Numa época como esta não tenho como não lembrar do meu tempo de criança, aguardando o "Papai Noel" trazer de presente uma bola. Que alegria. Ao lado do Nelson e Sérgio, irmãos queridos, lá iamos nós para o campo da Portuguesa da Moóca, juntando-se aos amigos de rua, onde poucos tinham a oportunidade de ter uma "esfera" de couro, pois, eram mais as de borracha por ser mais barato. É verdade. As dificuldades eram muitas, mas o que guardo são as lembranças desse tempo. Havia um integração dos garotos do bairro (Moóca), uns emprestando aos outros o que ganhavam de presentes, sendo que os mais abastados chegavam a ter bicicletas, produto caro nesse tempo. Caloi ou Monark, aro 14 ou 16, enfim, vivia-se sem maldade, desfrutando do pouco que poderíamos ter, mas contentes. Com isso não pretendo dimensionar em comparativos um tempo do outro, hoje, muito mais evoluído em tudo que se pretenda falar. No dia de Natal, lá íamos com pai, mãe, irmãos, juntar-se a avós, tios, primos, na Rua Tuiutí, no bairro do Tatuapé, bem próximo ao campo do Corinthians, o famoso Parque São Jorge. Que beleza. Claro, que levava a bola, para jogar contra os garotos deste bairro. Confesso que quando chega esta data natalina me dá uma saudade enorme de tudo, pois, lembro que algumas desses pessoas da minha família não estão mais comigo. Enfim, são coisas que nos ofereceo aprendizado da vida. Portanto, se puderem conviver pelo menos por esse momento que o faça, não deixem para depois, porque o dia de Natal, pelo menos para mim, é um dia de muita reflexão, na verdade um filme que passa em minha cabeça.
quem não conta dinheiro, conta história.
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