segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

É nítida a queda técnica do Cori.

Para os olhos da torcida o que vale mesmo é a bola na rede, e isso estou cansado de dizer, quando após um jogo esperado como vitória o técnico ter que dar explicações. Na verdade vira um mártirio ao profissional, ainda mais depois de ver que sua equipe não soube jogar, mesmo que tivesse toda capacidade do mundo para reviravolta no placar. Foi o que se viu no empate “inesperado” do Coritiba que mesmo jogando em casa contra o Rio Branco de Paranaguá, não conseguiu uma vitória , desse mesmo Rio Branco que há dias atrás andou perdendo de 7 para o Cianorte.

Mesmo que a diretoria do Coritiba não queira aceitar, a torcida está certa em dizer que a saída dos bons jogadores da temporada passada, Leó Gago, Marcus Aurélio, Leandro Donizete e até o Bill, dá nítida diferença da perda técnica individual da equipe e, consequentemente, a queda coletiva . Portanto, cabe ao técnico Marcelo Oliveira, acertar a arrumação de sua meia cancha que está jogando de forma lenta e sem objetivo sendo fácilmente bem marcada. Neste jogo de ontem, foi notório a falta de capacidade para furar o bloqueio onde o time parnanguara se dispos a jogar defensivamente.

Enquanto isso o Atlético, com um time de menor qualidade técnica em relação ao Coxa Branca, foi a cidade de Irati ganhando de goleada(3×0) do time adversário. O técnico Juan Carrasco, sem demonstrar arroubos de competência, até diria por ser um uruguaio vem demonstrado muita calma, leva como pode um time de jovens que lhe apresentaram. A não ser o meia Liguera, jogador que veio da sua terra, esse sim, aos poucos tem se sobressaido por sua técnica e experiência.

Coloco na ciranda o time do Cianorte, pois, de todas as equipes do interior é o que vem realizando uma boa campanha em campo sustentado por uma boa retaguarda de seus empresários da indústria textil, que demonstram uma manisfestação de carinho com o povo da localidade. Para quem não sabe a cidade de Cianorte dista em torno de 500 quilometros da capital.

O jogo de ontem, no Estádio Couto Pereira, me fez lembrar o ano de 2006 quando o time alviverde massacrou o adversário, Nautico de Recife, não conseguindo chegar a vitória, mesmo que o time pernambucano estivesse com 9 elementos em boa parte do jogo se fechando o que pôde. Mesmo que o Coritiba tenha chutado 4 bolas na trave, uma de forma bisonha do meia Edu Sales que embaixo do gol conseguiu jogar a bola no travessão, a torcida não entendeu a superioridade e vaiou o tempo todo. Chegaram a dizer que o Coordenador de Futebol não entendia nada. É de se pensar no atual, Felipe Ximenes?

Seja Feliz.

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