Foi aquele tempo em que os clubes brasileiros viajavam por esse mundo de Deus e voltavam com expressivas vitórias. Agora, o que vemos são os maus resultados colhidos, e não só isso, perdendo de forma triste e decadente. Há muitos anos que o futebol nacional perdeu seu caminho. Na verdade, anteriormente, os clubes tinham liberdade de saírem para participarem de torneios internacionais. O que hoje pode ser visto como um absurdo, mas times como o Olaria, Bangu, Juventus, Ferroviária e outros saiam do país, aliás, nem estou contando com as expressões maiores como o Santos e Botafgo, que viveram momentos esplendorosos. A ausência deste intercâmbio acabou tendo reflexos negativos, e só veio acontecer com normas da CBF, na demonstração de autoridade do ex-presidente, Ricardo Teixeira. Há muitos anos estamos vivendo realidade oposta, afinal, somente a camisa da seleção brasileira tem o efeito necessário, pois, os clubes se apequenaram em seus objetivos, com jogadores muito jovens negociados para o exterior. Portanto, o único caminho de visibilidade passou a ser as disputas nas Libertadores de América.
O torcedor apaixonado por seu clube, acompanhava na época as transmissões por rádio, onde sentia-se um privilegiado, pois, sua equipe estava jogando no exterior contra as grandes equipes do planeta. Por aqui mesmo, o exemplo do Coritiba que realizou 3 excursões com pleno êxito (69/70/2 72), sendo essa última de forma invicta quando ganhou o Título de Fita Azul. Agora, o futebol brasileiro está distante e uma recuperação dos clubes será de maneira demorada. É bom dizer que a celula-mater do futebol são os clubes, que investem em seus jogadores desde a base, para entregar de mão beijada a CBF, que não repôe nenhum dinheiro em troca, a não ser a visibilidade de se jogar na seleção. Para os clubes isso e pouco, até pela infinidade de jogadores que tem o país.
As derrotas do time São Paulino no torneio realizado na Alemanha, perdeu para o Bayern e Milan, jogando para perder de pouco, e a do Santos que foi massacrado pelo time do Barcelona em 8×0, colocou em xeque a desigualdade, tecnicamente e historicamente, nesses confrontos internacionais. Claro, que esses clubes viverão problemas políticos internos, após, essa tragédia em desrespeito ao futebol nacional. Visível pelas redes sociais a amargura dos torcedores dessas equipes, e que sem dúvida deverá trazer algum benefício no futuro para uma reflexão.
Quanto ao time do Tricolor do Morumbi, ainda que tenha jogado com seus titulares. Agora, em relação ao Santos, que colocou erroneamente uma geração de sua base para o espaço, sei lá o que isso não poderá refletir nas hostes santistas. Imaginem o que o Rei Pelé deva estar sentindo. O próprio jogador Neymar disse que ficou muito aborrecido com o momento peixeiro. Os atuais e inteligentes diretores do Santos, achando que deveriam mudar tudo, após a demissão do técnico Muricy e a venda do Neymar, vão ter dificuldades paa aguentar a bronca.
Não se iludam torcedores da bola, pois, o momento é ruim com a falta de bom jogadores. Dias atrás, uma reportagem dando o devido valor a jogadores com mais de 35 anos, provando que o ciclo de jogadores é fraco. Só não respinga na Seleção Brasileira por que os mais experientes estão jogando fora do país.
Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.
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