Como serão 38 rodadas, e somente foram jogadas 11 partidas, qualquer que seja uma consideração de manifestação favorável ou mesmo de descrédito, diria ser cedo demais para formatar conjecturas. Com o sobe e desce na classificação, os mais sensatos sabem que o melhor mesmo é acompanhar e esperar para se ter uma tranquilidade futura, sobretudo, nos acertos e erros das diretorias e comissões técnicas. Nem tanto ao céu ou mesmo nem tanto a terra. Aprendi que num campeonato longo e que se pratica dentro de um continente extenso como é o nosso brasileiro, o melhor mesmo é seguir no piano, piano que se vá lontano, frase italiana, devagar, devagar se vai longe. É só dar sorte para se ter um bom elenco e aguentar a parada.
Um encanto inicial e que pode virar uma tragédia esportiva é não conhecer as entranhas de um cenário desfavorável às equipes que não possuem uma boa carteira financeira. Por isso sempre fui um idealista quanto a ser cético em vitórias e condução fria em derrotas. Estabelecer parâmetros sem a devida proteção administrativa é participar sem muitos arroubos. Entendo que o futebol brasileiro de hoje não ostenta mais técnica individual e essa projeção já estava sendo esperada por alguns mais apaixonados desportistas. Porque? É fácil, pois, não existindo isonomia na divisão de cotas televisivas, então, é cada um brigando para segurar um galho dessa árvore.
Ao ficar atento nesse pormenor, pois, salta aos olhos a fragilidade financeira dos clubes brasileiros, o melhor mesmo é cuidar do lado patrimonial sem muita ostentação. Das 20 equipes brasileiras que ora disputam o certame nacional da Série A, se puxarem o saldo bancário, verão que a realidade é de muita tristeza. Portanto, a meta a ser estabelecida pelos clubes da nossa capital, é efetivar-se no plano A, e contar com a segurança de ter com um pouco mais de dinheiro pago pela TV e comerciais estampados nas camisas.
Aplaudo a iniciativa dos clubes que tratam seus torcedores como ativos na vida clubística. Exemplo dado é do Internacional de Porto Alegre, chegado a marca de 80 mil sócios. Na verdade os clubes devem contar com o sentimento do torcedor. Tá certo que algum retorno deva ser dado, concordo, mas para entrar definitivamente nas grandes conquistas o clube deve estar bem aparelhado, administrativa e financeiramente. Tudo é uma consequência de vitórias em campo, pois, sei que não se tem outro caminho. Um dos clubes que coloco como exemplo é o da Portuguesa de Desportos, que já teve em torno de 60 mil sócios, e com uma queda acentuada no tratamento do seu futebol no gramado, e não conseguindo mais estabelecer bons resultados, vem sofrendo há alguns anos.
Então, qual caminho a tomar? Modestamente, diria que permanecer na Série A, seja o mais importante. Para isso é sobrepor ao 1º estágio, que é se classsificar até a 16º posição. Parece fácil. Após, vamos dizer que uma vaga na sulamericana seria um espaço de compensação, afinal, contaria também com a Copa do Brasil. Agora, ter o objetivo de estar entre as 4 melhores para a Libertadores, bem aí são outros quinhentos. Portanto, é dar tempo ao tempo, e os clubes se reciclarem.
Lembre-se: Que o melhor da vida é sua história.
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