Lamentável sob todos os aspectos, a cena de agressão mútua ao fiinal do 1º tempo envolvendo dois jogadores da S.E. Palmeiras, ontem em Porto Alegre, quando a equipe esmeraldina lutava para continuar com pretensão ao título da temporada. Com dois atletas a menos, o trabalho do técnico Muricy foi para o brejo e o resultado não poderia ter sido outro e acabou perdendo por 2x0. O zagueiro Maurício e o atacante Obina foram às vias de fato envergonhando a camisa palmeirense mostrando o despreparo emocional que vinha tomando conta do elenco do Parque Antártica. Mesmo com toda bagagem de um técnico vitorioso, Muricy, tentou sempre mostrar estar seguro no comando, mas com os últimos resultados negativos, sobrou até para êle o descontrôle coletivo dentro do campo. Ainda ontem mesmo, andou mudando a equipe para conseguir um bom resultado e no fim das contas, não poderia também, jamais, esperar pela briga dos jogadores do seu time, coisa rara de acontecer em campo, só que quem apitava a partida o sempre excelente paranaense Heber Lopes, que não titubeou expulsando-os incontinente Claro, por experiência própria, vi muitas discussões em vestiários, túneis de acessos aos gramados, concentrações, diria fato corriqueiro, mas sempre ficando por alí. A diretoria da S.E. Palmeiras, que não tendo outro caminho a tomar, decidiu através do seu vice-presidente, Gilberto Cipullo, o desligamento dos dois jogadores. Pensando no clube, não há menor dúvida do constrangimento de todos, pois, a bem pouco o Presidente Beluzzo teve uma pena de quase um ano de suspensão a sua atividade junto à agremiação pelas críticas ao árbitro Simon, é de se questionar este final triste da competição do Palmeiras. Claro, continua aberto a vaga na Libertadores mas, nestas partidas que ví jogar o time palmeirense, acredito em uma carga excessiva de exigência para um grupo de atletas, que não soube segurar a barra na liderança do Brasileirão/2009. Com tudo, fica, portanto, escancarado ao São Paulo e Flamengo a possibilidade de conquista.
Certo ou errado?
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