segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Contrariedade provinciana.

Em dezesseis jogos realizados, o Coritiba somou apenas 15 pontos, número esse que assusta não só pela matemática, mas, pela capacidade técnica da equipe soerguer-se nesta competição. A experiência nos avisa quando não há um procedimento mais ajustado entre diretoria e comissão técnica, somando-se a isso o comportamento de uma torcida aborrecida com maus resultados em campo, é que a hora é de mudanças. Ficar como está não vejo nenhum significado positivo, afinal o tempo vai passando e nenhuma atitude poderá não ser tomada. Ficar só na torcida interna, isolada por princípios éticos em não mandar embora alguns profissionais, pode custar caro. Como hoje não existe no clube a figura de um Diretor de Futebol, que seria o homem talhado para cobrar atitudes, fica estranho que o indicado a cobranças seja o Coordenador de Futebol, que também não passa de um profissional da área com restrições em seu trabalho.

A impressão é que o Presidente, Vilson Ribeiro de Andrade, esteja isolado. As saídas de alguns componentes da direção do clube devam ter lhe prejudicado, afinal, falar com quem neste altura do campeonato. Agora, é de se perguntar, também, porque sairam? Dizer que só por problemas particulares seria muito pouco para uma conjunto que vinha dando certo. Dizem que a soberba do dirigente maior tomou conta.

Classificando-se em 22ª lugar nesta Olimpíada de Londres/2012, o esporte brasileiro viu aumentar seus números de medalhas, o que não deixa de ser um fato num país que não olha com muita intensidade o esporte olímpico por ficar mais concentrado no futebol. Num total de 17 medalhas, sendo 3 de ouro, 5 de prata e 9 de bronze, superou a marca de Pequim/2008, onde se chegou a 15 com as conquistas somadas em várias modalidades. Poderiamos ter pelo menos mais 2 medalhas de ouro, tivessem o futebol e o volei masculino ganho seus compromissos. Enfim, agora é aguardar e torcer pela capacidade das pessoas que estarão empenhadas nos desenvolvimentos, administrativo e esportivo, para a próxima Olimpíada que será realizada no Brasil em 2016.

Bem que poderíamos imaginar uma sub-sede, aqui em Curitiba, para poder receber uma das modalidades olímpicas quando dos jogos em 2016. Sòmente em sonho, afinal, se a nossa cidade não teve ainda dos seus políticos, a devida capacidade de construir um Ginasio de Esportes, o que vou esperar, só pelo dia de “são nunca”. Ainda tem gente que critica a construção do Estádio Arena para a Copa do Mundo de 2014. Quanta demagocia.

Lembro-me bem quando o Urbanista Jaime Lerner, quando esteve na política , pensou em fazer daquela área do Tarumã uma Vila Olímpica. Todo mundo caiu de pau mostrando aquela famosa contrariedade ”provinciana”. É brincadeira?

Seja Feliz.



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