domingo, 11 de janeiro de 2009

Somar para não dividir.

Depois de conviver com aprendizado, coisa que reluto para que um clube não sofra soluções de continuidade, vejo agora medidas certas que ano passado muitos erros foram contemplados. Pelo lado do Atlético a loucura de buscar quebrar as partidas invictas do famoso esquadrão do Furacão de 1949. Foi um descabimento que custou um preparo físico inicial prejudicando com isso toda uma pré-temporada, tendo que se utilizar de forma enganosa de uma equipe fraca chamada de ventania, jogando por terra o título do estadual, Copa do Brasil e olha lá quase a presença na 1ª divisão do brasileirão. Se notarem hoje, de forma mais comedida, a direção do Atlético não contratou ninguém, diria somente Jorge Préa e, dando ao técnico Geninho a condição de trabalhar com uma base formada entre 26 a 30 atletas. Começará o estadual com o que tiver de melhor, ou seja, pé no chão na disciplina orçamentária. Pulando para outro lado, vemos o Paraná Clube, sem base constituída, sem dinheiro mas providenciando um nova equipe com a interferência de empresários, que não tendo mais uma campo aberto de negociações, oferece seus atletas apenas com o custo do salário. Melhor para o Tricolor que investe no conhecimento do Comelli, principalmente no interior de São Paulo, sabendo que com pouca grana não poderá errar. Sobra neste montante uma analise sobre o Coritiba, que tem na demonstração de seus dirigentes um recuo no custo para montagem do elenco. Contando com o que sobrou da temporada passada, não renovando com atletas com salários altíssimos, é na verdade uma prova cabal de que diminuindo a folha também terá diminuído a qualidade em campo. Qual a diferença? É só lembrar que o clube trabalhava com vários preparadores físicos em seu departamento profissional, alto salário para um técnico e contratações totalmente inadequadas como Bilú e Dinelson contundidos e outras dezenas de jogadores sem nenhuma qualidade. Isso só serve para contribuir com os comentários que realizo diariamente no propósito de mostrar que os clubes continuam por sua força de tradição e experiência na pratica de administração. Nenhum clube tem o direito de liberar um conselheiro com grande participação na convivência diária de seus trâmites. Mudem os estatutos, pois, o importante agora é somar para não dividir. É só uma questão de equação.
Certo ou errado?

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