Que visão tiveram os dirigentes do Shakhtar Donetsk, da Ucrania, levando alguns anos atrás, dois garotos revelados em nosso futebol. Seus nomes, Jadson e Fernandinho. Quem poderia acreditar, ainda mais, jogando num país totalmente estranho e frio. Mas no futebol as coisas acontecem as vezes de forma contrária. Sabe o que é ganhar um título importante como a Copa Uefa. Com esse fato vem o alerta permanente as nossas revelações. Depois do período do Coritiba F.C., com a criação de grandes atletas, numa relação de quase 10 jogadores, jogando por esse mundo afora, baseado no processo de conceito de trabalho da diretoria passada, vemos agora o Atlético com uma base excelente de garotos que servirão com certeza o clube em pouco tempo. Alguns já estão no time principal, como Fransérgio, Raul, Wallyson. A nosso ver quando o presidia o Furacão, o ex-dirigente Petraglia, via muito mais como material de exportação, fazendo com isso o dinheiro para uma constante realização de objetivos. Com o mundo financeiro virado de ponta cabeça, resta agora a inteligência de saber conduzir este departamento que para alguns inexperientes só serve para dar prejuízos. Santa ignorância. Lembro-me bem que o melhor que se tinha em nossa cidade era a equipe de trabalho de base do Paraná Clube. Com o tempo foi se dissociando e deu no que deu. Agora sem recursos luta para a sobrevivência necessitando de trazer jogadores de fora. Falando do momento, sinto que essa nova diretoria do Atlético está realizando as coisas com os pés nos chão, diria de forma pragmática e sem loucura, fazendo a leitura do momento difícil com que se vive no mercado futebolístico. Dando total força ao seu comando técnico, notamos que há um cuidado enorme em contratações. Serão necessárias, concordo, mas sem atrevimento. Aliás fizeram questão de mostrar a público seu balanço. Na verdade o planejamento com que se trabalha no futebol é o mesmo pelo andar da carruagem. Cada um, cada um.
Certo ou errado?
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