Recepcionei esta semana alguns alunos de jornalismo da Facinter, tendo a sua frente, Guillerme Rivaroli, para falar de vários assuntos, como do futebol praticado no passado, a intromissão do empresário no futebol e êste ATLETIBA de amanhã, no Couto Pereira, onde as duas equipes necessitam da vitória. O programa será rodado hoje pela Tv. Bandeirantes às 18,40. Claro, é natural, que quando fazem perguntas sôbre o passado as coisas vão aparecendo dentro do possível ,na memória, reproduzindo novamente o retrato de participações maravilhosas neste clássico sempre atual. Corria o ano de 1972, com o time do Coritiba F.C, com o título ganho no paranaense anterior, e buscava ardorosamente o Bi na temporada, teve que se ausentar do país por 1 mês, para cumprir compromissos internacionais, onde jogou, antecipadamente, várias partidas do paranaense para o fechamento do turno. E aí vem aquela história verdadeira do Furacão que bravamente lutou e conseguiu em 7 jogos o título do turno. Foi na verdade um feito extraordinário, uma equipe sabedora que não podia perder um jogo, e ganhar da maneira como ganhou. Por outra caminho vinha o Verdão, de retorno a cidade, com o famoso título de Fita Azul, não perdendo uma única partida sequer que jogou no exterior. O momento foi delirante. Agora Espere um pouco mais , pois, a história não para por aí. Começa o returno do paranaense, com as duas equipes favoritas ao título, só que com desvantagem ínicial ao Coritiba, pois, vinha de uma desgastante excursão e começava jogando na cidade de Maringá, onde venceu com muita categoria, a diretoria da época, surpreendendo a todos na volta da cidade canção, fêz a delegação alviverde parar na Fazenda Thalia, 40 quilometros de distância da capital. Com muita chuva no sábado, véspera do jogo e, com o desgaste da equipe, o ex-presidente Evangelino fêz uma ligação do Dr. Lauro Rego Barros, o então brilhante presidente do Atlético , na tentativa de jogar o verde para colher o maduro, pedindo para mudar a data do jogo. Consultando o técnico Valdemar Carabina, técnico atleticano, a negativa veio na hora, pois, existia um convencimento dentro da Baixada que o momento era do Furacão. Fim da história, a torcida alviverde com saudades da equipe que nem bem chegara do exterior ainda jogando a primeira partida fora, lotou as dependências do então Belfort Duarte, empurrando a equipe para um vitória espetácular por 2x0. Foi o inicio da conquista do Bicampeonato Paranaense de 72.
Quem não conta dinheiro, conta história.
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