Ele só não foi Presidente do seu país. Foi jogador e técnico de futebol do seu time, chegou a Seleção da sua terra como jogador e técnico e quando do último Mundial de Futebol em 2006 esteve dirigindo o Comitê Organizador. Não teve ninguém na área esportiva como ele por sua técnica de jogar, seu carisma, a seriedade que sempre se impôs e um grande fã do futebol brasileiro. Tratá-se de Franz Bechembauer. Tornou-se um grande amigo de Pelé e Carlos Alberto Torres quando chegaram a jogar juntos em New York , mas precisamente no Cosmos em 1977. Esteve por muitos anos atuando no seu Bayer de Munique como jogador, técnico e Presidente. Foi um faz tudo. É uma celebridade na Alemanha. A imagem que foi passada na Copa da Inglaterra,em 1966, atuando contundido com um dos braços em uma tipóia, foi magistral. Ainda jovem já mostrava seu caráter esportivo. Mas, foi em 1974 que notamos seu esplendor, famoso por sair atrás da composição de uma zaga com jogadores como Vogts e Schuazemberger, de cabeça erguida, cobrindo a todos os cantos, e saindo com muita elegância em linha reta para o ataque. Verdadeiro stopper, não confundir com cabeça de área, porque o stopper joga atrás de uma linha de 4 zagueiros com capacidade de ter a qualidade no passe, o futebol alemão passou a ter uma melhor referência contando também com outros bons atletas como Overath, Breitner, Sept Mayer, Litzbark e Gerard Mueller. Como todos aqueles que jogou e teve uma referência em sua posição, para mim foi Zito no Brasil, Baresi do Milan e Beckembauer do Bayer que vi ontem em várias reportagens, sempre sorrindo, procurado sempre pelos jornalistas, afirmou que se acostumou vendo o futebol brasileiro jogando para frente não tendo dúvidas em criticar a atitude do técnico Dunga chamando-o de retranqueiro.
Certo ou errado?
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