Houve na verdade, assim como o tempo, uma esfriada em torno do Campeonato Brasileiro após os jogos do selecionado brasileiro e com sua garantida classificação parfa o Mundial da África do Sul. Ainda que vivendo os noticiários a respeito, principalmente, uma campanha desaprovando o comportamento como figura humana do técnico Dunga, sempre que possível jogando toda sua ira para cima dos reporteres, numa prova cabal que carrega uma mágoa desde seus tempos de jogador de futebol contra a imprensa. Diria ser muito simples acabar com isso a partir do momento que houvesse por parte da mída sua procura por reportagens. Lembro-me bem quando Telé Santana, técnico, também sisudo mas com comportamento totalmente diferente do atual técnico, criou na Copa da Espanha, a famosa "janela de entrevistas", dividindo por tempo o atendimento aos jornalistas e homens de rádio e televisão. Sendo uma questão de educação tudo em seu limite, o excelente preparador brasileiro passou a respeitar e nos 30 minutos estabelecidos falava com todos. E olha que todos haverão de se lembrar a sátira do Jô Soares, quando em seu programa de grande audiência na época, dizia para Telé colocar pontas na seleção. Foi uma pena não termos ganho uma Copa do Mundo de Futebol com êle, mas até hoje os saudosistas lembram-se dos grandes times que colocava em campo. Tudo é uma questão de atenção e carisma, produtos diferentes do atual técnico que não se comporta como uma pessoa carismática nos vários exemplos de um Zagallo, Cláudio Coutinho e de Telé Santana.
Certo ou errado?
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