segunda-feira, 2 de junho de 2008

Super Valorização.

Entendo que os clubes brasileiros precisam, urgentemente, rever seus conceitos quanto ao comando dos seus times. Tendo notado esta disparidade de valores, pois, sou do tempo em que o jogador era a figura maior do time e a experiência também contava no comando, muito mais por exemplos e afinidades onde o técnico sabia respeitar o critério de comando. Não quero desrespeitar profissionais, aliás, eles não tem culpa quanto ao amadorismo e despreparo dos atuais dirigentes no futebol brasileiro. Contratando para inglês ver, escolhem com antecedência o álibi para os insucessos, e o técnico vai levando como pode. Aqueles que já estão na estrada, inteligentes, estudam o mercado para saber das suas vantagens. Como a profissão é difícil e sem ética, conhecem de cara quem é do ramo e vai até onde conseguem. Quem se lembra de Sílvio Pirillo, Aimoré Moreira, Osvaldo Brandão, Lula, Zezé Moreira, Feola e mais recentemente Telê, foram técnicos que atuavam até o término de seus contratos. O papo agora é que os técnicos não tendo segurança no trabalho, por falta de resultados, também são liberados aleatoriamente. Entendo que seja o momento de um berro geral, tanto para os clubes como também para esses profissionais. Não acho justo um técnico chegar ao clube, começa a contar história, exige dos dirigentes contratações e depois na primeira proposta tira o time de campo, deixando tudo de lado. Como o sindicato não tem nenhum significado, quando não há ética não funciona, do jeito como as coisas andam, a super valorização desses profissionais acabam estourando os orçamentos tão minguados nos clubes. Na verdade é uma faca de dois gumes.
Certo ou errado?

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