Quando se vive o momento de uma atividade, principalmente com visibilidade esportiva, jamais pode-se imaginar os contornos que o futuro dará com as suas consequências. Coloco como exemplo minha vida no esporte onde desde a tenra idade gostei da prática do futebol. Uma infância correndo atrás da bola, mesmo que minha mãe D. Joana não concordasse, fui galgando os degraus que aparecia sem contar na minha imaginação que não teria o limite que pudesse parar. Como tudo que começa acaba, confessando com dor no coração, que fizera no campo esportivo ficasse no esquecimento, coisa natural de um mundo atribulado, constato que foi um grande erro da minha parte, preconizar que uma cidade como Curitiba, com seus critérios rígidos, em alguns momentos aparecesse o verdadeiro calor humano dando a demonstração de quem faz coisa boa e representa com ardor sua comunidade esportiva a tendência é ter depois de muitos anos o reconhecimento. É verdade. Posso dizer aos senhores que esta semana tem sido uma permanente alegria nas lembranças de um passado vitorioso em que as pessoas, geração a geração, contam as proezas do seu time de coração. O carinho espontâneo do povo pelas ruas é incrível. Tudo isso pela chegada do Centenário do Coritiba F.C. Claro, que a homenagem é para a agremiação que mais títulos paranaenses conquistou, somados aos nacionais como do Povo, em 1973, do Brasil em 1985 e 2ª Divisão em 2007, e com presença marcante em jogos internacionais. Enfim, uma trajetória espetacular de um clube que jamais aceitou fusão. Quero neste momento estender a todos um grande abraço, que direta e indiretamente construíram esta nação alviverde e ao mesmo tempo que agradeço, manifestações de carinho por parte de torcedores, veículos de comunicações, amigos próximos e distantes e aqueles que de forma simpática votaram no time dos sonhos em jornais e revistas. Agora é curtir esta passagem dos 100 anos com várias solenidades onde fui convidado a estar presente pela atual diretoria.
Certo ou errado?
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