Desde que foi implantado o atual modelo de disputa dentro dos campeonatos brasileiros, e isso tem que ser valorizado pela mão forte do presidente da CBF, Ricado Teixeira, temos notado que a disputa tem sido avaliada em 38 rodadas, chegando a ponto como nessa temporada, onde vamos conhecer o campeão, assim quais os times que disputarão a Libertadores de América e os que cairão para outra divisão. Há de se dizer que outros tempos, existiam verdadeiras armações favorecendo as tradicionais equipes do futebol, diferentemente de hoje, onde torcedores sabem que se não aparecerem os pontos necessários, nesta forma de disputa, ganha ou perde-se a vaga. O que se tem notado também é este fenômeno cultural na apreciação do torcedor quanto a sua equipe, principalmente, quando da luta de sobrevivência ou pela constante busca de retorno de um espaço perdido. A verdade é que a medalha de bronze está bem valorizada no esporte, pois, é só ter a dimensão dos atuais momentos de clubes tradicionais, como Vasco da Gama, Atlético Paranaense, Naútico, Figueirense a festa que fará o clube em permanecer na 1ª divisão do Brasileirão. Com certeza será esquecido pelo torcedor tudo de errado acontecido no estabelecimento de metas com muito choro e beijo no distintivo. E o engraçado deste história é que as equipes que não foram nem para cima e muito menos para baixo, ficando no lenga-lenga dessas últimas rodadas, terminam a temporada ofuscado pela mídia que dá mais vazão ao noticiário de quem transporta a emoção diária. Como não se agrada a todos, vejam os caos dos técnicos Caio Jr, Adilson Batista e Celso Roth, com trabalhos maravilhosos, criticados por não terem definidos as classificações, ainda, dos seus times para à Libertadores, dando a entender que os técnicos que não deixarem cair suas equipes serão muito mais valorizados, exemplos de René Simões, Renato Gaúcho, Geninho, Bob Fernandes e Pintado. Outro fenômeno é o crescimento de aficionados quando um clube luta pela volta a divisão de onde saiu, com estádios completamente cheios e uma devoção jamais vista. É só lembrarem dos que caíram e voltaram. Fica a pergunta: "Quem deve ser valorizado? O técnico que chega as primeiras posições ou aquele que não deixa o clube cair?" De repente vale a medalha de bronze.
Certo ou errado?
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