Até que estava demorando o convite em que o maior ídolo da história do futebol platino, Diego Maradona, viesse a compor uma comissão técnica da Seleção Argentina de Futebol. Antes que alguém possa fazer algumas comparações, principalmente, com o técnico Dunga do lado de cá, noto que existe uma diferença muito grande em todos os sentidos, tomando-se por base o que representa o píbe para seu povo. Importante dizer a diferença de comportamento, cujo povo argentino dá ao seu ídolo uma demonstração de paixão que extrapola a normalidade, pois, fosse em outro lugar, o exemplo como figura humana não seria o mais indicado nos hábitos descontrolados em prejuízo a sua pátria e a própria saúde. Mas devo reconhecer que o torcedor brasileiro nunca viu em Dunga uma obra prima jogando e de certa forma sua dificuldade em se pronunciar como também pela antipatia que passa quando das entrevistas enfadonhas . Sem querer fugir do assunto, lembro-me bem quando da inclusão do Capitão Cláudio Coutinho na direção da seleção brasileira em 1977 nas Eliminatórias da Copa na Argentina, em sua parte final realizada em Cali na Colômbia, onde em alguns momentos de prosa notava sua capacidade cultural esportiva, mesmo que entendendo nunca ter chegado a condição de um estrategista, notabilizava-se por retóricas como a do "ponto futuro e o famoso overlaping", escancarando um carisma de seriedade e sobriedade, mas com muita educação. Foi campeão moral na Copa da Argentina e chegou a ganhar alguns títulos pelo Flamengo. Com certeza seria hoje o melhor de todos na condição teórica. Voltando ao tema, muitos poderão estar pensando que o Maradona não terá êxito em sua missão, vejo por outro ângulo a inclusão do ídolo argentino que somará o amor pela pátria e sua perspicácia na montagem de uma comissão técnica, desde já, contando com o grande técnico Bilardo para sua consultoria. Portanto as diferenças poderão ser notadas futuramente no futebol argentino, na qual o indicativo de sentimentalismo estará junto a performance coletiva.
Certo ou errado?
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