sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Rodada a rodada.

Esta 20ª rodada do Brasileirão mostrou as surpresas nos seus resultados dificultando cada vez mais aqueles que gostam de preconizar quem chega aqui ou acolá. Quando das derrotas do Palmeiras e Internacional diziam os "entendidos" que o Goiás poderia ser o 1º do certame, ainda mais jogando contra o Náutico. O que aconteceu na verdade é que tomou bucha de 2x0 lá no Recife. Outro seria o Galo Mineiro. Ganhava de 2x0 e permitiu empate com esse incrível Avaí em pleno Mineirão. O maior vencedor desta rodada foi o São Paulo que mais uma vez vai chegando naquela forma costumeira. Isso lá em cima da tabela. O que falar então da Zona do Rebaixamento. Quem não se mexeu ainda foi o Sport e Fluminense. Quanto ao Náutico, Santo André, Coritiba , Atlético Paranaense deve prevalecer um ganha e perde. Por falar nisso o futebol carioca está pelas tabelas. Tirando o Vasco da Gama que luta para retornar a 1ª divisão, o que se pode falar e comentar do Flu, Fla e Fogão. A certeza é que a 2ª do ano que vem teremos mais um time do Rio de Janeiro. É de se pensar este estado de coisas, pois, a verba publicitária e de televisão premia os cariocas e nem por isso conseguem sair deste sufoco. Claro, a demostração de falta de talento administrativo chegou faz tempo no Rio e poucos gostam de comentar este assunto. Há muito tempo que críticos afirmam que o dia que a CBF sair do Rio de Janeiro, indo a princípio para Brasilia, acaba o futebol carioca. Desmanche total nas pretensões dos seus torcedores. A verdade é que o folclore dos torcedores lá na Guanabara é levado como do feitio do povo local. Encerrando este tema o que mais chama atenção de queda vertiginosa é a situação do Sport do Recife. Imaginem seus torcedores. Um time que chegou no começo desta temporada disputar uma Libertadores de América estar praticamente alijado com sua condução irremediável à uma 2ª divisão do futebol brasileiro.
Certo ou errado?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O que será, o que será.

Qualquer que seja a forma de vitória qua aconteça agora é de menor importância se o time jogou bem ou mal. O que vale é bola na rede. O Coritiba ganhou ontem do Palmeiras por 1x0 de penalti aos quarenta e quá, quá quá. Fim de papo e treis pontos conquistados. Terá que ser assim para poder recuperar o fôlego dos problemas havidos na 1ª etapa deste certame. Considero animador esses dois primeiros resultados desde a mudança acontecida no comando do futebol coritibano numa prova insofismável que toda crítica feita por essa coluna tinha endereçamento certo. Agora, também é bom saberem que a luta é inglória, pois, até o final, no caso do Verdão Coxa Branca, faltam ainda no meu cálculo mais 8 vitórias para o respiro de permanência. O tempo na verdade foi perdido onde a mentalização agora é sobreviver. Se olharmos os problemas do Sport, Fluminense, Naútico confesso que não vejo saída. Colocaria também o Botafogo e Santo André. Quanto ao Atlético Pr., vimos cair novamente na esparrela de quando um time marca bem o Baier o time não anda. Mesmo que tenha jogado mal ontem em Salvador, vai depender exclusivamente dos resultados jogando em casa, o que já se pode considerar uma vantagem promissora. A certeza que nos passa o futebol paranaense, neste instante, é que estaremos após a cada rodada usando a mesma toada de comentários apoiando-se nas vitórias tentando esquecer os maus resultados. Não há outro caminho que não seja apoiar as equipes, pois, ficaremos o tempo todo buscando uma "certa" tranquilidade olhando os vizinhos do infortú nio torcendo que apareçam mais clubes para embolarem no que será ,o que será do compositor Chico Buarque de Holanda.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Juízo para jogar.

Tenho pleno conhecimento da necessidade das equipes ganharem os pontos preciosos neste returno, partindo com a idéia, não mais do que isso, da recuperação de um tempo perdido terminando o ano sem o prejuízo de perderem a cadeira da 1ª divisão. Agora, acredito também que os dirigentes, as comissões técnicas e os próprios jogadores saibam desta mesma maneira. Ficar no aguardo que não deu nessa e vamos para a próxima, isto com certeza será a degola premeditada. Parto do princípio que vencer os jogos em casa possa ser o melhor caminho, jogando com todas as forças existentes e quando tiver que jogar fora de casa, saber se fechar e no momento adequado acelerar nos contragolpes. Portanto, esta partida de logo mais no Couto Pereira merecerá dos que integram o elenco coritibano, atenção redobrada porque vão enfrentar um dos favoritos ao título da temporada, a S.E.Palmeiras, já adaptado com o técnico Muricy. Entendo que deva prevalecer o mando de jogo, pois, acredito num grande público presente ao estádio para empurrar o verdão da casa. O técnico Ney Franco jogará no sistema 4-4-2 pelos jogadores que tem nas mãos, fechando os cantos e, consequentemente, tendo mais atletas na marcação de meio campo do adversário. Da equipe palmeirense, sabe-se de antemão, que não terá neste jogo, seus melhores jogadores como o goleiro Marcão, o meia Diego Souza, Wendel e Edmilson. É aguardar para ver. Já no Barradão, na bela Salvador da Bahia, o Furacão pegará um time, Vitória, com mudança de treinador e que não vem ganhando já algum tempo. Aqui também cabe o palpite do Atlético não se arvorar para cima do adversário. O momento é ter juízo para jogar.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Fenômeno, Usain Bolt.

Como tudo é fruto de uma época, fosse agora e não em 1958, Maria Esther Bueno, Eder Jofre, Cláudio Rosa, Pelé e Ademar Ferreira da Silva, seriam endeusados de forma natural como protagonistas em suas áreas na fabulosa qualidade individualizada tanto no tenis, box, ciclismo, futebol e salto triplo. Como vivemos hoje a era da tecnologia, modernizando-se a cada momento, temos a ampla condição de sabermos as coisas que acontecem neste mundo, que outrora, era tão distante e que hoje num simples fechar e abrir de olhos escancaram-se pela tela de um televisor. Maravilhoso. Sabe-se tudo com a consequência dessa globalização. Fixo esse comentário por esse fato da facilidade que temos em avaliar protagonistas em suas diversas áreas. Lembro quando garoto que para conhecer os artistas deveria ir ao cinema e saía com alegria de ter visto os meus heróis. Aliás, tinha de tudo, principalmente, os episódios, trailler e o filme da semana. Hoje numa poltrona a gente vê de tudo. Portanto, iniciei tenho que terminar este meu discurso. Baseado na simplicidade que nos é oferecido pela rapidez desta era informatizada acompanhamos de tudo em tempo real com condições de comentários à parte. Acompanhando este Mundial em Berlim, o que seria uma sequência de Olimpíadas, depois do sucesso do brasileiro Cielo na natação, em Roma, fiquei o dia todo esperando pelo momento da prova que chamava atenção do mundo esportivo, ou seja, os 100 metros onde estaria participando mais uma vez o simpático jamaicano, Usain Bolt. Não deixou por menos. Cravou 9s58. Impressionante, quebrando record novamente. Além da sua competência ele passa a todos uma certeza da sua extraordinária condição de atleta, brincando, mexendo com todos, com seu carisma. Quando todos os outros atletas estavam se posicionado para o larga, senti tanta convicção, ao momento que com a mão direita fez entender que voaria naquela prova. Dito e feito. O Estádio veio abaixo. Portanto, hoje com toda essa visibilidade está muito fácil elegermos os craques em suas áreas.Não sei onde isso vai parar. Muito menos o Bolt.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Finalmente vitórias.

Depois de um longo e tenebroso inverno, eis que, Paraná Clube, Atlético e Coritiba não só ganharam seus jogos como também mostraram mais maturidade tão necessária num período de escassez técnica onde as equipes estavam se estropiando nas desventuras de seus ex-técnicos. Com tomadas de medidas saneadoras com mudanças radicais em seus comandos técnicos, o que se viu nesta rodada é de que poderemos prever muita coisa de bom e presenciar crescimento na tábua de classificação neste returno do Campeonato Brasileiro/2009. Não estou aqui dizendo que está tudo resolvido, que não está, a verdade é essa, mas pelo menos um pouco de alívio com melhorias acentuadas contando com mais seriedade nesta matéria que se chama futebol. Fica o torcedor a pensar como as coisas se modificam com a chegada de alguns técnicos. Futebol é dinâmico. Não se pode esperar muito. Desde quando o presidente do time atleticano esteve nos estúdios da Rádio Globo dando a mim uma entrevista, alías o assunto construção da Arena para a Copa deu o que falar, afirmando que havia uma panelinha no clube e com isso estaria liberando 5 jogadores que em outros tempo jamais poderia se imaginar, mudou o conceito de exigência trazendo novamente o técnico Antônio Lopes que deu uma nova vida e em 4 jogos venceu todas. Claro, difícil de se imaginar uma mudança radical. O importante é que passou o clube a vencer. Do mesmo jeito, sem rifar ninguém, a não ser Renê Simões e Halilla, as mudanças no Coritiba poderão também dar um ar de sustentação de recuperação em ficar na 1ª Divisão. Ontem em pleno Maracanã venceu o Fluminense por 3x1 e espera-se que na próxima 4ª feira passe por cima do Palmeiras dando a certeza da recuperação.
Certo ou errado?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Petraglia volta a cena.

De nada adianta tentar persuadir um povo acostumado com suas entranhas, como o curitibano, principalmente, atiçar os torcedores do futebol em especial os coxas e os rubro negros. Bastou uma reportagem em uma revista, me parece de nome Idéias, com um personagem ilustre do esporte para as manifestaçoes serem divididas de modo bombástica. Quem, o personagem? Não poderia ser outro se não, Mário Celso Petraglia. O ex-dirigente atleticano, afastado já por uns 8 meses, salientou a necessidade de se construir uma Arena Atletiba. Depois do pronunciamento do atual dirigente, Marcos Malucelli, da ampla dificuldade de responder aconstrução do seu estádio, exigência do Caderno de Encargos, com aplicação de uma verba de 100 milhões de reais. Quem conhece Petraglia sabe que tudo que conjectura vira polêmica muito mais pelo seu perfil egocêntrico onde as pessoas fincam os pés no chão por sua maneira de enxergar macro onde deveriam ouvi-lo por sua capacidade empresarial. Ainda falando a respeito desta entrevista, que em sua proposição seria o Coritiba F.C. vender seu estádio e com o dinheiro colocaria na Arena, fazendo com que o estádio ficasse de domínio da dupla em jogos separados, claro, que não se encaixa pelo que representa esses clubes na comunidade curitibana. Dentro da sua firmeza de próposito, Petraglia ainda admite, ao fazer críticas ao provincianismo que existe em nossa cidade, classificando as pessoas de invejosas e tacanhas. No fundo, no fundo, sabe que mesmo mostrando argumentos razoáveis essa matéria fica por aí permitindo a contrariedade dos atuais dirigentes da dupla Atletiba. Agora o melhor do momento é que todos nos preocupemos com os destinos das equipes da capital, pois, a situação está feia no campo esportivo.
Certo ou errado?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Dúvidas na recuperação.

A base que tomo sempre para comparações de rendimento, no que tange aspectos de números, é sempre a média aritmética que os clubes devem ter para responder as dificuldades existentes por péssimos resultados. Tenho notado que o torcedor fica muito mais na torcida no aspecto de crescimento de sua equipe, porque ainda estão faltando muitas rodadas, do que enxergar que milagre no futebol onde agregam muitos personagens é muito díficil, pois, a associação de valores que formam um coletivo torná-se necessário com todos voltados ao mesmo objetivo. Muito bem. O comando técnico vai ao vestiário exige isto e aquilo, mostrando as dificuldades prementes e todos saem convencidos para a melhora que deva acontecer. Será só isso. Não, claro que não. E a técnica do elenco. Como um time pode melhorar com os mesmos personagens de uma situação caótica dos pontos estabelecidos, abaixo da própria média, onde experiência comprova que o clube que chegar ao término do 1º turno com menos de 24 pontos, sofrerá com todo certeza a parte de complemento da tabela no returno. Portanto nem Atlético, Paraná Clube e muito menos o Coritiba poderão neste momento passar do limite minimo de aproveitamento. Então a coisa tem que ser entendida como muito séria. Não se pode ter neste momento equívocos buscando argumentos se não houver uma compreensão geral na visibilidade esportiva tanto por parte do dirigente como do atleta. Esse negócio que vai dar é para inglês ver. Não basta só mudar de comando técnico se o ano já está perdido. Para sair agora deste sufoco, os nossos clubes tem que torcer para que outros também baixem seus guardas. Jogar 38 jogos num certame é necessário ter um elenco fortalecido em qualidade. Cartões, contusões e expulsões são coisas naturais que acontecem num campo de luta. Como exemplo temos alguns. Vejam os casos do Guarani na série B, e Avaí e Santo André na 1ª para consolo. Começaram voando, dispararam na competição e de repente sentiram os efeitos da falta de banco. Acontece que como sairam à frente, existe as chances de se recuperarem desde que consigam o fortalecimento com outros atletas. Onde eles estão não sei dizer.
Certo ou errado?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Sucesso para Vialle.

A condição de continuidade de René Simões e Homero Halila no comando do futebol do Coritiba F.C. era uma questão de prazo de validade. Com muitos erros retratados constantemente aqui nessa coluna, teve seu limite no último domingo após o desastre de mais uma derrota em pleno Couto Pereira. Claro, com a intervenção de uma torcida que andava apática e sentindo uma imensa fragilidade, entrou em cena, como deveria, fazendo sua exigência. Como providências deveriam ser tomadas com o exíguo tempo estando às portas do returno do Brasileirão/2009 e com pouco tempo para respirar, a atual diretoria foi para cima do Dr. João Carlos Vialle fazendo-lhe um convite de retorno ao clube contando com sua experiência no futebol para "tentar" tirar a equipe deste sufoco infernal. Sem querer, querendo, fico a não entender muitas coisas no ambito alviverde com as decisões tomadas nos dando a impressão que não exista um propósito direcionado. Vocês devem se lembrar da última eleição que a atual diretoria ao vencer dizia que faria uma administração com Dignidade e Respeito, fazendo alusão ao ex-comando que tinha como adversário ele mesmo, Vialle, como opositor a campanha de presidência. Fosse inteligente naquele momento, depois da emoção vivida na campanha pelo poder e, viesse um convite dos vencedores ao Vialle para o futebol, estaria com toda certeza aplaudindo tal atitude. Não foi o que aconteceu. Pelo contrário. A idéia era tentar desfazer todo e qualquer tipo de projeção daquele trabalho vencedor de retorno a 1ª divisão onde estava incluído o Dr.Vialle chegando ao absurdo de sacarem da parede a fotografia que estava no corredor da sede dos campeões da 2ª divisão. Tenham certeza que conto a verdade dos fatos. Agora ficamos a pensar na resposta afirmativa do Vialle e do porque de ter aceito as condições de apoio neste momento difícil. Será pelo amor incondicional ao clube ou estar projetando a cadeira de presidente. Não saberia dizer de momento já que a próxima eleição será definida pelo atual conselho Delibertativo e sendo assim qualquer que seja sua performance de resultados esportivos, Vialle estará fora desta conjuntura.
Enquanto me preparava para esta parte final neste romance curitibano, me liga o reporter Angelo Binder, da Gazeta do Povo, querendo saber minha opinião sôbre as vindas de Ney Franco e João Carlos. Comecei dizendo que ninguém faz milagre sem a qualidade de elenco, mas pela calma do mineiro e o conhecimento clubístico do Vialle, a premissa é que melhore desde que libere alguns jogadores sem nenhuma utilidade no elenco e que se traga bons jogadores. Agora, no fundo no fundo, torcerei pelo sucesso do Vialle, inclusive, quero espantar uma coisa que veio na minha cabeça, considerá-lo um " tapa buraco" quando na verdade deveria ter sido o vencedor como presidente.
Coisas do futebol.
Certo ou errado?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mea culpa.

Diria o inesquecivel locutor esportivo Fiori Gigglioti "Agora não adianta chorar". Curto e grosso é a demonstração de tanta coisa ruím que estão fazendo com o Coritiba F.C. Tem tanto cara, desculpe este termo que para mim é pejorativo, fazendo um mea-culpa e que neste momento deveria sumir tamanha as besteiras que cometeram como também pela maneira como acharam de tratar as pessoas que tinham um grande interesse de colaborar com experiência no clube. Fundo do poço é pouco. Chamado a dar uma entrevista após o revés , alías mais um, o presidente alviverde, Jair Cirino, com desculpas evasivas, tentava interpretar o momento, coisa que não entende, em demitir o técnico René Simões. Lembro quando aqui chegou de volta, mercê de sua boa passagem como técnico campeão, René não deu bolas para comentários que fiz onde afirmava que deveria tomar os cuidados necessários senão seria usado como um boi de piranha. O que dá pena é a maneira como saiu. René na verdade seria um fio de esperança, mas se afundou com toda essa diretoria. Acostumado com a rigidez passada, chegou a brigar com o Vialle sendo inclusive indelicado em escrever em algumas páginas de seu livro, foi até o fim por inteligência da ex-diretoria que era atuante. Em seu retorno, com perspicácia, notou a diferença e começou a dar cartas, pois, sentia a fragilidade desta diretoria, chegando a indicar inclusive um rapaz desconhecido de todos ,Felipe Ximenes, com aprovação de todos para participar do futebol do clube. Agora como num passe de mágica espera-se por um outro profissional que alivie toda esta tensão. E olhe que a torcida alviverde, que teve tanta paciência, ontem explodiu com tanta inércia apresentada pelo grupo de atletas. Fico a imaginar como um time que só ganhou 4 partidas em 18 jogos necessita ganhar 10 compromissos em 20 a serem jogados. Torço que quando chegar a data de 12 de outubro, dia do Centenário, não fiquemos só ouvindo os conjuntos musicais contratados, tentando esconder uma possivel 2ª divisão. Como será que o torcedor vai reagir?
Certo ou errado?

domingo, 9 de agosto de 2009

Dia dos Pais.

Antes de chegar por aqui, em nossa querida Curitiba, tive também grandes momentos como jogador de futebol em uma das principais cidades do interior de São Paulo. Falo de Piracicaba, a Noiva da Colina. Contratado na época (1966) por uma quantia, diria exorbitante que só mesmo um grande empresário, como o Comendador Humberto Dábronzo, dono da famosa Indústria de Bebidas Tatuzinho (aquela da propaganda que dizia: abre a garrafa e me dá um pouquinho). Digo isso por que nem o Corinthians, como o Santos tiveram este dinheiro, e com isso fui jogar num time que havia caído para a 2ª divisão de São Paulo, o XV de Novembro, famoso Nhô Quim. Com o dinheiro jorrando, foi-se montando uma seleção de jogadores do interior, fazendo com que muita gente boa tivesse o interesse de jogar por lá. A imprensa paulistana que havia feito uma crítica a mim por ter saido da capital , achando que deveria esperar que fatalmente estaria jogando num grande clube, mal poderia esperar pela proposta de reerguimento de um povo esportivo, amante do futebol, na busca do seu retorno a divisão maior de São Paulo. Quase por 4 anos estive nesta cidade, que além de ter subido a 1ª divisão, em 1967, fez em outras temporadas performances maravilhosas, pois, sempre teve excelentes elencos contando com bons jogadores. Foi lá que consegui por duas vezes a taça dos Invictos, promoção de A Gazeta Esportiva, com o time invicto chegando as marcas de 26 e 27 partidas; aprendido a conviver com o povo interiorano; ser "paparicado" como o melhor camisa 5 do clube, consagração que levo até hoje, dito pelo saudoso Chicão, lembram-se dele do São Paulo e Seleção Brasileira; de ser ouvido pelo consagrado De Sordi, lateral campeão do Mundo, para contratar Joaquinzinho, um craque do meio campo ; de ter jogado com um dos melhores goleiros, Claudinei, que por 6 anos estivemos juntos. Aliás lembro-me bem que o time do XV estava voando ganhando de todos, em que a até havia um presente de uma consagrada loja de departamentos na cidade, do time que viesse a fzer um gol em Claudinei. Depois de muito tempo, o que seria natural acontecer, foi na cidade de Jaú com um atacante de nome Zezito. A gozação foi tanta que se fosse o Pelé tudo bem, mas Zezito foi "a consagração" da brincadeira. Outra passagem foi quando estive em Lins, para uma partida de avaliação onde jogavam no Linense, promessas da época , Piau e Leivinha. Veio o Piaú que se consagrou na ponta esquerdo do XV de Novembro indo depois para o São Paulo. Acho que baixou em mim hoje uma saudade desse tempo, penso até que seja pela lembrança do meu pai, que não perdia uma partida se quer. Coisas da vida.
Quem não conta dinheiro, conta história.

sábado, 8 de agosto de 2009

Torcida Organizada.

A situação que não é das melhores, claro, provoca uma insatisfação aos torcedores e ao mesmo tempo sentem que o problema parece não ter mais fim com tantas derrotas traduzindo um sentimento de inércia. Como cada um, cada um, aprendi ao longo da vida, que a parcela de apoio dentro do futebol, em suas áreas distintas, pode colaborar sempre dentro do conceito de harmonia. Como venho notando uma sensação de discórdia, principalmente dentro das hostes alviverdes, aparece novamente aqueles que se acham para a cobrança nas arquibancadas, como se resolvessem na base do grito. É o caso das torcidas organizadas. Como estou no mesmo caminho de fazer uso do meu trabalho, ou seja participar como analista na tentativa de apoiar, através de críticas, isso não me dá o direito de bater na porta do clube, no caso do Coritiba F.C., e exigir dos seus dirigentes, tomadas de medidas para não vivermos angústias à frente. Então cada um na sua. Exponho, até como exemplo, um dos principais movimentos de arquibancada que é a Torcida Império, que achando-se no direito de exigir reuniões com atletas, comissão técnica e de diretores, criam uma ingerência que não leva a lugar algum. Não é porque se forma um grupo de torcedores que se pode entender que mandam no clube, inclusive, fazendo exigências. Torcedor é para vibrar, cantar, mexer com a equipe no campo. Essa sim é a exigência e não sair de uma geral como fosse um mandatário. Recordo com tristeza quando um "bando" de cafajestes travestidos de torcedores foi ao Aeroporto Afonso Penna, esperar pela delegação que vinha de uma derrota na tentativa de agressão, inclusive, jogando latões de lixo. Só não foi pior porque os jogadores foram para a luta. Foi uma lástima e decepção, ainda mais, que esses mesmos agressores, tiveram as portas abertas dias antes para a conversa com os atletas. Portanto a diretoria que anda perdida, nos sabemos, nesse caso não tem que falar com torcedores organizados. Torcedor é para torcer, ouvinte de rádio é para ouvir e assim por diante. Querem ter espaço no clube, se associem, lancem uma chapa da torcida e sintam-se donos do clube. Agora para ganhar não será desta maneira, a valentona. Se fossem valorizados por este trabalho, tem alguns até que se lançam a candidatos as cadeiras de vereadores, ganhariam, mas não foi isso que aconteceu.
Certo ou errado?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Cascavel torceu contra.

Comentando pela hipótese de que teve um ganho de R$ 100 mil para levar o jogo para a cidade de Cacavel, a diretoria do Coritiba F.C. (que perdeu seu mando de jogo no caso das bombas no Estádio Arena), se diz contrariada pela demonstração do público da região que foi torcer para o Santos F.C. Quando o Ibope revelou a tempos atrás em suas pesquisas nas regiões do nosso Estado, muitos criticaram não acreditando nos números que foram mostrados e a supremacia da marca corintiana. Antes de mais nada é bom que entendam as pessoas que a cultura do nossa Estado é repartida com outros "povos"de outros Estados vizinhos, como o Norte do Paraná concentrado desde a época maravilhosa do plantio de café com paulistas e paulistanos, a região oeste com os gaúchos dominando Toledo, Cascavel e adjacências. Portanto para quem está ligado em audiência, planejamento, marketing em emissoras de rádio, todos conhecem a realidade. Pelo jeito o Atlético Paranense no úlitmo domingo foi jogar, por jogar, na cidade de Londrina, sabendo do prejuízo que teria, pois, não teria por parte do povo londrinense, nenhum apelo e solidariedade. Público pequeno, jogou e saiu correndo de lá, ainda bem, com bom resultado. Já no caso do Coritiba (insisto em dizer que muito mais pelo aceno financeiro), não teria nenhuma torcida do seu lado, a não ser de alguns que deslocaram para lá. Está na hora de saberem que aqui se respira de forma diferente. O universo de torcedores das equipes da nossa Capital gira em torno de 100 a 150 kms no seu distanciamento. Teria sido melhor jogar na cidade de Joinville, afinal o povo de lá gosta muito mais dos times cariocas, pelo menos poderia se ter mais torcedores a favor, até pela distancia de 120 kms da nossa cidade. Portanto o que levou os diretores atuais do verdão acredito tenha sido o dinheiro. Esqueceu-se do jogo para ganhar uns trocados.
Certo ou errado?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Cuidado com a 2ª divisão.

A pergunta que se instalou no ar é até quando essa atual diretoria do Coritiba F.c. vai ficar nesta passividade que enerva todos os torcedores como se as coisas estivessem às mil maravilhas. A coisa está mais preta do que se imagina. Com sucessivos pontos perdidos, já que os números não mentem jamais, o Verdão caminha para o 2º turno tendo que ganhar mais de 50% dos pontos que serão disputados. Se até agora chegou só a casa dos 30%, é so colocar a matemática em dia que dará os 40% necessários para ficar na 1ª divisão. Apatia é tão grande que não aparece um grito se quer de pelos de uma pessoa, como aconteceu com Petraglia no Atlético, que da arquibancada virou um presidente de clube. Muita gente pergunta pela oposição. Será que gostariam que o grupo de dirigentes composto pelo ex-Giovani Gionédis, se articulasse e saísse a público fazendo exigências quanto a performance de erros estabelecidos pelos inexperientes. Não é do caratér dêles. Como disse anteriormente quem paga o pato é o clube centenário. O erro parte da composição de pessoas que para chegar ao cargo de presidente deveria ter no mínimo muitos anos de presença e participação. Quero lembrar que no ano de 2006, presenciei a muitas discussões de ordem política do clube, quando tentava-se desestabilizar o comando do Gionédis. Mas com muita aplicação do seu grupo de gestores devolveram o clube a 1ª divisão. Por favor, senhores não deixem o clube cair porque para subir não é tarefa fácil, pois, aí vem o problema da fragilidade financeira e com certeza falta de talentos para a volta. Essa tarefa não é para qualquer um. Entendam como quiserem. Mas o que mais revolta o torcedor é a falta de vontade de todos como querendo passar logo essa administração. E aí vão todos para casa, aqueles sonhadores que acharam que dirigir um clube seria coisa fácil. Na verdade vão deixar um abacaxi azedo para mais um desconhecido administrar. A realidade machuca a todos. Quem diria no ano do tão propalado Centenário.
Certo ou errado?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Notícias fartas da F.1 .

Que bom que as coisas estão dando certo para o piloto brasileiro Felipe Massa, depois do acontecido no Autodromo de Hungaroring, quando por fatalidade recebeu impacto de uma peça (mola) de um carro que estava a sua frente, a do Rubinho Barrichello. estava completando a volta para a tomada de tempo quando o incidente ocorreu, dando a todos uma preocupação quanto ao seu estado de saúde. Indo para o Hospital Militar, em Budapest, teve todo atendimento necessário para sua recuperação, contando também com o médico da família, assim como atenção da escuderia Ferrari. Foi na verdade uma grande movimentação da própria mídia correndo atrás daquela que seria a melhor informação. Chegando ontem em São Paulo, num voo fretado com todo aparato ambulatórial, foi direto ao Hospital Albert Eistein , região do Morumbi, para o atendimento sequencial, principalmente os cuidados necessáris quanto ainda ao inchaço no seu olho da esquerda. Sorrindo foi logo agradecendo todas as manifestações de solidariedade das pessoas que se preocuparam com sua contusão. Como disse, anteriormente, a Fórmula 1 vive de contrapontos e agora passa a respirar a volta do extraordinário piloto alemão, Michael Schumacher, que estará no cockpit da escudeiria italiana em lugar do piloto Massa. Com isso, até o Grande Prêmio da Espanha, nas ruas de Valência, não faltaráo as manchetes dos jornais do mundo inteiro. E ainda tem mais com briga de Nelsinho Piquet com Briatore, diretor da Renault, que o dispensou. Já se fala que o Nelsão (o pai) um dos maiores da história do automobilismo, poderia estar criando uma ou se associar a alguma equipe, colocando o garoto para correr. Só gosaria que Piquet não colocasse seu dinheiro nessa parada, afinal, muitos dos ex-pilotos andaram perdendo muito grana pelo vício de corredor.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sonhar com que?

Redirecionar. Será esta a palavra correta que deva ser elaborada para os proximos dias, semanas, meses, até a oportunidade dos "atuantes" dirigentes do nosso futebol se posicionarem, pois, o que está por aí não há nenhum vislumbre de melhorias , a não ser fugir dessa incomoda situação criada nos maus resultados neste certame brasileiro de 2009. Com toda certeza dentro das rodadas futuras seremos torcedores contra o Santo André, Avaí, Botafogo, Fluminense, Náutico e Sport. Acho que só desta maneira poderemos respirar mais aliviado, já que os pontos que serão conquistados a frente serão como conta-gotas com um resultado aqui outro acolá. No Atlético Paranaense já deu para perceber, com a contratação do delegado Antonio Lopes, que estava afastado a quase 1 ano desta atividade que aceitou o convite para ser um bombeiro nesta questão, ou seja, apagar incêndio. Agora é visível que o Furacão está se preparando para o ano seguinte com toda certeza. A contratação da boa revelação de técnicos, Leandro Nieuls do Corinthians Paranaense, é na verdade um preparo para o trabalho com as revelações para o ínicio da temporada de 2010. Claro, que o que vale agora é sair do sufoco, pelo menos está valendo a iniciativa. O Atlético através da sua atual diretoria sabe que não não terá muitos recursos para o grande empreendimento que é terminar a obra da Arena para a Copa do Mundo . Com dinheiro escasso, imagine cair para uma 2ª divisão, seria um desastre. Pelo menos a uma idéia no ar. Do Paraná Clube, confesso neste momento não sei o que falar , por que a luta é inglória onde ninguém sabe dizer para onde está indo o Tricolor. A verdade é que se perde ao naural nas suas tentativas de sair do buraco. Não é nada fácil a situação. Já contrataram mais de 50 jogadores e nada está dando certo, infelizmente. Outra situação que caminha de forma assustadora é a maneira como o Coritiba F.C. vem perdendo seus jogos. Pontos preciosos em casa estão sendo deixados para os adversários numa prova que alguma coisa deva ser feita de imediato. A impressão que passa os atuais dirigentes é que não estão nem aí. Não notamos nenhum alarido por parte dos torcedores, como também a demonstração de ineficácia dos seus conselheiros que não reprimem o que está sendo feito de errado e ainda, pasmem os senhores, há quem sonhe em ser presidente do clube dentro dos presentes. Fazendo uma lavagem cerebral o que aconteceu de bom ao clube neste 2009. Acho que não vai nem salvar a festa do tal propalado Centenário.
Certo ou errado.

domingo, 2 de agosto de 2009

500 matérias, quem diria.

Vamos todos os dias aprendendo e gostando de lidar com a modernização toda facilitado via internet neste contato constante através deste blog esportivo. Posso assegurar-lhes que nunca tive paciência para ficar a frente de uma máquina, na época uma Remington, que tanto sucesso fez com companheiros dedicados e constantes na busca de suas matérias e comentários. Viajei com vários profissionais da escrita e sentia neles uma satisfação de fazer inveja da mesma. Como nasci na comunicação através do rádio, e com isso notava maior rapidez no trabalho que desenvolvia, ficava a pensar na desenvoltura dos escribas que para passarem suas notícias a luta era conseguir um correio próximo para mandarem seus comunicados que sairia no dia seguinte em seus jornais dando as manchetes já conhecidas pela rapidez do rádio. Recordo em duas oportunidades, uma com Luíz Augusto Xavier em 1985 quando estávamos em Varsóvia, quase perdemos o trem que nos levaria a Katowice para a transmissão de Polônia e Bélgica, pois, a dificuldade de encontrarmos um correio local foi maior. Notava ali o que significava para o Xavier mandar o recado aos seus leitores, como também em outra oportunidade em Gotemburgo/Suécia com Vinicius Coelho. A luta deles era intensa, pois, acordavam as 6 da manhã do local e escreviam suas matérias em uma máquina portátil levada sempre nos ombros. Isso era de forma constante, no avião, no trem , enfim, até nos restaurantes. Uma verdadeira mão de obra. Para eles era o ar que respiravam. Passando tudo isso para os dias a facilidade é tanta que hoje é um verdadeiro mamão com açúcar. Com a modernização é só ter um lap-top que até boletins via rádio faz-se na hora. Na verdade dei uma volta intensa para dizer que passei a integrar-me no convívio diário dos companheiros, pois hoje estou completando 500 matérias neste blog diário.
Quem não conta dinheiro, conta história.

sábado, 1 de agosto de 2009

Que fase, hein?

Quando a coisa desanda parece que não tem mais fim e vai estourar no fundo do poço. O retrato fiel da situação do Atlético deste momento é todo borrado com perspectivas celeres de decadência em todos os seus sentidos. Como sair deste estágio seria no caso paciência, onde estaria a tal, pois, o torcedor está muito preocupado, inclusive, com as próprias declarações do seu atual presidente Marcos Malucelli. Nesta última 5ª feira aceitando convite participou do programa A Hora do Capitão, da Rádio Globo Am-670 de quase 2 horas de programação respondendo a tudo e a todos. De forma contundente e sem papas na língua foi descrevendo atual momento do Furacão trazendo a real situação deixando com isso perplexos os torcedores por sua sinceridade. Foi nesse programa que se atreveu a dizer que se a Copa do Mundo será excelente para a população por seus benefícios, mostrou por A mais B que para o Atlético será uma dura missão de desembolsar 100 milhões. Até a obra do 1º anel que dá frente as cabines das emissoras a obra está andando com previsão de um custo de 30 milhões que serão pagos com a venda antecipada das cadeiras aos sócios. Passando para o futebol atual da equipe, sem técnico, já que convidados como Leão e Cuca não aceitaram, disse que também que as "panelinhas" existem em todos os lugares, mas que no Atlético baixaria a ordem para alguns atletas treinarem em separados, como Alberto, Zé Antônio, Rafael Mora, Netinho e Antônio Carlos. Com isso no dia seguinte as edições dos jornais esportivos, que acompanharam o programa, deram em manchetes que tais atletas se não gostassem poderiam pedir seus bonés.
Mas o que mais me intrigou no Presidente Marcos Malucelli é que ele sabe de movimentos de vários setores de oposições, que o vem prejudicando, dando a impressão que "entrou" numa fria achando que não deveria ter aceito tal encargo. É claro, que a força do Petraglia estaria por detrás deste atual momento, afinal, o ex-presidente jamais entendeu estar afastado de tudo que foi combinado antes das eleições. Agora jogará em Londrina, com a perda de mando frente ao Fluminense, uma companhia de maus resultados. Para finalizar o drama, o jogador que poderia resolver um comando no gramado, Clayton, contundiu-se ontem no treino é ficará afastado por um longo tempo. Que fase, hein?