terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Estive com o Flamengo.

Lá se vão 30 anos deste grande título do time do Flamengo em cima do Liverpool. Na época o Mengão , seria hoje o tão badalado time do Barcelona, pois, jogava por música. Este time que foi “construído” pelo maior técnico teórico que o Brasil já teve, Cláudio Coutinho, que infelizmente veio a falecer meses antes, ganhou com apenas 45 minutos de um futebol praticado no coletivo e técnico, que surpreendeu a todos. Depois do fabuloso time do Santos, com Pelé e Cia., em ganhar o bi-mundial em 62 e 63, veio então o time da Gávea ganhar mais este título sempre muito valorizado. Mas para chegar ao Estádio Nacional de Tóquio, o Flamengo precisou passar por muitas barreiras, como aquele jogo no Chile contra o Cobreloa, pela Libertadores de América, que virou uma guerra esportiva.

Se me permitirem, digo que este jogo me remete a uma façanha que o rádio esportivo parananense participou, quando ao lado do saudoso locutor, Lombardi Júnior, nos mandamos para esta cobertura. Na época uma verdadeira loucura, afinal, sair para uma aventura dessa onde nunca em tempo algum, um profissional de comunicação esportiva do Estado tinha viajado para um trabalho radiofônico nesse distante país. Foi pela Rádio Clube, a famosa Bedois, que tristemente conseguiram destruí-la por falta de capacidade de gerenciamento, que saímos de Curitiba via Buenos Aires, passando por Lima, México e Los Angeles, sem antes passarmos por um problema de névoa tendo a aeronave que descer em Las Vegas, onde ficamos retidos por horas. Depois deste entrave, bastante nervosos, afinal, estava começando achatar o tempo par esta cobertura. Lembro-me bem quando perguntei a aeromoça da Japan Airlines quanto tempo duraria estre trecho, aí quase caí da cadeira, pois, teríamos mais 12 horas para chegar em Narita. Pensando que ao chegar estava resolvido, ledo engano, pois, o Aeroporto de Narita estava, como está, a quase 100 quilometros da capital japonesa Tóquio.

Só para somar as horas, recordo-me que saímos de Curitiba na tarde da 2ª feira desta semana do jogo, e com a soma do fuso horário de mais 12 horas, chegavamos na quinta feira bem a tardinha. O jogo foi no domingo às 12 horas no Estádio Nacional. Da chegada até o dia do jogo, o sono foi terrível para se ajustar. Como a emissora tinha um programa, A Turma do Bate Papo, e como não tive condições físicas de participar, quem tomou meu lugar foi o famoso jornalista e radialista, João Saldanha, com seu amplo conhecimento, antecipando coisas a respeito da partida. Que eu me lembre nesta cobertura estavam, Jorge Cury, Saldanha, Cleber Leite, Doalcey de Camargo, Galvão Bueno, Enio Rodrigues, Flavio Adauto e Ronaldo Castro. Quem esteve lá pode falar, não é verdade, ainda mais voltando como campeões do mundo na latinha.

Continua tomando dimensões nefastas esta eleição do Atlético Paranaense. Agora, aparecendo dôssies que incriminam o candidato na oposição, Mário Celso Petráglia, que teria levado algumas vantagens com o empresário, Juan Figger, em algumas negociações de jogadores com a utilização do Clube Renterias de propriedade do uruguaio. Na verdade até esta próxima 5ª feira, muitos lances ainda estarão por acontecer, pois, a briga é, desculpe, de cachorro grande. Só posso dizer que essa alternativa não é a melhor para acender a cadeira de presidente de um clube. Quanto a nós da imprensa, cabe reportarmos o assunto, mesmo que alguns se mostrem, indiretamente, com simpatia para este ou aquele candidato.

Enquanto isso, a atual diretoria do Paraná Clube luta como pode para tentar uma solução em antecipar o Campeonato da 2ª divisão do Paranaense, que a princípio está marcado para meados do mês de maio próximo, quando terá que jogar simultaneamente a Série B do Brasileirão. Dos 10 clubes, a informação é que 6 desses já aderiram, ficando então para a Federação Paranaense homologar, pois, não existe nada no regulamento que diz que este assunto seja definido por unânimidade. Portando, a maioria vence.

Até a próxima.

Um comentário:

Felipe disse...

Orgulho estar com você!