Escola rígida.

Os chavões dentro do futebol são constantes e vão aparecendo a cada tempo. Atualmente podem notar que todas as entrevistas, principalmente, quando o assunto refere-se ao técnico, o jogador de cara diz que a solução a ser resolvida é com o "professor", alusão clara, ao comandante da equipe. Acompanhando o trabalho do Mano Menezes, bom técnico da safra nova, se percebe que tem tomado cuidado em respostas formuladas, diria, permanentemente, pois o Corinthians Paulista é assunto constante tendo ao seu lado um Ronaldo Fenômeno na ânsia de voltar a praticar seu bom futebol. Engraçado é que sabemos da ampla dificuldade de chegar a tanto, mas como é mídia, diria que Mano guarda para si, um problema mais a frente não podendo dizer que Ronaldo dificilmente será titular em seu time, pela prova de exigência que o time do Parque São Jorge é remetido. Como um verdadeiro professor na arte de comandar, o técnico corinthiano busca encontrar o melhor de sua capacidade de "enrolar" o assunto sempre colocando bons presságios. Com este preâmbulo um pouco esticado, volta a tempos atrás, de fazer uma crítica a mim mesmo, por ter vivido uma época sem ter tido uma cultura esportiva adequada para valorizar início de carreira futebolística com um personagem de grande prestígio, Sílvio Pirillo. Achava muito enérgico, exigindo sempre o máximo do atleta com muitas palestras falando o que representava a vida de um jogador de futebol, seus cuidados e o que viria mais a frente. Claro, que entrava por um ouvido e saia por outro. Depois de muitos anos fiquei sabendo que Pirillo tinha sido um artilheiro maravilhoso com a camisa do Flamengo tornando-se Tri-Campeão Carioca, como esteve presente em seleções estaduais. Depois como técnico foi mostrando toda sua competência. Assim como ele, tivemos Oswaldo Brandão, Telé Santana e Zezé Moreira. A impressão que passa Mano Menezes é que tem a mesma escola da exigência dos sérios profissionais. Ainda bem que o Fenômeno esteja nas mãos de técnico gaúcho.
Certo ou errado?