Noite de festa.

Para comportar tanta gente não poderia ser diferente, pois, hoje terei 2 encontros agradáveis, um em cada salão do Restaurante Madalosso que está inserido no Guiness Book com sua atividade em gastronomia e pela área de atendimento que tem em Santa Felicidade. Um dos compromissos será o lançamento do livro que Toby, campeão pelo Coritiba no grande título brasileiro conquistado em 1985, que mostrará algumas particularidades vividos pelos atletas da época nas concentrações, viagens e, principalmente, nos vestiários. Com certeza veremos alguns dos brilhantes jogadores que tão bem vestiram a camisa alviverde. Será um privilégio pelo convite feito de estar participando dentro do programa A Hora do Capitão das 19 as 20 horas. Esta fato com certeza levará muita gente que viveu este momento de glória do clube contando suas versões. Foi na verdade uma odisséia esta conquista e que sempre será lembrado pelo torcedor apaixonado do clube, ainda mais, agora convivendo em uma época de vacas magras. Tenho certeza que valerá a pena este momento de abraçar os grandes campeões de 85. Outro convite formulado, e que para mim passa a ser um compromisso, é participar do aniversário de 80 anos de um dos mais apaixonados políticos da nossa terra que é o Sílvio Sebastiani. Um dos fundadores do MDB do Paraná, que tem muita coisa a ser contada sempre foi um ilustre amigo de tantas horas quando recordo das noites proseando no Jangil Restaurante, ali na Praça Osório, com outros companheiros como Raul Mazza, José Pizarro, Aziz Domingues, Lombardi Jr. Reginaldo Loyola, Mário Henrique, Sérgio Toscano, Airton Maganhoto, Dr.Hilário, Rego Barros, Rubens Macedo e do proprietário Mingo. Tenho certeza que Sebastiani se emocionará por rever grandes amigos feitos nessa sua vida e com as autoridades políticas do nosso Estado.
Quem não conta dinheiro, conta história.

Marcos Malucelli na Rádio Globo Am-670.

Convido os senhores para acompanharem logo mais a noite à partir das 19 horas, pela Rádio Globo Am-670 de Curitiba, a entrevista exclusiva do Presidente do C.A.P. Dr. Marcos Malucelli, no programa A Hora do Capitão. Primeiro quero confidenciar que é privilégio ser escolhido pelo alto mandatário estar este programa onde terá 60 minutos para discorrer deste momento atleticano, que na verdade não é nada bom. Deixo, antecipadamente, o telefone da emissora, 3218-5800, para as perguntas necessárias. Sei que será do procedimento do Malucelli, responder a tudo e a todos, sem esconder nada, afinal, entendo que muitas questões deverão ser analisadas. Com mais um resultado desastroso, pois, o time atleticano que ao longo da semana ficou com um técnico demissionário antecipadamente, terminando Waldemar Lemos com mais uma derrota em seu currículo na noite de ontem em Goiania perdendo para o time do Góias por 3x0. falando em resultados, mudando de saco para a mala, e o Coritiba, outro vexame. Gente, não dá mais para esperar. Tenho certeza que o próximo a cair será o técnico René Simões. Seu discurso de vestiário dá sono,não enganando mais a ninguém.Claro, que sozinho não é o culpado, contudo outras providências deverão ser tomadas pela atual diretoria do Verdão. Jogar 15 partidas, ou seja 45 pontos, para ganhar só 16, é muito pouco pela folha de pagamento, então o melhor seria perder com o time de juniores. Confesso que gostaria de mudar a rota de comentários, mas não dá para esmorecer. A verdade é que o futebol paranaense está assim por culpa exclusivamente dos conselheiros dos clubes que não sabem avaliar quais pessoas poderiam colaborar com suas agremiações.
Certo ou errado?

Paraná Clube ainda sem destino.

Afirmo, pode ser até com letras garrafais, que disputar uma Série B não é para qualquer ingênuo ou inexperiente no assunto. Pode-se analisar por vários ângulos que o caminho da chegada é tortuoso, complicado, cheio de pedras ponteagudas e outras coisas mais. Quando falo em chegada é estar entre os quatro para a subida tão almejada a 1ª divisão, pois, é nessa divisão que se pode ganhar alguns trocados pela visibilidade televisiva. O exemplo mais fácil de momento é o próprio Guarani que disparou até a rodada de ontem quando perdeu a liderança. O que pode ter acontecido? Como estamos distante do técnico Vadão, com toda certeza é o desgaste de um elenco pequeno sem todo um arroubo de técnica qualificada mas, de jovens buscando seus espaços sem ainda uma experiência de campo. A queda nos últimos resultados me faz lembrar a campanha do Coritiba na 2ª divisão em 2006, que se superou chegando a virar o 1º turno com 35 pontos ganhos, uma verdadeira façanha para pouco dinheiro e uma divisão chata de se jogar , pelos campos e arbitragens. Se olharem para a tábua de classificação faltando 5 jogos para o encerramento do turno poucos ou nenhum chegarão a tanto. No sobe e desce da classificação vai valer quem tiver um pouquinho de dinheiro e um elenco de melhor qualidade. Exemplo maior é o Vasco da Gama que está por ali como um favorito, com uma verba em torno de R$ 15 milhões no ano, com patrocínio da Eletrobrás e melhor retirada da TV. E o que está jogando o Vascão. Nada. Com a exposição dos fatos e comentários acima quero aliviar o Paraná Clube da tragédia de ontem em perder em casa pelo ABC de Natal, seguramente um péssimo time. O que fazer? Pegar as trouxas e continuar sem um destino ainda definido.
Certo ou errado?

O livro do Toby-Campeão Brasileiro 1985.

Quem esteve nesta 2ª feira na cadeira de convidado do programa A Hora do Capitão, pela Rádio Globo AM-670, foi o meia Toby que a torcida alviverde conhece muito bem. Numa bela iniciativa lançara no próximo dia 1º de Agosto o livro "Coritiba Campeão Brasileiro de 1985 na visão do campeão". Uma idéia que foi encampada por patrocinadores amigos, contando também com a colaboração do clube, bem sugestivo até porque marcará com jantar no dia 31 de Julho, dia que começou a conquista com término na madrugada de 1º de agosto em pleno Maracanã, ganhando do Bangú nas penalidades máximas. Claro, que neste jantar no Madalosso, estarão participando a maioria dos atletas campeões naquela oportunidade. Conversando em nosso programa de ontem, Toby disse que o livro tem a incumbência de relatar fatos pitorescos, aqueles mais vividos pelos craques nas concentrações, vestiários, enfim, aquelas brincadeiras sadias que antecipam a uma partida de futebol. Foi uma volta ao passado. Bem emocionante, afinal, vivenciamos aquele momento histórico, principalmente nas transmissões nos jogos contra o São Paulo no Morumbi com gol de Heraldo, a extraordinária partida frente ao Santos com o gol no finalzinho do jogo de Lela, lá em Joinville quando o goleiro Rafael fez com rapidez uma reposição de bola para o Lela que de fora da área fez o gol e jamais esquecer da partida no Mineirão contra o Galo Mineiro que tinha um baita time de futebol. Foi um 0x0 de pressão constante onde o adversário jogou o tempo todo em cima. Lembramos do fato também que o técnico Ênio Andrade pediu a diretoria que a delegação não voltasse a Curitiba ficando em Belo Horizonte para evitar a euforia. Com isso teve tempo de treinar penalidades máximas. Parece até que o extraordinário gaúcho sabia o que ia acontecer no jogo seguinte. Histórias essas estão contadas no livro. Vale a pena comprar o livro, afinal, ganhar de novo um título brasileiro não está fácil na ordem do dia.
Certo ou errado?

Um domingo esportivo.

Como não melhora a temperatura no sul do país, um frio que aborrece somado a chuva, o negócio mesmo foi ficar sentado na poltrona com o televisor ligado desde cedo acompanhando os efeitos de mais um dia esportivo em nossa vida. A começar pelo Grande Prêmio de Fórmula 1 da Hungria, na cidade de Budapest. Confesso que fiquei muito mais na espera das informações a respeito do estado de saúde do piloto brasileiro, Felipe Massa, que teve um azar danado no treino classificatório do sábado, quando uma mola se soltou de um carro a frente, dizem ser do Barrichello, indo em direção ao seu carro que vinha logo atrás, chocando-se em sua cabeça mesmo com a proteção do seu capacete. Claro que são horas intermináveis até se saber o efeito desta tragédia, pois, quem não fica preocupado em que pese todo cuidado dos médicos em suas informações. Parece que a recuperação tem sido boa. É o que todo brasileiro aguarda. Quanto a corrida aconteceu de tudo. O piloto inglês Hamilton venceu depois de um longo e tenebroso inverno; a roda direita da frente do carro do espanhol Alonso se soltou e a tomada de tempo classificatório pifou. Não foi nada agradável nem mesmo para os locutores da TV Globo. Daí fui para a volta ciclística da França com vitória do madrilenho Contador, superando ao poderoso Armstrong, chegando com a diferença de mais de 4 minutos ao longo dos percursos de vários dias. Com o seletor de canais na mão foi trocando até chegar no Mundial de Natação em Roma, na Itália. No revezamento 4x100m ganhou o time norte-americano, tudo bem. Mas o nadador brasileiro, Cielo, o primeiro a cair na agua com o medalhista olímpico Phelps, chegou à frente. Já foi uma conquista que lhe parecem. Mas o bom de tudo veio a tarde na extraordinária vitória do volei masculino ao vencer no tie-break, 15x12, contra o brilhante time da casa, Servia, vencendo a Liga Mundial pela 8ª vez na cidade de Belgrado. Com time renovado lá foi mais uma vez o técnico Bernardinho vencedor. Impressionante a capacidade deste sujeito. Encerrando este dia esportivo, ao cair da tarde já noitinha, acompanhando agora nos estúdios da Rádio Globo AM-670 mais uma derrota do Coritiba neste Campeonato Brasileiro. Não precisava terminar desta maneira meu dia esportivo.
Certo ou errado?

Tempo perdido.

O tempo já foi perdido. Sem sonhos absurdos que de uma hora para outra as coisas tendem a melhorar. Ledo engano. Caminhamos a passos largos para uma situação de desespero na tentativa de recuperação do nosso futebol. Quando um time não tem forças de ganhar em casa e joga sem personalidade fora de seus domínios, o que podemos esperar para frente. Portanto é nos agarrarmos em princípios que todos devem colaborar. Diretores que estão na direção como outros que estão fora. Chega de humilhação a nossa cidade que não devia respirar esta dificuldade por falta de preparo dos dirigentes, vaidosos por natureza, busquem clarear as coisas, pelo menos tentem, pois, olhar a tábua de classificação é de doer até ao menos desportista. Cada um que faça a sua parte buscando alternativas. Não se pode conceber pessoas experientes em nossas agremiações fora do contexto por falta da humildade dos atuais em reconhecer que a situação está preta. Chega de ilusões. Uma vitória aqui outra acolá não vai tirar do calabouço o que está por vir. Sei que muitos dos senhores estão entendendo as críticas, pois, não devemos sair de cena com antecedência. Jogar a toalha é para perdedores. Aqueles que não querem compreender, paciência. Por experiência fico no alerta procurando fazer a parte que me toca sem ser mais realista que o rei. Se para alguns existe o tempo ainda de recuperação a sorte está lançada. Não creio tanto por saber que nossos elencos estão frágeis tendo que buscar no mercado alguns outros atletas. Mas que mercado? Os mais ou menos estão sendo negociados pela janela internacional. Perguntaria: a situação está ou não caótica, entendendo que também o dinheiro nesta altura está em falta. O que fazer é juntar os trapos sem conformismo antecipando pedidos as calorosas torcidas que façam de seus times a exigência necessária de transpor este obstáculo que cada vez mais perto de todos nós.
Certo ou errado?

Batida de Felipe Massa na Hungria.

Enquanto aguardo uma notícia positiva a respeito da saúde do piloto brasileiro, Felipe Massa, a respeito de sua batida em guard-rail acompanhando o treino para saber do pole-position deste Grande Prêmio de Fórmula 1 da Hungria, comento mais um resultado positivo do Paraná Clube, que venceu ontem na Vila Capanema ao time do São Caetano por 1x0 subindo para uma melhor posição na tábua de classificação deste Série B do Brasileirão/2009 . Parece que este técnico Sérgio Soares, venha futuramente se constituir em mais um nome na história do Tricolor. Anos atrás chegava por aqui o técnico Geninho sem um nome ainda no cenário, como outrora Otacílio Gonçalves, assim como Cuca e Caio Jr. Como está difícil uma equipes emplacar 3 vitórias seguidas, o Paraná Clube conseguiu esta façanha depois dos resultados em cima do Ipatinga, Guarani e agora o São Caetano. Lembro que comentei nesta semana pela Rádio Globo AM-670, que a vitória em Campinas poderia ser lembrada sempre por se tratar naquele momento da melhor equipe da Série B, até então. Usei, inclusive, o aspecto do paradigma, quando toma-se por base um resultado de placar e técnico visto em campo. Como tem muito haver neste instante o estado psicológico a próxima partida com o ABC de Natal em casa, é que a torcida pode esperar que a soma de pontos continue dando uma maior tranquilidade para a virada do turno. Ficamos agora no aguardo do Atlético que volta hoje a jogar na Baixada contra o time do Avaí que surpreendentemente subiu nesses últimos compromissos. O técnico Waldemar Lemos já avisa que Paulo Baier e Rafael Moura ficarão no banco. Devem jogar Wesley e Walisson a frente. Já melhora com certeza. Só que está voltando o Alberto na ala direita. Sempre tem que haver alguma dúvida no coletivo. Como disse acima ainda não tenho conhecimento do real estado clínico do piloto Felipe Massa. Estou na torcida que nada de ruim tenha acontecido.
Certo ou errado?

Situação caótica.

Do jeito que está a dupla ATLETIBA não chegará no mínimo aceitável de 25 pontos neste 1º turno. Está difícil comentar os resultados em campo porque os elencos são sofríveis tecnicamente e não há preparador que melhore está solução. Não tendo fórmula mágica e dependendo, exclusivamente, dos jogadores o vai da valsa vai desfilando preocupações constantes deixando a todos sem saber o que falar. Cada jogo é aquele comentário. Se ganha agora vai dar. Se perde vamos partir para outra. De repente não teremos mais a outra e tudo vai para o beleléu. Na verdade o futebol paranense vive hoje seu pior momento em torno de dirigentes. Se pararem para pensar diga-me em qual levar esperança de conhecimento por experiência. A culpa vem do próprio clube. Aqueles que passaram vão para casa e não querem mais se envolver e aí é que mora o perigo. Vão chegando os despreparados achando que entendem de tudo vão fazendo seus grupinhos e não dando certo largam tudo para outro vaidoso e a agremiação vai para as cucuias. Parem um pouco para analisarem senhores conselheiros enquanto é hora e protejam mais seus propósitos clubísiticos. Encontrem maneiras para criar um biombo de defesa aos que estão perdidos em suas administrações. Não se deixem enganar. Vão para as assembléias, que é o lugar apropriado, discutam em quanto há tempo O maior alerta que se faz agora é a fraqueza técnica dos jogadores nos clubes para ganhar jogos fora de casa. Imaginem comentar resultados de derrotas e empates em seus domínios.
Situação caótica.

Como ficamos?

Tem sido a tônica da dupla Atletiba quando saí para jogar neste Campeonato Brasileiro. Sem brilho e sem personalidade vão demonstrando a cada rodada que o melhor mesmo é concentrar forças para ganhar em casa. Ontem na Vila Belmiro, o Atlético perdeu mais uma e com isso evidencia a todos a ampla necessidade de se ganhar pontos jogando em seus domínios. No caso de hoje, o Coritiba F.C., que enfrentará um time que está em baixa no momento, o Sport de Recife, não tem outro caminho a não se vencer no Couto Pereira, já que quando saí tem sido um martírio para seus torcedores. Em ganhando os dois próximos compromissos em seus domínios, a situação pode melhorar na tábua de classificação onde torná-se necessário virar o 1º turno com pelo menos de 24 a 25 pontos. Faltando 7 jogos é bem provável que ganhando os pontos em casa de se chegar a este número que passa a ser o divisor necessário de permanência buscando os mesmos números se possível na 2ª etapa deste certame. Não tem sido fácil para o futebol paranaense este momento. Diriam que outros também estão vivendo os mesmos dramas. Concordo em tese, haja vista os problemas do Fluminense e do Botafogo. Mas estou longe de me preocupar com estas equipes cariocas e vendo um Avaí crescendo na competição. Acompanhando o jogo pela Rádio Globo e CBN de Curitiba ouvi dos companheiros
que o meio campo atleticano com Marcinho e Paulo Baier não jogaram nada comprometendo o serviço defensivo do clube. O técnico Waldemar Lemos com aquela fala mansa já notou a instabilidade de sua equipe alternando boas e más jornadas, principalmente, em campos adversários.O engraçado é que quem convive na Zona do Rebaixamento parece que vai se acostumando. Numa rodada consegue sair e já na próxima se aproxima novamente Claro que para deixar esta zona periclitante é necessário emplacar 3 vitórias seguidas mas, para isso, precisará ganhar fora de casa. Como ficamos?
Certo ou errado?

E agora, Mano?

Sempe ouvi que nossos clubes em nenhum momento tiveram condições de brigar para segurar seus melhores jogadores. Então o que dizer do Corinthians considerado o melhor time de momento do futebol brasileiro onde ganhou 3 títulos últimos disputados e que de uma tacada só perdeu o lateral esquerdo André Santos, o volante/meia Cristiam e com possibilidades também de perder o bom goleiro Felipe. Na verdade com o crescimento do Timão dentro das 4 linhas seria natural que isso acontecesse. Lembro em uma entrevista com o presidente Lula, o dirigente maior do Corinthians, Andreas Sanches, disse que a pedido do presidente da República, torcedor declarado do Timão, que não vendesse ninguém para aguentar a próxima Libertadores de América. Só que não conseguiu e foi obrigado até para ressarcir o caixa. Tenho certeza que a galera corintiana ao primeiro passo em falso irá reclamar. Agora duro mesmo será para o técnico Mano Menezes, que soube fazer de um time de 2ª divisão a chegar ao estrelato. Mano conseguiu dar ao Corinthians uma identidade que há muito tempo não se via, enquadrando bem a equipe. Diria mais. O caso do Ronaldo Fenômeno. Soube dar o tempo necessário, mesmo contrariando muita gente, que de forma precipitada gostariam de ve-lo jogar prematuramente. Com sua paciência administrou a carga que a Fiel projetava e hoje é considerada a melhor equipe do país. Ficamos agora a imaginar o procedimento do técnico corintiano que perdendo peças exuberantes terá que mudar o panorama individual do seu grupo. só o tempo dirá.
Certo ou errado?

Convidado que foi, o ex-presidente do Paraná Clube, José Carlos de Miranda esteve participando do nosso programa de ontem, A Hora do Capitão pela Rádio Globo Am-670, contando um pouco da sua história militar, sua passagem de 30 anos como professor do CEFET nas disciplinas de Português e Literatura, como discorreu a respeito de sua participação clubística desde o ano de 1971 no Colorado E.C. Claro, uma época totalmente distante de hoje onde havia mais congraçamento entre diretoria e a propria imprensa. Foi lembrado, inclusive, quando participavamos das peladas aos sábados, sempre com figuras como do Darcy Piana, Aramis Tissot, Aziz Domingos, Casinha, Joaquim Cirino dos Santos, José Domingos demais sócios e simpatizantes. Lembrava a nós quando em 1985, depois do famoso Sele-Boca, os abacaxis que enfrentou como Presidente após passagens de outros dirigentes, até a unificação envolvendo o clube com o E.C.Pinheiros, este sim, uma beleza de administração. Neste próximo Dezembro o Paraná Clube completará 20 anos. Com tudo isso, não poderíamos deixar de formular algumas questões sôbre sua participação como presidente de fato e de direito até o ano de 2007, sem esquecer de dizer que a cada dois anos reinava como autoridade no clube, personagens hora do Pinheiros como também do Colorado. Foi assim com Aramis Tissot, Darcy Piana, Ocimar, Dilson Rossi, Ocimar Bolicenho, Ernani Buchmann até a definição de um nome de consenso eleito. Professor Miranda foi lembrando então de tudo, desde a queda das receitas do clube, o aspecto sociológico a perda consideravel de orçamento, mesmo que tenha tido sucesso em seu comando quando levou pela 1ª vez seu clube a participação de uma Libertadores de América. Aproveitando o espaço que teve falou também a respeito da negociação de Tiago Neves , fazendo críticas severas aos empresários e companheiros de sua diretoria que o trairam e consequentemente a prejudicá-lo dentro do grupo de associados. Foi na verdade uma limpeza de alma que senti do Miranda e que no fundo deixou transparecer que se o clube necessitar de seu apoio de vida e experiência como dirigente êle voltará. Posso afirmar que está presença do Miranda no estúdio da Rádio Globo de Curitiba mexeu tanto por sua disposição de colocar os fatos que recebi dezenas de manifestações através deste blog esportivo. Acho que valeu.
Crto ou errado?

Paradigma.

Na verdade ninguém gostou do clássico de ontem na Baixada. Jogo feio sem nenhuma inspiração ofensiva por parte das equipe e o que se viu foi a supremacia defensiva de ambos os clubes. A rigor um ou outro lance, mas no seu todo partida fraca. Como havia dito, antecipadamente, os Atletibas atuais não tem nenhuma identidade. Como a busca de uma classificação tranquila é ser abusado demais para conseguir, pelo nível de atletas que temos, o empate de repente foi de bom tamanho. Acho que é ser pequeno demais aceitar, em todo caso vamos levando. O que salvou mesmo foi a partida que o Paraná realizou em Campinas no sábado frente a melhor equipe da Série B, o Guarani. Como o futebol prega peça, claro que poucos poderiam imaginar que um time irregular como o Tricolor neste certame viesse a ganhar e da forma como conquistou. Não foi porque o time bugrino se houve mal. Absolutamente. Foi o Paraná Clube, através do seu técnico Sérgio Soares, que mudou consideravelmente sua postura dentro de campo realziando de longe sua melhor apresentação. Como ganhou do melhor, passo a entender e colocar este jogo como paradigma para os próximos. O que o Tricolor da Vila precisa neste instante é ter a colaboração dos seus torcedores. Sabemos que 3 mil gloriosos e fanáticos simpatizantes tem ido a todas as partidas. Mas é pouco. Como não "hay dinero" o clube de Vila Capanema precisa de todos. A próxima partida será na 6ª feira frente ao irregular São Caetano. Começo a ver recuperação na Vila. Por falar em Paraná Clube, gostaria que acompanhassem o programa de hoje a noite pela Rádio Globo AM-670 , A Hora do Capitão, das 19 às 20 horas, com a presença confirmada do professor Miranda, ex-presidente do clube. Vale a pena ouvir.
Certo ou errado?

Identidade.

Sempre que aparece no calendário um ATLETIBA procuro dar o devido valor mas, com algumas considerações, não que tenha o interesse de deslustrar, afinal, o tempo vai passando as prerrogativas são outras, o tal do modernismo que precisamos acompanhar e outras pormenores. Como participei de vários, imaginem, não tenho lembranças de todos, o que devo exigir de torcedores, ainda mais, os jovens que se apegam aos seus familiares que conviveram com esta tradição para conhecer um pouco desta história. Sempre que posso identifico algumas coisas, como por exemplo, tempos passados a exigencia necessária seria a conquista de um título do Estado para poder ter uma passagem ao Campeonato Nacional , o que passava a ser um passaporte para o clube mostrar sua grandeza e os atletas tendo suas oportunidades de mostrarem suas qualidades. Ano seguinte a história era a mesma. Ganhar o Estadual. Portanto quando a definição deste regulamento nacional que determina as 20 equipes classificadas passou a ser vigorada, o importante passou a não perder este status, mesmo que a campanha não venha a ser boa. Com isso os estaduais, principalmente o Paranaense, ficou a deriva do seu tempo, sabendo-se também que as equipes do interior também não tiveram mais a primazia de contar com benesses das Prefeituras pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Então a situação é essa sem uma avaliação da necessidade de ganhar a competição estadual onde o mesmo, para os dirigentes, é ficar na 1ª divisão do Brasileiro, pois, é nesta presença que se contempla o valor de recebimento financeiro para um planejamento orçamentário. Jogar por jogar é outra coisa, afinal qual a identificação dos atletas para com seus clubes neste momento. Diria quase nada.
Certo ou errado?

Sempre tive vontade de comandar um programa de rádio entrevistando personalidades da nossa cidade ou mesmo do nosso Estado. Um programa voltado a valorizar as pessoas que se destacam em nossa sociedade ou mesmo os que já percorreram um grande caminho nos oferecendo muitos ensinamentos. Como tenho uma formação mais esportiva a própria imagem exige que convidados sejam em sua maioria ligados, principalmente, ao futebol. Com liberdade de ação que temos com certeza convidaremos personagens ligados ao mundo dos negócios, políticos, esportistas, empresários, enfim, toda camada social. Com tudo isso é que iniciamos nosso trabalho, a dias atrás, pela Rádio Globo Am-670, prefixo esse que tenho muito carinho, pois, implantei em 1985 a programação esportiva na extinta Rádio Cidade. Já passaram pela cadeira os convidados, João Carlos Vialle, Ocimar Bolicenho, pessoas ligados a Suburbana, o Secretário de Esportes e Lazer Sr. Rudimar Fedrigo, o brilhante Dr. Constantini, Ernani Buchmann além de desportista hoje um membro da Academia Paranaense de Letras, os Jornalistas e Radialistas Luciana Pombo e Tony Casagrande e o Desembargador Antonio Loyola Vieira. Está programado e confirmada para esta 2ª feira a presença do ex-presidente do Paraná Clube, o Professor Miranda. O horário desta programação é das 19 às 20 horas de 2ª as 6ª feiras. Devo lembrar aos senhores que também aos domingos, após as transmissões esportivas pela Globo e CBN, comando ao lado dos brilhantes profissionais das emissoras, A Hora do Capitão.
Certo ou errado?

Mudanças estão acontecendo pelo lado dos profissionais na área técnica com os excelentes técnicos de muita bagagem e títulos conquistados, hoje desempregados nos exemplos de Muricy, Luxemburgo e Parreira como os principais. Diriam que tudo é uma consequencia do ambiente criado principalmente por Luxemburgo e Muricy. Técnicos com personalidades definidas que chegaram ao topo em todos os quesitos mas, que descontrolados emocionalmente no trato com a imprensa perderam um pouco da mídia. Mas, minha gente, a verdade é que facilitaram os dirigentes que souberam usar dos argumentos do momento para não criarem maiores custos as agremiações. Cada um, cada um,sabemos, agora um dirigente pagar a um técnico de futebol mais de R$ 500 mil reais por mês passa ser um absurdo que contraria o plano orçamentário. Claro, com as negociações de atletas anteriormente jorravam dinheiro, o caixa era sempre reforçado. Pulando para os dias de hoje quais as compras e vendas por essa Brasil esportivo ligando a outros continentes. Tudo tem um basta. Torcemos pelos retornos dos bons profissionais mas a ciranda financeira está esgotando ou melhor dizendo já esgotou. Os clubes vão ter que lutar com o que há de rendimento a seu favor.
Certo ou errado?