segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Dirigente nenhum aceita crítica.

Quem fez uma visita à cabine da transmissão da Rádio Difusora AM-590 de Curitiba, foi o amigão do peito de muitos anos, Luis Roberto de Múcio da TV Globo, que veio trabalhar no jogo do Coritiba e Fluminense. Na entrevista que nos deu, o papo se estendeu por mais de 30 minutos, oportunidade de trocarmos figurinhas a respeito dos assuntos pontuais, como a Olimpíada, Campeonato Brasileiro e a Fórmula 1. Como a bola e o rádio andam juntos, lembramos o fato de nos conhecermos em Cali/Colombia em 1984, por conta da cobertura da Libertadores de América, onde participavam as equipes brasileiras do Santos e Flamengo. Nessa época, Luís Roberto estava em seu início de carreira transmitindo os jogos pela Rádio Cultura de Santos e ao seu lado outro boa figura, Paulo Roberto Martins (hoje Morça). Enquanto isso pela Equipe Positiva estava eu pela Rádio Clube (Bedois). Boas lembranças.

Depois de uma rodada esportiva frustante dos times de nossa capital, que tal consultar um especialista em fundamentos psicológicos, aquele do famoso divã. Sim, porque técnica individual não se aprende em escola. Primeiro é necessário o dom para trabalhar nesta atividade. Cada dia que passa mais a distancia vai premiando a incapacidade dos dirigentes que atuam em nosso futebol doméstico. Além de tudo, o que é pior, eles não tem humildade de aceitar críticas por mais moderadas que sejam. É verdade. Ontem foi o caso, em que após mais uma derrota em casa, o Presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, foi ao alambrado discutir com torcedores. O sempre tranquilo, atencioso dirigente, que sempre teve da imprensa espaços elogiosos por sua conduta administrativa, claro, aborrecido com o time em campo foi ao desespero confrontar, e de forma errônea, dizer que a diferença do time do Fluminense seria sua receita em torno de 200 milhões para o futebol. O que vocês acham!.

A tão esperada prova de 100 metros, esperada pelo universo esportivo, teve o desfecho que todos queriam. Novamente o jamaicano, Usain Bolt, que além de ganhar quebrou mais um recorde. Quando cruzou a linha de chegada, minha gente, a explosão de contentamento das pessoas que estavam no Estádio Olímpico foi maravilhosa. Simplesmente, Bolt vai virar uma lenda ou mito, afinal, outras olimpíadas acontecerão e ele será sempre lembrado, assim como o nadador americano Phelps, que ganhou 22 medalhas olímpicas. Tudo isso é uma soma de dom, trabalho e responsabilidade.

De forma esporádica, vem a notícia que o esporte brasileiro ganhou mais uma medalha. Correndo busco o quadro de medalhas e a realidade é dura, até porque a de ouro é que alavanca o crédito. Ontem, com a de bronze na Regata, ficamos na 29ª posição, e só estará melhorando com mais 2 de ouro. Será? Vamos esperar pelo futebol masculino e uma outra modalidade. Pouco não acham?

Reitero o convite de logo mais, a noite, aquele encontro mensal da Confraria Amigos da Bola. Como sempre na mesa cativa reservada pelo Trevisan, proprietário do Restaurante Cascatinha, em Santa Felicidade. Pelas rodinhas acho muita gente estará presente. Que legal.

Seja Feliz.

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