sábado, 31 de maio de 2008

Conselho Normativo.

Sempre defendi a tese de que após passagem no comando de um clube, na qualidade de presidente, o tal personagem não se ausentasse, ficando na condição de autoridade dando com isso, a dimensão exata de experiência do cargo e à disposição de novos dirigentes. Seria formado o Conselho Normativo, com a participação de ex-presidentes, no conceito exato da experiência que a cadeira dá e com significado importante por suas atuações. Quem ganharia com isso seria naturalmente o clube, para evitar as contrariedades futuras e colisões com os menos afeitos a hierarquia. Nesta semana a notícia bombou descortinando um fato que justamente caí nesta premissa da falta de tato, de conhecimento e utilização de muita soberba com despreparo de condição de comando do Coritiba F.C. Por conhecer a ótima direção administrativa do ex-dirigente, Luís Barbosa Jorge, Espeto, para os mais íntimos, foi que o clube investiu na temporada passada no torcedor no aumento necessário de sócios e, consequentemente, na colaboração de maior ganho na execução de retorno do clube a 1ª divisão. Para isso foram colocados prêmios, camisas, etc., mas, o mais importante, fazer deste torcedor um sócio ativo com direito a voto. A minha crítica vai então ao atual diretor de marketing , Eduardo Jaime, que no afã de aparecer, trocou alhos por bugalhos, "esquecendo" que já havia no clube esta campanha, e que para qualquer modificação, deveria ter a necessária aprovação do Conselho Deliberativo. Portanto, acho que estou vendo coisas que colaboram para uma modificação no Estatuto do alviverde. Aos conselheiros que pensam na melhoria do clube em todos os sentidos, preparem uma ordem de serviço o mais rápido quanto a necessidade de vermos na próxima eleição, votos proporcionais, evitando com isso erros que só prejudicam a agremiação.
Certo ou errado?

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Cifrões e nada mais.

O povo brasileiro de certa forma está ausente ou desgostoso com a Seleção Brasileira de Futebol. Se pesquisarmos, em outros tempos, parava literalmente o país quando das transmissões, via rádio, valorizavam sobremaneira a presença da canarinho em amistosos, torneios e principalmente a cobertura de uma Copa do Mundo. De uns tempos a esta parte, a vulgarização do nosso selecionado foi crescendo, a ponto de pouca gente saber que a equipe brasileira jogará neste próximo sábado na cidade de Seatlle nos Estados Unidos. Com amistosos que não somam nada, a não ser os cofres da CBF, vai o escrete nacional desfilando por aí como se fosse um circo mambembe, sem nenhuma repercussão ao torcedor brasileiro. Enquanto isso o desportista está muito mais animado com as presenças do Fluminense na Libertadores, e com Corinthians e Sport na Copa do Brasil. Foi-se o tempo daquela alegria onde todos escalavam com antecedência a equipe brasileira. Hoje de forma diferente os olhares são para os "cifrões". Mas, diria de certa forma, com as interpretações errôneas de certos dirigentes, o torcedor passou a gostar mais da sua equipe, valorizando mais o conteúdo local. O exemplo está na mudança radical no comportamento das divisões,vindo aí, inclusive, uma quarta divisão brasileira de futebol. O sentimento passou para outro lado.
Certo ou errado?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A Importância do Patrimônio.

Historicamente quando das construções dos estádios de futebol no Brasil, equipes como São Paulo, Grêmio, Internacional, ficaram anos e anos sem ganhar nada no campo do jogo. Na capital paulista só havia o Pacaembú, pois, os "campos" do Parque Antártica, Fazendinha (Corinthians), Canindé, Javari, Vila Belmiro, Nicolau Alayon (Nacional), nunca tiveram de seus dirigentes o olhar necessário para um aumento significativo de torcedores. Como questão de permanência, dirigentes em sua totalidade, buscaram sempre ter o prestígio através de resultados. Havia uma cultura excessiva, de que para prorrogar mandato, o necessário seria ganhar títulos. Pois bem, até que alguém me conteste, foi na década de 70 que grande parte da construção do antigo Belfort Duarte, hoje Couto Pereira, com crescimento constante e o mais importante, sem perder o foco das conquistas. Mesmo na sintonia da bola rolando, estava eu no campo olhando as estacas, a cada dia e a cada jogo, na proporção exata de que enquanto o time lutava bravamente em campo a diretoria da época crescia em seus objetivos. Na verdade o Coritiba foi o único clube que não perdeu tempo nesta década. Foram nada mais nada menos de 8 títulos estaduais, Torneio do Povo, Fita Azul e vários torneios conquistados. Como sempre afirmo, cada um a seu tempo e o exemplo deixo aqui, da necessidade do crescimento não só esportivo como patrimonial. Por um percalço natural de resultados, a diretoria passada do Coritiba F.C., que sempre teve em mente aumentar o patrimônio, teve na necessidade de retorno a 1ª divisão de deixar de lado as obras prioritárias como o 3º anel na Mauá, Hotel em Quatro Barras e aumento significativo do local de treinamentos e da base do clube. Tenho convicção pela experiência vivida no clube e capacidade de gerenciamento na vida esportiva do ex-presidente Giovanni e seus pares de diretoria, que já teriam dado o pontapé inical neste crescimento importante de patrimônio. Aos novos comandantes o recado de não perderem esta oportunidade de contar com uma verba maior de patrocínio e por estarem na divisão maior do futebol brasileiro, para "fincar" objetivos e responder as promessas de campanha. O tempo passa.
Certo ou errado?

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Fluminense é Brasil.

Depois de ter comido o pão que o diabo amassou, amargando até uma 3ª divisão no futebol brasileiro, têm hoje o Fluzão a chance que o destino armou para a contemplação de um momento histórico em sua atividade futebolística. Jogará simplesmente com uma das melhores equipes do mundo, por suas conquistas e conquistas no mundo internacional. Com participações permanentes em Libertadores de América e, ganhando muitas, o Boca Junior será este temido grande adversário no caminho do time das Laranjeiras. Quem leva a sério o esporte um dia chega o seu merecimento. É o caso do Fluminense que se preparou para tal evento onde sempre foi melhor na competição, inclusive, contando com sorte imprescindível, pois é importante dizer que esta partida será jogada no estádio do Racing, time de coração do Perón, e não na famosa La Bombonera, uma verdadeira panela de pressão. Assim como em outras oportunidades, com o Cruzeiro, Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo, que chegaram ao título mundial de clubes, este poderá ser o momento único do Fluzão iniciando esta caminhada derrubando o mais importante time desta semifinal Libertadores/2008. Com certeza o time do Fluminense terá muitos brasileiros torcendo por esta conquista.
Certo ou errado?

terça-feira, 27 de maio de 2008

Guga é nome consagrado.

Bem garoto, ouvia falar muito em Maria Esther Bueno, destacada brasileira que marcou grande presença no tênis mundial. Atletas como Pelé (futebol), Cláudio Rosa (ciclismo), Éder Jofre(boxe), Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), considerados fenômenos da época de ouro, foram considerados os maiores expoentes do nosso esporte, e todos com demonstração na qualidade individual. Sem contar com nenhum recurso, aí está o valor incomensurável desses atletas, a não ser de apoios isolados, como a de Cláudio Rosa que trabalhava na Caloi para se sustentar. Na verdade cada um a seu tempo, por isso da minha lembrança aos meus ídolos de infância, sem deixar de dizer que Esther Bueno quando ganhou em Wimbledon, em sua chegada ao Brasil teve que pagar o excesso de bagagem com o peso da taça vencedora. Apenas um prêambulo, para fixar-me neste rapaz que contagia a todos por sua humildade e carisma. Seu nome Gustavo Kuerten ou simplesmente Guga. Desculpem minha ignorância, mas só vim saber dele quando estava, por coincidência, em Paris na cobertura do Tornoi de France de 1997, com a Seleção Brasileira de Futebol, justamente no Parc des Princes que fica perto do complexo Roland Garros. Com os companheiros, Edemar Annuseck, Isaias Bessa e meu filho Cleber Hidalgo, convivi na sala de imprensa, uma alegria geral nesta primeira conquista internacional. A partir daí, a história do tênis passsou a ser mais prestigiada com muitos adeptos seguidores a este esporte. Parabéns ao catarinense Gustavo Kuerten.
Quem não conta dinheiro, conta história.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Cuidado Dunga.

Não é uma crítica e sim uma constatação, o povo brasileiro não têm memória, e por isso anda contra o tempo. Para quebrar este mundo e querer prever algo mais, precisa é saber navegar na própria imaginação. Acostumado com a maneira de se viver no país, indo atrás das promessas, até onde vamos parar é uma incógnita. Como o meu assunto é esporte e, gosto muito, o assunto Olimpíada me faz agir com exemplos ,utilizando-me da memória até para relatar alguns fatos acontecidos. Os jogos nos Estados Unidos, em 1996, uma confusão estabelecida de idéias, prejudicou sensívelmente e perdemos a medalha de ouro no futebol. O erro foi tão grande em não se utilizar de três atletas com mais de 23 anos, que prevê o regulamento, por simples loucura de vaidade. Dito pelo próprio técnico Luxemburgo, mais tarde, que foi uma besteira acreditar e que o levou a desperdiçar sua oportunidade no time principal por total falta de experiência.
Hoje mudaria seu conceito dando o exemplo ao técnico Dunga, para que desse o lugar para um outro. Mas o que mais doeu, foi em Seul em 1988. Vivíamos uma expectativa de eleição na CBF, com a saída do Almirante Heleno Nunes e, para que se fizesse o gosto do todo poderoso brasileiro, presidente da Fifa , Sr. João Havelange, onde foi imperceptivo para muitos a derrota para a Rússia, com erro fragoroso de arbitragem. Alguns presentes neste acontecimento viu a perda da medalha de ouro olímpico por pura conveniência de se colocar o genro, Ricardo Teixeira, no comando do futebol brasileiro. Se a nossa seleção ganhasse fatalmente Heleno continuaria. Tudo é uma questão de interesse ou de memoria.
Certo ou errado?

domingo, 25 de maio de 2008

Cansaço natural.

Não se deve duvidar de que Santos, São Paulo, Fluminense, Vasco da Gama, Corinthians e Botafogo, estão totalmente "vendidos" em campanhas de Libertadores de América e Copa do Brasil. Conseguir ajustar condicionamento físico com o ardor das campanhas é uma exigência extravagante. Por esses resultados de final de semana, as equipes bem que mostraram que não estamos errados nessa convicção. No jogo que acompanhei, Coritiba x São Paulo, foi a prova necessária, pois, se o "assoprador" Tardelli fosse justo, teria dado no mínimo dois penaltis contra o time do Morumbi. Muito descontrolado, o São Paulo, após desclassificação no meio de semana onde perdeu a chance de participar de outra Libertadores, sentiu o jogo e a boa qualidade do time alviverde. O empate foi pesado para o Coritiba F.C. que deixou boa impressão no Morumbi jogando bem melhor do que fizera em Florianópolis.
Certo ou errado?

sábado, 24 de maio de 2008

Mônaco ou Montecarlo. Um glamour de Cidade.

Amanhã teremos mais um Grande Prêmio de Fórmula 1, e será realizado nesta região sul da Europa, na confluência de França com Itália. A cidade é Mônaco pela lado francês e Montecarlo para os italianos. Milhares de turistas chegam por ano nesta comunidade que ostenta beleza, requinte e riqueza. Passear por ela é muito agradável, como conhecer o Castelo dos Grimaldis e, as perguntas constantes sobre Grace Kelly, que como artista de cinema conseguiu o seu estrelato maior no casamento com o Príncipe Ranier, tornando-se Princesa onde viveu seu mundo de fada. Outro motivo de satisfação é tomar um café no Hotel de Paris, como atravessar a rua e do lado oposto ver a suntuosidade do Cassino. Viver neste Principado só com muito dinheiro. Mônaco passou ser também tradicional com o automobilismo, e a nós a lembrança permanente do mito Ayrton Senna, maior vencedor desta prova em seis oportunidades. Muitos tentaram mas ninguém tirou-lhe o recorde. Por falar nisso quem sai à frente na corrida de amanhã é justamente um brasileiro, Felipe Massa, que conseguiu esplêndidamente a pole. Torcida por ele para vivermos um domingo como de outros tempos.
Quem não conta dinheiro, conta história.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

O prestígio merecido do Felipão.

Como jogador teve pouco destaque, era mais um defensor estilo da "roça", um quarto zagueiro forte e viril e, por isto, nunca valorizado por técnica refinada. No início de carreira passou por aqui uns 15 dias, não mais do que isso, como técnico do Coritiba F.C. Depois de uma derrota frente ao Juventude, da sua querida cidade de Caxias do Sul, aproveitou o mesmo ônibus da delegação e retornou à terra. São aquelas dificuldades inerentes no processo de conhecimento de outra etapa dentro do futebol. Mas foi com o Cricíuma, terra do carvão, que surgiram suas primeiras vitórias e dentro delas, a Copa do Brasil. Valorizado, acabou sendo contratado pelo Grêmio Porto Alegrense, ganhando também vários títulos. Nesta altura seu nome já estava sendo valorizado pelos desportistas e a imprensa brasileira, chegando com isso a S.E. Palmeiras, onde aumentou sua prova de competência. Na noite do título da Libertadores de América, no Parque Antártica, em São Paulo, acompanhei sua alegria de campeão, ganhando nos penaltis frente a um time colombiano, mostrando sua cara, correndo por todos os cantos do gramado, chorando como uma criança. Scolari começou partindo daí ter a reação natural de torcedores no Brasil, com sua simpatia, sua naturalidade e de um coração muito sensível. Foi daí que a pesquisa futebolística exigiu sua convocação ao escrete canarinho do Brasil. Mesmo nas dificuldades iniciais, sendo a principal, a não convocação do Romário, Felipão depois de uma campanha irregular nas Eliminatórias da Copa do Mundo, chegava a Coréia e Japão, sem que todos acreditassem no título. Ele veio e a consagração chegava junto. Com esse sucesso viajou com entusiasmo para Portugal, onde neste momento é a figura maior do contexto esportivo português, conseguindo "quebrar o gelo" perante esta comunidade, com seu jeito dócil, exigente e de sentimento, que é a própria característica do povo luso. Boa sorte nesta Euro Copa, Felipão.
Certo ou errado?

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Atlético contrata Abdullah Al Kamali.

Na página esportiva de hoje, o Jornal A Gazeta do Povo confirma a contratação do primeiro jogador árabe à defender um clube brasileiro. Claro, que para muitos, uma surpreendente notícia, não fosse o protagonista da idéia, Sr. Mário Celso Petraglia. O nome do"artista" é Abdullah Al Kamali, 18 anos, visto em um torneio prestigiado por profissionais esportivos. Para quem não sabe, é na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes, onde o mundo dos negócios está focado. Meses atrás, em uma reportagem do brilhante repórter social Amaury Jr., vi uma apresentação desta cidade em forma de gala. Assim como muitos, fiquei maravilhado com a exposição de riqueza do país do petróleo. Não fui pego de surpresa quando empresários deste mundo árabe realizaram um torneio de futebol, ganho pelo nosso campeão mundial, Internacional de Porto Alegre. Como o mentor atleticano é voltado para o mundo dos negócios, entendemos que esta contratação tratá-se de mais um institucional do que um grande aproveitamento no campo de jogo, com a constatação de que Petraglia vê o futebol com dim-dim à frente. No momento da troca do Ney Franco por Bob Fernandes, nem estava por aqui. Deu as ordens e foi procurar um motivo a mais de especulações em torno do Atlético. Se por uma lado o presidente do Furacão erra em investidas para melhorar seu futebol, pois, o time precisa voltar a calmaria, não posso questionar seu tino comercial. Podem gravar que em pouco tempo, o Atlético estará negociando seus jogadores e estará participando de torneios e outras "cositas mas". Para encerrar fica mais uma vez provado que o Atlético virou um balcão de negócios.
Certo ou errado?

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Publicidade da Cynar.

No período dos anos 60/70, a TV Record de São Paulo, exercia grande audiência em programas de auditórios como o consagrado Fino da Bossa, com os talentos de Elis Regina, Jair Rodrigues, como também, o Show da Música Brasileira, nos surgimentos de Caetano, Gil, João Gilberto, Nara Leão, Chico Buarque de Holanda e Ronie Von, só como exemplos. O que falar da Jovem Guarda de Roberto Carlos (é uma brasa mora), Erasmo Carlos e Wanderléia. Tinha também o esperado filme da semana com o patrocínio do aperitivo Cynar. Para este lançamento, uma agência de publicidade foi buscar no futebol, a necessária popularidade para o produto. Lembro-me com satisfação um contrato de um ano de patrocínio feito comigo e mais, Ivair (Portuguesa), Rivellino (Corinthians), Orlando Peçanha (Santos), Paraná (São Paulo) e Dudu (Palmeiras). A idéia era uma tomada de cada participante em determinado jogo e uma gravação em um sofá do estúdio, onde os figurantes eram encenados olhando para um televisor cumprimentando o telespectador com um copo de aperitivo dizendo, Cynar é o melhor. O interessante é que ficamos um dia inteiro esperando pelo Ivair (lembram-se do príncipe), que acertasse a tomada pedida a ele. Rindo o tempo todo, aliás sempre foi sua maneira, tanto errou a cena, o goleador Ivair saiu dos estúdios "embriagado" de tanta alcachofra. Posso dizer que o filme da semana era muito esperado e ninguém sabia expressar o valor desta publicidade pela mídia da época. O valor do contrato de cada um foi de 100 contos de réis ou cem cruzeiros ou 100 cruzeiros novos mensais. Sei lá, o importante é que foi muito comentado e valorizado.
Quem não conta dinheiro, conta história.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Queda do técnico Ney Franco.

A meu ver agiu certo a diretoria do Atlético em demitir o Ney Franco. Como no futebol o planejamento vem sempre a frente, pelas participações de vários torneios, sucumbiu o técnico mineiro não conseguindo dar estabilidade necessária neste início de Campeonato Brasileiro. Quando contratado, é bom salientar, veio para salvar o clube de uma degola estabelecida por péssimos resultados. De certa forma terminou com boa aceitação por parte do público e imprensa, formulando esquemas novos de trabalho para ano seguinte. Nos primeiros meses notamos um Furacão forte, ganhando com autoridade as partidas, dando mostras que iria "passear" no paranaense. Com a derrota precoce na Copa do Brasil, restava um maior empenho no estadual. É bem verdade que perdeu jogadores como Ferreira, Jeancarlo e Clayton, este o melhor jogador, reconhecido por toda a imprensa. Daí para frente a maionese desandou. Notávamos já um desacerto na equipe e o técnico atleticano foi perdendo sua estabilidade emocional não sabendo trabalhar com outros jogadores. A cena no vestiário passava ser a mesma, tentando responder mineiramente, mas o projeto foi por água abaixo quando da perda do título para o Coritiba. Sem tempo a perder, um choque de mudança poderá fazer bem ao time atleticano. Como na torcida sempre aparece uma faixa escrita "Eu já sabia" , posso comentar da mesma maneira o lado da imprensa esportiva. Aliás ontem, no programa Difusora AM-590 no Esporte das 17 às 19 horas, no debate com os companheiros, Jacir de Oliviveira, Pereirinha, Nélson Santos, Eduardo Vieira e Sidney Campos, visualizávamos esta queda que surpreendeu a muita gente.
Certo ou errado?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O choro do Denilson.

Chamou muito atenção a entrevista, após a partida do Palmeiras frente o Internacional dos Pampas, do jogador Denilson, autor inclusive de um dos gols na vitória do Verdão paulista. Todos que conhecem ou acompanham a carreira deste atleta sabem do seu tipo extrovertido, pois, onde está reina alegria em suas brincadeiras. Anos atrás negociado com o futebol espanhol, precisamente o Betis, da cidade de Sevilha, por um valor extraordinário pela época em torno de R$ 26 milhões de reais onde "incendiou" com seu futebol mágico e por seus dribles desconcertantes, a ponto de ser convocado pelo Felipão para a Copa do Mundo Japão/Coréia. Não foi considerado titular mas, vez ou outra, entrava para exercer o chamariz, passando o pé por cima da bola, levando a loucura os breques adversários. Lembro-me bem contra a Seleção da Turquia, no final do jogo ficou com a bola na frente de quatro jogadores adversários fazendo-os correr atrás dele. Chegou ao título mundial. Pois bem, o tempo foi passando, foi para a França e depois outros países, mas nunca se firmou tendo inclusive dificuldade em relacionamentos. Preparou sua volta ao Brasil consultando o São Paulo F.C., time que o lançou ao mercado, e simplesmente recebeu um não, lhe aborrecendo tremendamente. Através do brilhante técnico Luxemburgo, que acreditando na sua recuperação, pedindo a sua contratação, mas mesmo assim parte da imprensa fez muitas críticas ao seu futebol. Ao lembrar dos fatos, sua vida distante da família, as críticas e a preocupação dos seus pais, conseguiu um melhor caminho sendo campeão pelo Palmeiras, com certeza dando o troco aos dirigentes São Paulinos, Denilson explodiu com o gol feito aponto de chorar copiosamente. Torço que Denilson navegue sua vida como sempre foi, alegremente, e que os maus momentos sejam entendidos pela própria resignação da vida.
Certo ou errado?

domingo, 18 de maio de 2008

Visão da Base.

Já relatei algumas passagens quanto ao trabalho na base desenvolvido pela diretoria passada. Se estivesse faltando algum argumento na profundidade deste importante setor de um clube de futebol, já não temos mais, quando tomamos conhecimento da lista de jogadores do técnico Dunga para os jogos olímpicos. Entre eles estão Rafinha, Henrique, Miranda, Pedro Ken e Keirrison, atletas revelados na "escolinha" de verdão coxa branca. Meu entusiasmo é grande porque vi de perto a competência da diretoria anterior que teve no comando do Giovani Gionédis ao lado de seus pares, aliás, todos capazes, a visão aguçada neste departamento, com a experiência adquirida e não deixando nada faltar. O legado deixado foi excepcional, ficando a nós uma dúvida, quantos atletas serão revelados pela atual diretoria. Entendo que pelas medidas adotadas de momento, com pessoas estranhos no ninho, a tarefa não será tão fácil, e que poderá dificultar o processo de renovação para o futuro. Como lembrança foi na base que o Coritiba F.C. fez seus melhores negócios.
Certo ou errado?

sábado, 17 de maio de 2008

O caso Fahel.

Até que eu saiba lei é lei e deve ser respeitada. Como não me é dado conhecer o encaminhamento das coisas nos clubes, ficamos no imaginário das prerrogativas estabelecidas nas argumentações dos advogados de plantão. Especificamente, comento o caso do Fahel, jogador criado no Ipatinga que foi praticar seu futebol pela Europa, mais precisamente no Marítimo, clube português. Não se sabe também onde aparecem as informações precisas, acredito que deva ter gente especializada no estudo das súmulas, que após os jogos faz a conferência e entrega de bandeja aos necessitados nos pontos. Recordo o drama vivido pelo Coritiba, no caso do Ataliba, onde esses experts descobriram que o rapaz, ao tomar uma cartão amarelo num determinado jogo, viram que não estava inscrito no "famoso" BID. Aí vem aquele corre corre entrando na parada o convencimento para não se perder os 6 pontos pelo erro na escalação do atleta. Neste caso do Fahel, o Atlético justifica a liberação pelo regime trabalhista e também na jurisprudência de alguns casos semelhantes. A informação passada ao Furacão, um dia após o jogo, dá a certeza aos advogados da não perda dos pontos. Sei lá, minha gente, pois, inclusive a mando de alguém, este rapaz não jogará a partida de amanhã contra o São Paulo F.C. Agora vem a pergunta: Por que o Atlético toma esta medida? Dá a nítida impressão que a vulnerabilidade existe.
Certo ou errado?

sexta-feira, 16 de maio de 2008

FUTPAR.

O nome dado a Liga que engloba as 24 equipes profissionais do Estado do Paraná, FUTPAR, está formada, e terá no comando como presidente, o empresário Sr. Joel Malucelli, pessoa destacada no mundo comercial do Estado e, sobretudo por estar sempre ligado ao esporte, principalmente, no futebol. Chegou a presidência do Coritiba F.C. no famoso triunvirato, com Mauad e Sérgio Prosdócimo, portanto, com amplo conhecimento do meio podendo colaborar com sua experiência e apoio geral na amplitude da necessidade do desenvolvimento desta Liga. No entanto, não sei exatamente onde estaria o pontapé inicial para esta envergadura, pois, dificuldades à frente já estão disponíveis, como o entrave da Lei Pelé, Estatuto do Torcedor e a parte regimental da Federação. Mexer no Paranaense, agora, sem nenhuma possibilidade onde as regras já foram estabelecidas, anteriormente. O que se pode mudar é o sentimento no relacionamento em seu aspecto geral, ou seja, estabelecer conduta de aprovação de todas as partes, interior e capital, sem confundir o interesse próprio de cada clube. Falando numa boa linguagem, o ítem televisão acredito seria uma boa solução oferecendo-se idéias destacando-se profissionais da área de marketing e outros estudos nas ações necessárias para um bom andamento. Como a inércia é grande espero que melhorem este estado de coisas que vivemos no futebol paranaense sem a preocupação de vaidades e intenções de "machucar" alguém.
Certo ou errado?

quinta-feira, 15 de maio de 2008

F.B.A. dando bons exemplos.

Enquanto a imprensa paulistana continua dando crédito aos "erros" de arbitragem do último domingo, quando o Coritiba F.C. ganhou com sobras da S.E. Palmeiras, está surgindo uma iniciativa da Futebol Brasil Associados, entidade que assessora o andamento da Série B do Brasileiro/2008, em apoiar os clubes nos custos das passagens dos árbitros. Uma grande investida diminuindo com isso, consideravelmente, as taxas dos clubes participantes. Esta proposição terá seu início na 3ª rodada, baseado na entrevista que acompanhei, do presidente José Neves, quando esteve na empresa aérea que transporta os clubes do futebol brasileiro, negociando o abatimento de 50% nas passagens. Outra proposta será enviada também a C.B.F., no intuito da diminuição nos custos das taxas de arbitragens. Por conhecer mais de perto o trabalho da F.B.A, nada surpreende pelo dinamismo, seriedade e profissionalização desta entidade que tem firmes propósitos no crescimento da série B, motivando sobremaneira investimentos no campo esportivo. Na verdade o torcedor brasileiro está se acostumando a ver bons jogos e sentindo a credibilidade na disputa. Há de se valorizar esses bons exemplos dentro do futebol brasileiro.
Certo ou errado?

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Queda de um Império.

Aproveitando estada na capital paulista para rever familiares, consegui também um tempo para retornar a um convívio com amigos juventinos. Fui até a sede que fica localizada entre os bairros da Moóca e Vila Prudente, quando pude notar com tristeza a decadência de um dos maiores clubes sociais da América Latina, o Clube Atlético Juventus. Como fiz parte da história desse clube, como atleta, desde a passagem de juvenil até o profissional (1960/1966), acompanhei com muito interesse o seu começo na compra do terreno e sua fase de construção. Ao lado do amigo de infância,Vicente Romano Neto, hoje um grande conselheiro do time grená como também de Edemar Annuseck e Roberto Caetano, passamos algumas horas lembrando fatos deste clube simpático de São Paulo que chegou a ter a soma incrível de 130 mil sócios. O C.A. Juventus teve em sua vida esportiva jogadores excepcionais como Rodrigues Tatú, Zeola, Buzone, Lima, Gino, Pinga, Luizinho, Rafael Chiarela, Oberdan, Homero e tantos outros que desfilaram suas técnicas refinadas no Estádio Conde Rodolfo Crespi, da famosa Rua Javari. Localizado no bairro de italianos contando com a simpatia dos desportistas da paulicéia, este clube foi escrevendo uma história bonita com apoio de empresários da estirpe de um Roberto Ugolini, Mário Previatto, Mário Coronatto, Américo Egídio Pereira, José Ferreira Pinto que somados a outros idealizaram a construção do clube no Parque da Moóca. O sucesso foi retumbante na época contando com aficcionados dos bairros vizinhos, muitos shows, bailes carnavalescos, casamentos, festa de final de ano, enfim, uma agenda lotada. Na infelicidade de perder pela vida e tempo dessas figuras notáveis, o clube foi se deteriorando e não encontrando mais a estrada da sua consolidação no futebol e preservação como clube social. Com muitos erros administrativos , terceirizando os departamentos, o que vimos foi a maior demonstração da dificuldade no Brasil de se cuidar de futebol e do plano social. Hoje, pelo que foi nos passado o Juventus contém somente 6.000 sócios pagantes, somados aos remidos e na bola caindo para a 2ª divisão do futebol de São Paulo. Triste realidade.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Frieza na derrota e céticos na vitória.

O resultado de vitória do alviverde paranaense, no último domingo, mexeu com o ego dos torcedores a ponto de vivenciarmos nas matérias esportivas, um alto grau de satisfação dos comentaristas do Brasil. Muitas reportagens, papo valorizado nos debates e atletas convidados a participar em programas de audiência nacional. Claro que isso é muito bom e mostra que um placar favorável com boa qualidade técnica facilita um trabalho à frente. um ditado que diz: "cuidado com o andor que o santo é de barro". Com certeza este jogo contra o Palmeiras será o paradigma de outras partidas quando resultados normais de vitórias e derrotas acontecerão. Digo isso pelo grau de exuberância conquistado neste jogo, onde dificilmente teremos no conjunto da obra partidas deste quilate. Daqui para frente a responsabilidade e o grau de exigência serão maiores desde que continuem achando que está tudo ganho. Aí é que mora o perigo, pois, contusões, cartões, expulsões serão os cobradores de um elenco. Como ganhar no esporte sempre faz bem, em qualquer que seja a dimensão, fico com o relato dos cuidados constantes para uma boa campanha, oferecendo a frase da frieza nos péssimos resultados e céticos nas grandes vitórias.
Certo ou errado?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Vitória de Gala do Coritiba.

Com toda certeza foi a melhor apresentação do Coritiba F.C. nesta temporada. Mesmo com a conquista do título do paranaense em cima do rival Atlético, não se teve um espetáculo como de ontem no Couto Pereira. Enfrentando um adversário forte como a S.E. Palmeiras, que chegou a nossa cidade com toda pompa de campeão paulista, foi o alviverde paranaense que deu prova de competência, harmonia e qualidade individual, como a de Michael, contratado junto ao Guaratinguetá. Estádio abarrotado com lotação máxima de torcedores, o que se viu foi um sonho tornando-se realidade na volta triunfante à série A do futebol brasileiro e, se não bastasse, ganhando de forma irretorquível do "porco" por 2x0. Na verdade um resultado de vitória no começo deste certame de dificuldades é sempre favorável, inclusive, dando o moral necessário e crédito para outros compromissos. Em relação ao Atlético, mesmo que não tenha tido uma boa apresentação coletiva, na cidade de Ipatinga, o que prevaleceu foi a conquista dos 3 primeiros pontos. Bom ínicio da dupla Atletiba.

domingo, 11 de maio de 2008

Paraná começa mal.

Com péssimo resultado de derrota e, somando-se a isso, a performance coletiva do time com muita falta de qualidade, o Paraná Clube largou mal no Brasileirão/2008 da série B. Olhando por outro prisma, dos resultados da 1ª rodada, somente o Tricolor da Vila perdeu em casa, pontos esses que poderão fazer falta lá na frente. Disputar esta 2ª divisão é necessário agrupar todos, indistintamente, que estão envolvidos nas seriedade da proposta, pois, é muito cedo levar vaias -merecidas - e perder a confiança do torcedor. A recuperação desse resultado frustante tem que ser o mais rápido que se possa imaginar. Quanto a presença da dupla ATLETIBA, neste domingo, a conversa é a mesma. Esperamos que nesta estréia de 1ª divisão venhamos a ter um Coritiba no mínimo atuante de motivação contra o campeão paulista desta temporada, a S.E.Palmeiras de Wanderlei Luxemburgo. Da mesma forma o Furacão, que lá em Ipatinga possa dar uma resposta rápida a esse decréscimo de produção individual e coletiva do seu quadro. São as emoções de campeonato difícil e distante no mundo. Amanhã estaremos retratando a rodada.
Certo ou errado?

sábado, 10 de maio de 2008

Idéia ou Visão Distorcida.

Quanto mais se espera com a vinda de um grupo de dirigentes, para melhorar o convívio aberto e franco em proposição de sequência de um trabalho, a indignação toma conta. Como tenho pensado à respeito de uma maior participação de conselheiros do Coritiba F.C., na decorrência de mandatos, entendo que seja concebível um estudo no aproveitamento, independentemente, de quem venha ganhar futuramente a uma proporcionalidade nos votos, estabelecendo com isso, muito mais equilíbrio tanto na situação como na oposição. Por que? Exemplos teriam muitos, mas fico com a última medida adotada pelos atuais dirigentes, quando através do seu marketing elabora um histórico, através de um DVD, mostrando a recuperação de um clube por sua força e gigantismo de uma tradição. Quando se quer copiar alguma coisa , que se faça bem. A lembrança da conquista do Grêmio, lá em Recife, nos mesmos moldes do Coritiba, foi uma valorização total na construção de uma história, inclusive, contado por todos que a participaram. A Batalha dos Aflitos foi a conquista de uma cidade, estado, atletas, torcedores, jogadores e dirigentes. Revelações emocionantes dos personagens emocionaram a todos, indistintamente. Infelizmente , falta muito para "pessoas amadoras e odientas" que aparecem de vez em sempre no mundo do futebol. O que poderia ser extraordinariamente valorizado, na humildade de quem se prestou a esse serviço, minha crítica ao distorcer a verdade, pois, "esqueceram" de propósito de figuras importantes nesta vitória como a de Gionédis, Vialle, André Ribeiro, Espeto, Arruda, Hipólito, Dante, Paulo Renato e outros.
Para salientar essa visão distorcida, a dois meses atrás, retiraram das paredes do clube a foto da equipe campeã da série B/2007 . Lamentável.
Certo ou errado?

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Ínicio de uma retomada.

Começa hoje na Vila Capanema, o Paraná Clube contra o Avaí, na sua intensa busca de retorno a série A do Brasileirão. Jogos e mais jogos, na verdade serão 38 partidas, com a dimensão das dificuldades nas somas de pontos. Então preparem-se com lápis, papel e maquina de somar. De forma racional na impossibilidade de se chegar a marca de 114 pontos, nesta disputa desenfreada, onde prevalecerá o ardor da competição, coração no bico da chuteira, salários em dia, boa arbitragem, torcida a favor e imprensa simpática. Enfim, muitos são os ingredientes que somadas podem chegar a uma classificação. De certa forma, o melhor mesmo é raciocinar matematicamente. Já está provado que o clube que chegar com 60% dos pontos disputados, ou seja, 68 pontos terá a classificação garantida. Partindo do pressuposto que o ítem mais forte é ganhar em casa, em 19 oportunidades a média não poderá ser baixa, pela amplitude das dificuldades de se ganhar pontos fora. Portanto, quanto mais pontos em casa, claro, será melhor. Ao tricolor da Vila o desejo de sorte, tão necessária nesta missão onde equipes como Corinthians Paulista, Ponte Preta, Bahia, Cricíuma, terão com certeza apoio maciço dos seus torcedores.
Certo ou errado?

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Rádio San Sebastian do Brasil.

Pela carretera - estrada em espanhol - nessas aventuras radiofônicas saindo de Madrid à Paris, bem perto da fronteira Espanha e França, conheci uma cidade encantadora de nome San Sebastian. Passei a desfrutar do convívio dos moradores, auscutando e perguntando, como é de praxe a função do radialista ou jornalista, o modo-viventi , não faltando, é claro, o tão famoso churros, uma especialidade do país. Bem ao alto, do Castelo Iguedo, você se depara com um panorama realmente fascinante, vendo abaixo a entrada dos mares, Atlântico e Mediterranêo e, mais à frente, um forte que teve sua força marcada pela defesa do território espanhol, história valorizada, inclusive, no filme Os Canhões de San Sebastian. Em pesquisa permanente fui conhecer a Rádio que leva o nome da cidade. Bem organizada, com aparelhagem de estúdio moderno pela época, passei a idealizar um sonho de comunicar-me através de uma emissora com tal nome. Demorou quase 30 anos, e vejo que a idéia se cristaliza aproveitando o modernismo globalizado, via internet. Que tal pelo caminho da Web.
Quem não conta dinheiro, conta história.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cuidado com as cores.

As coisas sagradas de um clube de futebol são: o Hino, a Bandeira e o Uniforme. É bonito de se ver, pessoas desfilando orgulhosamente com a camisa da sua paixão. Não há vestimenta melhor para o desportista, que no seu papel de torcedor, se alimenta freneticamente de emoções. Recordo-me do major Couto Pereira, um dos maiores baluartes da história do Coritiba F.C., vez ou outra, descia ao gramado para confabular e contar passagens como a compra do terreno do extinto Belfort Duarte, hoje o famoso Estádio que leva seu nome de forma merecida. Como atleta interessado, sempre tive a satisfação de conhecer a vida passada do clube e, nada melhor num papo gostoso na beira do campo, com esta figura simpática e enérgica. Num desses dias, o assunto passava a ser o "fardamento" do clube em que pedia fervorosamente, que jamais os conselheiros mudassem as cores dos calções pretos, das meias cinzas e a camisa branca com listras na horizontal com o distintivo no meio do tórax. Claro que seria impossível num mundo moderno que vivemos não se alterassem alguns pormenores. Existe hoje, inclusive, o uniforme de nº 3 para datas festivas. Coisa do marketing. As gerações vão chegando e convivem com o histórico que lhes é apresentado. Como valorizo as cores do clube, entendo que deva um presidente conhecer estas regras e não usar cores do time concorrente, na rua e muito menos em entrevista. Recado para Jair Cirino dos Santos.
Certo ou errado?

terça-feira, 6 de maio de 2008

Regras definidas.

Acompanhei pela manhã a solenidade de Abertura do Campeonato Brasileiro/2008, nas suas séries, determinadas por um calendário estabelecido com antecedência. Muito bom o relato do presidente da CBF, Sr. Ricardo Teixeira, mostrando a realidade na transformação mais adequada e disciplinada do futebol brasileiro, num aprendizado geral de quem está ligado a este esporte. A reclamação era constante, principalmente, na determinação política de cada clube em definir as estratégias e objetivos. Outro fator importante, está na rigorosidade quanto a questão da queda de grandes equipes à 2ª divisão, sem contar com o "jeitinho" tão tradicional nas questões políticas. Exemplos de um Palmeiras, Fluminense, Grêmio, Coritiba e Atlético Mineiro estão bem vivos na memória do torcedor, contando agora com a presença do Corinthians Paulista nesta versão da série B. Somada a isso chega agora uma notícia auspiciosa na proibição de vendas de bebidas alcoólicas nos estádios. Portanto as regras são conhecidas e definidas, deixando para os dirigentes, árbitros, comissões técnicas e atletas profissionais a sorte nos investimentos e que saibam valorizar o esporte em seu todo.
Certo ou errado?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

A importância da Base.

Todo título é merecido e deve ser exaltado. Não se deve contestar uma conquista, mesmo admitindo erros de soberba, de uma equipe e diretoria como a do Atlético Paranaense. Quem viu a campanha inicial do Furacão neste estadual, jamais poderia imaginar queda acentuada à frente, principalmente, após a "vitória interna" na busca de uma invencibilidade envolvendo toda uma paixão na confrontação de gerações. Quem trata o esporte com sentimento e entusiasmo, e não como empresário, sabe muito bem tirar proveito das lições constantes a cada dia. Que este título ganho pelo Coritiba F.C., considerado desde o início da competição como inferior ao seu maior concorrente, sirva exatamente o retrato de humildade para os que não admitem levar com desportividade os meandros do futebol. Depois de um início tumultuado, envolvendo diretor e coordenador e, pelo falta de amadurecimento desta nova diretoria, o Verdão Coxa foi ganhando a confiança, mesmo perdendo a Copa do Brasil e errando em muitas contratações. Na verdade a melhor delas foi de Carlinhos Paraíba, um grande trunfo nesta conquista. Fica também a interpretação justa e séria da força de um trabalho anterior, pela ex-diretoria no comando do Gionédis, que em nenhum momento abandonou o verdadeiro trabalho da base. A conquista do 33º título estadual vem somado a conquista do Campeonato Brasileiro Série B , com elenco formado na temporada passada, salientando Édson Bastos, Jéci, Pedro Ken, Keirrison, Douglas Silva, Henrique Dias, Marlos, faltando alguns como Túlio, Anderson Lima e Gustavo. Vem aí a maior competição do Mundo, o tão comentado Campeonato Brasileiro/2008-Série A, e que de uma forma inversa, não venha a soberba alviverde atrapalhar a seriedade de um trabalho constante.
Certo ou errado?

domingo, 4 de maio de 2008

Representação fraca.

A estimativa do Cômite Olímpico Brasileiro (COB), é de bater o recorde na China, contando com mais ou menos 270 competidores, sendo que na última acontecida na Grécia, o Brasil esteve com 247 atletas, aumentando em torno de 10% nesta participação. Pelos dados conseguidos, chegamos a ter em 2004, brigando por medalhas, 29 competidores pelo Paraná, um número bem expressivo. No entanto para Agosto/2008, deveremos ter com certeza que amargar uma delegação bem abaixo do que poderia se esperar Há menos de 100 dias para a próxima Olimpíada, sem exagero, o nosso Estado não terá um número representativo de atletas nas modalidades convencionadas. Com o descaso de um governo que não respira esporte, no Paraná não existe projeto olímpico. O exemplo maior foi a não permanência do brilhante Bernardinho, sem sombras de dúvidas, o maior vencedor em sua área. Procurando saber da Paraná Esporte, informaram que as modalidades que apresentaram projetos viáveis, foram contempladas. Não sei bem dizer qual, o que importa nesse momento e dizer da falta de um maior zêlo com nossos atletas. Podem pesquisar, tiveram que sair daqui para ganharem uma maior estrutura. Chego a péssima conclusão que para os nossos políticos o esporte não dá voto à ninguém. Confesso nunca ter tido uma simpatia pelo modos operantis de Cuba, mas que o esporte está na cultura do seu povo não se discuti.
Certo ou errado?

sábado, 3 de maio de 2008

Simpatia.

A questão da preocupação de quem vai apitar, vem de muito longe nesta cidade e sempre nas etapas conclusivas. Na verdade, o Atlético sempre fez barulho, contando as vezes com o beneplácito de parte da imprensa, fazendo com que muitos acreditem na inversão de valores. Muitos contam histórias, aquela de ouvi dizer, mas nada à declarar. Para quem viveu a prática no campo, sabe muito bem distinguir o que se passa num jogo diferentemente dos bastidores. A briga para levar vantagem sempre teve e terá na esfera futebolística, com agitação antes da partida valorizando este ou aquele árbitro. No ATLETIBA de amanhã, novamente, Héber Roberto Lopes, considerado pela crítica nacional como um dos melhores mas, por aqui, há quem o veja como tendencioso. Falando em árbitro e Atletiba, a pedido dos integrantes do Voz do Coxa, conto uma passagem a respeito. Com argúcia e fino trato, Evângelino, sempre teve bom trânsito com diretores da extinta C.B.D., principalmente com Mozart de Georgi, braço direito do então presidente João Havelange. Sempre que podia viajava para o Rio para almoçar com os amigos. Preocupado também como todos, numa oportunidade soltou a notícia de que o Coritiba gostaria de ter o árbitro, Romualdo Arpi Filho, para aquele ATLETIBA de 1973. A diretoria do Furacão se alvoroçou porque sabia que o chinês era amigo do Arpi Filho, desde a cidade de Santos. Tratou logo de se mexer e exigindo o Armando Marques para esse jogo. Era o que o Evângelino mais queria, Coritiba F.C. 2 x 0 Atlético. Até hoje acredito que exista simpatia na arbitragem.
Quem não conta dinheiro conta, conta história.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Visibilidade maior.

O que aconteceu com o time mineiro, Cruzeiro das Alterosas, na partida contra o Boca Juniors em Buenos Aires no famoso Estádio La Bombonera, foi fichinha perto de anos passados. Recordo a equipe do Palmeiras, com o famoso esquadrão da Academia jogando em Montivedéo contra o Peñarol, do bom jogador Ledesma e Cia., sendo prejudicado por tudo e por todos. Na verdade o futebol brasileiro não levava a sério a Libertadores de América, pelos desmandos da Sulamericana, que sempre se mostrou forte no comando da política esportiva junto a FIFA. Precisou ser o Santos F.C., com Pelé, para quebrar um pouco dessa hegemonia , lá pelos idos de 62/63. A partir da força da televisão, por sua imagem e, o fator financeiro, o histórico ficou diferente, com os títulos conquistados pelo Flamengo (81), Grêmio (83), o Bi-campeonato do São Paulo de Telê, Vasco da Gama e mais próximo o Internacional de Porto Alegre. Como disputar uma Copa do Mundo, que sempre foi o fascínio do povo brasileiro, as equipes em outros tempos não se convenciam de uma melhor presença neste torneio sulamericano. Hoje, com uma mídia esportiva mais constante sobre os feitos dos principais clubes brasileiros, sentimos uma maior exigência do próprio torcedor, nesta participação que eleva sem sombras de dúvidas o prestígio interno e externo. Vejam os senhores, com as presenças de Fluminense, Santos, Flamengo, Cruzeiro e São Paulo, buscando neste real momento, que poderemos ter uma final com times brasileiros. Outros tempos.
Certo ou errado?

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Sócios valorizados.

A melhor relação de um torcedor com o clube é tornar-se sócio. Exibir uma carteirinha com o símbolo da sua paixão futebolística, é no mínimo valorizado e não se discute. Independente da profissão atual de radialista e jornalista me orgulha muito possuir uma passaporte do Coritiba F.C. como campeão vitalício, assim como sócio benemérito do C.A. Juventus da Moóca, ambos por minha participação como atleta vitorioso. Na Itália os tifosis adquirem com antecedência, o carnê numerado sendo esse o passaporte garantido para todos os jogos em casa do seu clube. Conheci bem o trato com os simpatizantes do calcio quando de uma cobertura radiofônica na Copa do Mundo/90. Lembro também ter conhecido a sede de um dos clubes mais ricos da Europa, o Barcelona na Cataluña. Posicionado ao lado do Estádio Camp Nou, com uma boutique de fazer inveja, repleto de artigos esportivos e históricos, falei com um sócio a respeito das facilidades obtidas na admissão ao clube. Entre uma coisa é outra com um largo sorriso mostrou sua carteira de nº 80 mil e alguma coisa, e o recibo no valor de 500 dólares anuais tendo garantido uma posição de cadeira no estádio. Claro, sem discutir a maior organização dos clubes europeus, vejo com bons olhos um início que poderá fortalecer os clubes da nossa capital, ao dar preferência do ingresso nos jogos à aqueles adquirentes das cadeiras como sócios. Com o preenchimento máximo, determinado pela venda antecipada aos sócios de carteira, a bilheteria passará no futuro a não ter nenhum valor.
Certo ou errado?