quarta-feira, 7 de maio de 2008

Cuidado com as cores.

As coisas sagradas de um clube de futebol são: o Hino, a Bandeira e o Uniforme. É bonito de se ver, pessoas desfilando orgulhosamente com a camisa da sua paixão. Não há vestimenta melhor para o desportista, que no seu papel de torcedor, se alimenta freneticamente de emoções. Recordo-me do major Couto Pereira, um dos maiores baluartes da história do Coritiba F.C., vez ou outra, descia ao gramado para confabular e contar passagens como a compra do terreno do extinto Belfort Duarte, hoje o famoso Estádio que leva seu nome de forma merecida. Como atleta interessado, sempre tive a satisfação de conhecer a vida passada do clube e, nada melhor num papo gostoso na beira do campo, com esta figura simpática e enérgica. Num desses dias, o assunto passava a ser o "fardamento" do clube em que pedia fervorosamente, que jamais os conselheiros mudassem as cores dos calções pretos, das meias cinzas e a camisa branca com listras na horizontal com o distintivo no meio do tórax. Claro que seria impossível num mundo moderno que vivemos não se alterassem alguns pormenores. Existe hoje, inclusive, o uniforme de nº 3 para datas festivas. Coisa do marketing. As gerações vão chegando e convivem com o histórico que lhes é apresentado. Como valorizo as cores do clube, entendo que deva um presidente conhecer estas regras e não usar cores do time concorrente, na rua e muito menos em entrevista. Recado para Jair Cirino dos Santos.
Certo ou errado?

Um comentário:

Anônimo disse...

E aí Capitao.
Falando em gravata verde uma vez fui na radio lhe presentear mas como estava tudo fechado acabou ganhando um cachecol.

Albano

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