conclusão dia 19 de Março, desde Zurick na Suíça, com a informação definitiva 20 de Março deste ano. Sendo ato conclusivo que as praças de São Paulo, Rio, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre já estão definidas, sobram na lista de espera outras 13 que se tornarão 7 totalizando as 12 sub-sedes.
As perguntas foram sendo dirigidas aos integrantes da mesa e como não poderia faltar a minha, dirigi-me ao Ricardo Teixeira com os seguintes dizeres: "Acompanhando sua gestão em todos esses mais de 20 anos, você sabe que estivemos juntos nesses Mundiais, pode imaginar a minha satisfação de poder ter possibilidade de ver uma Copa em minha cidade e como o assunto é sempre voltado para o lado técnico da questão, como ficariam as comissões se por ventura chegarem 3 cidades com na mesma pontuação, onde ficaria meu caro presidente, a nossa simpatia ?" No que respondeu: "Igualdade não acontecerá." Naquele ar irônico. Com certeza a Cidade de Curitiba será sub-sede no mundial de 2014.
Certo ou errado?