quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tempos outros.

Demonstrando ter o esporte uma maior afetividade ao desportista, é só acompanhar as conversas sôbre essas Olimpíadas de Londres, onde é o assunto predominante. Por pesquisa, aliás sou um grande aficcionado por este instrumento, situação esta que trago desde meus tempos de jogador de futebol, tenho notado que nada tem se falado sôbre a próxima eleição para a Prefeitura Municipal de Curitiba, concomitantemente, a dos vereadores à Camara Municipal. Portanto, até domingo com o fecho das comemorações, continuarei atento, principalmente, no desporto brasileiro em suas vantagens e desvantagens para a próximo que será em nosso país.

Disse acima, sendo jogador, sempre estive atento as modificações táticas que eram preenchidas pelos técnicos de futebol. Em outros tempos. o comentário era muito mais avaliado pela conduta individual dos profissionais em campo. Sim isto é verdade. A imprensa, principalmente a paulista, via o técnico, variavelmente um ex-jogador, como um integrante de um conjunto diretivo e que tinha muito mais acesso aos jogadores que comandava por sua lisura e competência, claro, trazidas dos campos. Falo com propriedade, afinal, trabalhei com Homero Hoppi (zagueiro campeoníssimo pelo Corinthians), Silvio Pirillo(tri-campeão e um dos maiores artilheiros do Flamengo), Jair Rosa Pinto( o Jajá da Barra Mansa, que atuou pelo Palmeiras, Santos e Seleção Brasileira), Manga( goleiro do Santos na década de 50 e 60) e para completar, Armando Renganeski (atuou pelo Fluminense e São Paulo). Naquele tempo não tinha o técnico teórico e quando apareciam e que vinham com outra linguagem, casos do Lula e Filpo Nuñes.

Seria uma injustiça comparar a qualidade técnica de anos passados com a que se pratica hoje, afinal, o que tenho visto é uma correria sem técnica alguma. O que salientava e diferenciava era a maneira como os treinamentos aconteciam, muito mais a prática com a bola do que treinamentos físicos. Tinha-se como figura central a competência de um Diretor de Futebol, que acompanhava os treinos com aquela disciplina honesta ao lado dos seus integrantes do futebol. O que se vê nesse momento? Uma pessoa que negocia jogadores na condição de Coordenador de Futebol, que foi criado neste profissionalismo esportivo onde muitos cargos que assustam qualquer folha de pagamento. Quando se tinha uma negociação com um jogador de futebol era um estardalhaço. Procurem saber porque Pelé, Zito,Valdir de Moraes, Carabina, Oberdan, Pepe e outros não sairam de seus clubes. Tempos diferentes.

Voltando a vaca fria, fica a torcida para que a Seleção Brasileira Olímpica vença este jogo contra o México e feche de vez por todas esta dúvida quanta a nossa competência neste torneio. Vejo motivos para que não tenha a equipe brasileira problemas, sempre lembrando que o time mexicano tem criado muitos problemas em campo a nos brasileiros. Espero o bom rendimento individual, pois, o coletivo ainda o time do técnico Mano Menezes tem deixado a desejar.

Enquanto isso, no arrastado Campeonato Brasileiro,o Coritiba jogará em Belo Horizonte contra uma das melhores equipes deste campeonato, o Galo Mineiro. Amanhã faleremos do assunto.

Seja Feliz.

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