Os atletas brasileiros neste Paraolímpicos da China estão conseguindo grandes resultados até este preciso momento, somando 7 medalhas de ouro, outras mais em prata e bronze. É de arrepiar vê-los disputando, ardorosamente, provando de forma inquestionável de que o sentimento que poderiam passar a nós, na falta de visão, de um membro superior ou inferior ou de outra anomalia congênita não os atinge Na verdade, esses exemplos marcantes que nos tocam, não há como não se emocionar , dando um retoque singular à vida, com suas dúvidas e preconceitos, além de provocar momentos em nossa paralisia mental de um conceito melhor sem frescuras,vaidades e egocêntrismo. Fico com a máxima que Deus sabe o que faz. Na falta de um sentido, redobra em outros, oferecendo um norte à aqueles que de repente não são privilégiados de forma física, mas humanamente fortes com uma convivência mais produtiva. Falo isso, porque tenho em minha família, um professor de preparação física, integrante da Seleção Brasileira, que convive já algum tempo, com atletas deficientes de visão e que praticam o futebol de 5 , uma das modalidades olímpicas, presentes neste momento em Pequim. A emoção que me passa Cleber Ferreira Hidalgo, desde os treinamentos e títulos conquistados, como no Mundial e Parapan, agora com dois excelentes resultados contra a Coréia e Espanha, é que há uma distância enorme no conceito de atletas Paraolímpícos com o esporte profissional, a diferença está na alma .
Certo ou errado?
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