Exigir mais do time do Fluminense é uma baita covardia. Olhem bem, jogou em 30 dias nada mais nada menos do que 10 jogos. Vindo de uma situação constrangedora na classificação do Campeonato Brasileiro, a equipe carioca vem se desdobrando jogo a jogo sem poder perder o foco nas duas competições que ora disputa. Entendo neste momento que o pegar e largar seria mais interessante para não se desviar na atenção do Brasileirão/2009, que ao mínimo tropeço, irá para a 2ª divisão. Ontem, na cidade de Quito, deparou-se mais uma vez contra a boa equipe do LDU e foi fragorosamente derrotado em 5x1, não deixando nenhuma dúvida do cansaço que se abateu na equipe do técnico Cuca, além de ter contra, uma altitude de 2.850 metros. Não há Cristo que aguente. Se uma pessoa normal sente, andando pelas ruas da capital equatoriana, pense o esforço de correr atrás de uma bola enfrentando um time organicamente acostumado a esta condição física. Estive em algumas oportunidades em Quito e recordo a dificuldade para respirar. Em uma delas fiquei durante a noite toda com sensação esquisita de respirar, como também em um jogo da Seleção Brasileira de Futebol, o inesquecível jornalista, João Saldanha, precisou de nossa ajuda para levá-lo a um hospital. Para a equipe do Fluminense, a meu ver, resta recuperar o condicionamento físico para a batalha contra o Vitória, neste domingo no Maracanã, dando com isso, uma chance enorme de aliviar a dupla Atletiba. Por experiência vivida em campos de futebol, afirmo que jogar constantemente de forma plena é um suicídio esportivo.
Certo ou errado?
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