Domingo cheio.

Começou já pela madrugada com a largada da 1ª prova de Fórmula 1, direto da Austrália, com as presenças marcantes de Button e Rubinho Barrinchello, dirigindo a estonteante escuderia Brawn GP quando a dupla experiente deixou os mais prestigiados pilotos atrás, fazendo com que muita coisa tenha que ser revisada o mais rápido possível por outras escuderias. Partindo para a bola, depois de muito lero-lero do artigo 9, escalas precipitadas quando esqueceram da segurança e a festa da cidade pelos seus 316 anos, enfim, vai rolar com certas dúvidas de quem vai ganhar a temporada, pois, em sã consciência a baixa técnica dos atletas é gritante. Mas, devemos considerar algumas vantagens iniciais, principalmente, do Atlético, com seu supermando e os 2 pontos adjudicados por sua campanha classificatória. Não podemos esquecer que, já no começo de Abril, dificuldades estarão aparecendo à dupla ATLETIBA, inseridos na Copa do Brasil, com partidas em Natal e Salvador. Como o certame paranaense nesta parte final terá somente 7 rodadas, o desgaste também tem que ser olhado pelo Paraná Clube, com elenco reduzido em plano técnico. Claro, que para as equipes do interior, como Cianorte, Irati e notoriamente o Nacional de Rolândia, poderão tirar algum proveito, esgrimando com a possibilidade da série C do próximo Brasileirão, ao lado do regular time do J. Malucelli. O domingo não para por aí, porque no final da tarde dando continuidade as Eliminatórias da Copa, direto de Quito, a Seleção Brasileira de Futebol do técnico Dunga, sem contar com o Kaká, pegará um osso duro de roer que é a altitude da Capital do Equador, reservando para a noite direto do Estádio da Arena, estréia do Furacão frente ao Jotinha. Para quem gosta do esporte será com certeza um prato cheio.
Certo ou errado?

Quanta lambança.

Mas uma confusão estabelecida pela Federação Paranaense de Futebol, quando distribui a 1ª rodada da parte final do nosso campeonato, aos veículos de comunicações colocando 3 partidas no mesmo horário e na mesma cidade. Citava ontem que a Polícia Militar teria que se desdobrar, contando ainda com o evento de aniversário da Cidade Ecológica em sua passagem dos 316 anos. Não deu outra. A tarde participando do programa Difusora nos Esportes 590-Am, tivemos a grata satisfação de contar com a informação precisa do Secretário de Segurança Pública do Estado do Paraná, Dr. Luís Fernando Delazari, que adiantava sua determinação de não aceitar os 3 jogos para o mesmo horário, no que classifiquei como justa sua orientação, pela falta de contingente e preocupação da vigília constante num dia importante à cidade. Quanta lambança. Para comentar como foi o dia, atendi algumas emissoras de rádio do Brasil na tentativa de explicar o inexplicável. Na verdade é digno de dó vermos esses erros crassos e, vou mais adiante, vai ser difícil esta diretoria da Federação apagar tão cedo esta mixórdia. Imaginem se aqui estivesse de passagem alguém da FIFA. Pelo visto vamos ter muitos assuntos até o final deste campeonato, pois, não há tranquilidade da parte de ninguém e a exposição será enorme dos clubes, jogadores, comissões técnicas , arbitragens onde serão colocados todos num mesmo patamar. Quase no final deste programa esportivo diário, que tem o comando do Sidnei Campos, ouvia a entrevista do companheiro Remi Tissot com o técnico Geninho a respeito do supermando do time atleticano, dizendo que "supermando é esse que tem também o Coritiba com 6 jogos em casa". Podem ter certeza que a cada rodada será uma "alegria" para a imprensa com tantas notícias.
Certo ou errado?

Artigo 9 - atribuir o erro a quem?

E agora não adianta chorar. Querer atribuir o erro a este ou aquele será burrice, pois, todos tem sua parcela de culpa. Menos a imprensa que não tem nenhuma responsabilidade, pois, sempre interagiu gritando para todos ouviram que o tamanho do estrago seria grande. Infelizmente mais uma vez o diálogo esteve distante do melhor comportamento das pessoas. Se recuarem nos comentários anteriores, a mim não surpreendeu a decisão do STJD, porque lei é lei, e que ninguém culpe a diretoria do Atlético, inclusive, no meio do caminho foi a que mais rejeitou a fórmula do Campeonato. Claro, se olharmos para o lado da desportividade, a verdade é que não aconteceu este tipo de situação em lugar nenhum do mundo, possibilitando ao ganhador da 1ª fase, jogar os 7 jogos de determinados em casa. Agora, a pior situação é do time do Paranavaí, com sua cidade distante da capital em mais de 600 quilometros tendo que jogar todas as partidas fora do seu reduto. Que premio de consolação e este por ter chegado em 8º lugar.! Se não ajudarem o time do fim da linha, no caso a própria televisão que tem interesse nos espetáculos, a falência estará decretada. O duro mesmo é que a maluquice desta fórmula de campeonato valerá também para ano seguinte. Pelo menos a bola vai rolar e a 1ª rodada está exposta, com outro absurdo, 3 partidas serão disputadas para o mesmo dia em Curitiba, necessitando com isso a pronta participação da Polícia Militar. Tudo isso me faz lembrar quando estava diretor do Coritiba F.C., em uma dessas reuniões, notei a importancia de se ter uma pessoa experiente à condução do histórico de um Regulamento, impondo situação de equilibrio no estudo feito com antecedência à sua definição. Vai aqui meus respeitos ao ex-Vice Presidente do Verdão. Dr. André Ribeiro, por sua capacidade de gerenciamento as causas do clube quando intervinha na hora certa com sua capacidade.
Certo ou errado?

Futebol Paranaense está nublado.

Agora é aguardar. Terminada esta 1ª fase classificatória com as equipes que deveriam entrar, o assunto passa para outra esfera, a que ninguém gosta que e a decisão vinda dos Tribunais. Da capital todos estarão presentes somados aos do interior, num plano de igualdade com as presenças do Nacional de Rolândia, Iraty, Cianorte e Paranavaí. Igualdade essa no que concerne ao número equitativo de capital e interior. Quanto ao futebol praticado, na verdade todos estão longe de uma melhor condição técnica. Ganhará o time no momento adequado, pois, todos os clubes andaram com altos e baixos, sobrando ao Atlético a vantagem dos 2 pontos determinados pelo Regulamento por ter chegado a frente dos demais contendores e ao Coritiba 1 ponto classificado como vice da competição. Na prestação de serviço, arbitragem, podemos afiançar também como regular sem muitos estragos. Portanto no momento não vou me árvorar querendo buscar uma trajetória positiva que até agora não consigo estabelecer nas aplicações errôneas dos dirigentes da Federação também contemplada pelos dirigentes do nosso futebol. Vamos acordar. Vem pela frente um Campeonato Brasileiro muito difícil as nossas pretensões, onde me agarro pelo fragilidade técnica que tenho visto. A dupla Atletiba, ainda dentro da Copa do Brasil, precisará reagir para não sofrer abalo à frente. E o que dizer do Paraná Clube na 2ª divisão sem time definido e vivendo a angústia do lado financeiro. Como sempre usei de sinceridade, por exemplo, o que posso esperar, em especial, do Coritiba F.C., que conseguiu ontem a façanha de perder para o Londrina, time rebaixado para a 2ª divisão do futebol paranaense. A moçada do Alto da Glória tem que mudar o mais rápido possível o conceito dos seus "diretores de futebol" , se não o estrago será maior. Não brinque com coisa séria que é a sensibilidade do torcedor.
Certo ou errado?

O ídolo Júlio Botelho.

Enquanto a situação não se resolve, quanto a outra etapa do Campeonato Paranaense, pois, ao invés dos comentários alusivos de quem poderá estar na etapa final, fico nos devaneios da vida lembrando fatos que me cercaram dentro da área esportiva. As vezes me preocupo com o que vocês possam estar pensando quando relato assuntos que passaram nessa minha existência de atleta e radialista. Mas, vendo o Portal mais visto sobre jogadores, do comunicador Milton Neves, li na íntegra o histórico de Júlio Botelho, o Julinho do Palmeiras, da Seleção Brasileira e da Internacional de Milão. Jogando pelo seu famoso Palestra, Julinho foi convocado participando do Mundial de Futebol, em 1954 na Suíça. Aqueles que se recordam sabem que a nossa seleção perdeu para a Hungria por 4x2 na bela cidade de Berna, sendo desclassificada de forma antecipada, dando origens a diversos comentários ainda mais com a perda do título de 50, em pleno Maracanã. Depois da sua boa performance, de um ponta muito rápido e chute forte tanto com a perna direita como a esquerda, Julinho foi para o futebol italiano, jogar pela esquadra da Inter de Milano, ficando por muitos anos consagrado pelo seu bonito futebol, até seu regresso em definitivo para a Cidade de São Paulo, morando novamente no bairro da Penha, seu reduto sentimental. Mas, antes do seu retorno em definitivo, Julinho foi chamado a participar pela Seleção Brasileira de um jogo amistoso em 1959, contra a Inglaterra, após a monumental conquista na Suécia. Como o idolatrado Garrincha não pode jogar, Botelho foi a campo com a camisa 7, ouvindo uma sonora vaia quando o serviço de alto falante pronunciou seu nome no lugar do intrépido Mané. Final do jogo, 2x0 para Brasil, e Julinho ovacionado pela galera que em pé saudava o seu magnifico futebol em pleno Estádio Mário Filho. Com seu retorno nos idos de 64/65, foi terminar sua carreira onde deveria, na S.E.Palmeiras. Estando nos primeiros anos de convivência no profissional, atuando pelo Juventus da Moóca, o Moleque Travesso, fui me acostumando a jogar contra consagrados atletas daquela geração de ouro, sendo um deles o Julinho. Foi uma partida do Campeonato Paulista, em pleno Estádio do Pacaembú. Naquela época, como havia ponta de verdade em todos os times, o lateral esquerdo era mais marcador procurando não dar o fundo, como se diz na gíria da bola, para o cruzamento faltal dentro da grande área que estaria com certeza a presença do Leão da Copa, Vavá, meu técnico, Sílvio Pirillo, que fora outro grande jogador, pedia para que não abandonasse o Paulo, lateral do Juventus, e se o Botelho fizesse a diagonal que me apresentasse para o bote e sair jogando. Para quem é do ramo deve ter entendido. E assim foi até o fim e a partida terminou empatada. Imagine para mim, enfrentando Djalma Santos, Zequinha,Vavá, Djalma Dias e Ademir da Guia. Entre os abraços de confraternização após o jogo, me surpreendi com a presença do ídolo Julinho Botelho, com muita gentileza e educação, dirigindo-se a mim dizendo: "Garoto é só ter juízo, por que bola você têm." Ficou tão marcado esse pronunciamento, que quando cheguei pela 1ª vez em Milão, para a transmissão de uma partida da Seleção Brasileira, ao lado do companheiro Lombardi Jr, palmeirense, fomos jantar no restaurante, não me recordo o nome, que até hoje tem uma placa e uma mesa, que reverencia o famoso Botelho. Não poderia deixar de passar esta oportunidade quando li a matéria realizada pelo Portal Milton Neves.
Quem não conta dinheiro, conta história.

Vamos melhorar, Cury.

Os atual diretoria da Federação Paranaense de Futebol deveria tomar mais cuidado com as coisas que norteiam a vida esportiva do nosso Estado. Constatado erro da formulação do Regulamento desta temporada, com manifestação de toda a imprensa desde o começo do mês de Fevereiro/2009, o que se viu foi sempre a entidade não aceitar nada de diálogo e agora corre um sério risco de paralização do mesmo. Não valeu de nada a grita geral e a falta de humildade é que mais desencanta a todos. Lembrando tempos outros, mesmo com todas as lambanças do Onaireves, nunca se teve um imbróglio sem o consentimento da entidade. Vai mal, e é só o primeiro ano de mandato do Cury, que deverá promover e ter mais contato com o mundo que gira em torno. Distante da imprensa, como não suportá-la, já que passou anos na tentativa de chegar ao comando, só entrando porque os erros administrativos anteriores se avolumaram, teve para si o crédito de sempre bater chapa em eleições mesmo sabendo da derrota. Mas, já que está na cadeira que sempre sonhou, não deveria deixar este assunto ser resolvido pelo STJD por inércia ou ser contraditório. A verdade é que, inclusive, um cidadão vendo tudo parado, deu-se ao luxo de entrar na parada apoiado pelo Estatuto do Torcedor, deixando as alegações para a Juíza de Plantão, que deu improbidade ao assunto entendendo que a situação toda criada deve ser respeitada pelos orgãos Desportivos. A coisa não para aí, pois, o comando da vistoria da Federação libera o Estádio VGD, que não teve um jogo sequer neste campeonato por falta de segurança e outras coisas mais, para que o Londrina tenha um pouco mais de condições de ganhar do Coritiba F.C. e tentar sair da provável 2ª divisão. De quem foi a ordem? A prestação de serviço dos diretores da Federação está muito ruim devendo bastante à comunidade.
Certo ou errado?

Péssima apresentação do Atlético.

Futebol é mesmo caprichoso. Quem poderia achar que o C.A. Paranaense viesse a cair tanto num campeonato que liderou permanentemente nesta fase classificatória. Seria por acomodação pela fragilidade das outras equipes ou displicência na falta de interesse. A verdade é que o time que jogou ontem em Paranavaí não merecia outro resultado se não a derrota. Um time sem pegada, sem conclusão, sem distribuição, contando com uma zaga lenta permitindo ao adversário 8 escanteios só no 1º tempo da partida. Qual conclusão? Desde o jogo em Cianorte, quando perdeu a invencibilidade, partindo para um amistoso caça níquel (até hoje ninguém entende esse acordo com o Dallas) culminando com a apagada atuação em Paranavaí, o time do Geninho se perdeu e dá uma estranha sensação de perda do coletivo. Bastou, para os concorrentes entenderam que agora mais do nunca o time da Baixada vai se apegar ao Artigo 9 , exigindo a leitura que a lei determina para os 7 jogos serem realizados na Arena. Conhecendo o técnico atleticano, exigências serão postas com o rigor, pois, o momento pede para não acontecer o mesmo do ano passado quando perdeu em pleno Estádio da Arena, o título do Estadual para o time Alviverde. Se partimos para um pensamento mais a distancia, vamos dizer, Campeonato Brasileiro, com Jorge Préa, Pimba e mais alguns no banco de reservas, não vejo calma a situação. Os atuais dirigentes, esses que chegaram a pouco, toda a semana estão liberando jogadores para outras praças, procurando a diminuição de custos para o levantamento financeiro da conclusão da obra para o Mundial/2014. Resta saber se sobrará dinheiro para novas contratações, pois a torcida Os Fanáticos estará a exigir um compromisso de vitórias Aí é que vem a experiência do cargo. Sabemos que Geninho é a maior estrela do clube mas, não joga e a diretoria que que restabelecer a calma. Para quem quer carimbar a faixa do Centenário do arqui-rival tem que jogar mais bola.
Certo ou errado?

Eleições no Jockey Club Paraná.

Saindo do mundo da bola estive na última 6ª feira no Jockey Club do Paraná, primeiramente, para o debate costumeiro pela Rádio Difusora Am-590, e depois o imperdível churrasco nas dependências do Studio Spirit. Por lá encontrei novas pessoas e dezenas de amigos que há muito não via, nos oferecendo um carinho extraordinário de atenção com papo fluindo em todos os aspectos. Para quem não sabe neste próximo dia 23, segunda-feira, estará bombando o mundo turfístico na Sede do Tarumã, com mais uma eleição agitadíssima de apaixonados por este esporte nobre. Há muitos anos,conversando com Dr.Aramis Bertoldi, um amante desta prática, sei da dificuldade de fazer do Jockey Club um primor de administração, pelos efeitos do próprio cotidiano financeiro, é olha, que passaram vários personagens de elite da nossa sociedade. Por um complexo de exigências apareceu com vigor um grupo de jovens atuantes em suas atividades pessoais que em conjunto de amor a causa deram uma mexida considerável no patrimônio desta entidade, buscando com um choque de administração a partir de Outubro/2006, assumindo 26 milhões em dívidas, 6 penhoras sobre a gigantesca área já em fase de execução, 78 títulos protestados em ações trabalhistas, somado a salários atrasados e férias sem serem pagas, na verdade um Hipódromo sucateado. É de se imaginar que luta tiveram na reconstrução da entidade conhecendo todas as suas pendências, e sentir aos poucos que a busca do melhor encaminhamento seria através do empenho maciço e diálogo constante a todos os credores de plantão. Não precisei de muito tempo para observar, neste jantar concorrido, que existe uma frente fortíssima para a continuidade do atual presidente e demais companheiros da chapa, entendendo que deva ser dado a este grupo de jovens batalhadores a sequência da causa ainda não recuperada. O próprio nome desta chapa já diz: "O trabalho continua." A votação será para Roberto Hasemann com 92% de aprovação entre os funcionários porque mostrou que faz. A coisa agora é arregaçar mangas e trabalhar bastante. Boa sorte, Robertinho.
Certo ou errado?

A verdade sobre o Torneio do Povo.

Parece que foi ontem, passaram-se 36 anos da grande conquista nacional de um time do sul do país, o Coritiba F.C, no famoso Torneio do Povo. Convidado que foi para alinhar ao lado das grandes equipes do futebol brasileiro, traduzido por suas imensas torcidas, o Verdão Coxa Branca, teve como adversários, Flamengo, Corinthians, Bahia, Atlético Mineiro e Internacional. Jogando em 7 oportunidades, teve duas vitórias contra o rubro Negro da Gávea (2x0 e 1x0 no Maracanã), dois empates em Salvador(0x0 e 2x2), vencendo no Mineirão o Galo Mineiro (2x1), ganhando do Timão no Belfort Duarte com gol de Oberdan (1x0) e desclassificando o Internacional nos Pampas (1x1). Corria 1973, ano do tão sonhado Tri-Campeonato, e sentia-se em todos um interesse pelas duas competições. Com um elenco formado de grandes jogadores na sua qualidade, não foi na verdade tão fácil, principalmente, nos deslocamentos saindo de um jogo do Maracanã para entrar em outra competição em Paranaguá, como também no último jogo saindo da cidade de Bandeirantes, após uma vitória suada em cima do time do Meneghel, em avião fretado para o jogo final em Salvador, frente aos baianos contando com dificuldades da época. Chegando na encantadora cidade de Salvador, tudo caminhava para a definição de um resultado antecipado, por que existia uma pendenga jurídica quando do jogo Flamengo x Bahia, quando se constatou irregularidades na partida e com uma simples reunião do Tribunal na sede da CBD, o jogo passaria a ser mais um amistoso com a conquista deste título nacional maravilhoso. No dia seguinte, procurei pelo presidente Evangelino para saber do caso, afinal sairia das costas o último compromisso onde toda a torcida esperava por sua conclusão, no que respondeu "Capitão, nada feito" , não houve quorum e vamos à luta. Claro, coisa preparada, afinal esperava-se uma final em pleno Estádio Mário Filho entre o Timão e Mengão. No dia da final, uma quarta feira bonita, chega o chinês na parte da tarde, em meu quarto, para dizer a respeito dos árbitros selecionados para tal decisão. José Faville Neto, Oscar Scolfaro e José Marçal Filho. Disse "estou tranquilo quanto ao Faville e Sacolfaro". Faltando 30 minutos para o jogo, em pleno vestiário da Fonte Nova, calçando as chuteiras, no abafadinho Evangelino mostra sua indignação e a sorte foi lançada com Marçal no apito. Para encurtar um pouco a história, minha preocupação foi sempre estar ao lado do "assoprador", pois, ninguém tinha confiança, ainda mais quando o Scolfaro falou que a bolinha era estranha. O incrível é que o cidadão estava com o uniforme da FIFA. Quer dizer, veio preparado para a "carnificina". Como um clube convidado de último hora, chegando sem lenço e documento no torneio afim de ganhar a competição, abriu-se uma guerra dando , inclusive, chances ao bom time baiano, com Natal, Baiaco, Eliseu, Peri, Douglas, Osni, Buttice, Sapatão, o técnico Evaristo de Macedo e o seu capitão Roberto Rebouças. Recordo quando do momento da escolha do campo, falei ao Rebouças que a CBD, depois da partida, tiraria deles também o título com a tal reunião não acontecida, anteriormente. Com uma grande torcida presente senti a verdadeira panela de pressão. Na volta ao gramado para o 2º tempo, com vitória parcial alviverde com gol de Aladim, de fora da área, os absurdos foram acontecendo, quando sua senhoria validou um gol em completo impedimento e um não existente penalti. Foi aí que veio minha revolta, perdendo as estribeiras fui na tentativa de agredir o preparado artista, seguro pelo Scolfaro, quando expulsou-me e logo em seguida o Cláudio Marques. Com 9 jogadores, veio a mão salvadora do técnico Tim, o maior estrategista que conheci, fazendo 2 trocas com as entradas do Dreyer e Reinaldinho, e por ironia do destino a defesa baiana parou num possível apito vindo das gerais, com Hélio Pires empatando o jogo, levando com isso até o apito final, um preparo psicológico, a experiência e o denodo de um grupo de atletas. Chegando a nossa Curitiba, com o caneco da glória , jamais havia visto tamanha manifestação pública de uma torcida em nosso Estado que teve também meses após com a conquista do Tri-Campeonato. Quanta emoção. Na verdade sinto nos dias de hoje com a experiência que a própria vida nos proporciona, um sentimento forte entre os profissionais, amigos eternos, que participaram desta Epópeia pendenga. Parabéns a todos pelo momento inesquecível.
Quem não conta dinheiro, conta história.

A definição virá do Tribunal.

O momento conturbado do futebol paranaense agrava-se cada vez mais com a falta de um melhor entendimento. Tenho certeza que os dirigentes do Atlético sabem dimensionar o que poderá ser o futuro desta competição se jogar as 7 partidas em seu estádio. Como tenho dito nada contra porque lei é lei e deve ser cumprida mas, se não partir dos homens que comandam o Furacão, a expectativa é que não será tão comemorado na desportividade tendo com isso pela ampla possibilidade de título e a maneira que poderá ser exposta em prejuízo aos demais contendores. O que mais chama atenção é que a Federação Paranaense de Futebol tendo a chance de aglutinir com os clubes, se fecha aguardando o STJD para a definição. Quer dizer, que na primeira oportunidade de mostrar competência jogam fora esta oportunidade mostrando que falta clareza de entendimento. É assim e tem que ser assim. Comungar com iniciativa não é a palavra de ordem, afinal a diretoria do Atlético também não pode exagerar no apoio se não a galera vem para cima e o angú estará formada. Se fizerem uma pesquisa com os Fanáticos, êles vão alegar que tem que jogar as partidas em casa. Acredito até que Geara e Malucelli são entendedores do processo mas tem que respeitar os seus torcedores. Portanto como lei é lei, vão se salvar todos com a definição da maneira como será jogado o returno final pelo Tribunal. Como a moda agora e "gerenciar crise", neste caso não há outro caminho.
Certo ou errado?

Realidade dura.

Fazendo uma ampla abordagem a respeito de quem é quem no momento no futebol brasileiro, devemos respeitar algumas equipes que vivem um melhor momento do que as equipes do futebol paranaense. Claro, a amplitude que dá uma competição de Libertadores de América, já bastaria para encontrarmos diferenças no atual estágio dos competidores. Enquanto os campeonatos estaduais estão rolando no continente brasileiro, interceptamos a uma análise mais dispendiosa em que algumas agremiações estão à frente do futebol araucariano. Vamos então: São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro, Internacional e Corinthians são as equipes da primeira leva nesta consulta de favoritos de momento, sendo logo após, Grêmio, Botafogo e Sport, deixando para trás um Santos, Fluminense e com boa vontade a dupla Atlétiba. A realidade dos fatos nos convenciona a posicionar desta maneira, claro, invocando a necessidade de um melhor aprimoramento. Seja lá o que for, as perspectivas não são tão promissoras, ratificando comentários outros, que o mercado de jogadores de futebol estava mais para o nacional do que internacional. Como a base do futebol começa no certame estadual, a premissa é que as equipes tradicionais em seus estados levem uma vantagem mentirosa e que sentirão depois a diferença em participarem de um campeonato gigantesco que se avizinha, sendo um Brasileirão esperado como um dos mais promissores em termos técnicos. O que fazer? Primeiro consultar o orçamento e depois sair a campo para buscar no mercado sua necessidade. O duro mesmo é saber onde está este jogador. Os clubes novamente vão ficar novamente no ouvir dizer dos empresários. A realidade é dura.
Certo ou errado?

Fatos a serem considerados. Será?

Dias atrás comentava a respeito do amplo noticiário que estaria por acontecer nas hostes da Fórmula 1, confessando que estava muito mais voltado a mídia informativa dentro das possibilidades desta temporada na qual terá seu início nos próximos dias. Só que a bomba explodiu de forma diferente. A FIA está mudando todo o cenário de disputa dando ao piloto e escuderia que vencerem mais vezes o título da temporada. Bastou para os aficionados do automobilismo demonstrarem suas insatisfações, dando os mais variados exemplos que poderão ser prejudiciais , pois, não está se medindo a regularidade do piloto ao longo de todas as provas. Como estive em duas temporadas, 87 e 91, posso assegurar que os dirigentes da FIA e FOCA são campeões em buscar fofocas para gerar noticiário amplo na tentativa de sacudir esta modalidade. Soltaram a notícia das modificações nas premiações para sentirem o efeito na imprensa internacional. O primeiro a falar já foi o Luca de Montezemola, homem forte da Ferrari, dando as suas justificativas quanto ao temor da perda de interesse ao redor da Fórmula 1. Como teremos mais alguns dias acredito que possa reverter o quadro, dizendo que Bernie Eclestone, a pessoa que manda prender e manda soltar, andou falando que os pilotos estão muito acomodados e precisavam de uma sacudida. Proseando, vamos deixar assim para ver como fica.
O mesmo não se pode aplicar no mal fadado artigo 9 do Paranaense que está deixando uma impressão desfavorável quanto a aplicação da regra. Agora o próprio presidente da entidade , Sr. Hélio Cury, sente que o erro não tem justificativa, mas joga a culpa nos dirigentes que estiveram na reunião por não se aperceberem do fato, preocupados muito mais na "ninharia" que paga a TV e o custo da arbitragem. Para onde é que vamos?
Certo ou errado?

Quem vai segurar o rojão?

Estamos aguardando a definição de como será jogado a outra etapa do futebol paranaense onde persiste de forma autoritária a alegação dos dirigentes da Federação que será como estabelecerem e fim de papo, no que acredito que esteja longe o acordo e tudo será definido pelo STJD. Penso que deveria o presidente da entidade, Hélio Cury, chamar os clubes para uma rodada de conversa para estabelecerem um acordo mais na base da desportividade se não a queda de braço terá outras encaminhamentos prejudicando sensivelmente o já desgastado campeonato com as péssimas campanhas das atuais equipes. Para quem roeu o osso nesta etapa classificatória seria bom que viéssemos a ter uma contemplação melhor com espetáculos chamativos. Enquanto isso as broncas vão acontecendo. Depois de todas as críticas do técnico Ivo Worthmann, ainda no vestiário depois do mal resultado contra o Cianorte, dizendo a respeito do abandono daqueles que se julgam dirigentes do alviverde, apareceu o tal presidente Cirino, desaparecido dos problemas, aquele que delega poderes, para oferecer todo tipo de resistência à sua saída. Na verdade precisou a imprensa cutucar para darem esta sustentação ao técnico. Como os problemas vão se avolumando e tendo uma torcida contrária, tomara que esteja errado, mas a equipe tem que reagir para dar a continuidade de emprego ao técnico gaúcho já que com as posições embaralhadas da diretoria o futuro a Deus pertence. Como a torcida não tem referência a quem cobrar, lembram-se dos casos do Edson Maud e Tonico Xavier, onde ainda não se viu nenhuma defesa a essas pessoas que contribuíram com o clube no passado, o que dizer do atual técnico se perder o próximo compromisso. Essa diretoria vai segurar o rojão?
Certo ou errado?

As faixas estão aparecendo.

Pode parecer cedo demais mas, o técnico Ivo Worthmann que fique bem atento, pois, as críticas após o mal resultado frente ao Cianorte foram muito fortes para cima do seu trabalho. E se não bastasse os problemas que vão se avolumando na péssima qualidade dos atletas, ontem no vestiário ficou a mercê dos radialistas presentes numa bateria de perguntas sem ter apoio algum de um integrante da direção ao seu lado caracterizando-se com uma covardia. Como já tem sido de costume, a Rádio Difusora Am-590 no comando do Sidnei Campos, depois das transmissões esportivas aos domingos, me dá o privilégio de comandar a Hora do Capitão para de forma séria com os companheiros da equipe relatarmos os fatos acontecidos na rodada. Por sinal, ontem, o telefone não parou com a torcida alviverde indignada com a maneira que está sendo tratado o Verdão. Diria aos senhores, que não é só o caso do futebol. As notícias com problemas administrativos nesta gestão espalharam pelos 4 cantos da cidade e é agigantado quando dos péssimos resultados em campo. Como diria o caboclo, "essa gente é ruim de serviço." O presidente do clube, Sr. Jair Cirino, diz a todos que a sua proposta é delegar poderes aos seus pares de diretoria, dividindo os acertos e erros ainda que sem saber quem comanda, porque com a existência de um G9 todos se intitulam os mandantes do clube. A pergunta vem da arquibancada com faixas estampadas nas curvas do Estádio Couto Pereira, fazendo alusão as retiradas dos integrantes do atual comando do futebol, Halilla, Jameli e Ivo. Outra pergunta que não quer calar: se o Cirino delegou poderes aos seus departamentos, quem mandará embora os integrantes do departamento de futebol? Como o time não reage em campo claro que fica exposto a gestão em seu todo. Agora é esperar pela Marcelinho Paraíba com seu bom futebol. Acredito até que tenha sido o último suspiro da "ousadia" do Halilla e seus companheiros.
Certo ou errado?

Cada tempo no seu tempo.

Amigos, recomendo a leitura do caderno de esportes de A Gazeta do Povo deste domingo, que faz uma longa exposição de fatos e comentários a respeito da Copa do Mundo de 2014, antevendo Curitiba como uma das prováveis sub-sedes das 12 cidades que estão lutando como esse mesmo propósito. Como já é de conhecimento, a FIFA postergou a data para final do mês de Maio/2009, que acontecerá no Congresso estabelecido para Bahamas, dando a interpretação que serão necessários mais alguns dias para a definição, devido amplitude no continente brasileiro a pedido do Governo Federal e CBF. Voltando ao dito acima, vale a pena as considerações na ampla reportagem estabelecida com o propósito de mostrar o lado positivo e mesmo as incertezas quanto a presença de um mundial de futebol em nossa cidade. O valor maior em relação ao apoio que será dado com verbais federais se trata de um assunto por demais comentado nos últimos anos que é o benefício da construção da linha de um metrô ligando os bairros do Atuba até a Cidade Industrial. Dentro do planejamento, claro, que algumas variantes desta linha serão complementadas com proximidade ao Estádio da Arena. Na consideração que deve ser feita é que muitas obras serão realizadas, partindo do pressuposto, que nossa cidade estando presente neste evento terá a grande oportunidade de alardear também o lado significativo do turismo em nosso Estado. Só como comparativo, desde 78 na Argentina em coberturas nos Mundiais de Futebol, noto a exigência no progresso de modernização dos estádios onde, anteriormente, nada disso levava-se em conta a não ser a definição do país para a realização do evento. Se buscarmos os mundiais na Suécia e Chile chegamos a conclusão do absurdo que seria para os dias atuais. Penso que desde o Mundial na Itália/1990, a situação melhorou em todos os sentidos dando a condição de uma infra-estrutura através da exigência de um Caderno de Encargos em todos os seguimentos para a realização de um evento tão gigantesco. Sem tirar o brilho de nada, pois, cada coisa no seu tempo, a Copa do Mundo de Futebol em 50 no Brasil, teve escalas de jogos aqui em Curitiba no Estádio Durival de Brito e Silva. Como disse, cada tempo ao seu tempo, naquela oportunidade não se ouvia falar em metrô a uma cidade pacata ao extremo.
Certo ou errado?

Seleção e Fórmula 1, assuntos do dia.

Depois de uma paralisação momentânea, tanto a Seleção Brasileira de Futebol como a Fórmula 1, com certeza serão destaques já nos próximos dias aumentando as informações no cenário da mídia esportiva. Já não era sem tempo respirarmos os compromissos , primeiramente, do escrete canarinho do Brasil, definindo sua convocação para os compromissos no domingo de 29/03 contra o Equador nas alturas de Quito e posteriormente em 1/04 na cidade de Porto Alegre com outro adversário. Mesmo sem estar jogando um bom futebol mas com classificação garantida até agora ao próximo Mundial na África, ouviremos com certeza as mesmas ladainhas em torno do Dunga quanto a disposição deste ou daquele atleta e as críticas ao seu comportamento de não sabe rir , rechaçando tudo sem nenhuma cultura esportiva ao responder assuntos pertinentes com a guarda sempre em alerta disparando seu mal humor . Mas queira ou não a Seleção Brasileira de Futebol é assunto sempre. A moçada da retaguarda jornalística comece a buscar seus espaços para avaliação do que vem por aí. Quanto a Fórmula 1, com todo processo de dificuldade no aspecto financeiro, mesmo com a queda da grana em todo o mundo não poderia ficar de fora do foco esportivo e mesmo contando com muitos problemas as escuderias mudaram tudo o que poderam e teremos com certeza mais um ano de motivação com a categoria do Felipe Massa pilotando mais uma vez o carro da Família Ferrari. A verdade é que sem que ninguém esperasse pela presença do outro piloto brasileiro, Rubinho Barrichello, eis que assina com Ross Brown, e tem sido o melhor nos últimos treinamentos para o primeiro grande prêmio na Austrália. Melhor assim. Assuntos não vão faltar na sequência, principalmente, o Artigo 9 do Campeonato Paranaense. E o engraçado é que todos acham que tem razão. Pulando de saco para mala, perguntem ao cidadão que cuida do marketing do Coritiba F.C., se 38% de comissão do valor da inclusão de novos sócios é pouco para sua empresa. Quer dizer que o clube centenário é que não tem história. Brincadeira tem hora.
Certo ou errado?

Academia VO2 nas ruas de Curitiba.

Avisa o amigo Rodrigo Foltram que vários atletas de sua academia, a famosa VO2, estará mais uma vez participando de um evento significativo que é a Corrida Noturna Unimed neste sábado com a largada projetada para as 18 horas. Conta Rodrigo que sua equipe terá uma tenda específica à partir das 15 horas na Rua José Alencar, uma das sedes da empresa médica, com profissionais dando apoio em alongamentos, massagens e a devida atenção na hidratação.
Saudamos mais uma vez a disposição e o efeito de aglutinação que a Academia VO2 dá as dezenas de participantes na busca do lazer e condicionamento físico em sua sede na Rua Jacarézinho com Candido Hartmann. Vamos ficar na torcida de mais este aproveitamento de uma prova de 10.000 metros aos parceiros do Foltram.
Boa sorte à todos.

As incertezas continuam.

Após a vitória do Paraná Clube em cima do Coritiba F.C., querem colocar nos ombros do técnico Velloso, um crédito que logo mais será digerido. A verdade é quem deu o melhor caminho foi o ex-jogador Ageu, considerado jogador raçudo em outros tempos quando defendeu ardorosamente o Tricolor em seus bons tempos. Importante sim os pontos conquistados. De uma coisa a imprensa estava muito certa quanto ao visível descontentamento dos jogadores com o ex-técnico Comelli. Muito bem. O negócio agora é tentar ganhar o tempo perdido. E o Coritiba, o famoso Verdão Coxa Branca de priscas eras. Se for para levar a ferro e a fogo, o que se pode dizer de um time que se perdeu na competição e nem aproveita um "clássico" onde o adversário teve que preencher o comando com um técnico inexperiente chegando as vésperas e que mesmo sem saber nada do conteúdo sai agora nas páginas como um salvador da pátria. Será que esta fragilidade alviverde será reparada com uma única contratação? Bem, essa deve ser a tal ousadia do Halilla, sem saber quem vai pagar a conta no futuro, tentará com sorte reparar os estragos já cometidos, trazendo Marcelinho Paraíba, para apagar incêndio inevitável. Falando em incêndio o tal do artigo 9 vai dando o que falar. Quanto mais mexem não se chega a lugar algum. E quando todo mundo tem razão o campeonato pode até parar, se o Atlético não aceitar as ponderações. Como disse anteriormente a bola está com o Furacão em se propor a colaborar com o regulamento mal formulado. Outra situação é que esta FUTPAR também não tem força alguma nem mesmo tendo o articulado Joel Malucelli. Como a Federação não se fez representar e o Coritiba F.C., fora desta questão, onde nunca se enquadrou nesta Associação e contrário as questiúnculas oferecidas, entende que com 2º lugar e já tendo conhecimento de uma tabela montada pela Federação para etapa seguinte a certeza que jogará com o Atlético no Couto Pereira, contando com uma sobrevida para a conquista do título. Claro tudo dentro de hipóteses.
Enquanto isso seria bom também comentar que as equipes do Cianorte, Irati e Nacional estão fazendo seus papéis.
Certo ou errado?

Desarrumem as malas da viagem.

Assim como os integrantes do Comitê Organizador da Copa do Mundo/2014, fui tomado de surpresa quanto ao adiamento da divulgação das cidades sedes do Brasil que anteriormente estava marcado para dia 20 deste mês de Março/2009, na cidade de Zurich/Suiça. Ainda ontem na Câmara Municipal de Curitiba com reunião marcada previamente, a mesma ficou bastante prejudicada, pois, sabem os senhores que através da informação precisa da presença paranaense neste mundial é que muitos investimentos estariam saindo do papel passando para o lado prático. No entanto, do outro lado da moeda, aqueles que estão escalados para o desenvolvimento desta questão, é sempre bom estarem monitorados a conduzir a situação até o final do mês de Maio, convencionado pelos homens da FIFA, para então ter-se conseguido tal vaga como sub-sede do Mundial/2014. Pelo lado convexo, a aqueles que entendem que houve um prejuízo político ao Vice-Governador Pessuti, na verdade o que mais tem se interessado por esta participação do nosso Estado, no que não concordo, afinal sua disposição é intacta e tenho certeza que continuará firme e forte, tendo tempo, inclusive, como ele mesmo disse de emagrecer para ir agora as Bahamas, no Congresso que a Fifa terá o momento de mencionar as cidades deste Mundial no Brasil/2014 de Futebol.
Como estou escrevendo esta coluna bem cedo, já vou avisando aos amigos, Jetson e Marlos da VIAG Turismo, cancelar também minha viagem, postergando para maio. De uma coisa é certa, fugimos de um frio danado na Suíça e ganharemos um sol bonito nas Bahamas com a data prevista pelo poderoso Presidente Blatter.
Certo ou errado?

Briga de cachorro grande.

Está fervendo o futebol argentino com as discussões entre o técnico Maradona e o atual famoso jogador Riquelme. Briga da camisa 10. Claro, que ninguém vai querer comparar um com outro, afinal, na bola sempre corresponderam as expectativas, pendendo a balança ao fabuloso Dieguito, por sua imagem internacional conquistada. Sem esconder minha admiração por Roman, o Riquelme, devo dizer pela oportunidade que tive de estar mais próximo quando da última Copa América, vencida pela Seleção Brasileira em 2007 na Venezuela, ao lado dos companheiros Jairo Silva e Nelinton Rosenal, constatamos a real qualidade deste profissional, que carregou na oportunidade a boa equipe platina. Considerado um jogador lento mais de uma visão rápida de jogo, Riquelme encheu os olhos dos torcedores e a imprensa presente aos espetáculos. Por experiência e estando ao vivo nas competições, pude ao lado dos companheiros citados, acompanhar os treinamentos porque entendíamos ser a Argentina nosso grande adversário. No jogo final na cidade de Maracaibo, para os venezuelanos os "gringos" eram os favoritos, não fosse a boa marcação que o técnico Dunga mandou exercer em cima do maestro Riquelme. Com a vitória brasileira, o comando do futebol argentino mudou de direção com a convocação de Maradona para técnico da seleção. Entendemos os procedimentos extra campo, pois, o entusiasmo por Messi é geral, mas fica aqui a distancia a certeza que as vaidades podem estar prejudicando o bom andamento deste início de trabalho. Como a rivalidade é imensa entre argentinos e brasileiros no campo do futebol, seguimos na mão dos fatos até avaliação que faremos no próximo encontro entre os dois países . Como a cultura é diferenciada a verdade é que o povo argentino é mais atento as suas questões e o desdobramento Maradona/Riquelme pode até mexer com a Presidência da Argentina. Lá o futebol é tão diferente que é só pegar um taxi e o motorista vai te colocar as notícias com comentários formado e firmado.
Certo ou errado?

Será que a FUTPAR resolve?

Pode não estar parecendo para alguns mas, a idéia da diretoria do Atlético em comemorar seus 85 anos de existência é para também provocar no bom sentido os coxas em sua passagem Centenária neste mês de Outubro de 2009. Como tenho comentado os jogos do Furacão venho notando nas dependências da Arena que o time do Geninho tentará de todas as sortes, colocar água no chopp alviverde não permitindo um título que será com certeza muito festejado. Para tanto é só acompanhar os fatos onde o foco é o tal artigo 9 do atual Regulamento do Campeonato Estadual. Sim, está aí o encaminhamento da diretriz que poderá dar o título ao Atlético, invicto na competição, pela dubialidade no conceito de argumento que da ao 1º colocado nesta fase classificatória a oportunidade de jogar todas as partidas da fase final em seu campo. Pois bem, a demora não tem justificativa, afinal, poderá estar prejudicando a todos. Claro, que para os atleticanos que não tem nada a ver com o erro na elaboração de tal regulamento, está procurando por seus direitos, no que está certo. Mas tudo dependerá desta boa vontade em aceitar ou não. A conclamação para o acerto poderá estar na condução da FUTPAR, uma associação de clubes com efeito de valorizar a todos , tanto nos direitos televisivos ou mesmo no marketing que é presidido por Joel Malucelli. Já se sabe de antemão que por parte do Furacão existe uma concordância em não jogar as 7 partidas futuras na Arena desde que o 2º, 3º,4º e 5º colocados tenha seu mando de jogo. Pode ser até uma tendência de boa vontade, pois, não vejo outra solução. Qual será outra proposta formulado pela FUTPAR? Pela lei a bola está com o Atlético. Vamos esperar que haja um bom senso e venhamos a ter um final de campeonato condizente.
Certo ou errado?

O salário do Geninho.

O assunto envolvendo o salário do técnico Geninho foi o prato da semana com a contrariedade do ex-presidente atleticano Petraglia. Pergunto aos assíduos leitores deste blog diário: Qual o parâmetro que se avalia um profissional de ponta e qualidade para extrair o devido valor? A dimensão do fato serve para algumas comparações nos investimentos errôneos dos clubes brasileiros, quanto a cultura de demitirem técnicos na proporção dos resultados. Bem, então enveredamos por esse caminho. Outra pergunta: Quanto custaria ao Atlético dos Paranaenses se tivesse caído para a 2ª divisão? Seria um rombo com proporções adversas tecnicamente e financeiramente, vocês não acham? Na comparação que deve ser dada veja a situação do Paraná Clube. Situado na condição de crise, após queda no cenário brasileiro, dá demonstrações de estar carregando um navio nas costas de tantos problemas. Depois de outro mal resultado chegou a conclusão de demitir o seu técnico Paulo Comelli, claro, envolvendo também outras cifras com custo do demissionário e os jogadores que trouxe sem nenhuma avaliação do comando diretivo. Qual o custo? Portanto é muito subjetivo definir o que pode ganhar um profissional no futebol onde acima de tudo prevalece um complexo de medidas a se chegar a um bom senso. Os dirigentes dos clubes brasileiros deveriam entender que ter um excelente profissional na área gerencial, criando uma política esportiva dentro da agremiação, poderia ser uma tentativa de equilibrar custos quanto aos contratados para não ferir mais os cofres debilitados.
Certo ou errado?

Escola rígida.

Os chavões dentro do futebol são constantes e vão aparecendo a cada tempo. Atualmente podem notar que todas as entrevistas, principalmente, quando o assunto refere-se ao técnico, o jogador de cara diz que a solução a ser resolvida é com o "professor", alusão clara, ao comandante da equipe. Acompanhando o trabalho do Mano Menezes, bom técnico da safra nova, se percebe que tem tomado cuidado em respostas formuladas, diria, permanentemente, pois o Corinthians Paulista é assunto constante tendo ao seu lado um Ronaldo Fenômeno na ânsia de voltar a praticar seu bom futebol. Engraçado é que sabemos da ampla dificuldade de chegar a tanto, mas como é mídia, diria que Mano guarda para si, um problema mais a frente não podendo dizer que Ronaldo dificilmente será titular em seu time, pela prova de exigência que o time do Parque São Jorge é remetido. Como um verdadeiro professor na arte de comandar, o técnico corinthiano busca encontrar o melhor de sua capacidade de "enrolar" o assunto sempre colocando bons presságios. Com este preâmbulo um pouco esticado, volta a tempos atrás, de fazer uma crítica a mim mesmo, por ter vivido uma época sem ter tido uma cultura esportiva adequada para valorizar início de carreira futebolística com um personagem de grande prestígio, Sílvio Pirillo. Achava muito enérgico, exigindo sempre o máximo do atleta com muitas palestras falando o que representava a vida de um jogador de futebol, seus cuidados e o que viria mais a frente. Claro, que entrava por um ouvido e saia por outro. Depois de muitos anos fiquei sabendo que Pirillo tinha sido um artilheiro maravilhoso com a camisa do Flamengo tornando-se Tri-Campeão Carioca, como esteve presente em seleções estaduais. Depois como técnico foi mostrando toda sua competência. Assim como ele, tivemos Oswaldo Brandão, Telé Santana e Zezé Moreira. A impressão que passa Mano Menezes é que tem a mesma escola da exigência dos sérios profissionais. Ainda bem que o Fenômeno esteja nas mãos de técnico gaúcho.
Certo ou errado?

Tapa de gato é traiçoeiro.

No comentário de ontem no final disse que tinha mais, mais e mais coisas a serem desvendadas. Deu no que deu. A chapa esquentou na dupla Atletiba e os argumentos foram os mais variados. Claro, que nesse momento alguns se esquivam dizendo que só comentam as coisas do futebol jogado em campo, não tendo nada a ver com as coisas dentro do clube. Que opinião tem esse tipo de comentarista se não mostra o encaminhamento do certo ou errado. Baboseira dizer que tendo muito tempo de profissão já viu muito disso. Se viu por que não fala? O torcedor ouvinte gosta de interpretar as coisas ditas na comunicação, se não para que serve a polêmica, o contraditório se não há capacidade de se comunicar. A defesa do argumento tem que ser feita mesmo que favoreça a esse ou aquele. O que seria do amarelo se todos gostassem do vermelho? Portanto, certos estão os que demonstraram conhecimento jornalístico colocando as matérias nos jornais que acabaram bombando na comunidade como se dizia, anteriormente, como furo de reportagem. A pressão foi tanta que mesmo com a serenidade que sempre demonstrou ter, o técnico Geninho veio a público criticando severamente o ex-presidente do Furacão , Sr.Petraglia, falando cobras e lagartos. Todos que acompanham diariamente o noticiário esportivo sempre tiverem conhecimento da antipatia de ambas as partes, mas as coisas agora foram colocadas às claras, virando guerra de poder, chegando o técnico dizer que se Mario Celso entrar por uma porta ele sai por outra. Como o momento é bom para o treinador, tenho certeza que logo mais na Arena em que o Atlético jogará contra o Londrina , a galera ovacionará mais uma vez Geninho que é sem sombra de dúvidas hoje a maior referência do clube. Se no Furacão a briga é de poder, no Verdão Coxa Branca, a coisa é mais delicada por que envolve situações que vem prejudicando e desgastando a gestão do Jair Cirino. Como delegou poderes, em que pese o histórico do clube ser presidencialista, vem a público dizer que vai exigir uma reunião com seus pares de diretoria para ter o conhecimento das coisas do seu clube. Parece brincadeira mas é verdade, pois, em muitas ocasiões disse não saber tal fato existente na agremiação. Por essas coisas é que valorizo o profissional de imprensa, independentemente de causar ou não polêmica, sempre procurando mostrar a verdade ou indignação dos fatos. Hoje fico no certo.

Isso só é o começo.

Na verdade quem está na imprensa sabia dos pormenores administrativos da dupla Atletiba, ou seja, no abafadinho uma crise que agora é levado à público pelo jornalistas, Robson de Lazzari e Márcio Reinecken de a Gazeta do Povo. As manchetes são: E-mail indica ação de Petraglia nos bastidores e Empresa recebe R$ 5 mil por mês para gerenciar crises e zelar pela imagem do coxa. Pelo lado do Furacão, o ex-presidente por não ter sido ouvido estaria colhendo assinaturas para reunião extraordinária do Conselho Delibertativo. Claro, que para o atual presidente Marcos Malucelli chegar ao comando do clube deva ter aceito algumas prerrogativas de exigência na mutação de cargo, e muito cedo saiu a público querendo execrar Petraglia com toda sua história de 15 anos no clube. Coisa de gente pequena. Aliás disse em colunas passadas que o Mario Celso não se calaria e nota-se a sua insatisfação falando a imprensa quanto ao desmonte na estrutura e organização do Atlético, dizendo ainda que os atuais dirigentes Geara/Malucelli haviam concordado antes das eleições, que 9 ítens estariam ainda sob o seu comando que agora é negado. E o lado do Coritiba F.C.? O comentário no jornal é que há um contrato de prestação de serviços com R2 Associados desde janeiro de 2008, com a coincidência logo após as eleições, do torcedor-comentarista Leandro Requena que mais agitou a diretoria passada. Que coisa lamentável a se prestar a este serviço. Outra coisa escrito no contrato é que esta empresa foi contratada para gerenciar crises e desenvolver atividades de relacionamento com profissionais da área esportiva, ou seria um cala boca no que ele desenvolve muito bem. As notícias vão acontecendo ao natural, até por que não existem dirigentes preparados para uma condução administrativa de relevância. Ainda bem que ficarão por pouco tempo se não o estrago será maior. Vocês acham que para por aí? Podem ter certeza que tem mais, mais, mais...
Certo ou errado?

Ronaldo Nazáreo em campo.

Mesmo que saibamos de equipes melhores, tecnicamente dizendo, nos casos do Cruzeiro, Sport, Palmeiras, Internacional e São Paulo F.C., não se tira o mérito da campanha Corinthiana neste começo de ano. Vindo de um 2ª divisão, ajustando-se na qualidade de leitura do técnico Mano Menezes nos campeonatos, estadual e Copa do Brasil, com certeza é o clube mais badalado pela mídia nacional. Por que? Com uma única contratação, Ronaldo Fenômeno, fez explodir o sentimento do torcedor do Timão, baseado em estudos de marketing e planejamento, se bem utilizado é um canhão de retorno, sacudindo inclusive o temido time do Morunbi que ostenta garbosamente um Hexacampeão Brasileiro. Ontem, na cidade de Itumbiara, dito por seus moradores foi o dia mais significativo da comunidade com a chegada do maior ídolo e carismático jogador com a camisa do Corinthians Paulista. Depois de uma conturbada gestão de Dualib e Cia., desde a temporada passada o time mosqueteiro, na boa administração do presidente André Sanches, foi melhorando a imagem do desgaste que foi jogado a agremiação. Como disse, iniciando esta nova etapa nacional valendo Copa do Brasil, ganhou da equipe Goiana por 2x0, não precisando recepcionar em outra partida o Itumbiara. Vale acrescentar a inteligência do técnico Mano Menezes, quanto ao Ronaldo mostrando a todos que cuida muito do atleta referenciando um nome esportivo, em dar-lhe a oportunidade devida na hora certa, colocando em campo com jogo ganho aumentando o valor da festa. Se jogou bem ou mal, só o tempo para avaliar sua recuperação. O importante é que com Ronaldo Fenômeno jogando no Brasil a importância do espetáculo é mais valiosa.
Certo ou errado?

Outros tempos.

Os Estados do Tocantins, Mato Grosso e Amazonas serão os adversários, futebolísticamente falando, nesta semana contra as nossas tradicionais equipes Atlético, Coritiba e Paraná Clube. Nem imaginar ou pensar em ser desclassificado por equipes sem nenhuma condição financeira ou técnica, devendo o nosso futebol avançar mais neste certame nacional. Devo dizer que está na hora do futebol paranaense aparecer na mídia nacional colocando a cara com convencimento de melhor estrutura dentro do cenário brasileiro. Não se concebe mais parar no meio do caminho. Se a situação não está boa, pelo menos no comparativo estrutural o futebol da capital das araucárias é bem superior se andarmos por aí. Olhe que passando nossas fronteiras colocando em prova o futebol brasileiro, já está difícil de ganhar dos Colo-Colos e LDUs da vida em se tratando de Palmeiras, Fluminense etc.etc. Portanto é merecedor de alguma análise profunda ou estrutural , pois, vivendo tal estágio de pessimismo mundial pelo menos o nosso esporte deveria se agigantar perante outras nações. Perguntarão que não é tão fácil. Pois bem, quando o futebol brasileiro ganhou as duas Copas do Mundo de Futebol, tanto na Suécia/58 como no Chile/62, que dinheiro se tinha para a formação de um escrete fantástico com extraordinários jogadores. Convencimento só pela grana é muito fácil, por isso gostaria que os dirigentes buscassem mais alternativas na mostra de idealismo no progresso esportivo. Ficar só reclamando, qualquer um faz. Diria que vai demorar muito para criarmos dirigentes da estirpe de um Paulo Machado de Carvalho, João Havelange, Laudo Natel, Athié Jorge Cury, João Mendonça Falcão, Osvaldo Teixeira Duarte e Roberto Ugolini que souberam fazer suas histórias num futebol sem dinheiro, mais com competência.
Certo ou errado?

O dia a dia da comunidade.

Andando pela cidade como muitos fazem, a trabalho, ou para pagar contas, ou mesmo cumprir agenda de almoços e jantares. Vamos colhendo todo tipo de informações esportivas e políticas nos encontros e desencontros desta vida. E não são poucas. Sem me arvorar em tecer comentários decisivos quanto aos mesmos, a verdade é que muitos estabelecem com rigidez formando e firmando posições com seus conceitos nos assuntos atinentes. Na plano político, outro não é o tema que não seja discutir quem será o próximo Governador. Alguns apoiam Beto Richa, tem aqueles que entendem que seja o momento do Osmar Dias, com apoio do próprio Beto ou do PT do Lula, sendo ao mesmo tempo valorizar o Álvaro Dias, considerado o melhor Senador da República ou mesmo o bom Pessuti. Aí vem a costumeira pergunta: Para onde irá o Requião? Senador ou Deputado Federal. Que a linha de fogo está estabelecida, não se enganem, pois neste momento está na alça de mira o Prefeito Beto Richa. Vamos agora ao futebol do nosso dia a dia, com as interpretações e mensagens contundentes, como pensar na volta do Miranda a presidência do Paraná Clube, depois do que de ruim aconteceu. Pelo lado dos atleticanos, não foram todos que digeriram a forma de puxarem o tapete do Petraglia. Não se iludam, o homem é forte tem história e consistência por sua experiência clubística. Agora feio mesmo está o comando atual do Coritiba F.C., vivendo um desacerto no seu G9, com ninguém sabendo quem manda e autoriza determinadas situações. Sabemos que muitos entendem como divergência de minha parte, sendo assim porque os interessados não se inteirem das controvérsias publicadas que estão a vista de todos. É só pesquisar para não ser tarde demais. Reciclem e leiam outras colunas para notarem que tudo que se comenta aqui tem base. Há um ditado que diz: "que o pior cego é aquele que não quer ver."
Certo ou errado?

Chiquinho e a medalha.

A controvérsia do artigo 9, do atual Regulamento do Campeonato da Federação Paranaense de Futebol, parece que hoje poderemos chegar ao consenso com os clubes assimilando e aceitando as prerrogativas, me traz a lembrança de um caso quase idêntico em 1978, quando o Coritiba F.C., sagrou-se campeão nos famosos 3 jogos decisivos em pleno Belfort Duarte, simplesmente, os maiores públicos presentes a uma decisão. Foi tão extraordinário que mesmo com empates em 0x0 foi decidido em penalidades máximas com a casa cheia. Muito bem. Vamos agora rebuscar alguns momentos para tanto. Na verdade, o time do Atlético era superior naquele momento, contando com excelentes jogadores e um comando experiente com Diede Lameiro e Hélio Alves. Pelo lado do Verdão, um time de operários, mas determinados, essa era a exigência do excêntrico técnico Chiquinho, com Reginaldo, Norival contando com a técnica de jogadores como Pedro Rocha, o goleiro Manga, assim como Cláudio Marques, que completou a série de gols em penaltis. Agora é que vem o aspecto de como o time do Coritiba chegou a disputa. Num determinado momento da competição, sentindo o efeito da diferença técnica, o técnico Chiquinho entendia que deveria jogar a partida em Pato Branco para perder, assim fugiria do Furacão naquele instante, para encontrá-lo na fase final. E isso aconteceu. A derrota foi tão vexatória por 3x1 no sudoeste paranaense, que na cabine do Estádio, fiz as maiores críticas aos dirigentes e ao técnico, não entendendo como um time com a história do Verdão, entregaria um jogo de barbada para fugir do seu concorrente. Claro, o técnico Chiquinho e o preparador físico Gilberto Tim, tentaram desviar o foco da crítica, e a responsabilidade passou a ser maior. Nos acontecimentos dos fatos, após a conquista do título, eis que chega ao meu escritório o técnico campeão Chiquinho, com a medalha de campeão, colocando no meu peito, como dizendo, eu estava com a razão. Engraçado que até hoje não aceitei a provocação, mas e aí, com esta ordem inversa o título chegou. Um dia, muitos anos depois, encontro-me por coincidência com o Francisco Neto, o Chiquinho no Aeroporto de Paris e a conversa continuou . Passamos a ser amigos. Bem a tempo, leio que o técnico Ivo Wortmann quer chegar em 4º lugar na tabela para enfrentar os melhores adversários em casa. Não digo mais nada.
Quem não conta dinheiro, conta história.

Atrações da semana - Holanda e Tocantinópolis

Coincidência ou não a partir do momento do acerto da troca J. Malucelli para Coritnhians Paranaense, a coisa degringolou. Como chamou muito atenção da crítica esportiva nacional e com os péssimos resultados advindos, é claro que desagradou sensivelmente aos dirigentes da Família Malucelli. A derrota para o Guarani de Campinas, em pleno Janguitão, valendo Copa do Brasil por 2x0, atrapalhou tanto os planos de sequência a ponto de ter que se motivar a correr atrás dos pontos no Estadual para também não ficar alijado desta competição. Com isso resta aguardar um bom momento para desfilar as novas camisetas. Como o time pertence a dono, com prejuízo para o mesmo, o respiro da situação pertence aos atletas que infelizmente no campo a equipe ainda não assimilou o tamanho da responsabilidade. O que estarão pensando os dirigentes da Fazendinha do Parque São Jorge? Pulando para a rodada de hoje, novamente comentamos o drama do Paraná Clube. Será que ganha do Toledo na terra do Porco do Rolete? Dúvidas e mais dúvidas. Enquanto isso o Atlético Paranaense, com a tranquilidade do Geninho, fazendo seus testes e ajustes, irá mudar a equipe novamente dentro do seu lado crítico à enfrentar o simpático time do Irati na Arena. Estando à frente no certame terá novamente a chance de ficar novamente com 4 pontos a mais do seu maior adversário, Coritiba F.C., que venceu bem a fraca equipe do Cascavel na última sexta feira. Já no meio de semana voltaremos a Copa do Brasil onde o Verdão jogará partida de volta contra a equipe do Holanda e o Furacão na Cidade de Palmas contra o Tocantinópolis, sendo que ambos terão grandes chances de continuarem neste certame. Sem muitas delongas vamos aguardar por mais esta rodada com expectativa que teremos uma melhor competividade na outra etapa deste estadual.
Certo ou errado?