Cai por terra qualquer tentativa de comparação de que o atleta que joga no futebol brasileiro não possa fazer parte da Seleção Brasileira quando se toma por base as conquistas mundiais de 58/62/70, onde não se tinha este intercâmbio com futebol de fora. É só lembrar quem fazia parte dos elencos e chegar a esta conclusão. O futebol brasileiro simplesmente ganhou 3 títulos mundiais com extraordinários jogadores numa fase de valorização nacional. Como tenho dito com antecedência, li inclusive, ontem, uma matéria que das 14 trocas de jogadores nesta janela que se aproxima, somente 2 foram com negociações para o exterior sendo uma para a Alemanha com Maicosuel e outra com Ramirez para o Benfica. No mais, minha gente , a troca tem sido nacional que com certeza vai valorizar ainda mais a prática do futebol verde amarelo. Portanto mãos a obra para os gestores dos clubes brasileiros quanto a idéia de olhar com mais carinho suas bases. Lembro-me bem quando da Copa do Mundo na Itália, conversando com o técnico Telé Santana, que fazia naquele momento comentário para uma determinada emissora, ao lado do Armando Nogueira, Orlando Duarte, falavam a respeito de que os clubes deveriam contratar profissionais com a estirpe de um Telé, para as categorias de base. Hoje vem a tona este assunto e quem souber sair à frente terá vantagens no futuro. Por isso que bato na tecla que é muito melhor ter em seus quadros pessoas experientes. Dou alguns exemplos. O Palmeiras na década de 60 em diante teve em Rubens Minelli o coordenador geral das bases do Palestra. No Corinthians, o maior nome foi o Rato, que também fora jogador do clube. Na Portuguesa Desportos, Nena e Ipojucã tendo o São Paulo seu ex-goleiro Caxambú e no Juventus com Homero Oppi e Osvaldinho. No Santos F.C. os que mandavam era Formiga e Pepe. Quando um deles indicava um atleta para jogar no time de cima, não tinha erro, seria um craque. A história está aí para ser contada. Na verdade também existia um trampolim para se chegar a Seleção Brasileira que era o Campeonato de Seleções dos Estados. Um campeonato desse porte deveria retornar em nosso calendário, pois, os melhores estariam sendo notados pelos desportistas brasileiros. Quantos atletas vieram de Minas e Pernambuco para jogarem nas praças principais como Rio e São Paulo. Imaginem em acontecendo no Paraná, tudo mundo gostaria de escalar seu time. Polêmica é que não faltaria e com isso a valorização dos jogadores e dos clubes. Acredito que de vez em quando eu fico sonhando. Paciência. Como vivi esses momentos consigo enxergar as coisas com mais naturalidade.
Certo ou errado?
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