Saindo do mundo da bola estive na última 6ª feira no Jockey Club do Paraná, primeiramente, para o debate costumeiro pela Rádio Difusora Am-590, e depois o imperdível churrasco nas dependências do Studio Spirit. Por lá encontrei novas pessoas e dezenas de amigos que há muito não via, nos oferecendo um carinho extraordinário de atenção com papo fluindo em todos os aspectos. Para quem não sabe neste próximo dia 23, segunda-feira, estará bombando o mundo turfístico na Sede do Tarumã, com mais uma eleição agitadíssima de apaixonados por este esporte nobre. Há muitos anos,conversando com Dr.Aramis Bertoldi, um amante desta prática, sei da dificuldade de fazer do Jockey Club um primor de administração, pelos efeitos do próprio cotidiano financeiro, é olha, que passaram vários personagens de elite da nossa sociedade. Por um complexo de exigências apareceu com vigor um grupo de jovens atuantes em suas atividades pessoais que em conjunto de amor a causa deram uma mexida considerável no patrimônio desta entidade, buscando com um choque de administração a partir de Outubro/2006, assumindo 26 milhões em dívidas, 6 penhoras sobre a gigantesca área já em fase de execução, 78 títulos protestados em ações trabalhistas, somado a salários atrasados e férias sem serem pagas, na verdade um Hipódromo sucateado. É de se imaginar que luta tiveram na reconstrução da entidade conhecendo todas as suas pendências, e sentir aos poucos que a busca do melhor encaminhamento seria através do empenho maciço e diálogo constante a todos os credores de plantão. Não precisei de muito tempo para observar, neste jantar concorrido, que existe uma frente fortíssima para a continuidade do atual presidente e demais companheiros da chapa, entendendo que deva ser dado a este grupo de jovens batalhadores a sequência da causa ainda não recuperada. O próprio nome desta chapa já diz: "O trabalho continua." A votação será para Roberto Hasemann com 92% de aprovação entre os funcionários porque mostrou que faz. A coisa agora é arregaçar mangas e trabalhar bastante. Boa sorte, Robertinho.
Certo ou errado?
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