Acompanhando a Fórmula 1 pela televisão na verdade tem sido um verdadeiro passeio pelo mundo com imagens maravilhosas dos circuitos e seus arredores. Quem teve a oportunidade de ver ontem o último Grande Prêmio da temporada de Abdu Dhabi, dos Emirados Árabes, deve no mínimo ter ficado perplexo pela riqueza de detalhes e valores que extrapolam uma vida simples. Simplesmente é inacreditável. O mundo desta modalidade está agora voltado para estes paises ricos, claro, pela força dos petrodólares onde o dinheiro é jorrado ao natural. Pelo andar da "carruagem", a Europa está ficando para trás pelo modernismo e a maior facilidade na concentração do dinheiro onde já temos no calendário Malásia, Austrália, Japão, Africa e logo logo a presença da Coréia do Sul. Palmas para Bernie Eclestone por sua visão comercial. Quem conheceu os Autodrómos de Estoril, Jacarepaguá, Jerez de La Fronteira, Zolder na Bélgica, México , colocados só como exemplos está neste momento bem distante do foco da realidade. Já se comenta que a França poderá vir forte assim como novamente o Canadá. Na verdade estes países investiram na imagem esportiva e fortaleceria mais este conteúdo com a presença no futebol. Pulando de um lado ao outro, lembro neste momento do brilhante João Havelange, que como homem forte da FIFA em seus bons tempos, colocou o futebol africano e asiático no mundo ate chegarem as realizações de Copas do Mundo. Seria uma loucura pensar que pudessem resistir ao futebol de qualidade e valorizado pelas tradicionais equipes e seleções dos países. Confesso ter hoje muito mais cultura geográfica e histórica com o passar dos anos, pois, quando viajei como atleta do Coxa me preocupava só com a vitória em campo deixando de lado qualquer finalidade de comparações. Mas, agora, posso dizer que estava errado achar que o empresário Elias Zaccour naquela época só estava ali para ganhar seu dinheiro. Isso foi na Turquia , Argelia, Grécia , Marrocos. Hoje posso, meu caro leitor, dizer que estava redondamente enganado já que o poderosos Havelange colocava o futebol brasileiro como vitrine para alastrar seu poderio no comando da entidade maior do futebol.
Cert ou errado?
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