Entendo que os clubes brasileiros precisam, urgentemente, rever seus conceitos quanto ao comando dos seus times. Tendo notado esta disparidade de valores, pois, sou do tempo em que o jogador era a figura maior do time e a experiência também contava no comando, muito mais por exemplos e afinidades onde o técnico sabia respeitar o critério de comando. Não quero desrespeitar profissionais, aliás, eles não tem culpa quanto ao amadorismo e despreparo dos atuais dirigentes no futebol brasileiro. Contratando para inglês ver, escolhem com antecedência o álibi para os insucessos, e o técnico vai levando como pode. Aqueles que já estão na estrada, inteligentes, estudam o mercado para saber das suas vantagens. Como a profissão é difícil e sem ética, conhecem de cara quem é do ramo e vai até onde conseguem. Quem se lembra de Sílvio Pirillo, Aimoré Moreira, Osvaldo Brandão, Lula, Zezé Moreira, Feola e mais recentemente Telê, foram técnicos que atuavam até o término de seus contratos. O papo agora é que os técnicos não tendo segurança no trabalho, por falta de resultados, também são liberados aleatoriamente. Entendo que seja o momento de um berro geral, tanto para os clubes como também para esses profissionais. Não acho justo um técnico chegar ao clube, começa a contar história, exige dos dirigentes contratações e depois na primeira proposta tira o time de campo, deixando tudo de lado. Como o sindicato não tem nenhum significado, quando não há ética não funciona, do jeito como as coisas andam, a super valorização desses profissionais acabam estourando os orçamentos tão minguados nos clubes. Na verdade é uma faca de dois gumes.
Certo ou errado?
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