A volta que o mundo dá ou o tempo é o melhor remédio. Não sei onde poderia encaixar essas frases por lembranças de fatos havidos quando estive coordenador dentro do Coritiba F.C., a pedido da ex-diretoria presidida pelo Gionédis. Com a queda alviverde à 2ª divisão do Brasileirão em 2005, precisava o clube ter urgência na remontagem da equipe, prejudicado que fora e que teria que viver com metade do patrocínio da TV e algumas sobras da venda do atleta Miranda. Enfim, desde o início desta temporada de 2006 quem participou do grupo de dirigente e de trabalho, sentia dificuldades amplas na recondução a 1ª divisão. Tudo natural comparado com problemas de outras equipes que também conviveram com a divisão menor e de certa forma se reencontraram em melhores condições administrativas. Mas o grande entrave foi a guerra política dentro do clube. E o incrível era entender que dentro do próprio Conselho que fazia parte da situação se dividiu na eleição para o biênio 2006/2007, com protestos e exaltações ao longo do período. Com a divisão de correntes dentro do clube contando com a parcimônia do então Presidente do Administrativo que deveria ser muito mais um árbitro das questões, a oposição que nunca aceitou a derrota por um voto fez de tudo para desestabilizar o comando do Giovanni, numa demonstração de processo odiento que no final foi um furo na água, pois, a equipe voltou ano seguinte com pompas de campeão. Dei uma volta no mundo para chegar neste momento com o ridículo da constituição de uma comissão de conselheiros, nas presenças do Dr.Bley, Dr. Jurandir Marcondes(Pipico), Fernando Fontoura, Halilla e mais alguns que não recordo seus nomes. Veio uma determinação do presidente do Conselho para atendê-los, numa prova evidente de se criar uma ingerência, principalmente quando alguns resultados não eram satisfatórias. Só que quando ganhava, ninguém aparecia para protestar. Evidente que foi tudo armado para prejudicar . Muito bem. Em uma dessas "reuniões" esteve comigo o Giovanni. Lembro muito bem quando o Jurandir Marcondes e Halilla pediam ao presidente para ser mais ousado, trazer mais jogadores que alguém pagaria, como fizera o Evangelino em seus tempos. A resposta foi rápida "Não fujo do orçamento e se o fizer serei um irresponsável em quebrar o clube. Chega como deixaram a conta para eu pagar". Como neste momento estas figuras estão presentes no G9 é de se perguntar: Por que não agem desta forma? Falar é fácil difícil é fazer. Fico a imaginar se esta diretoria tivesse que colocar o clube na 1ª divisão. Seria um fiasco.
Certo ou errado?
Um comentário:
Boa Noite Hidalgo.
Não poderia deixar de comentar essa coluna.
Na minha opinião a melhor desde que frequento esse blog e tambem em toda a historia do site Voz do Coxa.
Não precisa dizer mais nada basta ler e tirar conclusoes.
Parabéns.
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