
Curva do
Tamborello. Quem assistiu a este momento no dia 1º de maio de 1994, em Imola na Itália, no Grande
Prêmio de Fórmula 1 de San Marino jamais vai esquecer da tragédia com a morte do piloto brasileiro
Ayrton Senna. São passados 15 anos e a memória do povo é constante. Nunca será comparado a ninguém pelo desportista amante do automobilismo mundial e, principalmente, em nosso país. Na verdade o Brasil naqueles anos era despertado pela força de
objetivo de um dos seus cidadãos, que em nome do seu sentimento, arrojava-se em todas as curvas da sua vida numa tentativa de mostrar que ali estava alguém para gritar em nome de um país sem uma referência. Não que fizesse isso de
propósito, pois,
sentíamos seu preparo e a cada vitória o orgulho que nos passava , dando a cada volta a segurança na autoridade de um postulante a glória ao acenar com a bandeira do seu coração, a tão bonita verde amarelo. Virou um mito.
Senna deixou por muito tempo um vazio entre nós. Afinal, fez sua parte no contexto de celebridade, mas o que mais encantou, foram as suas decisões, provocando a todos que o sucesso só chega com muita luta, devoção e
desprendimento. Isso
Ayrton passou a todos. Quando um dia declarou que viu a imagem de Deus a sua frente como a dirigi-lo pelas curvas insinuantes em uma determinada prova, acreditou que tivera um momento de reflexão,
nao sabendo como decifrar. Penso que
Senna que participou de 161 provas, vencendo 41, chegando a 65
poles e 80
pódiuns, tivesse com a gente, estaria promovendo mais a necessária dignidade e que cada um pode fazer sua parte. Ele mostrou que o Brasil tem referências significativas. Claro que
Ayrton foi uma figura diferente. Será sempre o
Ayrton Senna do Brasil.
Certo ou errado?
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