Chamou muito atenção a entrevista, após a partida do Palmeiras frente o Internacional dos Pampas, do jogador Denilson, autor inclusive de um dos gols na vitória do Verdão paulista. Todos que conhecem ou acompanham a carreira deste atleta sabem do seu tipo extrovertido, pois, onde está reina alegria em suas brincadeiras. Anos atrás negociado com o futebol espanhol, precisamente o Betis, da cidade de Sevilha, por um valor extraordinário pela época em torno de R$ 26 milhões de reais onde "incendiou" com seu futebol mágico e por seus dribles desconcertantes, a ponto de ser convocado pelo Felipão para a Copa do Mundo Japão/Coréia. Não foi considerado titular mas, vez ou outra, entrava para exercer o chamariz, passando o pé por cima da bola, levando a loucura os breques adversários. Lembro-me bem contra a Seleção da Turquia, no final do jogo ficou com a bola na frente de quatro jogadores adversários fazendo-os correr atrás dele. Chegou ao título mundial. Pois bem, o tempo foi passando, foi para a França e depois outros países, mas nunca se firmou tendo inclusive dificuldade em relacionamentos. Preparou sua volta ao Brasil consultando o São Paulo F.C., time que o lançou ao mercado, e simplesmente recebeu um não, lhe aborrecendo tremendamente. Através do brilhante técnico Luxemburgo, que acreditando na sua recuperação, pedindo a sua contratação, mas mesmo assim parte da imprensa fez muitas críticas ao seu futebol. Ao lembrar dos fatos, sua vida distante da família, as críticas e a preocupação dos seus pais, conseguiu um melhor caminho sendo campeão pelo Palmeiras, com certeza dando o troco aos dirigentes São Paulinos, Denilson explodiu com o gol feito aponto de chorar copiosamente. Torço que Denilson navegue sua vida como sempre foi, alegremente, e que os maus momentos sejam entendidos pela própria resignação da vida.
Certo ou errado?
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