Parece uma coincidência, se pesquisarmos mais atentamente desde suas infâncias difíceis, onde suas famílias não tinham muitas condições no sustento ou mesmo escolaridade vivendo em subúrbios do Rio de Janeiro. Sem nenhum demérito, afinal, neste país nunca foi fácil nascer em berço esplêndido. De repente passou em minha cabeça as figuras de Ronaldo Fenômeno, Adriano e Romário, não perguntem porque, no exemplo que pode ser dado aos garotos que começam suas carreiras como jogadores de futebol de que nem tudo que brilha é ouro. O valor que deve ser dado a eles é que mesmo com as adversidades da vida, conquistaram o mundo nesta profissão que exige muita dedicação, mas sobretudo talento nato. Ronaldo, Romário e Adriano bem cedo saíram do Brasil, com Romário e Ronaldo indo jogar na Holanda, pelo mesmo time, o PSV de Eindoven, um em cada época sendo que Adriano foi para a Itália virando o Imperador. Na coincidência estabelecida, Romário e Ronaldo foram parar na Espanha jogando pelo Barcelona, considerados extraordinários jogadores do time catalão. De passagem, recordo quando estive nesta cidade, não lembro o nome do restaurante, fotos abraçados com o Rei Juan Carlos e outras personalidades desta região. Claro, chegaram ao estrelato mercê de suas excelentes qualidades como atletas profissionais mas, sem aquela dose de boa cultura adquirida de infância e por isso dos problemas criados, acredito até por magoa de infância. No caso do Adriano, que ganhou uma Copa América no Perú pela Seleção com aquele gol no finalzinho do jogo frente a Argentina, largou tudo do bom e do melhor na península italiana, para voltar a se instalar em sua "comunidade" dizendo-se apaixonado pelo Flamengo. No caso do Ronaldo, grande figura no Mundial da Coreia e Japão em 2002, com todos os seus percalços individuais voltou ao Brasil depois de se tornar um milionário da bola para jogar no Corinthians. Na verdade o Fenômeno adaptou-se bem no Timão, ganhando já alguns títulos sendo o badalado atleta com suas propagandas a colaborar para a tão sonhada presença na Libertadores de América do próximo ano. E o que dizer do "baixinho" Romário, talentoso Rei da grande área adversária chegando a bem pouco ao seu milésimo gol dando a todos os brasileiros aquele título do Mundial nos Estados Unidos. Portanto, são 3 histórias bem parecidas que se completaram anos a frente, na iniciação como garotos de rua, vivendo de forma nababesca na Europa, goleadores, jogadores que colaboraram muito com a Seleção Brasileira de Futebol , tornando-se milionários, mas com o mesmo sentimento de retorno a pátria como dizendo, voltamos as nossas origens.
Certo ou errado?
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