segunda-feira, 16 de junho de 2008

Poderosa CBF.

Nesta fase que vive o futebol brasileiro, inclusive, expondo o selecionado brasileiro a vexame, como ontem, em Assunção, não tenho lido sobre as dificuldades provenientes da força exagerada do seu comando maior ou seja a CBF. Só para ilustrar , os principais clubes do Brasil, de antigamente, coloco de lembrança ou exemplos, o Santos F.C. de Pelé e o Botafogo de Garrincha, onde tinham total liberdade de excursionarem para o mundo participando em vários torneios. Os empresários na época tinham mais interesse em promover os clube do que os atletas e com isso víamos maior autoridade das equipes de futebol em nível nacional e internacional. Encaixo nessa história também Olaria, Portuguesa Desportos, Palmeiras, e o Coritiba F.C. Fica a pergunta: Como o Coritiba ganhou a Fita Azul no exterior? Aliás bons tempos, pois, o alviverde paranaense excursionou por várias vezes jogando com as melhores equipes do mundo. Sinal de que a valorização clubística era voltada em ter bons jogadores com crédito para expor sua camisa. Mas, sem que ninguém comente por ignorância o assunto ou achar ultrapassado, coincidentemente, com o exagerado comando político da CBF os valores foram modificados. Para exercer o domínio da situação a partir da gestão do Sr. Ricardo Teixeira, foi terminantemente proibido liberação de amistosos internacionais das equipes sem a devida autorização da entidade. Com isso, os clubes alienados por essa interferência, deixaram ao bel prazer as negociações que são amparadas com a vestimenta da camiseta da seleção. Com isso os empresários a partir da Lei Pelé, se aproveitaram indo diretamente ao assunto e com total falta de liberdade os clubes tiveram que se sujeitar com as cotas de televisão como ganho financeiro e dependência total do Clube dos Treze. Então é o seguinte, as Federações esperam apoio da CBF, os dirigentes dos clubes pedem a colocação do seus jogadores na seleção, para venda ao exterior e todos com pires na mão dando o voto ao gestor maior, Sr. Ricardo Teixeira. Assim é fácil ser presidente com a CBF se utilizando dos melhores jogadores e faturando horrores. E onde ficam os clubes?
Certo ou errado?

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu caro Capitão Hidalgo,
Parabéns pela análise. Sou suspeito a falar sobre suas opiniões, pela amizade que nos une. Mas, como meus comentários são estritamente profissionais, quero dizer não só que concordo "ipsis literis" com o que você escreveu como se você permitir acrescentaria: "A CBF cortou literamente os amistosos e viagens dos clubes para ganhar cotas no exterior. Recentemente Flamengo e Internacional foram rápidamente buscar uns dolares. Hoje nosso futebol se limita aos jogos da seleção, porque é cota obrigatória para a CBF e a Nike. Já não participamos mais de um Torneio Teresa Herrera só para exemplificar. Este ano quando terminaram os campeonatos europeus os grandes clubes saíram em busca de dolares. Para que o internauta tenha uma idéia, o Real Madrid um dia após o termino do Campeonato Espanhol foi a Arabia Saudita, tomou uma goleada mas ganhou uma cota de 2 milhões de dolare, por um jogo. O Barcelona também foi realizar um amistoso acho que no Qatar por soma parecida. O Bayern de Munique esteve nos Emirados Árabes, onde Oliver Kahn se despediu definitivamente como goleiro do clube e buscou 2 milhões de dolares. Os clubes europeus realizam todos os anos a preparação para as temporadas seguintes entre Julho e Agosto com excursões ao exterior e recebem verdadeiras fortunas por isso". Lembro do tempo em que Vasco da Gama, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Santos, São Paulo, Palmeiras, Corinthians, Portuguêsa de Desportos, Atlético Mineiro, Cruzeiro, Coritiba, Grêmio, Internacional e até Bangu, América, Bonsucesso ultrapassavam nossas fronteiras. Pois é, dizem que tudo mudou graças a globalização que se estabeleceu. É verdade, mudou mesmo e para pior. E do jeito que vai a perspectiva não é nada animadora.
Um grande abraço
Edemar Annuseck