quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

O mercado não está para peixe.

Enquanto se confirma um mercado de jogadores mais para nacional do que internacional, assunto que foi destacado nesta coluna a tempos atrás, no que acho melhor o trato das coisas e, não só viver no sonho nababesco, vejo para 2009 um futebol brasileiro mais fortalecido. Sempre utilizando como paradigma o time do Morumbi, as contratações realizadas foram efetuadas com atletas do nosso cenário futebolístico e se sair alguma transação para fora, será mínima, e a enxurrada que se verificava com grandes transações está cedendo ao mercado financeiro em geral notabilizado pela falta de recursos. Agora, fica para o dirigente se aperceber disso e ver o que lhe agrada num projeto que deve ser estabelecido, pois, a frente tudo será mais complicado onde não se terá mais a disposição bons jogadores no meio do caminho. O próprio empresário, que fazia o que bem entendia, sentindo que o mercado não está para peixe, terá que ser mais rápido para colocar seu "astro", e com isso estará aberto a bolsa de atletas negociáveis. Aos clubes fica o alerta, precisando mais do que nunca de seus profissionais da área, inclusive, oscultando o técnico, com a finalidade de errarem o mínimo possível e evitarem um peso no orçamento, pois, o custo será maior no fim da estrada. Claro que tudo que se faça com antecedência facilitará a vida do clube para não correr o risco de não se fortalecer e perder o bonde da história. Trazer público para o estádio não é só com trabalho de marketing, muito mais com o complemento de um bom time e grandes vitórias estabelecendo com isso maiores arrecadações. Sem muita perda de tempo, o melhor seria ter consciência antecipada para esta crise de dinheiro no mundo, vai se valer o dirigente de conhecimentos e de entendedores no assunto, nunca se esquecendo do trabalho de base que voltará a ser reconhecido por aqueles que abandonaram nas negociações a torta e a direita de futuros talentos.
Certo ou errado?

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