O ex-árbitro de futebol, Arnaldo César Coelho, sempre diz que a regra na arbitragem é clara, mas ninguém entende os critérios adotados pelos profissionais desta área. Desde garoto, ainda como infantil e juvenil, pelos campeonatos desta categoria ouvia "juízes", alegando que o critério era dêle e fim de papo. Pois bem, como fui jogador de futebol por muitos anos, conviví em campo com excelentes personagens, e citaria aqui alguns de passagem como, José Faville Neto, Teodoro Nitti, Oscar Scolfaro, Dulcídio Boschilla, Agomar Martins, Romualdo Arpi Filho, Ayrton Vieira de Moraes, Roberto Goicochéia, Eunápio de Queiroz e o mestre de todos, Armando Marques. Havia uma sinceridade de própositos, tanto dos jogadores como dos árbitros, num acordo formal de meio campo, que devéssemos dar espetáculo sem prejuízo às partes. Ganharia o melhor naquêle jogo. Como mandante da partida, o capitão da equipe oferecia todo tipo de tranquilidade para o desenrolar da mesma, num impressionante respeito mútuo. onde todos se conheciam, cada um fazendo sua parte. Bem, seria outros tempos, pois, em campo variávelmentelmente tinha um campeão do mundo atuando e valorizando sobremaneira a partida. Confesso que esta classe deveria ter mais apoio, mais subsídio financeiro para treinamentos, físico e técnico, criando-se uma escola que viria da iniciativa da CBF, utilizando as Federações Estaduais no processo de monitoramento com determinação de salário ou cachê sendo pago pela própria Confederação. Com certeza melhoraria a exigência no comportamento do árbitro em campo, facilitaria a vida financeira do clube, no custo da arbitragem e sanearia de vez por todas os erros gritantes da atual arbitragem brasileira.
Certo ou errado ?
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