Romário contra a CBF.

Não ficou barato esta derrota brasileira no masculino de futebol do Pan, com as críticas pesadas do ex-jogador Romário e agora Deputado Federal contra a CBF. Convidado que foi a participar nas transmissões da Seleção Brasileira desses jogos Pan Americanos pela Tv Record, Grupo este de Comunicação que ganhou a concorrência para este evento, Romário notou desinteresse da CBF ao colocar em campo um time sem as principais estrelas (Lucas e Neymar), que haviam ganho o título Sulamericano. Porque ? Claro, que tendo na grade esportiva do Pan um encaminhamento de medalha com o futebol, o diabólico Ricardo Teixeira, sem interesse de ver crescer em audiência a Tv.Record, sempre se utilizando de um jornalismo crítico contra seu comportamento, nem se abalou com a desclassificação. Todos sabem a respeito do “carinho” entre as partes, Teixeira e Globo de Comunicações.

Quem entra no caminho de contrariedade do homem da CBF sai chamuscado. Na verdade o processo é odiento e perigoso para quem tem interesse no futebol. Ninguém entra nesta caixa preta. Só de lembrança, até para aquilitar como rege esse processo autoritário, nas Olímpiadas de Seul de 1988, a equipe brasileira de futebol perdeu na arbitragem o que seria a medalha de ouro. Pois bem. Dizem os mais velhos que o Presidente da FIFA, então João Havelange, iniciava politicamente o encaminhamento do seu genro, Ricardo Teixeira, para chegar ao poder da CBF, afinal, não havendo interesse em ganhar este título, pois, poderia fortalecer o time do então presidente Almirante Heleno Nunes nas eleições. Portanto a escola é a mesma.

Gostaria de saber se a Cidade de Curitiba não viesse a ser convidada à participar como Sub-Sede deste Mundial de 2014 , se o povo paranaense não reclamasse pela falta de prestigiamento a uma das melhores cidades do Brasil. Agora, já sabendo da participação de 4 partidas em nosso Estado, tem gente se árvorando em críticas a respeito do alto custo que será empregado. Primeiramente, ao dizer que a obrigação do Estado é desenvolver seu orçamento na política de saúde, escolaridade e segurança, claro, o significado maior de uma gestão política bem centralizada,isso já está no papel. Quanto a verba sobre a Copa do Mundo, minha gente, a maior parte virá da esfera federal para incentivar muitas melhorias no mobiliário urbano e no desenvolvimento turístico do Estado. Esqueçam as picuínhas demagógicas, afinal, em outros estados brasileiros a situação e a mesma. Agora, para os desavisados que estavam acreditando que o ínicio ou fim da Copa viesse para cá é brincar com coisa séria.

E a venda do Pinheirão ? A matéria que saiu a respeito, diz que o Presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, arrumou a grana emprestada de algumas Federações para pagar o débito Municipal e quebrar com isso o processo que determinava o leilão. Preocupado, então, que uma negociação de compra viesse ficar abaixo dos débitos existentes desta entidade, Cury tratou de se envolver mais e parece-me que agora está mais a caráter para negociar este patrimônio com queira se manifestar. Com isso, de momento, está fora deste acerto momentâneo o Coritiba e o Grupo de Empresários. Jurando de pés juntos, Cury, disse a imprensa que o dinheiro que pagou o débito não foi do Alviverde.

Encontrei-me, casualmente, com o gaúcho Renato, lateral de muita força física, que começou jogando bola no Gremio de Porto Alegre, posteriormente no São Paulo na década de 60, para depois retornar ao sul e finalmente terminar a carreira na Pontagrossense. Já há muitos anos em Curitiba, claro que papo não faltou daquele tempo que se jogava futebol. Lembrou com saudades do Airton Pavilhão, Gessy, Altemir, Higino, Vi e outros mais. Já no Tricolor do Morumbi, esteve lado a lado com Roberto Dias, Belini, Riberto, Prado, Faustino, Tenente e demais feras da época. Em Ponta Grossa alinhou com jogadores como Paulo Borges, Muricy, Bene e Toninho Português. Foi legal. Também confirmou que estará no dia 7 de novembro no jantar dos Amigos da Bola no Cascatinha.

Até a próxima.