domingo, 4 de outubro de 2009

Pagar mico.

O futebol paranaense já teve demonstrações de bons profissionais na conduta técnica criados por aqui mesmo mas, claro, pela cultura do seu povo que santo de casa não faz milagre foram preteridos ao longo do tempo. Citaria alguns como Geraldo Damasceno, Borba Filho, Lori Paulo Sandri, Levir Culpi, Adilson Batista e Caio Júnior mais recentemente. O que se viu é que praticamente todos sairam daqui para brilharem nacional e internacionalmente. Diferentemente da posição do Rio Grande do Sul , que já "fabricou" muito dêles dando-lhes todas as chances de se ocuparem em casa para depois oferecerem ao mercado suas qualidades cuja lembrança tenho do Enio Andrade, Felipão, Mano Menezes, Ernesto Guedes, Chiquinho, Bonamigo, Carpegiani, Cláudio Duarte, Tite e muito dêles pelo mundo afora. São culturas diferentes. O próprio Levir Culpi já adiantou a todos que nunca mais vai dirigir um time da cidade de Curitiba tamanha é a exigência da imprensa esportiva local. Como nem sempre um técnico que vem de fora dá certo, como exemplo coloco o Paraná Clube, que neste ano já trocou cinco técnicos de futebol, porque não concentrar mais seus ideais com pessoas da nossa comunidade revertendo o quadro , inclusive em custos, pois o que já esbanjou em erros é uma grandeza e que continua numa situação terrível. Se nos aprofundarmos em estudos pelas qualidades expostas, hoje por aí, não temos mais profissionais capacitados e que nos deixaram saudades, como Zezé Moreira, Tim, Telê Santana, Filpo Nunes, Brandão. Aymoré Moreira, Lula, Silvio Pirillo, Armando Renganeski.
Precisamos de um grito de alerta e isso tem que ser da parte dos dirigentes invés de ficar pagando muito caro micos criados para outros pagarem.
Certo ou errado.

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