Participando ontem do programa A Hora do Capitão, programa diário de 2ª às 6ª feiras, pela Rádio Globo Am-670 de Curitiba, o atacante argentino Ariel Nauelphan desfilou suas considerações a respeito desta sua vinda aqui para a cidade de Curitiba, êle que foi descoberto pelo Eduardo Dreyer, ex-atleta que jogou na década de 70 pelo alviverde. Sua cidade é Matadeiros, acho que é assim que se escreve, região do gado, foi onde iniciou no time Nova Chicago disputando 2ª divisão, dizendo que por motivos particulares, na verdade parou por um período pela dificuldade financeira de sua família, até que voltasse a participar ativamente. Quando aqui chegou, totalmente desconhecido, inclusive, pela mídia argentina, com seus 20 anos sentiu muito a mudança de vida e problemas de adaptação. Não fosse a mão do Dreyer que incutiu em sua cabeça que estava num grande clube e que daqui sairia um dia com muita projeção, poderia ter perdido o bonde da história. Com amplas dificuldades táticas de se mexer em campo, com baixo rendimento técnico, não se adaptando aos conceitos de Ivo Wortmann e René Rimôes, teve momentos de melancolia somado a algumas contusões. Em alguns momentos dava a impressão que Ariel poderia estar deslanchando pelos gols providenciais contra o Internacional, Gremio e São Paulo. Mas, foi na verdade em Goiania que chamou atenção do mundo esportivo quando assinalou um gol de bicicleta maravilhoso, no empate contra o Goiás. Esse gol gerou vários comentários, principalmente na Argentina, visto que a Seleção da Argentina vindo muito mal nestas Eliminatórias, teve seu nome vinculado por estar também no Brasil, terra do melhor futebol do mundo. A vida é assim mesmo e só estar atento, como no caso do jogo de amanhã contra o Corinthians, no Estádio Couto Pereira, se tiver a oportunidade de fazer um gol. Aí o assunto vai se estender. Ariel disse que tem um contrato de 5 anos com o Coritiba F.C. e que teve propostas em especial do River Plate da sua terra. Neste momento disse estar feliz com a cidade , com o clube e o povo que o reconhece pelas ruas. Para finalizar, posso constatar aos senhores, de forma inpressionante as ligações que recebemos nos estúdios da Globo Am-670, pedindo ao "gringo" mais gols e lhe parabenizando por sua raça e garra. Recebi ao término deste programa uma camisa alviverde de nº 37 , assinada com bonita dedicatória " Ao el Capitan Hidalgo com mucho cariño".
Certo ou errado?
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