quinta-feira, 29 de maio de 2008

A Importância do Patrimônio.

Historicamente quando das construções dos estádios de futebol no Brasil, equipes como São Paulo, Grêmio, Internacional, ficaram anos e anos sem ganhar nada no campo do jogo. Na capital paulista só havia o Pacaembú, pois, os "campos" do Parque Antártica, Fazendinha (Corinthians), Canindé, Javari, Vila Belmiro, Nicolau Alayon (Nacional), nunca tiveram de seus dirigentes o olhar necessário para um aumento significativo de torcedores. Como questão de permanência, dirigentes em sua totalidade, buscaram sempre ter o prestígio através de resultados. Havia uma cultura excessiva, de que para prorrogar mandato, o necessário seria ganhar títulos. Pois bem, até que alguém me conteste, foi na década de 70 que grande parte da construção do antigo Belfort Duarte, hoje Couto Pereira, com crescimento constante e o mais importante, sem perder o foco das conquistas. Mesmo na sintonia da bola rolando, estava eu no campo olhando as estacas, a cada dia e a cada jogo, na proporção exata de que enquanto o time lutava bravamente em campo a diretoria da época crescia em seus objetivos. Na verdade o Coritiba foi o único clube que não perdeu tempo nesta década. Foram nada mais nada menos de 8 títulos estaduais, Torneio do Povo, Fita Azul e vários torneios conquistados. Como sempre afirmo, cada um a seu tempo e o exemplo deixo aqui, da necessidade do crescimento não só esportivo como patrimonial. Por um percalço natural de resultados, a diretoria passada do Coritiba F.C., que sempre teve em mente aumentar o patrimônio, teve na necessidade de retorno a 1ª divisão de deixar de lado as obras prioritárias como o 3º anel na Mauá, Hotel em Quatro Barras e aumento significativo do local de treinamentos e da base do clube. Tenho convicção pela experiência vivida no clube e capacidade de gerenciamento na vida esportiva do ex-presidente Giovanni e seus pares de diretoria, que já teriam dado o pontapé inical neste crescimento importante de patrimônio. Aos novos comandantes o recado de não perderem esta oportunidade de contar com uma verba maior de patrocínio e por estarem na divisão maior do futebol brasileiro, para "fincar" objetivos e responder as promessas de campanha. O tempo passa.
Certo ou errado?

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