quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

João Havelange - parte VII.

Depois do desastre do Mundial na Itália, já de volta ao Brasil, trabalhando ao lado de grandes companheiros em uma das emissoras mais tradicionais, a Rádio Tupy de São Paulo, tive a oportunidade de ler a cópia de uma carta que fora enviada ao Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, escrita com tom de sentimento por parte do brilhante comentarista, Barbosa Filho, de que a Comissão Técnica a ser formada para outros acontecimentos, deveria ter a força maior de uma diretoria mais atuante e experiente, já que o Ricardo Teixeira, estava aturdido no comando, pelas criticas fortes quanto ao estado de coisas pagando o preço do noviciado, e o que era pior, errava com a cabeça dos outros. Com tudo isso e mais um pouco a sua gestão estava a pique da desmoralização. Momentos de muitas dúvidas, principalmente, colocada pela imprensa paulistana, que fora contrária a convocação do técnico Sebastião Lazzaroni que tentava passar a todos como deveriam resolver os problemas no intuito de encontrar um meio para aliviar a tensão. Ricardo, mais uma vez, procurou o pai de todos, Havelange, que o aconselhou a convocar de forma urgente todos, indistintamente, que integraram e ganharam o Mundial do México de 1970, que estivessem em condições para a formação de uma nova seleção. Foi o que se viu, nas voltas de Zagallo, Parreira, e dos integrantes da comissão técnica, definindo em 1994 nos Estados Unidos a volta do 1º lugar do mundo do futebol brasileiro. Havelange no comando da FiFa, estampava mais uma vez sua alegria pela conquista do galardão e também a necessária força que seu genro passaria a ter em outros disputas do poder . Depois vieram outros Mundiais como o de 1998 viu chegar a canarinha como vice do mundo. Depois de 24 anos de muito sucesso entregou seu bastão ao seu 1º Secretário Joseph Blatter, numa prova de convencimento de sua força mundial no futebol. Hoje Havelange continua nadando seus mil metros, recebendo muitos convites, e alguns aceitando como o de fazer parte da comitiva brasileira na cidade de COPENHAGUE, na luta pela definição dos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Dos 63 votos que deram ao Brasil , já se diz por aí, que pelo menos uns 40 votos ele conseguiu. Esse é o Havelange, o maior de todos.
Certo ou errado?

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