domingo, 29 de novembro de 2009

Técnico de futebol em decadência?

Num momento em que a condição técnica do jogador é exigida, vemos muitos técnicos sofrendo com suas carreiras em seus altos e baixos, dizendo, mais baixos do que altos. Terminando mais uma temporada nacional, envolvendo as Séries A e B, dá para contar nos dedos os festejados. O sofrimento é grande, não pensem os senhores, à aqueles que conseguiram em certo momento destaque e vêem de repente frustados com base na falta do bom jogador de futebol. Está claro e deve ser visto dessa maneira, que o treinador que não tiver bons atletas ao seu lado, dificilmente vai emplacar de forma isolada. Analisem como estão chegando, Ivo Wortmann, Bonamigo, Estevam Soares, Antônio Lopes, Ney Franco, Wagner Mancini, Sérgio Soares, Geninho, Sérgio Chamusca, Leão e Tite só como exemplos. São bons técnicos, entendo que sim, mas o que está acontecendo,simplesmente, é a falta de bons elencos. Por isso que em outros tempos a condição de técnico não era de todo valorizada, pois, haviam excelentes jogadores que de certa forma colaboravam com seus conhecimentos práticos. O técnico não era tão paparicado e eles mesmos sabiam disso dando o valor exato aos seus jogadores. Hoje pouco se ouve de um técnico que afirma, após uma partida, que são os atletas merecedores da vitória. Acontece que a própria imprensa encaminhou desta maneira com favorecimento a um personagem da engrenagem e que alguns se sentiram poderosos. Quanto encontram um elenco sem boa formação técnica, sofrem os percalços, como notamos agora com Luxemburgo, Muricy, Cuca. Este texto é para que reflitam. No entusiasmo e contando com boa simpatia sobrou o técnico Silas por seu trabalho de formiguinha com o Avaí. Até onde vai? Não sei dizer, pois, todos começaram desta maneira e o problema foi mais a frente tendo que tomar todos os cuidados para não entrarem em fria com clubes despreparados. Faz muito bem o Roberto Dinamite, hoje Presidente do Vasco da Gama, que viveu como jogador de futebol muitos anos e sabe muito bem que quem decide na verdade são os atletas. Agora tem dirigente que paga R$ 500 mil a técnico.
Certo ou errado?

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