domingo, 31 de janeiro de 2010

Neymar é melhor.

Tomara que este retorno do atacante Robinho ao Santos não crie nenhuma confusão ao clube neste pouco período que ficará na Vila Belmiro. Como a fila anda, meus amigos, não poderia ser diferente nesta chegada do atleta que terá ao seu lado outras pedras preciosas que já estão jogando o fino da bola no time do Peixe. Um deles tem sido o Neymar. A impressão que este garoto me passa é que joga sorrindo com a facilidade de quem nasceu para isso, flutuando nos espaços onde se mobiliza com passadas largas e bonitas, fazendo os gols com a maior simplicidade. Portanto, espero que o Robinho saiba como pedalar e jogar ao seu lado sem querer tirar o brilho de um diamante puro e reluzante entendendo que a aplicaçao de uma verba em cima do seu futebol é para contar com sua colaboração e tirar qualquer dúvida com a queda do seu futebol por vários motivos extra campo. Para uma imprensa afinada na seriedade não ha quem não diga que o projeto do Robinho é estar no Brasil para voltar a Seleção Brasileira de Futebol. Na verdade, nos últimos tempos aqueles que se mandaram por aí não vêem a hora de voltarem a jogar por aqui Como sou do tempo em que o o futebol brasileiro sempre foi o melhor é necessário que estes jogadores quebrem a cara . Pode ser que esteja enganado mas, torço para que não aconteça, um desajuste no time do Santos contando com a inquietação permanente do técnico Dorival Júnior, que se assuta por qualquer coisa.
Certo ou errado?

sábado, 30 de janeiro de 2010

A festa do Toscani.

Na verdade a vida nos reserva tanta coisa que é muita difícil de se constatar o que vem pela frente, acho até que aí é que está o lado bom em querer entender, mas o passado é muito difícil de esquecer, ainda mais, quando viveu-se no meio de tanta amizade e generosidade. E foi assim que pude reviver ,ontem à noite, misturado no meio de tanta gente conhecida na comemoração de aniversário de 80 anos de uma pessoa admirável que conheci quando aqui cheguei na cidade de Curitiba para jogar no Alviverde. Trata-se de José Toscani Filho. Foi na verdade um faz tudo no clube, considerado um dos pilares de apoio na grandiosa passagem do Evangelino Neves pelo agremiação. De uma lealdade extrema, Toscani iniciou este trabalho lá pelos idos de 61 em outras administrações, como a do Aryon Cornelsen, até que apareceu o "chinês" em 67/68 para dirigir anos após anos construindo sua passagem vitoriosa com títulos conquistados em um período grandioso do clube. A festa foi no remodelado salão de festas do Clube Thalia, que há muito tempo não entrava por lá, e notei com satisfação que os sócios ainda defendem com boa administração este patrimonio que praticamente é da cidade. Familiares, parentes, amigos e a velha guarda de jogadores deste tempo maravilhoso estiveram lado a lado com Toscani lembrando dos fatos pitorescos vividos não faltando, é claro, as brincadeiras. A pausa aconteceu quando o jornalista e radialista José Maria Pizarro, proferiu um discurso enaltecendo a pessoa do Toscani, encerrado depois, com a eloquência do coxa branca Dr. Domingos Moro com seu lado emocional. Quanta gente que passou nesta nossa vida estavam lá, principalmente, os jogadores como Dreyer, Aladim, Sidney Bottini, Marinho. Parabéns as filhas do Toscani que organizaram esta festa bonita e cheia de sentimentos.
Quem não conta dinheiro, conta história.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Devagar.

Como disse, anteriormente, entrei numa correria escrevendo no Portal do Bem Paraná, cuidando dos interesses da equipe de esportes da Rádio Tropical e não esquecendo do horário das 12 horas diariamente no SBT no programa Show de Bola. Para realizar tudo isso tem que se ter espaço também para os contatos com os amigos clientes que nos mobilizam com seus apoios. Confesso que entrei de corpo e alma sentindo que comecei a envolver-me com outras amizades que tem me levado a uma esteira de competitividade. No meio de tudo aparecem os convites para um almoço ou mesmo a noite, convivendo com uma galera comendo uma pizza ou mesmo pastel, enfim, sempre falando de futebol, rádio e televisão. Tudo isso, meus amigos, para continuar com otimismo defendendo o futebol paranaense que precisa acima de tudo apoio geral de todos, claro, dificilmente esquecendo os erros absurdos havidos nas agremiações da capital. Estão pagando um alto preço e tomara que esta crise que terá que ser passageira venha a ter proporções de melhorias acentuadas em todos os sentidos. De nada valerá ficar na espreita se não resolveram os problemas, como no caso do Coritiba, que aguarda ansiosamente por este chamamento jurídico e resolver, pelo menos de momento,voltando a atuar no Estádio Couto Pereira. Se um país torce para que o clube tenha uma pena rígida devemos nos exercer um contraponto e defender essa causa até porque servir como boi de piranha, já foi esse tempo. O absurdo é que nem a data para isso está informada, sendo com isso, dificultada as coisas para que o processo seja resolvido o mais breve possível. Como diria o saudoso Fiori Giggliotti " vai que a fé te empurra" é o que está sobrando .
Certo ou errado?

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ariel vai embora?

Quando surgiu a notícia de que o jogador argentino, Ariel Nauelphan, procurou um advogado para entender um comunicado do departamento jurídico do Coritiba, sobre a necessidade de uma assinatura para continuidade no clube, dizem que havia assinado um contrato por 5 anos, explodiu a polêmica e hoje com certeza a imprensa buscará os pormenores. Estava eu ao lado dos companheiros da Rádio Tropical am 1320, naquele bate papo das 2ª feiras falando da rodada onde largamos os comentários para buscar a verdade sobre este caso que já contavam com destino traçado do atleta para o time do Fluminense. Foram feitas várias ligações ao clube, principalmente, para entrevistar o diretor do jurídico Dr. Gustavo Nadalin. Ninguém a postos e com isso ficamos a esperar pelo veredícto do quem está certo nessa história. Longe de achar que o jogador seja um insubstituivel, a verdade é que com o andar do campeonato e com o time ganhando os seus primeiros 3 jogos da competição com a liderança do certame, vem uma notícia para estragar com aqueles que ainda admitem uma hipótese de que as coisas estejam se arrumando. Não bastasse essa informação, vinha também uma outra de Goías querendo levar o técnico Ney Franco, cuja informação foi trocada com a verdade dos fatos na contratação do ex-interino do Palmeiras, o Jorginho o famoso Cantinflas. A torcida preocupada entende que se a briga for para os tribunais será mais uma derrota ao clube, pelo menos os exemplos são muitos da temporada passada, onde a agremiaçao perdeu muito de suas ações.
Certo ou errado?

sábado, 23 de janeiro de 2010

Don Filpo Nunes.

Guardo comigo boas recordações de um dos melhores técnicos com quem trabalhei, Don Ernesto Filpo Nunes, argentino de nascimento e que se tornou um grande estrategista no futebol brasileiro com suas famosas"manobras" táticas, como também, bastante polêmico ao falar de futebol para uma imprensa que o via como um milongueiro. Foi através dele que vim jogar aqui em Curitiba, por conhecer meu futebol, num momento em que o Coritiba F.C., mudava seu plano de ação na busca do tão sonhado tri-campeonato. Foi Don Filpo Nunes quem criou a famosa Academia Palmeirense com extraordinários jogadores como Djalma Santos, Dudu, Ademir da Guia, Ferrari, Vavá, Servilio, Julinho Botelho, etc, etc. que encantou a todos pela disciplina e forma tática de jogar. Muitas vezes me vi jogando contra a equipe de Palestra Itália e notava a diferença no comportamento tático, independentemente, da qualidade de seus astros e também da boa distribuição de tarefa dos jogadores. Fora das quatro linhas, sempre bem trajado, estava ele garbosamente explicando a tudo e a todos como sua equipe jogara, sabendo enfeitar o pavão de forma inteligente, pois,tendo um fabuloso elenco alguma sardinha para seu lado tinha que puxar. De repente, por indicação do Presidente da Federação Paulista,um dos maiores dirigentes do futebol brasileiro, Sr. Joaõ Mendonça Falcão, chego por aqui para conversar com Filpo e ver da possibilidade de encaixar-me no seu time. Como na época não se tinha conhecimento algum do futebol de outras praças e com Evangelino pouco sabendo da minha existência, foi a seu pedido que realizei alguns treinos e amistosos, fechando contrato que na verdade ficou para sempre. Foi arrumando a equipe aqui e alí, acertando com Célio no gol, Hermes, Nico, Oberdan e Nilo, no meio me ajustei com Bidon e Krugger, contando na frente com a velocidades dos pontas, Passarinho e Rinaldo, ficando Werneck como centro avante. Incrivelmente, já que não tinha trabalhado com nenhum do elenco, conseguiu exatamente 23 partidas invictas, até que por problemas pessoais o atrapalharam e foi demitido pela direção alviverde. Claro, terei outros momentos para explicar o porque, mas só de passagem garanto aos senhores foi o maior erro que vi cometer Evangelino Neves. Saindo daqui foi criar o famoso Carrosel no Cruzeiro, o pim, pam, pum, com Piazza, Dirceu Lopes, Tostão e Zé Carlos. Presto minhas homenagens a voce Filpo, mesmo no ceú, agradecendo-o por ter acreditado em mim.
Quem não conta dinheiro, conta história.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Invencibilidade foi para as cucuias.

Se vocês notaram a coluna anterior fiz críticas a maneira como o Atlético inicia a temporada, aliás, todas se buscarem lá atrás dos erros nas avaliações. O tal do critério nunca foi ponderável nas bandas do Furacão e podem ter certeza com o empate na cidade de Toledo e, ontem, perdendo o jogo e a invencibilidade para o Operário de Ponta Grossa, em plena Arena, não tenho a menor dúvida, que as pranchetas serão rabiscadas e tudo de novo acontecerá. A contusão do Paulo Bayer é de tirar qualquer torcedor do sério, pois, sem ter a mínima condição física para o enfrentamento do inicio de temporada foi jogado às feras trazendo um prejuízo instantâneo não só por sua contusão grave como desarticulando o sistema de armação do time. Quem viu a partida de ontem contra o time da Princesa dos Campos, sentiu a diferença do 2º tempo no questionamento físico, também. Dirão como sempre que é um ínicio de temporada e que tudo será resolvido. Não sei não, como diria um nordestino, afinal do outro lado vivendo tudo o que é espécie de crise já ganhou as duas partidas iniciais e conta neste instante com 6 pontos ganhos. Se o Coritiba não tropeçar nos próximos compromissos, tendo agora a diferença a favor de 5 pontos, ficará pouco para o Furacão se recuperar tendo somente uma partida no mano a mano no clássico para mudar o panorama. Engraçado que no futebol a aparente tranquilidade, no caso do Atlético, único time da Capital na 1ª divisão do Brasil, pode ser resumida na diferenciação de momento em seu comportamento.
Certo ou errado?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Erro na avaliação física.

A contusão do jogador Paulo Bayer no jogo da cidade de Toledo poderá deixar em polvorosa a qualidade técnica da equipe Atleticana daqui para frente. Considerado o melhor, desde a temporada passada, com certeza terá o técnico Antonio Lopes que encontrar o mais rápido possível outro atleta que possa desenvolver o mesmo futebol do "maestro" Bayer. Conversando com Cláudio Marques, nos estúdios da Rádio Tropical Am-1320, que encontraria em Marcinho o provável substituto mas, sempre tem o mas, como meia foi embora para jogar no Al-Ahli de momento não se ve um outro expert na função. Atendendo algumas ligações de torcedores atleticanos, eles não se conformam com o comando técnico do Furacão em ter colocado em campo um jogador que precisa de um tempo de trabalho específico, mesmo considerando o atleta muito bem condicionado, acontece que jogar nas condições climáticas no interior do Paraná no começo de ano, seria como foi contra producente. Claro, com isso, perde o elenco na sua qualidade coletiva tendo agora o comando técnico que testar alguns do elenco para compor o ataque com eficiência. Esta não foi e nem será a primeira vez que vejo o comando do futebol atleticano errar nos seus projetos, pois, em outros carnavais jogava com um time chamado de "ventania" até acertar seu relógio. Considero isto uma frescura por parte da preparação física julgando seus professores um estudo da utilização dos profissionais da bola em rodízio nas partidas. Como sempre o teste é feito dentro do Campeonato Paranaense, contando com a certeza de recuperação dentro do mesmo, pensam que desta maneira irão acertar no varejo o preparo físico. Para finalizar vou dizer que sou antigo demais para aceitar esta provocação onde no começo de temporada jogava-se contra um Benfica ou mesmo uma Seleção da França.
Certo ou errado?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Perda de identidade

Foi de arrepiar o público presente, ontem, no Estádio de Vila Capanema em que o Coritiba fazia sua estréia no Paranaense/2010. Com menos de 3 mil pessoas foi lastimável ver um jogo sem torcida, não sei se afugentada pelos problemas havidos na temporada passada, ou mesmo, o valor de 50 reais do ingresso determinado pela nova diretoria. Claro, com urgência terá que ser feito um reparo nas coisas contando que o prejuízo ainda será maior. Sem ter como de costume a bandinha das torcidas organizados, bem isso não vem ao caso, mas que faltou gente para ver o jogo isso com toda certeza . Fico pensando quando o Coritiba voltar a jogar em casa , isso deve acontecer agora na próxima rodada, como será o comportamento do público. Penso que deverá ser feito um remanejamento no custo do ingresso, pois, esse não é o momento de afugentar o público do estádio, ainda mais contando com muitas duvidas quanto ao time que jogará na temporada. Nem tanto ao ceú como também o inferno. Acho que o valor que deva ser passado ao mais fanático torcedor do clube é a humildade que a nova diretoria tem que se utilizar. Como está tudo sem um destino e que qualquer caminho serve, admito a hipótese que seja essa a maneira que um interlocutor usaria para uma nova integração torcida/jogador/clube. A fase ruím um dia passará, como em outras oportunidades, mesmo que está tenha sido muito doída com reflexos gigantescos de perda de identidade.
Certo ou errado?

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Papo de Bola.

Finalmente amanhã teremos o ínicio do Campeonato Paranaense de Futebol/2010, cuja expectativa não é muito favorável devido as más campanhas das equipes da capital na temporada passada. É bom salientar também que o certame araucáriano tem a necessidade de contar com melhores jogadores e também daqueles que hoje atuam por equipes do interior. Se os senhores leitores fizerem uma pesquisa buscando números de campeonatos passados, notarão que em outros tempos vencer no interior não era uma tarefa fácil, pois, muitas vezes o resultado era desfavorável. Bons tempos em que jogar em Paranavaí, Bandeirantes, Maringá, Ponta Grossa e até mesmo em Paranaguá, as equipes saiam sabendo o que enfrentariam, até também, pela péssima qualidade dos gramados. Ter um regional com times bem montados hoje é um sonho onde os times , principalmente, se agarram em 3 meses de atividades não se fortalecendo para uma sequência, pois, sem calendário definido a brincadeira de verão termina assim como a própria estação. Se já não bastasse a falta de orçamento até para melhorar o campo de jogo e suas dependências, pois, se a vistoria fosse no peito e na raça poucos sobrariam, a disputa do certame tem tudo para ser prejudicada também pelo regulamento que estabelece o super mando no artigo 9, em que os dirigentes não demonstraram o mínimo de interesse para recuperar no espelho que foi a temproada passada. Não dá para entender. Em todo caso, estaremos através da nossa emissora, a Radio Tropical Am-1320 de Curitiba, transmitindo tudo que este campeonato venha nos exigir, até porque , motivação não faltará para tanto.
Certo ou errado?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Show de Bola no SBT.

Com certeza será um ano puxado para minhas pretensões, afinal, com a 3ª idade chegando a boa coisa mesmo e tomar todo cuidado possível com a saúde para tentar entrar no ritmo dos mais jovens. Claro, que não é tão fácil criar uma grade de trabalho pessoal se utilizando de horários para cumprir todas as tarefas. Como tudo na vida quem planta colhe, acredito até que seja por este fator, que tenho recebido muitos convites para participar deste mundo esportivo. Primeiramente, escrevendo a coluna diária, As 5 mais do Capitão, no Portal Bem Paraná que oferece aos seus leitores a oportunidade de saberem em tempo real o que acontece no mundo informativo com a presença de diversos jornalistas. Outro convite que aceitei de bom grado foi feito pelos irmãos Deputados Carlos e Íris Simões, em dirigir o departamento de esportes da emissora Rádio Tropical AM-1320 de Curitiba, onde encontramos grandes comunicadores ao longo da programação. Com entusiasmo e responsabilidade, inclusive, foi sendo formada a equipe mais completa do rádio esportivo paranaense, que desde 2ª feira está no ar das 18 horas às 19 horas, no que aproveito o instante também para comunicar que neste sábado todos os profissionais estarão trabalhando na 1ª rodada do paranaense desde as 14 horas. Se já bastasse, outra surpresa agradável ao receber uma ligação do Sr. Acácio Luís Costa, Diretor Geral do SBT-Paraná Canal 4 , convidando-me à fazer parte do programa que será diário Show de Bola, de 2ª às 6ª feiras das 12 às 12:30 horas. Pensei como os meus botões: "Vai começar tudo de novo." Para encerrar, sinceramente, escrevi tudo isso para dizer que estou muito envaidecido.
Quem não conta dinheiro, conta história.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Papo diário.

Desvio um pouco da minha atenção ao que me rodeia no dia a dia, digo isto no aspecto de trabalho, pois, não é fácil como muita gente possa estar pensando a montagem de uma equipe de rádio com suas programações e transmissões esportivas, com escalas, viagens e a determinação necessário para o bom desenvolvimento de um boa equipe em suas funções. Claro, como diria Eduardo Vieira, como ninguém é de ferro sempre aparece as horas da confraternização aqui, ali acolá. Só que, meus amigos, nem começamos aquela labuta dura e a desenvoltura para o encontro em vários restaurantes de forma diária é incrivel. Acredito, que não tenha uma equipe esportiva neste Brasil que reúna tanto para um churrasco, casas de esfilha e até ir a uma pastelaria. Como a Rádio Tropical 1320 Am fica no Jardim das Américas, já descobriram tudo de bom que tem por ali e logo após os programas entrarem numa conversa "dura" das mais agradáveis. Isso é muito bom nesse mundo que vivemos, afinal, a necessidade integração é mais do que nunca necessária. Como comento com essa galera podemos nem conseguir ibope na emissora, agora, com toda certeza ganharemos de todos na amizade e compreensão. Para finalizar estou preocupado que até agora não sei onde será a comilança de hoje. É brincadeira?
Quem não conta dinheiro, conta história.

sábado, 9 de janeiro de 2010

As (des) organizadas.

Não poderia ser de outra forma atitude tomada pelos dirigentes do Coritiba quanto a mostrarem a todo um Brasil Esportivo, que de forma segura não permitirá mais a presença de torcedores com camisetas de facções ou mesmo de outras torcidas. Claro, que esta medida será também uma prova de que não quer mais a convivência com a inconveniente presença de pessoas que sempre se acharam donas do pedaço (da geral), gritando e exigindo coisas que nem todos possam imaginar. São os mesmos que em determinado momento do Campeonato Brasileiro da Sére B, em 2006, esperaram pela delegação para arremesar coisas e ao mesmo tentando agredir dirigentes e jogadores, numa prova do impulsivo carater estabelecido por torcedores baderneiros. Tinha que acontecer um dia e, infelizmente, foi numa partida decisiva as pretensões do clube em permanecer a 1ª divisão do futebol brasileiro, com as cenas dantescas jamais presenciadas pela nação alviverde. Com a intervenção da polícia muitos acabaram sendo presos e fichados para o bem geral da nação, não podendo mais frequentarem os estádios. Se os senhores fizerem uma reciclagem, dou como exemplo, elementos que surgiram de torcidas organizadas para se promoverem, inclusive a político, conseguindo uma cadeira na Câmara dos Vereadores. É o caso do Luizão, lembram-se dele, que ganhou a condição de político envergando camisa do clube em programa de televisão, entendendo ser um porta voz da agremiação. Mas que barbaridade. Achou-se, inclusive, no direito de criticar a gestão do Giovani, que na verdade não lhe dava a mínima atenção, pois já havia trabalhado no clube e perdido suas vantagens. O mais recente foi o caso do Papagaio, chefe da Império, brigou com Luizão e foi tentar a sorte política e saiu chamuscado. Minha gente, acredito que estejam restauradas as condições dos torcedores na geral ou arquibancada, como também, não posso deixar de criticar a diretoria passada com o Porks, outra figura carimbada e como o gerenciador de crises, Leandro Requena.
Certo ou errado?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

João Havelange - parte VII.

Depois do desastre do Mundial na Itália, já de volta ao Brasil, trabalhando ao lado de grandes companheiros em uma das emissoras mais tradicionais, a Rádio Tupy de São Paulo, tive a oportunidade de ler a cópia de uma carta que fora enviada ao Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, escrita com tom de sentimento por parte do brilhante comentarista, Barbosa Filho, de que a Comissão Técnica a ser formada para outros acontecimentos, deveria ter a força maior de uma diretoria mais atuante e experiente, já que o Ricardo Teixeira, estava aturdido no comando, pelas criticas fortes quanto ao estado de coisas pagando o preço do noviciado, e o que era pior, errava com a cabeça dos outros. Com tudo isso e mais um pouco a sua gestão estava a pique da desmoralização. Momentos de muitas dúvidas, principalmente, colocada pela imprensa paulistana, que fora contrária a convocação do técnico Sebastião Lazzaroni que tentava passar a todos como deveriam resolver os problemas no intuito de encontrar um meio para aliviar a tensão. Ricardo, mais uma vez, procurou o pai de todos, Havelange, que o aconselhou a convocar de forma urgente todos, indistintamente, que integraram e ganharam o Mundial do México de 1970, que estivessem em condições para a formação de uma nova seleção. Foi o que se viu, nas voltas de Zagallo, Parreira, e dos integrantes da comissão técnica, definindo em 1994 nos Estados Unidos a volta do 1º lugar do mundo do futebol brasileiro. Havelange no comando da FiFa, estampava mais uma vez sua alegria pela conquista do galardão e também a necessária força que seu genro passaria a ter em outros disputas do poder . Depois vieram outros Mundiais como o de 1998 viu chegar a canarinha como vice do mundo. Depois de 24 anos de muito sucesso entregou seu bastão ao seu 1º Secretário Joseph Blatter, numa prova de convencimento de sua força mundial no futebol. Hoje Havelange continua nadando seus mil metros, recebendo muitos convites, e alguns aceitando como o de fazer parte da comitiva brasileira na cidade de COPENHAGUE, na luta pela definição dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Dos 63 votos que deram ao Brasil , já se diz por aí, que pelo menos uns 40 votos ele conseguiu. Esse é o Havelange, o maior de todos.
Certo ou errado?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

João Havelange - parte VI.

Ainda vivendo o noviciado, Teixeira viria a ter outros graves problemas até chegar ao Mundial na Itália. Acredito que hoje não se envolveria tanto, mas o caso envolvendo o Coritiba quando não admitiu a hipótese do ganho júridico em 1989 quando o clube pleiteava através de uma liminar a espera da partida envolvendo o Sport x Vasco da Gama, para então jogar na cidade de Juiz de Fora contra o Santos, equipe esta totalmente alijada da competição, por arbitrariedade cassou este empenho alviverde jogando o clube a uma 2ª divisão que durou por 6 anos. Com erros se avolumando, recordo quando do lançamento da bola e o Sorteio desta Copa em um determinado hotel em Roma, que Mr.Havelange estava bem reticente quanto as perguntas dos reporteres brasileiros que o incomodavam, pois, sabendo que as coisas não andavam bem e tendo a figura do seu genro sem a expressão devida para o cargo, a verdade é que desde que havia tomado posse na FIFA, seria o 4º Mundial em sua gestão, onde já havia perdido na Argentina, Espanha e México. Quando a delegação brasileira chegou a cidade de Gúbio em Maio de 1990, na província de Peruggia para iniciar seus trabalhos visando as 3 primeiras partidas que seriam jogadas em Turim, notava-se a falta de comando também do técnico Lazaroni, muito verde e tendo apenas 38 anos sem um lastro histórico , não conteve a intromissão de alheios na preparação do Romário de forma isolada, asssim como prêmios discutidos e levados a imprensa pela mulher do goleiro Tafarel. Com ambiente de discórdia e treinamentos que a imprensa não entendia o porque do técnico mudar o sistema para 3-5-2 que nunca jogara, fomos a cidade de Terni para o único amistoso no meio do caminho a cidade de Asti outro local de concentração brasileira, para perder de um combinado local por 1 a zero. Cada vez pior. A partir daí não poderíamos ter outra chance a não ser de sair prematuramente da competição depois dos 3 jogos iniciais no Estádio De La Alpi ganhando com as calças na mão e perdendo para a Argentina de Caniggia.
Na próxima contarei a revolução após fracasso na Itália.
( continuaremos)

domingo, 3 de janeiro de 2010

João Havelange parte V.

Ainda neste período de 1987/88, quando destas excursões houve um momento em que a CBF precisou de dinheiro para pagar prêmios daquilo que estava convencionado com os atletas, sendo na cidade de Oslo, na Noruega, de onde partiu o contato com o Havelange para que pudesse socorrer o selecionado brasileiro em excursão. Não sei precisar a quantia mas a situação foi resolvida com envio do dinheiro saindo da Suiça dos cofres da FIFA. Depois de Seul, a aproximação dos diretores que estavam ao lado do Nunes era um fato consumado, sem que houvesse um apelo maior do Heleno, que tentava ficar fora do foco em tudo sentindo-se prejudicado na partida final em que a equipe brasileira perdeu com erro de arbitragem. Na verdade entendia como uma ingerência a presença do Havelange perto da CBF. Coisa boba, afinal, teria que ser respeitado o mandatário maior do futebol Mundial e como não aceitou, a campanha veio forte, com a mão do João. Eu mesmo participei de uma reunião na Federação Paranense de Futebol, quando Onaireves reuniu a nata dos dirigentes da época, como Farah, Márcio Braga, Eurico Miranda, Perondi, Giuliare e outros iniciando a campanha a favor de Ricardo Teixeira. Foi uma covardia que até hoje predomina no futebol brasileiro. Sem nenhuma experiência de comando, Teixeira, então começava seu reinado, mais errando do que acertando, vindo a 1ª competição internacional, a Copa América no Brasil de 1989. Ouvindo a todos, hoje não mais, Ricardo teve vários problemas e que sempre teve uma mão amiga do Eurico Miranda, que o fez diretor de futebol do selecionado brasileiro . Em um dos trechos desta cobertura, por coincidência estava eu lá, em uma mesa conversando com o famoso árbitro Sansão, Ayrton Vieira de Moraes, em um jantar no Hotel Meridien em Salvador, notamos Ricardo preocupado com o mal resultado de empate na Fonte Nova contra a equipe peruana. O ambiente não era nada favorável ao selecionado e ao técnico Lazaroni, que tinham em seus costados uma torcida baiana enfurecida pela não convocação do jogador Charles do Bahia. Pois bem, chegando ao nosso canto fez os comprimentos normais perguntando ou pesquisando, que tal a troca do técnico pelo Falcão, que naquele momento fazia reportagens para uma TV italiana. Incontinente fomos contrários, afinal estávamos também em ritmo de Eliminatórias da Copa da Itália. Foi quando chegou Eurico Miranda dando ordens de permanência ao Lazaroni indo ao seu encontro em outro hotel, 4 Rodas, definindo de vez sua sequência de trabalho. Por sugestão ou não no contato permanente com Havelange, a verdade é que a equipe brasileira saiu de Salvador e foi amparado pelos pernambucanos, não só ganhando a partida seguinte como o título no ultimo jogo no Maracanã.

Amanhã iniciaremos falando sobre o desastre da Copa do Mundo/1990.

sábado, 2 de janeiro de 2010

João Havelange parte IV.

Enquanto Havelange olhava com muito interesse o universo do futebol, chegamos a Copa do Mundo de 82 na Espanha, quando novamente tivemos um time colossal nas mãos do técnico Telé Santana. Estava na presidência da CBF, Sr. Giulite Coutinho, uma pessoa de muita educação, torcedor do América Carioca e homem ligado aos negócios de café. Giulite teve uma boa passagem pelo comando do futebol brasileiro, principalmente, tentando acertar a casa no aspecto administrativo, pois, acirrado estava uma oposição com outros personagens na época. Por esta fatalidade do futebol, perdemos mais uma grande chance de ganhar um Mundial e as coisas já não andavam bem com a proximidade de outra Copa. Com a grande amizade de Havelange com Ascarraga, dono do império de comunicação no México, aquilo que se esperava para os Estados Unidos, ficou mesmo com o México. Depois de mais uma perda esportiva, desclassificado nos penaltis, esquentou a política esportiva brasileira, fazendo com isso que Giulite deixasse a CBF com a chegada do Heleno Nunes. Naquele momento o futebol brasileiro andava em baixa e mesmo com a boa vontade do Almirante, recordam os senhores com o slogan político "Onde tem Arena constroi-se um estádio" , notava-se que estava de passagem no cargo, até porque, estava também com sua saúde debilitada. Sempre acompanhando com interesse o futebol brasileiro, Havelange vendo as coisas mal paradas tomou por iniciativa um trabalho de fortalecimento político à favor do seu genro, Ricardo Teixeira, então um desconhecido do mundo esportivo. Este trabalho começou em uma excursão da Seleção Canarinho em campos da Inglaterra, cujo técnico naquela oportunidade foi Carlos Alberto Silva, que iniciava seu trabalho com renovações de jogadores que vieram a ter destaques, como Tafarel, Romário, Bebeto, Raí, etc. Como estava presente nesta cobertura e tendo uma boa amizade com Silva e Peralta que chefiava a delegação brasileira, ouvia e sentia que alguma coisa poderia estar mudando para o Mundial da Itália. Isso foi em 1987. Como a Seleção Brasileira sempre foi requisitada, mais um convite e desta vez pelos gramados nórdicos terminando em Estocolmo com a comemoração dos 30 anos da conquista do Brasil da Copa maravilhosa conquistada em 1958. Neste ano de 1988 viria então as Olimpíadas de Seul, quando descobriu-se que a campanha do Ricardo Teixeira estava de vento em popa, por um título não conquistado e sem a medalha de ouro, produto da discórdia da queda de Nunes na presidência da CBF contando com as críticas da imprensa com a finalidade de se reorganizar para o Mundial da Itália.
( foto de Giulite Coutinho)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

João Havelange parte III.

Quando chegou ao poder, graças ao seu desempenho em países abandonados a qualquer tipo de sorte no futebol, Havelange iniciava um percurso de comando internacional que durou por 24 anos. A sua 1ª Copa do Mundo como dirigente máximo foi na Argentina em 1978, país este que vivia um luta interna, politicamente dizendo, com contrariedade admitida pela falta de empregos. Conto aos senhores, que meses antes desse Mundial de Futebol fui transmitir pela então extinta, Rádio Universo, um jogo que valia Copa Atlântico em Buenos Aires. Haviam umas 15 emissoras brasileiras para o relato desta partida e que infelizmente foram prejudicadas num conflito de interesses, comentava-se que seria obra da facção dos tupamaros, com o corte de toda a comunicação Estádio Nunes/Brasil, no intuito que houvesse retaliações da imprensa em geral, na demonstração da falta de capacidade na realização do Mundial. De retorno fui avisado que a direção da nossa emissora recebera um aviso expresso assinado pelo então Ministro das Comunicações, General Ernesto Geisel, que levasse em consideração os problemas havidos afirmando que o Governo Brasileiro estava solidário a realização do evento no país vizinho. Para quem não sabe nesta época os radialistas brasileiros eram "vigiados" na interpretação de contrariedade ao comando que era exercido pelo próprio exército. Ninguém resistiu ao apelo e ficou-se no aguardo que providências acontecessem. Veio a Copa e notamos que a segurança foi dura e enérgica dentro do país, que teve no comando do General Videla e a mão solidaria do Havelange na realização deste evento com exigências, dizem, na liberação de presos políticos . Recebeu com isso, João Havelange, uma honraria com Comenda da Ordem dos Cavaleiros do país. Argentina ganhou o título e o Brasil campeão moral em 3º lugar.