A melhor relação de um torcedor com o clube é tornar-se sócio. Exibir uma carteirinha com o símbolo da sua paixão futebolística, é no mínimo valorizado e não se discute. Independente da profissão atual de radialista e jornalista me orgulha muito possuir uma passaporte do Coritiba F.C. como campeão vitalício, assim como sócio benemérito do C.A. Juventus da Moóca, ambos por minha participação como atleta vitorioso. Na Itália os tifosis adquirem com antecedência, o carnê numerado sendo esse o passaporte garantido para todos os jogos em casa do seu clube. Conheci bem o trato com os simpatizantes do calcio quando de uma cobertura radiofônica na Copa do Mundo/90. Lembro também ter conhecido a sede de um dos clubes mais ricos da Europa, o Barcelona na Cataluña. Posicionado ao lado do Estádio Camp Nou, com uma boutique de fazer inveja, repleto de artigos esportivos e históricos, falei com um sócio a respeito das facilidades obtidas na admissão ao clube. Entre uma coisa é outra com um largo sorriso mostrou sua carteira de nº 80 mil e alguma coisa, e o recibo no valor de 500 dólares anuais tendo garantido uma posição de cadeira no estádio. Claro, sem discutir a maior organização dos clubes europeus, vejo com bons olhos um início que poderá fortalecer os clubes da nossa capital, ao dar preferência do ingresso nos jogos à aqueles adquirentes das cadeiras como sócios. Com o preenchimento máximo, determinado pela venda antecipada aos sócios de carteira, a bilheteria passará no futuro a não ter nenhum valor.
Certo ou errado?
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