O que aconteceu com o time mineiro, Cruzeiro das Alterosas, na partida contra o Boca Juniors em Buenos Aires no famoso Estádio La Bombonera, foi fichinha perto de anos passados. Recordo a equipe do Palmeiras, com o famoso esquadrão da Academia jogando em Montivedéo contra o Peñarol, do bom jogador Ledesma e Cia., sendo prejudicado por tudo e por todos. Na verdade o futebol brasileiro não levava a sério a Libertadores de América, pelos desmandos da Sulamericana, que sempre se mostrou forte no comando da política esportiva junto a FIFA. Precisou ser o Santos F.C., com Pelé, para quebrar um pouco dessa hegemonia , lá pelos idos de 62/63. A partir da força da televisão, por sua imagem e, o fator financeiro, o histórico ficou diferente, com os títulos conquistados pelo Flamengo (81), Grêmio (83), o Bi-campeonato do São Paulo de Telê, Vasco da Gama e mais próximo o Internacional de Porto Alegre. Como disputar uma Copa do Mundo, que sempre foi o fascínio do povo brasileiro, as equipes em outros tempos não se convenciam de uma melhor presença neste torneio sulamericano. Hoje, com uma mídia esportiva mais constante sobre os feitos dos principais clubes brasileiros, sentimos uma maior exigência do próprio torcedor, nesta participação que eleva sem sombras de dúvidas o prestígio interno e externo. Vejam os senhores, com as presenças de Fluminense, Santos, Flamengo, Cruzeiro e São Paulo, buscando neste real momento, que poderemos ter uma final com times brasileiros. Outros tempos.
Certo ou errado?
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