Quando o problema era o menisco, todos, com algumas excessões, jogadores no Estado de São Paulo corriam para o consultório do Dr. João de Vicenzo. Desculpe a medicina esportiva da época, mas a sensação de dúvida pairava no ar, e quantos não pararam a carreira com antecedência, pela falta de uma maior estrutura pós-cirúrgica. O que elevou o conceito do sucesso na recuperação dessa contusão, foi quando o atleta Clodoaldo, o Corró do Santos, já campeão do mundo, atendido pelo do Dr. Vicenzo voltou a jogar em 15 dias. Sucesso estrondoso.
Um ou outro estiramento, que diferença nos dias de hoje, e pouco coisa mais. Com o estudo orgânico, somado a capacidade de um melhor preparo físico, as contusões são mais contundentes nos choques constantes dos atletas em campo. Como as sérias do atacante, Ronaldo Fenômeno, o público começa a ter conhecimento das contusões graves que acontecem no futebol moderno. Quando o jogador Dagoberto teve a ruptura do ligamento cruzado, foi um Deus nos acuda, inclusive, sendo destituído um corpo médico atleticano com o comando do Dr. Edilson Thiller, pois, a diretoria atleticana exigia a cirúrgia nos Estados Unidos. Com conduta diferente, o Coritiba F.C., no comando do Giovanni Gionédis, deixou a cargo do Dr. Lúcio Erlund, chefe do departamento médico do clube, a cirúrgia e atendimento ao atleta Keirrison ao longo do seu tratamento. Como estive presente em todo esse período, quando coordenador de futebol, acompanhei interessado e torcendo por sua recuperação. Claro que vinha na minha cabeça, atletas que não tiveram em outros tempos, o mesmo sucesso e a capacidade e autoridade de um médico. Está aí para provar o atleta Keirrison fazendo gols como ninguém. Dentro do exposto surge mais uma situação, agora é o Pedro Ken, com ruptura do ligamento cruzado anterior da perna direita. Como jogador disciplinado e tendo no exemplo obstinado do companheiro Keirrison, é só uma questão de tempo. Do jeito como está a prática do futebol, o Dr. Lúcio Erlund vai ganhar o Oscar das cirúrgias.
Certo ou errado?
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