Vem aí o Jornal CWB.

Com perspectiva boa de ser inserido como sub-sede da Copa do Mundo de 2014, o Comitê Organizador de Curitiba recepcionará hoje no final da tarde, os integrantes da Fifa que definirão ao lado do Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, os últimos pormenores necessários para a certeza desta presença paranaense em um evento histórico. Amanhã bem cedinho em um helicóptero, com visão mais ampla, poderão avaliar bem o traçado que será necessário desde a saída do Aeroporto Afonso, ligando a Avenida das Torres, até chegada ao destino, no caso o Estádio da Arena. Finalizando esta estada haverá a partir das 10 horas no Hotel Bourbon abertura aos jornalistas para as devidas explicações. Que tudo saia bem é o que espera o desportista paranaense onde o importante é que não está faltando empenho dos governos municipal e estadual oferecendo o que se exige de melhor. Muito bem, outra informação que gostaria de passar aos queridos amigos é quanto à próxima 2ª feira onde estaremos iniciando o Jornal da CWB das 11 as 12 horas. Será diário com noticiário amplo envolvendo as informações do momento em todas as suas variantes dizendo que a nossa equipe de trabalho está ansiosa por êste momento, pois, será mais um degrau na sequência do desenvolvimento deste projeto de comunicação com a facilidade WEB com endereçamento ao mundo. Outro convite é quanto as transmissões esportivas deste final de semana com apoio dos companheiros da Rádio Difusora Am-590. Quanto ao Atletiba a torcida de momento é que venhamos a ter um bom espetáculo.
Certo ou errado?

A partir da Copa do Mundo de 1990 na Itália, as exigências da FIFA quanto as construções mais modernas nos estádios, aumentando sensivelmente os custos passamos a notar a valorização mais do contexto de organização do que propriamente o futebol. Claro, que após o evento quem mais ganha é o país pela percepção dos monumentos construídos e as vantagens no aspecto de apoio ao cidadão de cada cidade que atende como sub-sede o desenvolvimento social aplicado a municipalidade, como melhoria em Aeroportos, as vias de acesso com os metrôs, etc. Ontem na Arena foi lançada a bandeira do Comitê Organizador Paranaense do Mundial de 2014 com a presença do Vice-Governador Orlando Pessuti, destacando a importância do fato. Como cidadão e desportista vejo com interesse pelo desenvolvimento turístico que dará o Estado, a Cataratas do Iguaçú que é na verdade um cartão postal, assim como a própria capital paranaense se olharmos por vários aspectos. Podem ter certeza que a imagem de uma cobertura de Copa para o mundo não há dinheiro que pague uma mídia extensa. Só o futebol para tanto. Mas faço questão de avaliar este momento, pois, convivi em transmissões das Copas desde 1978 na Argentina, menos o último na Alemanha, para poder traçar comparativos da desenvoltura que se dá a uma cobertura como esta, como também e bom que se diga que conheci muitas praças esportivas que sediaram as Copas anteriores sem as devidas condições, fosse hoje este momento. Destaco os campos esportivos na Suécia e Chile. Na Espanha, em Sevilha, os Estádios Sanches Pijuan e Benito Villamarin bem acanhados, e o que dizer do campo na cidade de Málaga. Como vivemos outros tempos também será difícil competirmos com o Della Alpi em Turim, Alienz em Munick, Pratter Stadium em Viena, S. Jacobs na Basiléia e St. Dennis em Pais como lembranças.
Portanto vai de cada um pensar no fato e aguardar pelo mesmo.
Certo ou errado?

Jogo ou a caranguejada.

Uma das coisas boas que tenho vivido é passar algumas horas em restaurantes ao lado dos amigos mais chegados, com assuntos dos mais variados mas, que sempre se termina falando em futebol, rádio e amigos. É onde concentro meus ideais. Quando falo de restaurantes, nada de luxo, o que importa mesmo são seus proprietários que definem os pratos para a "galera", podendo ser no Pote Chopp do Luciano Amatuzzi, o do Manecos Bar ali na Praça Osório, o Portugûes na Paula Gomes ou Imperial do Marcos. De repente sem que se convide alguém, os caras vão chegando com tradicional cumprimento de alegria, mesmo que o assunto de momento seja a crise mundial. Todos liberados para dizer o que acham como se resolvêssemos os problemas do mundo, como dizia meu querido pai. Mas pergunto: "tem coisa melhor, almoçando ou jantando, trocando boas conversas sem que ninguém se atire a uma exigência de concorrência?" Mas esse é mundo que trilhamos, numa cidade gostosa de se viver como Curitiba e que, quando alguém chega de fora para morar nela, sente os efeitos naturais de um povo mais frio por natureza, mas que quando abre o sorriso, sai de baixo, onde não tem nada melhor. Neste momento que flutuo para saber onde será a prosa hoje, toca o telefone, e do outro lado da linha é uma dessas figuras simpáticas do nosso meio, Sr. Nílson Rosa, diretor da EneMídias, que conduz com brilhantismo o lado comercial das emissoras, Difusora, Caiobá, Ouro Verde, Band News e outros veículos pelo Brasil, convidando-me para logo mais a noite, a uma caranguejada. Claro, imperdível, ainda mais pelo grupo de convidados cinco estrelas, que por certo estarão no pedaço. Nílson, além da sua fidalguia tem como característica ser um excelente anfitrião. Como disse acima que me divido entre futebol, rádio e amigos, hoje tem jogo e estou escalado para o comentário de Atlético e Foz do Iguaçú na Arena, pela Rádio Difusora Am-590. Como fazer? Antecipo pela coluna ao amigo Nílson Rosa, via internet, que com certeza estarei perdendo mais uma das suas consagradas reuniões e esperando que o Atlético faça a sua parte nesta partida visando o Atletiba do próximo domingo.
Quem não conta dinheiro, conta história.

O mundo é redondo.

A volta que o mundo dá ou o tempo é o melhor remédio. Não sei onde poderia encaixar essas frases por lembranças de fatos havidos quando estive coordenador dentro do Coritiba F.C., a pedido da ex-diretoria presidida pelo Gionédis. Com a queda alviverde à 2ª divisão do Brasileirão em 2005, precisava o clube ter urgência na remontagem da equipe, prejudicado que fora e que teria que viver com metade do patrocínio da TV e algumas sobras da venda do atleta Miranda. Enfim, desde o início desta temporada de 2006 quem participou do grupo de dirigente e de trabalho, sentia dificuldades amplas na recondução a 1ª divisão. Tudo natural comparado com problemas de outras equipes que também conviveram com a divisão menor e de certa forma se reencontraram em melhores condições administrativas. Mas o grande entrave foi a guerra política dentro do clube. E o incrível era entender que dentro do próprio Conselho que fazia parte da situação se dividiu na eleição para o biênio 2006/2007, com protestos e exaltações ao longo do período. Com a divisão de correntes dentro do clube contando com a parcimônia do então Presidente do Administrativo que deveria ser muito mais um árbitro das questões, a oposição que nunca aceitou a derrota por um voto fez de tudo para desestabilizar o comando do Giovanni, numa demonstração de processo odiento que no final foi um furo na água, pois, a equipe voltou ano seguinte com pompas de campeão. Dei uma volta no mundo para chegar neste momento com o ridículo da constituição de uma comissão de conselheiros, nas presenças do Dr.Bley, Dr. Jurandir Marcondes(Pipico), Fernando Fontoura, Halilla e mais alguns que não recordo seus nomes. Veio uma determinação do presidente do Conselho para atendê-los, numa prova evidente de se criar uma ingerência, principalmente quando alguns resultados não eram satisfatórias. Só que quando ganhava, ninguém aparecia para protestar. Evidente que foi tudo armado para prejudicar . Muito bem. Em uma dessas "reuniões" esteve comigo o Giovanni. Lembro muito bem quando o Jurandir Marcondes e Halilla pediam ao presidente para ser mais ousado, trazer mais jogadores que alguém pagaria, como fizera o Evangelino em seus tempos. A resposta foi rápida "Não fujo do orçamento e se o fizer serei um irresponsável em quebrar o clube. Chega como deixaram a conta para eu pagar". Como neste momento estas figuras estão presentes no G9 é de se perguntar: Por que não agem desta forma? Falar é fácil difícil é fazer. Fico a imaginar se esta diretoria tivesse que colocar o clube na 1ª divisão. Seria um fiasco.
Certo ou errado?

Aproveitamento da base.

Como sempre fui um adepto das categorias de base foi um prazer enorme comentar o jogo final da Copa São Paulo de Juniores, pela Rádio Difusora Am-590, onde uma equipe paranaense chegou pelo vez primeira a uma final num jogo contra o maior detentor dêste torneio, o S.C.Corinthians Paulista,com o Estádio do Pacaembú recebendo um público de 30.000 torcedores. Se o resultado de derrota por 2x1 não deu o título ao Furacão da Baixada, a imagem passada foi das melhores promovendo desde já alguns garotos para o futuro dentro do próprio clube. Quando das ultimas eleições no Atlético, o opositor Prof. Henrique de Farias disse a todos que não podia acreditar que haviam passado pelo clube em torno de 50 atletas da base, negociado sem mesmo ter chegado ao time principal, chamou atenção para este fato relevante e que agora com toda certeza a torcida ficará bem atenta para que este grupo não se disperse e tenha chace de aproveitamento. Quando contratado como bombeiro para apagar o incêndio na temporada passada, o técnico Geninho chegou afirmar que não tinha tempo para observações no que estava certo. Agora, são outros quinhentos. Mesmo que tenha um grupo com 30 atletas penso que o mais lógico, sim, é ampliar suas observações e não preterir o crescimento de alguns, como, Santos, Carlão, Manoel, Fransergio, Edu Salles, William, Bruno como exemplos. O engraçado é que quando a imprensa tem esta oportunidade de avaliação os primeiros a discordarem são os próprios dirigentes, fato corriqueiro pela falta de competência, achando que a exposição desses garotos poderão prejudicar o planejamento ao longo do ano. Da minha parte quero dizer que serei intransigente na crítica se não tratarem condignamente esses jovens talentos que bem souberam representar o futebol paranaense. Mais ainda, jogaram contra a maior torcida da cidade de São Paulo e um estádio totalmente adverso as pretensões da conquista. Esses garotos estão somando a safra de paranaenses como Ricardinho, Alex, Rafinha, Dirceuzinho, Adriano, Miranda, Jadson, Fernandinho e outros mais.
Certo ou errado?

Retrato feio.

Podem ter certeza que a tormenta irá até o final do mês de Abril, tamanha as exigências de um melhor condicionamento físico e técnico. A verdade é que não tem mais bobo na corte em não saber que o processo de recuperação não será tão fácil para quem perde pontos de início de uma temporada. Podem notar a equipe que treinou pelo menos um mínimo de 60 dias levará muitas vantagens. Foi o caso do J. Malucelli, aplicando velocidade em cima do Paraná Clube. Foi de dar dó. Isso só como exemplo. Agora teremos a frente outros fatores como analisar as contratações das equipes da capital com suas reações que serão oferecidas pelos atletas em suas qualidades com a visibilidade nas partidas, lembrando o fato que em 30 dias cada agremiação jogará 9 vezes, numa prova da necessidade de muita resistência e de elenco para aguentar o tranco. Em relação aos resultados da dupla Atletiba, melhor para o Furacão que jogou fora e venceu muito mais por força individual, pois, o time da estradinha, Rio Branco,além da fraqueza técnica não conseguiu pelo menos transpiração ou seja lá o que for. E o Verdão do Alto da Glória, dos amigos da corrente Voz do Coxa, mostrando que também sofreu com o recesso e mudanças em profusões, totalmente descaracterizado jogando num amontoado do cada um querer fazer o seu, embananando a tentativa do técnico em suas mudanças táticas. Isso é só o começo, pois, como disse acima, até Abril muita churumela nos ouviremos. Como cada um forma um retrato da situação de momento, o meu é do lobisomem.
Certo ou errado?

A festa será no Pacaembú.

Se vocês deram um pulinho no comentário de ontem, quando afirmei antecipadamente que o Paraná Clube deveria tomar todo tipo de cuidado no jogo contra o Jotinha, é porque a experiência no trato das coisas da bola me facilitam, pois, pré-temporada e pau de dar em doído. Chegar para um compromisso como esse, encontrando um time que vinha treinando a mais de 60 dias, a tragédia só não foi maior porque o time de Lendro Nihls deixou de marcar mais uns 3 gols que chegaria a marca de 6x0. Seria um desastre maior. E a galera paranista estava ouriçada não entendendo o mal futebol praticado pelo seu time. Calma com o andor que o santo é de barro. Dar tempo ao tempo. Outro comentário que feito ao longo da semana é sobre os compromissos, nove no total, em menos de 30 dias. Por isso não dá para chorar o leite derramado, pois, faz parte da retórica diária de que cada jogo tem sua historia. Ainda bem. Hoje a tarde teremos o complemento desta 1ª rodada onde surpresas poderão acontecer. Mas na verdade o que mais chama atenção será esta partida dentro de horas valendo o título da Copa São Paulo de Juniores, edição 40ª, onde teremos o Furacão que depois de vencer as partidas contra o Grêmio, Cruzeiro e São Paulo terá pela frente o Corinthians detentor de 7 conquistas, no Pacaembú, na capital paulista fechando as solenidades de aniversário da Fundação da Cidade de São Paulo. Fato este que será registrado com transmissão pela Rádio Difusora Am-590 de Curitiba neste que poderá ser o momento histórico para o futebol paranaense, pois, será a 1ª vez que um time paranaense chega a tanto. Agora, antes de mais nada, independente do resultado o Atlético já ganhou um tempo perdido quando seus ex-dirigentes nunca levaram a sério este departamento só olhando o lado negociável dos atletas em início de carreira. Melhor para o Geninho, pois terá um Raul, William e Salles como reforço de elenco.
Certo ou errado?

Início da temporada estadual.

Será uma boa oportunidade vermos as primeiras partidas das equipes concentradas em nossa capital. Hoje, no Janguitão alí no Barigui, J.Malucelli receberá o time do Paraná Clube que virá todo remontado por seu técnico Paulo Comelli, dando mostras que poderá melhorar nesta temporada o seu lado coletivo nas boas contratações realizadas. Pelo lado do Jotinha, é bom ficar espertos porque foi o time que mais trabalhou para esta campeonato e por ser mais bem estruturado financeiramente. Tendo um bom técnico, Leandro, deu mostras no estadual anterior conservando alguns atletas, no que pode conseguir algum intento. A única frustação do seu presidente foi não poder com tempo incluir o nome do Corinthians Paulista, por faltar alguns detalhes do time de São Paulo e tempo hábil que rege os estatutos da Federação. Será que a Futpar do Joel atrapalhou perante ao Hélio Cury? Deixa prá lá. Amanhã a tarde em Paranaguá, no Estádio Charbub Farah ou Caranguejão, o Atlético de Geninho e Cia., terá a missão de começar bem o estadual, sempre pensando que neste ano deverá ter mais contéudo de vitórias nos torneios que estará participando. Como no ano passado as coisas não fluíram, é pensamento da diretoria entrar com tudo para ganhar, inclusive, o campeonato da terra. Sem querer preconizar, o Furacão será totalmente diferente com mais ajustes que envolve o comando técnico e seus novos dirigentes. E o Coritiba? Começamos pelo técnico Ivo Worthmann, que já trabalhou no clube em priscas eras, com forma diferente de comando em relação ao outro, e que terá a dura missão ao longo do ano de conseguir harmonizar seu elenco onde necessitará de apoio irrestrito neste ano do Centenário. Quanto a partida de amanhã contra o Iraty, é aquela oportunidade jogando em casa de sair a frente na tabela. Com outros jogos acontencendo, teremos muitos assuntos na próxima semana .
Certo ou errado?

Compa de Ativos - Capítulo Final

Embora o título do assunto de hoje conste como capitulo final, na verdade a matéria ensejaria muitos outros comentários específicos envolvendo estratégias para compra de ativos. No que concerne o mercado de ações, acredito que pude transmitir os passos que envolvem uma decisão de investimentos nesta área, hoje robusta de entraves e descompassos que envolvem o mundo econômico. É uma situação ímpar a que vivemos na área econômico-financeira em todo o mundo, mas seriam necessários tantos outros capítulos para detalhar os problemas que cada setor vem enfrentando e as oportunidades que fatalmente vão surgir.
Seria muito mais eficaz e produtivo que os leitores interagissem com esta coluna no caso de uma elucidação mais especifica a respeito de dúvidas e aconselhamentos sobre a matéria. Saibam que há um pote de ouro no fim desta crise e, portanto, fiquem atentos às mudanças de expectativas que fatalmente ocorrerão em função das providencias que os governos do primeiro mundo deverão tomar. Tais medidas sempre serão, daqui para frente, de caráter positivo para a economia do mundo capitalista já que a intenção de “consertar” os problemas é de ordem geral. Não quer dizer, contudo, que as providências tomadas proporcionarão um resultado imediato já que a economia não responde de forma imediata.
Atualizando os leitores, ontem o Copom baixou as taxas de juros de 13,75% para 12,75%, com queda de 1 ponto percentual. Dado o conservadorismo que norteia os diretores do Banco Central e a nota divulgada desta reunião dá para entender que mais queda vem por ai. Estima-se que no fim do ano esta taxa poderá estar ao redor de 11% ao ano. Se realmente isso acontecer, e, considerando a inflação projetada de 4,5% para 2009, teremos uma taxa real de juros ao redor de 6%. Ainda é a maior taxa de juros reais do mundo, mas se olharmos para trás verifica-se que em 2005 era de 12%. É um avanço, mas muito longe da realidade do mundo. Se tivéssemos numa situação de normalidade econômica no mundo, mesmo com taxa real de 6% ao ano (estamos disputando esta “liderança” com a Turquia) ainda assim haveria mais investimentos no país, dado o retorno médio de 14% das empresas privadas nacionais.
Enfim, leitores, a coluna está à disposição para eventuais discussões sobre o tema que vem sendo desenvolvido aqui na rádio CWB. Lógico que dúvidas desse lado de cá existem aos montes e nem sou dono da verdade, mas porque não discutir e procurar as saídas que pudessem proporcionar um bom investimento.

Texto de Sérgio Hidalgo

Pré-temporada não é moleza.

Condicionar uma equipe fisicamente, tecnicamente e coletivamente em poucas semanas é uma situação muito difícil de acontecer para um rendimento satisfatório de presença em campo somado a resultado. Só para início de conversa o todo poderoso São Paulo empatou em pleno Morumbi, ontem, contra o Ituano no certame mais valorizado até agora por suas contratações. É tudo natural. Outros exemplos como o Internacional e Grêmio com empates na 1ª rodada do Gauchão. Na verdade em começo de temporada quem mais leva vantagens são sempre as agremiações do interior que iniciam as montagens e treinamentos de suas equipes com antecedência de 60 a 90 dias. Tudo isso acontece por um período, pois, na frente sempre valerá a melhor qualidade de jogadores nos elencos das principais times. Querem ver! O agravante nesses próximos dias . Se olharem para as tabelas dos compromissos de Atlético, Coritiba e Paraná Clube, serão 9 compromissos para cada um em 30 dias, exagero que dará dó dos atletas nas contusões, principalmente, problemas no púbis e estiramentos musculares. Podem perguntar aos profissionais da preparação física, nutricionista e fisiologista que responderão do amplo trabalho científico que deverão realizar. Como exemplo, vem a minha memória, quando da minha estada como dirigente do Verdão, quando o professor Raul Osieck, fisiologista nota 10, mostrava a ex-diretoria da necessidade de retirar daqueles jogos futuros o zagueiro Henrique, pois, andava perdendo peso após os jogos e como não havia uma recuperação salutar, procurou explicar detalhadamente através dos estudos e no seu grau de conhecimento, onde foram aceitas as suas ponderações pelos números apresentados. Passado uns 20 dias, com treinamentos específicos ao atleta, surge Henrique esnobando vitalidade com aumento de massa muscular e que deu a ele a condição de mostrar seu futebol com muita força e qualidade. Com isso quero dizer que participar de pré-temporada é coisa de doido sendo que no futebol brasileiro não se tem uma equipe formada com antecedência onde os jogadores dificilmente ficam meses em suas agremiações.
Certo ou errado?

Entusiasmo por Barack Obama.

Acompanhado por mais de 1 milhão de pessoas nas dependências do Capitólio em Washington e de centenas de milhares de telespectadores em todo mundo, tomou posse para Presidente dos Estados Unidos da América, o primeiro negro na história politica deste país, seu nome Barack Obama. Cercado de muita expectativa onde os americanos estão passando momentos de muitas dificuldades e sendo considerado a força maior deste planeta como país capitalista, vive nestes instantes a mercê de erros estratégicos na conjuntura financeira e econômica numa crise geral atingindo também outras nações que foram atingidos neste efeito cascata desempregando muita gente que vem convivendo com perspectivas sombrias. Final do mês de Dezembro/2008, estive na Cidade de Deus, numa visita de cortesia a um dos mais conceituados profissionais da área, Dr. Antônio Bornia, vice-presidente do Bradesco e um assunto comentado foi na verdade esta instabilidade que tomou conta do mundo, contando dentro do seu conhecimento que esta nuvem negra só deverá passar daqui uns 2 anos. É o que estamos vendo. Acompanhando também diariamente a coluna do Sérgio Hidalgo, craque na visão econômica do mundo ele entende que nosso país está em pé e que o brasileiro é tinhoso acostumado a tantas fases difíceis que existem aqueles que crescem no recuo do outro. Voltando ao cenário americano, gostei do pronunciamento do Obama, de improviso falando com muito sentimento de cidadão americano, mostrou a todos que o momento é de resoluções dando mostras em suas palavras da necessidade de que a América precisará de todos para sua alavancagem. Claro, um povo como o americano que sempre foi absoluto na força do seu capitalismo, nacionalista ao extremo sendo a maior autoridade em direitos humanos, espera neste instante do seu novo presidente a sorte e a mão de Deus, concentrado em boas ideias e exercícios na busca da recuperação para não promover mais dificuldades a outros países que sempre se espelharam em sua grandeza. Depois de ter um Lincoln, Roosevelt, Kennedy e Reagan, cada um contando ao que vieram, chegou a hora do Barack Obama escrever a sequência da história americana. Torcida não faltará.
Certo ou errado?

Mesa Redonda de Curitiba.

Infelizmente não temos mais programas esportivos na televisão, nos moldes que foi a Mesa Redonda da CNT que por mais de 10 anos dominou a audiência na televisão de Curitiba, sempre aos domingos das 22 as 24 horas, chegando inclusive por alguns anos levar para todo o Brasil notícias a respeito do futebol paranaense, com comentários, gols, entrevistas e assuntos somente do nosso Estado. Qualquer que fosse o lugar que transitávamos por este país as pessoas faziam questão de dizer que acompanhavam o programa. Foi na verdade um bom momento em que passei com Fernando Gomes, Barcímio Sicupira, Crispim, Walter Xavier e outros bons companheiros. Em tempos para cá, se tentou mudar o panorama, aquela do modismo, em que alguns torcedores passaram a ter espaços em programas com camisas dos clubes com discussões como se estivessem em um botequim. Ainda bem que existe um rádio esportivo vibrante contando com excelentes e experientes profissionais que valorizam sobremaneira o futebol araucariano com varias incursões por este mundo afora oferecendo informações diariamente em algumas de suas emissoras. Dia desses, por coincidência de estar no mesmo local, um restaurante da cidade, conversei demoradamente com o Ratinho a respeito dele como paranaense e estar vivendo hoje como um empresário de comunicação, comprou a SBT do Paraná inteiro e com o sangue na veia de artista e de quem veio lá de baixo, na qual seria a pessoa indicada para colocar nos eixos e nos seus devidos lugares programação mais voltada ao nosso Estado. Pode ser até que aconteça, se não minha gente é ficar antenado no Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos no programa do Terceiro Tempo. Escrevi tudo isso para render homenagens a companheiros e que muitos dessa geração não tenha visto ou conhecido, quando as Organizaçôes OM de Comunicações da família Martinez, abriu espaço a um programa em 1976, que seria na verdade uma idéia em conjunto com Raul Mazza, Lombardi Jr. e Rosilto Portela num estúdio sem ar condicionado, com uma câmera fazendo o geral e somente uma outra que girava devagar para não perder o foco. Foi nessa altura que surgiu o primeiro programa esportivo com imagem colorida. Bons tempos somados as saudades dos amigos.
Quem não conta dinheiro, conta história.

Condicionamento físico em pré-temporada.

Pode até acontecer, e por que não, do Atlético ou Paraná Clube nesta Copa de Juniores de São Paulo, chegarem a condição da disputa final, o que seria fundamental no questionamento da força que deva ser dado ao departamento de base. Diria, mesmo que apareça o improvável pela circunstância do futebol, já destaco como proveitosa esta estada das equipes paranaenses, neste instante colocadas entre os 8 melhores deste certame. Participando desta maneira e na exigência natural da conquista de visibilidade, alguns atletas despertam o interesse com suas inclusões neste ano de 2009 no profissional, num ano promissor para quem souber trabalhar num mercado restrito de bons jogadores. Falando no campeonato estadual que já está as portas, verifiquei a tabela e acredito que as consequências de jogos próximos uns dos outros, teremos no esforço físico que exige um jogo de futebol, a dificuldade de muitos atletas em sofrerem contusões musculares na necessidade de ocuparem a tabela com poucas datas e tendo que encerrar no começo do mês de Maio o certame, colocando um outro pormenor que é sobre outra competição, a Copa do Brasil com calendário para Fevereiro, tendo significado importante por seu traçado ser mais curto em chegar a uma vaga da Libertadores de América. Portanto não é tão fácil sair de uma pré-temporada com condicionamento físico adequado, até por não existe Super-Homem no futebol que saia voando em cima dos seus opositores. O assunto de condicionamento físico serve para nutricionista e fisiologista. Engraçado é que joguei 16 anos como profissional e o que menos se comentava era saber se o jogador estava cansado, pois, o que ele mais gostava de fazer era jogar e sempre. Sinais dos tempos.
Certo ou errado?

Somente avaliações.

Vai começar a prática do futebol neste sábado próximo com o larga do paranaense e os olhares passarão a ser diferentes, pois, como só natural a imprensa deu asas ao amplo noticiário nas informações das contratações, treinamentos, quem saíu, quem chegou, enfim, o de costume. Ontem fiquei com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando o trabalho dos companheiros da Rádio Difusora Am-590 a respeito do amistoso de início de temporada do Coritiba e o convidado foi o Fluminense das Laranjeiras do técnico René Simões, que veio, viu e venceu, deixando alguns já ressabiados. Mas, como foi aquele treino com camisa, calção e meias, o papo é o famoso que já sabemos, foi ótimo como apresentação, o resultado é que o menos interessa, os jogadores estão trabalhando muito para esta temporada e que nos dará oportunidade, nesta próxima semana, de uma avaliação maior, estas foram na verdade as palavras do técnico Ivo Wortmann. Por outro lado fiquei atento no novo time do Cortinthians que aplicou uma sonora goleada no Estudiantes de La Plata por 5x1, num Pacaembú de corinthianos aplaudindo aquele que não jogou, o Ronaldo Fenômeno, com direito as explicações sempre convincentes do técnico Mano Menezes. Para quem conheceu o time do Parque São Jorge, esculhambado e mal administrado, envolvido em tantos erros dos seus ex-dirigentes, vê agora de forma totalmente inversa a mostra do conceito de um bom trabalho no que sempre será valorizado. Desde a entrada em campo neste amistoso contra os gringos o que notei foi a alegria contagiante de uma Nação que sentiu a queda, deu a volta por cima e que agora respira ares de recuperação geral dentro do clube. Desta maneira, sem que haja comparativos, pois, cada um sabe onde aperta o calo, a torcida alviverde aguarda dos seus diretores, o mesmo fruto desta recuperação com inteligência, para se ter um direcionamento concreto a grande pretensão do ano do Centenário, iniciando com isso neste domingo vindouro a busca de mais um campeonato estadual.
Certo ou errado?

Iniciativa que comove.

Quero neste momento registrar um trabalho generoso de pessoas que fazem da vida uma determinação de solidariedade atingindo com suas atitudes o sentimento de figuras humanas que compôem este mundo sem ter tido ainda a sorte de um melhor caminho. A conclusão é que a vida sempre oferece mãos amigas despreendidas e com o coração sempre aberto de apoio as necessidades. Concluo para parabenizar Adrian Maikover, um personagem desta vida, um personagem de Deus, que por sua iniciativa, contando com apoio irrestrito dos alunos e professores da Academia VO2, do amigo Rodrigo Foltran, fizeram a alegria de muitas crianças de Campo Magro, neste Natal passado, como mostramos abaixo. Parabéns à todos que se despreenderam neste instante máximo de sentimento.

Aplaudir ou criticar, eis a questão.

Em pouco tempo de comando desta atual diretoria do Coritiba F.C., dá para notar que algo de podre reina na Dinamarca. É impossível acreditar que erros gritantes aconteçam num clube que vinha sendo muito bem administrado e que a cada dia vai mostrando sua face pelos dirigentes despreparados que o compôem, neste amplo noticiário negativo de discórdia quanto a transação do garoto Keirrison! Se alguns não querem ver, outros estão atentos, mas a verdade é que as coisas vão se avolumando de tal forma que o descontrole será geral, refletindo principalmente no campo. Posicionando as questões, começaria com a precipitação na venda do jogador Henrique para o Palmeiras e que depois de alguns meses foi negociado com cifras extraordinárias pela Traffic, erros em contratações, expectativa da base que não ganhou um torneio sequer, perda dos direitos do atleta Ricardinho, que foi jogar na Suécia sem o clube ganhar nada, o assunto Marlus, que já mostrou não querer ficar no Alto da Glória, esperando terminar seu prazo de contrato, somando-se a isso a perda do atleta Arilson que nem bem começou a carreira e já está indo embora para o Internacional. Para completar tudo, este imbróglio com o garoto sensação do Brasil, Keirrison. Quanto coisa para pouco tempo de administração. Será que estou de má vontade, como muitos podem apregoar, mas a verdade é que conheci o outro lado da moeda, que foram os ex-dirigentes que atuaram com mais rigidez, olhando o plano orçamentário e nunca perdendo uma negociação de atleta criado na base. Vamos lembrar as negociações, com Rafinha, Adriano, Danilo, Marcel, Miranda, Carlão sem que houvesse uma gritaria de argumentações. O panorama alviverde quando passa no Conselho de Gestão, o famoso G-9, e que ninguém sabe quem manda, dá nisso, uma mixordia onde todos conseguem perder. É claro que o caminho é tortuoso para Keirrison, que foi retirado do treino, esperando por uma negociação emperrada na justiça, de um clube que precisa urgentemente do dinheiro, pois, palavras do atleta é que este dinheiro daria para pagar os prêmios e contas atrasadas. E o Conselho Deliberativo só assiste sem tomar nenhuma medida cabível. Engraçado que essas mesmas personagens eram useiros e vezeiros em críticas a diretoria passada. Gostaria que me provassem o contrário. Fico aguardando, pois este é o ano do tão comentado Centenário.
Certo ou errado?

Bons tempos... Tomara!

Como não poderia ser diferente o futebol paulista sai na frente com grande movimentação e motivação mercê das boas contratações pelos clubes e a grande expectativa no retorno do Ronaldo Fenômeno aos gramados neste larga de campeonato estadual. Mas não ficaria por aí, já se sabe que no Rio de Janeiro os cariocas andam sequiosos por uma bom certame. Lá no Recife teremos uma boa briga para a conquista da hegemonia da terra, lembrando que o Sport estará disputando uma Libertadores. Por aqui torço que aconteça uma maior rivalidade das equipes principais da capital, pois, seria excelente para um conjunto de valores. Por falar em valores, muitos me perguntam o porque deste distanciamento nos últimos tempos de uma melhor aceitação a esta disputa onde chegamos a ter o Paranavaí como campeão do Estado, num total afrouxamento de propósitos onde os dirigentes sempre evidenciaram o fato de se preocuparem mais com uma Copa do Brasil, Libertadores e numa boa presença do Campeonato Brasileiro. Parece-me que as coisas estão se modificando nos seus contornos, pois, em outros tempos quando o Estado tinha somente uma vaga para disputar um torneio nacional o clube teria a necessidade de ser campeão. Desde 1967, quando o Ferroviário entrou na parada deixando como experiência a falta de melhor contato com outro mundo do futebol onde a diferença técnica era grande neste período, e que na verdade deu ao torcedor paranaense mostra da necessidade de melhoria, e que anos depois foi conquistado nas grandes campanhas realizadas pelo Coritiba F.C. na década de 70, elevando com isso o conceito paranaense em nível nacional. Foi aí que o campeonato estadual foi marcado por grandes clássicos criando-se excelentes expectativas em torno do vencedor da terra. Era bonito de se ver a rivalidade de um Atletiba e um Cori-Caf. Vamos torcer para que os bons tempos retornem e preocuparmos mais com nosso umbigo, pois, como a garantia das cadeiras para o próxima nacional está garantida, que os jogadores nos ofereçam mais espetáculos.
Certo ou errado?

Comando do Esporte Olímpico é piada.

É de estarrecer o que está acontecendo com os ginastas olímpicos do Brasil, Jade Barbosa e Diogo Hypólito com a plena demonstração de insensatez da falta de atenção e carinho que a CBG, dá aos seus atletas. Na verdade não é de causar espanto, pois, conhecemos bem as regras que definem os interesses que reunem os "pupilos" de Nuzmann no Comitê Brasileiro. Se olharem bem os Estatutos verão que é quase impossível tirar um dirigente do amador que fica por longos anos comandando sua Confederação sendo poucos aqueles que realmente procuram melhorar nosso esporte olímpico que, inclusive, pleiteia uma oportunidade para 2016. Bastou Hypólito não ganhar a medalha de ouro, erros acontecem e, não por falta de competência, perdeu em torno de 50% de seus ganhos com patrocinadores e vê seus projetos à deriva. Quanto a Jade, problema com seu pulso, sem contar com nenhum apoio das"autoridades" está correndo atrás de condições financeiras para sua plena recuperação. Onde está o Sr. Ministro Orlando Silva? Se formos analisar a tudo e a todos, o que se pode dizer do basquetebol brasileiro que não vai a uma Olimpíada há 12 anos, sempre com o mesmo dirigente no posto, um tal de Grego. Uma vergonha. Precisou o extraordinário atleta Oscar Schimidt, arregaçar mangas, protegido pela imprensa esportiva dar um grito de liberdade e criar uma liga de proteção, incluindo no calendário, mais um certame com a presença de grandes atletas, convencionados a melhorar o nosso desporto. Como sou do tempo de se valorizar quem fez pela Pátria, o próprio Presidente Lula deu o verdadeiro incentivo de merecimento aos campeões do mundo de 58, personagens que fizeram um bem danado ao nosso país, quando dinheiro o não era o essencial e sim a alegria da medalha no peito. Para quem convive na visibilidade esportiva e convivência social honesta sabe bem avaliar o que é uma conquista. Portanto, senhores que estão metidos no esporte sem nenhuma motivação adequada ao sentimentalismo, deixem para aqueles que respiram dignamente o meio. Certo ou errado?

Respirando o momento do futebol.

Enquanto a Fifa Gala promove sua festa particular entregando prêmios aos melhores atletas do futebol mundial, Marta a sempre modesta e humilde jogadora brasileira de recursos técnicos exuberantes e desta vez o português, Crisitano Ronaldo, por sua performance no futebol inglês, vamos nos preenchendo diariamente com noticiário esportivo, principalmente, comentando as transações dos jogadores dentro do nosso continente. Só para lembra-los, quanto tempo venho dizendo a respeito dos poucos negócios para fora do país, invocando sempre a dificuldade que os empresários estão sentindo. Um negócio aqui outro ali, a verdade é que o futebol brasileiro com toda certeza estará melhor nesta temporada, pelo acumulo de bons jogadores presentes as competições estadual e nacional. Tenho notado o entusiasmo dos clubes quando contratam um atleta de qualidade e quando o técnico admite trabalhar até com 30 profissionais, fugindo do alto custo e risco aumentando consideravelmente a folha de pagamento. Claro, que passado alguns meses, novo estudo deverá ser feito para analise de aproveitamento do mesmo elenco, contudo aceitando à frente algumas sugestões, sempre olhando mais pela qualidade e não na quantidade. Olhando o nosso nariz, penso que para começo de campeonato paranaense a feição dos times da capital é boa contando que a pré-temporada é sempre um risco ao atleta para jogar um bom futebol.
Certo ou errado?

Reconhecimento do Washington.

Me agrada muito quand0 a pessoa é agradecida em lembrar fatos acontecidos que redundaram no futuro um verdadeiro incentivo à continuidade de sua vida. Pode ser qualquer das profissões, pois, ser humilde é respeitar sempre o apoio e entender o justo e o correto. Nas horas impróprias, ninguém sabe expressar os altos e baixos, onde evidenciam-se a perda do estímulo, prejudicando a figura humana levando-a para outras vias de acesso entendendo ser pessoa mais azarada da face da terra. Digo isso pela oportunidade que tive ontem ao ver em um programa de televisão, o gesto bonito de agradecimento do jogador Washington, agora no tricolor paulista, ao cardiologista Dr. Constantino Constantini. De fato foi a sorte, como disse o atleta, de ter encontrado no médico argentino, curitibano por adoção, a mão de Deus, que o curou, que o sarou e que lhe protegeu no pior momento da sua carreira. E olha que foi justamente o coração. Voltando da Turquia, sem ao menos receber seus créditos, com a notícia que não poderia mais exercer sua profissão, Washington, bateu na porta do C.A. Paranaense que o recebeu e teve por parte dos seus dirigentes o carinho necessário para lhe dar novamente uma tentativa de retorno a atividade como atleta. Como disse acima são os fatos da vida que promovem o bom ou mal momento. O lado bom aconteceu para que voltasse a brilhar como goleador. Hoje, Washington está nas páginas sendo apresentado como o futuro artilheiro do São Paulo F.C. Todos que acompanharam seus momentos difíceis devem estar felizes, como ele, que levará sempre a eterna gratidão pelo momento de conforto, atenção e conhecimento do brilhante , Dr. Constantino Constantini, o Pelé da cardiologia. Valeu, Coração Valente.
Certo ou errado?

Somar para não dividir.

Depois de conviver com aprendizado, coisa que reluto para que um clube não sofra soluções de continuidade, vejo agora medidas certas que ano passado muitos erros foram contemplados. Pelo lado do Atlético a loucura de buscar quebrar as partidas invictas do famoso esquadrão do Furacão de 1949. Foi um descabimento que custou um preparo físico inicial prejudicando com isso toda uma pré-temporada, tendo que se utilizar de forma enganosa de uma equipe fraca chamada de ventania, jogando por terra o título do estadual, Copa do Brasil e olha lá quase a presença na 1ª divisão do brasileirão. Se notarem hoje, de forma mais comedida, a direção do Atlético não contratou ninguém, diria somente Jorge Préa e, dando ao técnico Geninho a condição de trabalhar com uma base formada entre 26 a 30 atletas. Começará o estadual com o que tiver de melhor, ou seja, pé no chão na disciplina orçamentária. Pulando para outro lado, vemos o Paraná Clube, sem base constituída, sem dinheiro mas providenciando um nova equipe com a interferência de empresários, que não tendo mais uma campo aberto de negociações, oferece seus atletas apenas com o custo do salário. Melhor para o Tricolor que investe no conhecimento do Comelli, principalmente no interior de São Paulo, sabendo que com pouca grana não poderá errar. Sobra neste montante uma analise sobre o Coritiba, que tem na demonstração de seus dirigentes um recuo no custo para montagem do elenco. Contando com o que sobrou da temporada passada, não renovando com atletas com salários altíssimos, é na verdade uma prova cabal de que diminuindo a folha também terá diminuído a qualidade em campo. Qual a diferença? É só lembrar que o clube trabalhava com vários preparadores físicos em seu departamento profissional, alto salário para um técnico e contratações totalmente inadequadas como Bilú e Dinelson contundidos e outras dezenas de jogadores sem nenhuma qualidade. Isso só serve para contribuir com os comentários que realizo diariamente no propósito de mostrar que os clubes continuam por sua força de tradição e experiência na pratica de administração. Nenhum clube tem o direito de liberar um conselheiro com grande participação na convivência diária de seus trâmites. Mudem os estatutos, pois, o importante agora é somar para não dividir. É só uma questão de equação.
Certo ou errado?

Tempo perdido.

Se já não bastasse a mexida de mercado com os números da Paraná Pesquisas, oferecendo a todos os desportistas a realidade da posição clubística em plano geral do Estado, vem agora uma onda de participações com estruturas maiores, principalmente do futebol paulista, oferecendo uma escola de gestão administrativa com a troca de "favores" no surgimento de novos talentos em nosso futebol. Com isso lá na cidade de Toledo, que já contém a simpatia do povo ao futebol gaúcho, pela própria colonização, agora mais ainda reforçado por outra parte na criação de torcedores do time do Morumbi com a participação de um elenco de profissionais em todas as áreas e reforçados por alguns atletas da escola São Paulina, para a disputa deste campeonato estadual. Aqui na Capital, depois de tentar por muitos anos soerguer-se, e sem conseguir obter a imagem para entrar no cenário futebolístico, a família Malucelli ofereceu seus "préstimos, aos dirigentes do Corinthians Paulista, nos mesmos moldes acima comentado, mudando inclusive o nome de J. Malucelli (anteriormente Malutrom), para Corinthians Paranaense. Por alguns anos a RPC-TV Globo, vem tentando dar seu prestigiamento televisivo e financeiro ao futebol das araucárias, sem ter tido até o preciso instante uma audiência relativa, pois, outros campeonatos são colocados na tela, e o que se vê, é uma demonstração de maior contingente de torcedores de outros clubes em nosso Estado. Como mudar? Vamos ser sinceros, o tempo foi perdido e para se recuperar, muita coisa deve ser pensado, tratado, localizado e acima de tudo vontade. Por enquanto cada macaco no seu galho e dentro das prerrogativas buscar isoladamente o ideal de momento para seu encaminhamento. Como diria o profeta "lá na frente Deus pensa".
Certo ou errado?

Cuidado com o Ano do Centenário.

A impressão que passa a atual diretoria do Coritiba F.C., é que ninguém está vendo e comentando problemas que se avizinham, na contrapartida a tudo que foi dito em campanha e hoje aparecem os efeitos da falta de sinceridade com processo se avolumando e os dias passando em uma temporada prescrita como a maior de todos os tempos. Basta ir lembrando os fatos para se chegar a um consenso. Com o momento delicado e turbulento na economia mundial, tudo que se venha a programar que não seja cuidar do orçamento será balela, ouso dizer que o tempo já foi perdido, com a prerrogativa de chamar atenção para uma construção de um estádio, quando a premissa inicial seria aumentar o Centro de Treinamento (área ao lado), construir um Hotel para concentrações, aliás o terreno já tinha sido comprado estrategicamente localizado próximo aos campos de treinamentos e uma conclusão do terceiro anel na Mauá. Outro fator que não condiz com a verdade é sobre uma carta enviada aos sócios, tentando na maneira como ditam os "amadores" dirigentes, dizendo a respeito das Categorias de Base. Não bastasse minha dúvida quanto ao assunto, de cara inicia-se o ano com prova cabal que este setor do clube vai mal, sendo despachado de uma Copa dos Juniores em São Paulo em poucos dias, quando em outras oportunidades o clube sempre brigou por melhores classificações. Vamos falar sério. Agora criaram uma expectativa em torno do jogador Alex, que educadamente disse não, por estar vivendo um bom momento na Europa, esquecendo-se que este atleta está aborrecido com a maneira como seu sogro, Edson Mauad, foi sacado do clube. Como gosto de salientar com antecedência, falar depois é falar o óbvio, cuidado com este ano todo especial criado pelo egocêntrico diretor de marketing. Poderá ser um furo na água.
Certo ou errado?

Novo ano, novas idéias.

Gostaria de antecipar a vocês um novo projeto que está sendo instalado aqui pela http://www.radiocwb.com.br/ , neste ano de 2009. Além do já exposto, estaremos incluindo um programa geral informativo (ao vivo) todos os dias no horário das 11 às 12 horas, como também notas esportivas ao longo do dia de forma indeterminada. Outra idéia formatada será com as transmissões dos principais jogos dos campeonatos paulista e paranaense, Seleção Brasileira, como também a importância no comentário sobre a economia nacional e internacional com uma sumidade no assunto. Seu nome: Sérgio Carlos de Godoy Hidalgo. My brother, yes! Desde sua tenra idade sempre mexeu no mundo dos negócios, com trabalhos realizados na Phillips e Construtora Camargo Correa. Até hoje no mercado de ações, chegando a liderar algumas Corretoras em São Paulo, utilizará sua larga visão pelos longos anos na pratica do mercado acionário, onde teve seus estudos em Economia na Faculdade São Luís e MBA em Finanças, além de vários cursos nos Estados Unidos. É só clicar e ler hoje na página exclusiva de Economia sua brilhante matéria, e para isso só quem viveu e vive intensamente a pratica diária. Estaremos dispondo, a quem quizer, também de um DVD com a amplitude do que estaremos realizando nesta temporada. Vontade de realizações não nos faltará, pois, quando se ouve falar em crise, muitos param para pensar e aí é que está o cerne da questão: pé na tábua. Espero pelo carinho de vocês. Vamos abraçar juntos 2009 . Esse será nosso mantra.

Paraíba não chega aos pés do Gazela.

Quando se fala do jogador Zé Roberto, um dos maiores atacantes do futebol brasileiro, e em qualquer pesquisa será sempre lembrado com a ca,misa do Coritiba F.C., mesmo que tenha jogado no Atlético, São Paulo, Corinthians, muito coisa é folclore. Como convivi por anos com esta figura, posso alinhavar muitas coisas de seu encaminhamento pessoal num mundo totalmente diferente desse que se vive no futebol que é praticado nos dias atuais. O Zé era do tipo que gostava de ser idolatrado, merecia isso pelo esplendor do seu futebol e mesmo que tivesse tido uma vida de boêmio, sabia o que fazia e se corrigia no domingo fazendo a galera delirar. Contava as suas mentiras, as vezes fantasiadas, mais tinha muito respeito por seus companheiros. Como fui Capitão por muitos anos no Coritiba F.C., em algumas vezes me deparei com outros atletas que de certa forma não aceitavam o comportamento do Gazela. Na verdade o Zé era uma criança que conversava com a bola e sabia se envolver, principalmente, nas concentrações rindo de tudo e sacaneando a todos, pois, inteligente sempre soube onde estava a força do elenco. Em um determinado momento dessas campanhas vitoriosas do clube, Zé Roberto não andava bem, e um grupo de jogadores descontentes fez tanto para tirar o atacante de um jogo contra um time do nordeste, no que aconteceu. Veio um outro jogo onde o Verdão era favorito e o Zé ficou no banco, sentindo a dor de não estar jogando, sendo claro uma represália ao seu comportamento dentro e fora do campo. Outro compromisso, aí não dava para brincar, pois, seria contra o Fluminense que estava jogando o fino. Jogo para o Gazela. Na concentração nem desceu para o café da manhã. No ônibus a caminho do Estádio Belfort Duarte, taciturno sem falar com ninguém, deva ter pensado "vou mostrar quem eu sou". Dito e feito. Arrrebentou, deu chapéu no campeoníssimo Brito e fez um gol de letra. Torcida como sempre delirou e Zé Roberto voltou a jogar tudo. Sorte para nós que estávamos ao seu lado. Tudo isso para falar do Carlinhos Paraíba, que ainda não se apresentou para os treinos, de forma indisciplinada, querendo sair do clube. Quem é o Paraíba perto da estrela Zé Roberto.
Quem não conta dinheiro, conta história.

A primeira impressão é que vale?

Como primeira impressão, esta rodada da Copinha que é realizada no Estado de São Paulo, foi lastimável não só pelos resultados como tecnicamente, numa mostra de que os clubes paranaenses deverão mudar bastante suas estratégias nesta categoria de base. Mostrando a falta de visão e permanentemente buscando no mercado os descartáveis, temos reiteradas vezes comentado que o mundo é outro e o futebol brasileiro está se modificando, inclusive, contando com maior permanência de técnico em um clube de futebol. Quando noto o Atlético comedido em suas ações e o Coritiba se desfazendo de um elenco comprometido por irregularidades, essa é a maior prova de novos tempos e dos erros que vieram em grandes proporções. Na verdade o que mais se mexeu foi o Paraná Clube, sequioso por uma reabilitação, nem que seja só no estadual contando, também, que oscilou muito em seu comando administrativo. Portanto esse é o quadro de início de temporada, lembrando o fato de que no próximo mês o futebol paranaense estará entrando no calendário nacional com a Copa do Brasil. Se teremos algumas chances de permanência neste certame só o tempo dirá. Diria que algumas contratações realizadas até agora posso garantir como boas, nos casos de Marcus Aurélio e Pereira pelo Verdão, Abuda, Lenilson Hernani pelo Tricolor da Vila e pelas bandas do Atlético , por enquanto Jorge Préa. Vantagens de ínicio de competição vejo pelos lados, do Atlético com a permanência do Geninho e Comelli pelo Paraná Clube, já que pelo Coritiba, Ivo Wortmann precisará daquele velho tempo de contato com o clube. Como muitos não gostam do campeonato Estadual é melhor irem se acostumando com as dificuldades que este certame representa para uma idéia rápida da necessidade de se mexerem. Como exemplo em minha coluna " Quem não conta dinheiro, conta história", deixo para os "entendidos" que comandam nosso futebol, fazerem a sua parte, pois, que não ganha não faz história. Só papo não interessa.
Certo ou errado?

Olho clínico.

Quando se fala a respeito como deva ser tratado o inicio de carreira de um garoto que participa de um clube respeitado em nosso país, o assunto não se esgota e tem uma complexidade de valores a serem ponderados. Saber na verdade o melhor caminho, depende de quem está comandando na tarefa de buscar novos talentos na proposição técnica, individual e coletiva. Querem saber, técnicos renomados não aceitam aqueles que estão comandando só a busca do título na sua modalidade e sim revelações, e também contra a exigência do plano tático a ser administrado , pois, lá na frente tudo se ajustará. Alguns também afirmam que a exigência coletiva faz com que um time entre em campo com o mesmo significado do time de cima e por isso da dificuldade de se encontrar hoje um camisa 10 de verdade. Ontem tivemos a abertura de mais uma Copa São Paulo de Juniores, com muitas equipes participando sob os olhares atentos dos dirigentes na tentativa de aproveitamento no time principal da temporada. Como o dinheiro anda curto poderemos ver com sorte alguns aparecendo no cenário da bola. Como ainda não mexeram na Lei Pelé, a dificuldade persiste com garotos acima dos 16 anos onde os empresários se aproveitam, torna-se muito complicado exercer o fator do olhar clínico no garoto que dará certo e onde os dirigentes as vezes se arriscam fazendo um contrato mais longo e de repente não passa a ser somente uma promessa. Na verdade são pequenas coisas que se agigantam mais a frente, principalmente, no custo benefício.
Certo ou errado?

Para onde irá a Timemania?

Como o futebol brasileiro sempre foi desorganizado em suas áreas administrativas e faltando qualquer motivação aos pagamentos dos impostos devidos chegando a uma avalanche de dívidas, e aí o assunto é de todos, uns devendo mais outros menos, a verdade é que todos os clubes sempre tiveram dificuldades de cobrir débitos, fez com que o Governo Federal entrasse na história promovendo em uma simpática resolução de acomodar o ambiente astronômico de contas á pagar dos clubes, com o lançamento da Timemania. Sendo mais um jogo de lotéria, buscando nesta primeira etapa encontrar por parte dos torcedores o apoio incondicional colocando no volante de aposta seu clube de coração, o que se viu até agora é que não houve um crescimento neste projeto. Já ouço que será revisto com a tentativa de se buscar em outro processo, uma maior adequação no custo de cada aposta como também mudar o plano de vencedores, com o exagero de 80 numeros, jogando-se em 10 para ter um prêmio a partir de 7 acertos. A verdade é que esta geração de apostadores não vê neste tipo de aposta algum conveniente positivo, deixando de lado o emocional que o Governo acreditava mexer quanto se fala em clube de futebol. A cidade de Curitiba tem mostrado como praça de comparativos que esta modalidade de aposta não pegou e, consequentemente, urge a necessidade de mudanças. Como todos sabem, a TIMEMANIA que foi lançada com o intuito da baixa dos débitos das agremiações, não poderá sair do mercado, pois, estaria alijando a todos, devendo com isso ter novas mexidas contando com a presença do ministro Orlando Silva, que sempre acreditou neste amparo.
Certo ou errado?

Começo cambaleante.

Depois da manifestação do próprio mundo em relação as dificuldades prementes de início de ano sente-se no ar que as modalidades esportivas, principalmente, o futebol, vão tomando outros rumos no processo financeiro que está atacando a tudo e a todos. Em colunas passadas, não deixei de salientar tal aspecto, e que o mercado aberto e franco dos empresários da bola, estaria começando a ter um paredão de dúvidas em relação as contratações e negociações e, com isso, esperando melhores ações dos dirigentes em buscar no próprio continente as soluções necessárias para pelo menos ter-se um grupo mais ou menos homogênio. Acompanhando o noticiário paulista, que está empolgado com as mexidas locais, notamos que o Corinthians, que vem alardeando novos rumos, já dispensou em torno de 10 jogadores da temporada passada, a pedido do técnico Mano Menezes, na necessidade de se trabalhar com elenco enxuto. A S.E.Palmeiras ainda não achou seu elenco, e o Santos com sua principal peça , o atacante Kleber Pereira, podendo retornar ao mercado internacional mostrando suas poucas prioridades com dificuldade no caixa. A premissa deste comentário é medir o que o futebol paranaense tem para mostrar para o ano e, por que não, de utilizarmos como paradigma a melhor estrutura do atual futebol brasileiro. Basta dar uma saídinha do mundo local, para evidenciarmos que todos aqueles que estão metidos nas organizações administrativas dos clubes, deverão ter cuidados enormes com o orçamento e ao mesmo tempo criar logo as soluções inerentes as disputas que se tem pela frente. Ao torcedor fica somente a expectativa quanto aos procedimentos daqueles que terão suas obrigações em buscarem o que possa entender, como de melhor, pelo menos para o começo da temporada, onde poderemos ter resultados confusos sobremaneira no equilíbrio técnico. Entendo que o mecanismo sirva para todas as praças deste país, imaginando o que poderá acontecer com as equipes menores em todas as suas essências.

Certo ou errado?

Copa São Paulo de Juniores.

A Copa São Paulo de Juniores já teve seu brilhareco em outras temporadas, principalmente, quanto a principal de todas, olhar os garotos na utilização futura nos próprios clubes profissionais, antecedendo o ano corrido em suas várias competições. O intuito maior era contar com a participação dentro do cenário futebolístico abrindo as portas para um futebol de base forte , sustentado pela criação de atletas em que muitos se tornaram excelentes jogadores pelo Brasil afora. Citar alguns, com certeza estaria esquecendo outros, mas por anos esta Copa teve seu papel valorizado pela imprensa , quando notando as dificuldades financeiras partiu com entusiasmo buscando dar um nível de aceitação aos pratas da casa. Pois bem. A situação na verdade modificou com a intromissão dos empresários, que se aproveitaram da turbulência dos departamentos dos clubes, oferecendo mundos e fundos para garotos sem nenhuma experiência, é claro, acenando com vantagens aos pais, com casa, comida e um dinheirinho. Por muitos anos transmiti com entusiasmo este Torneio, já que não se tinha em nosso Estado, o campeonato mais importante, o dos aspirantes, melhor caminho de valorização ao garoto criado na base. Em uma dessas competições, aqui em um dos municípios, Barueri, comentava determinada partida fazendo citações quanto ao futuro deste ou daquele atleta, quando determinada figura, apareceu em minha cabine improvisada, para agradecer o comentário que fazia, quanto a desenvoltura dos citados. Claro, os valorizados por estarem jogando bem eram seus protegidos. E assim por muitos anos este Torneio deu de bandeja aos empresários, oportunidades à granel, facilitado por um mercado sequioso de vantagens. Depois de muita crítica dos dirigentes formadores de jogadores, houve aceitação na mudança do regulamento, onde o atleta para participar hoje tem que ter a idade até 17 anos, dificultando com isso o acesso dos preguiçosos de plantão. Com um dinheiro escasso na praça cabe aos dirigentes a iniciativa de exigirem das suas federações, o tal campeonato de aspirantes nas preliminares dos jogos oficiais para que o próprio torcedor saiba com antecedência qual a força do elenco para a temporada.
Certo ou errado?

Neste ano de 2009 teremos esportes em todos os seus gostos acreditando na competividade necessária para que o desportista participe ativamente. No começo os campeonatos estaduais que deveria ser encarado com mais respeito ,pois, está aí verdadeiramente a essência da maior discussão em torno, com os torcedores mais próximos as atividades dos seus clubes na busca da hegemonia do seu Estado. Recordo-me que era necessário ganhar um título estadual para se jogar um campeonato nacional como um brinde a melhor performance de um equipe que representava seu território. Aqui em São Paulo existe uma expectativa extraordinária quanto ao seu campeonato, onde o Corinthians mexeu com o mercado trazendo simplesmente, Ronaldo Fenômeno, fazendo com que outras equipes corram atrás de grandes profissionais para também melhorarem seus elencos nesta temporada. Na verdade mais do que nunca está valorizado o mercado nacional onde os clubes na sua maioria definiram o comando técnico com antecedência já que em outros carnavais nada acontecia. Aliás, por falar em carnaval, quem ficar esperando para contratar vai ficar na saudade. Portanto para nós paranaenses fica exposto tal proposta de atenção ao que vem na escala de competição de que o primeiro, que é o estadual, passa tenha que ser buscar o título para dar ao seu torcedor a necessária alegria e notar um conceito diferente das propostas estabelecidas.