A quebradeira financeira mundial que atinge a todos, supostamente, abre um leque de dúvidas quanto ao procedimento abusivo nas cifras exorbitantes que estampam, principalmente, no investimento que é dado ao futebol e custos astronômicos nas modalidades do automobilismo. A notícia chega de forma espantosa sôbre a dívida do futebol inglês que está na ordem de 6 bilhões de doláres, fazendo com muitos proprietários tenham que vender ações de seus clubes para a continuidade dos mesmos. Só o time do Manchester deve em torno de 1 bilhão de dólares. Insuportável o tamanho das cifras que são pagas aos jogadores e comissões técnicas neste mundo afora, e acredito que alguma coisa deva ser revista para que o drama não seja maior. Outra modalidade esportiva, no caso, a Fórmula 1, também está vivendo o mesmo patamar indigesto dos custos que são proporcionados pelas escuderias e pagamentos aos pilotos desta modalidade. Lendo uma matéria do presidente da FIA, sr. Max Mosley, respondendo as questões, também mostrou-se muito preocupado e desconfiado de um mercado duvidoso que projeta os valores inadmissíveis, sofrendo com a queda de ações nas Bolsas de Valores e a moeda comercial que é o dólar. Imaginem o que será do nosso futebol se os clubes não tiverem no futuro bem próximo, estudiosos e profissionais das áreas que regem uma perfeita administração se dispondo muito mais pela razão do que pelo coração. Sem que ninguém se aperceba, vem se alastrando já alguns anos a falta de melhor organograma de comando clubístico, que vive exclusivamente do pagamento da cota televisiva. Se tirarem a TV brasileira dos campos, acaba a mamata dos dirigentes que não pensam em iniciativas de como tocar um clube. A verdade nua e crua é que se não cuidarem desse processo, a quebradeira será maior, sentindo nos exemplos de Vasco da Gama, Fluminense, Santos, Flamengo, só de lembrança no momento.
Certo ou errado ?
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